F1 Recorde de 45 anos está com os dias contados graças a Hamilton - Julianne Cerasoli Skip to content

Recorde de 45 anos está com os dias contados graças a Hamilton

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Lewis Hamilton está cada vez mais perto de bater um dos recordes mais antigos da Fórmula 1: o inglês liderou pelo menos uma volta nas últimas 16 provas, e pode igualar, na Áustria, a marca que Jackie Stewart conquistou entre 1968 e 1970.
Com a vitória tranquila no GP do Canadá, em que só não liderou uma das voltas, Hamilton superou a sequência de Michael Schumacher, que esteve na frente em 15 GPs em 2004. No total da carreira, o atual líder do campeonato só não tem mais voltas em primeiro lugar do que o próprio Schumacher, Senna, Prost e Vettel.
Com sua 37ª vitória, Hamilton deu mais um passo para ser o primeiro piloto do atual grid a superar as 41 de Senna – ainda que Vettel esteja mais perto, com 40. Lewis também conquistou a 44ª pole e está a uma de igualar o alemão. Pelo menos na sequência de largadas na primeira fila, os dois já estão igualados, com 14.
O final de semana também rendeu algumas boas estatísticas a Kimi Raikkonen, ainda que o finlandês novamente tenha sido mais lento, no geral, que Sebastian Vettel. Contudo, os problemas do alemão na classificação ajudaram o campeão de 2007 a sair do zero no duelo interno e a ter sua melhor posição de largada desde o GP da China de 2013. Além disso, fez a melhor volta da prova, a 42ª da carreira, a segunda melhor marca da história. Mas faltam 25 para chegar em Schumacher.
O erro de Raikkonen na corrida acabou dando o primeiro pódio do ano a Valtteri Bottas e a Williams, quebrando a sequência de seis provas só com pilotos da Mercedes e Ferrari entre os três primeiros. Aliás, a Williams conquistou 46 pontos a mais que em 2014 nas sete primeiras etapas do campeonato.
Quem também comemorou foi Pastor Maldonado, que somou, no Canadá, mais pontos do que nas últimas 46 combinadas!
Enquanto uns celebram, contudo, a fase ruim da McLaren continua. Fernando Alonso está colecionando uma série de recordes negativos. Pela primeira vez na carreira, o espanhol abandonou em três provas seguidas. São quatro abandonos em seis provas, mais do que ele teve em uma temporada de 2004 para cá. Apenas o bicampeão e os pilotos da Manor ainda não pontuaram neste ano – e temos de voltar até o ano de estreia do espanhol, em 2001, pela nanica Minardi, para encontrar uma sequência de seis provas sem pontos. Para completar, Alonso também vive sua maior seca de vitórias: já se vão 40 GPs desde o triunfo na Espanha, em 2013.
A falta de confiabilidade tem sido o grande problema da McLaren, pois isso aumenta as dificuldades para desenvolver carro e motor: já são sete quebras (contando apenas as corridas) na temporada de 2015: mais do que o time teve em 2013 e 2014 combinados.

11 Comments

  1. Então, de alguma forma os números provam que um determinado indivíduo éh mais bem sucedido ou éh o mais habilidoso do que os seus pares! Más a questão aqui éh: O Hamilton caminha pra ser um dos maiores pilotos de todos os tempos da F1! Se tudo correr normalmente até o fim da temporada, ele vai estará na mesma categoria de: Stewart, Lauda, Clarck , do bravo e astuto Piquet e do nosso inesquecível Ayrton Senna. E ele esta fazendo por merecer isto!

  2. Julianne, Lewis pode bater alguns recordes pessoais esta temporada como alcançar as 13 vitórias de Vettel em 2013 ou as 15 poles também de Vettel em 2015, e também os 17 pódios de Schumacher em 2002. Independente disso, as Mercedes, que ano passado bateram o recorde de dobradinhas numa temporada, fazendo 11, este ano pôs seus 2 pilotos no pódio em todas as corridas. Fui pesquisar e não achei outra ocasião que 2 pilotos da mesma equipe foram ao pódio 7 corridas seguidas.
    Seria a Mercedes desde o ano passado o carro mais dominante da história? Não digo o melhor carro, mas o que mais dominou seus adversários.

  3. Ju, a Ferrari teve uma prova cheia de contratempos e, de certa forma, esperava-se uma corrida bem melhor por parte de Kimi Räikkönen. A gente sabe que ele é muito bom em ritmo de corrida, mas prejudica suas corridas exatamente por se classificar mal (algo similar a Valentino Rossi na Motogp), mas mesmo largando em 3º em nenhum momento ele ameaçou as Mercedes. Um pouco decepcionante!

    No mais, as Ferraris fizeram as duas melhores da prova, Vettel mostrou um ótimo ritmo de prova enquanto não teve tráfego (quase no mesmo ritmo das Mercedes, mesmo quando estava com pneus macios e os alemães com supermacios) e foi o segundo no top speed. Além disso, largou atrás de Massa e chegou à frente mesmo fazendo uma parada a mais. Acho que a Williams não tem chances de incomodar a Ferrari, pelo menos a de Vettel. Se tivesse tido uma corrida limpa, saberíamos ao certo se a Ferrari ainda tem chances de incomodar as Mercedes. O Red Bull Ring tem características muito parecidas com Montréal. Vamos esperar.

    • Esse ritmo forte do Vetel foi muito ajudado pelo fato de ele ter feito duas paradas.
      Não precisou andar tanto com pneu nenhum quanto quem fez uma.

      Mas se tivesse largado em terceiro não faria tão melhor do que Raikkonen. Mas traria o pódio com certeza.

    • A Williams está confiante porque a Ferrari já jogou algumas cartas no motor e no carro, ao contrário dos ingleses, e continuam ‘alcançáveis’ na visão deles. Vamos ver como vai funcionar pacote da Williams na Áustria

  4. A McLaren de Senna e Prost também parecia de uma categoria acima. Não sei os números, mas pelo que me lembro, só não fizeram dobradinha por quebra ou batida.

    • Sim, eles só acabam não entrando nesse tipo de estatística porque o campeonato era mais curto. Mas as médias eram semelhantes.

  5. Quando o Hamilton passar o Senna em vitórias as viúvas vão pirar !!! E eu vou curtir muito !
    Go Hamilton !!


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