O GP da Espanha nunca foi um dos mais aguardados da temporada – e não seria diferente em um ano marcado pelo domínio de Mercedes e, um degrau abaixo, Ferrari. Treze dos últimos 15 pilotos que saíram da pole position venceram em Montmeló. E, pela primeira vez na carreira e em um momento no qual parecia perdido diante da supremacia de Lewis Hamilton, desta vez coube a Nico Rosberg adicionar seu nome nas estatísticas.
Curiosamente, contudo, os vencedores do GP da Espanha têm enfrentado uma espécie de sina: os últimos nove GPs tiveram vencedores diferentes – em outras palavras, o único piloto do grid que sabe o que é estar no lugar mais alto do pódio, mas não no Circuito da Catalunha, é Daniel Ricciardo. Quem começou essa sequência foi Felipe Massa, em 2007. Falando em Massa, as 16 poles do brasileiro – e de Raikkonen – foram igualadas por Rosberg na Espanha, com o motor Mercedes igualando o recorde de 1992-1993 da Renault ao fazer a 24ª pole seguida, enquanto Hamilton chegou nas 23 voltas mais rápidas de Fangio e Piquet.
Além do vencedor Rosberg, subiram ao pódio dois outros pilotos que já se acostumaram ao champanhe em 2015, na primeira vez desde 2007 que apenas duas equipes estiveram representadas entre os três primeiros nas 5 provas iniciais. Enquanto Sebastian Vettel – que já tem o mesmo número de pódios (4) em cinco corridas que obteve em todo o ano passado – ajuda a Ferrari a chegar ao maior número de pontos de sua história após as cinco primeiras etapas – em outras palavras, desde 2010, quando o regulamento mudou para a pontuação – Lewis Hamilton subiu ao pódio pela 12ª vez consecutiva, na terceira maior sequência da história, atrás de Schumacher (19) e Alonso (15).
É uma das atuais sequências que o inglês defende. Hamilton também liderou pelo menos uma volta nas 14 últimas provas, o que também é a terceira maior sequência da história. Curiosamente, o inglês não sabe o que é estar na frente da próxima etapa, em Mônaco, desde que venceu no Principado, em 2008.
Enquanto a Mercedes passeia e a Ferrari revive dias mais felizes, bem que a McLaren avisou no começo do ano que estaria fazendo história em 2015: o time teve o pior início de sua história e seus pilotos também colecionam recordes negativos. É o começo de ano mais fraco da carreira de Jenson Button, e Fernando Alonso está, pela primeira vez desde os tempos de Minardi, há quatro provas sem pontuar.
Quem também não anda com números muito favoráveis é a Fórmula 1. Na Espanha, ambos os pilotos da Manor foram mais lentos que os melhores carros da GP2 e, mais do que isso, todo o grid da categoria de acesso ficou dentro da margem de 7% em relação à pole position.
5 Comments
o carro da McLaren é o carro mais horroroso já feito por lá e o motor honda é pior que o rennault de 2014 ou 2015 tanto faz os dois são ruins mesmos.
A Mercedes caminha para um merecido segundo título mundial e Hamilton,se continuar do jeito que está,está com seu tri-campeonato a caminho,mas vamos ver,ainda pode considerar-se cedo para uma previsão precisa e a McLaren precisará de um longo tempo para reerguer-se,uma escuderia com a história que tem,pode sair dos escombros e reencontrar seus áureos períodos de bonanza.
Ju, VC havia escrito em outro post que a temporada começaria agora para a Mclaren, essa performance negativa foi circunstancial, vide Hamilton, Raikonen, dentre outros perdidos na Espanha, ou a McLaren se perdeu de vez ?
Existe um fator inegável: o vento da sexta-feira atrapalhou a preparação de muitos. Mas também é justo dizer que havia todo um clima de “acabou o amor” na McLaren após a corrida. Certamente não foi o salto que eles esperavam.
seriam os carros da Gp2 desse ano mais rapidos q os da F1 do ano passado ou uma característica exclusiva dos carros da Manor?
Alguem sabe se os carros da Gp2 usam unidades de potencia com tecnologia semelhantes aos da F1 ou sao motores “das antigas”?