F1 As oportunidades e o tanque - Julianne Cerasoli Skip to content

As oportunidades e o tanque

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Ele tinha tudo para sair como o grande vencedor de um GP da Hungria recheado de oportunidades. Podia até se dar ao luxo de não atacar Sebastian Vettel e, ainda assim, sairia no lucro no campeonato após uma performance de altos e baixos de Lewis Hamilton. Mas, como ele próprio bem observou, a corrida de Nico Rosberg saiu de seu controle a cinco voltas do final.

No fim das contas, mesmo com toda a decepção de ter sido perfeito todo o final de semana e errático justamente no domingo, Hamilton vai ter motivos para comemorar quando parar para analisar o resultado na pausa de verão. O inglês relembrou as manobras afoitas de alguns anos atrás e foi o primeiro a reconhecer que deixou a desejar. A julgar pela maneira como ele voltou mais forte após cometer erros no passado, o prejuízo para Rosberg pode ser ainda maior nas próximas etapas.

Com as Mercedes se atrapalhando as oportunidades foram se apresentando aos rivais. Vettel relembrou os tempos em que controlava o ritmo na ponta, podendo dosar seus pneus, e foi irretocável. Mas é inegável que o fato de ser Rosberg, que teve por todo o final de semana problemas com o acerto do carro, e não Hamilton que estava à caça das Ferrari.

Outros dois fatores importantes ajudaram a dar emoção à prova: a degradação maior dos pneus em relação às últimas provas e a menor importância da potência dos motores na travada pista húngara.

E, é claro, Daniel Ricciardo.

No primeiro final de semana em que sentiu que poderia vencer no ano, o australiano foi extremamente agressivo, até de certa forma deixando transparecer toda a frustração por todos os problemas que vem enfrentando em 2015. Sabendo da limitação do motor Renault na reta que leva ao único ponto real de ultrapassagem, Daniel arriscou por dentro e por fora em manobras com Hamilton e Rosberg e provou que a Red Bull, se não é das mais confiáveis por debaixo da carenagem, por fora é um tanque. Seu objetivo era claro: chegar em Vettel. Não deu, mas garantiu o show.

As lutas de Ricciardo acabaram oferecendo a oportunidade de seu companheiro Kvyat conquistar o primeiro pódio. O russo passou grande parte da prova atrás de Hulkenberg, que vinha tendo uma grande tarde até ser traído pelo próprio carro. Sobrou ileso na disputa entre Ricciardo, Hamilton e Bottas e aproveitou a brecha mesmo levando uma punição no final, história parecida com a do quarto colocado Max Verstappen.

O quinto lugar de Alonso também merece destaque porque não pode ser apenas creditado a quebras. O espanhol passou toda a prova junto dos Toro Rosso, que teoricamente são um conjunto melhor. E ainda teve um pneu furado no meio do caminho. Ainda é pouco para a McLaren mas, se lembrarmos que trata-se do melhor resultado da equipe não apenas no ano, mas desde o GP da Grã-Bretanha do ano passado, é uma boa notícia em relação ao carro em si, que pouco pôde evoluir com tantos problemas de confiabilidade da unidade de potência. Alonso, claro, não é de desperdiçar oportunidades. E faz tempo que a F-1 não dava tantas delas.

26 Comments

  1. A melhor corrida do ano com a vitória do melhor do grid.

  2. Ju, fiquei com uma duvida no fim da corrida, Verstappen recebeu ou não uma punição de acréscimo de 5 segundos em seu tempo? Se sim, ele terminou com 4.8 de vantagem para Alonso, então perderia a posição, ou os 4.8 foram o real já descontados os 5 da tal possível punição?

  3. Todo piloto tem direito a uma prova terrível por ano. Rosberg e Hamilton escolheram o mesmo dia para serem erráticos e fracos. Deu no que deu. O script de 2015 foi totalmente rasgado e ignorado, exceto pelo oportunismo do Vettel.

    Pelo menos Hamilton teve velocidade para se recuperar de cada trapalhada. Rosberg foi lento e apático, sem qualquer dose de oportunismo. O incidente com Ricciardo foi primário e demonstrou que, sem coaching e um cenário simples, ele se perde. Nico é apenas um Webber menos trapalhão.

    Ah sim, quanto pior as largadas da Mercedes, melhor ficam as provas. É bem provável que a segunda metade da temporada seja bem melhor que a primeira.

  4. Pra mim os nomes da corrida foram Ricciardo e Alonso. A ultrapassagem do australiano sobre o alemão da Mercedes demonstrou a diferença de nivel de um cada vez mais excelente piloto para um bom piloto com um carro muito superior…com essa Mercedes, Ricciardo passaria Vettel, pois sobra no australiano algo que falta no alemão mercedico, que é a atitude agressiva e destemida de todo vencedor.Essa manobro arrojada,pra mim, foi a mais bela ultrapassagem do ano, na continuidade do ato, o culpado do toque foi Rosberg, que calculou mal o x e bateu na asa da RBR, pois Daniel estava sobre a zebra. Alonso carregou a Mclaren nas costa hj. Se Vettel foi o nome da corrida ganhando duas posições, o que dizer de um piloto que ganhou 10?

  5. Corrida espetacular, Julianne! Cheia de alternativas, reviravoltas, surpresas, imprevistos, incidentes, duelos épicos, performances memoráveis, um milagre (McLaren/Honda/Alonso na frente de Mercedes/Hamilton!) e até – pasmem todos – decisões e punições justas dos “comichatos”!

    Vitória sensacional e merecidíssima do tetracampeão SebVet, que esbanjou classe e autoridade neste GP, aproveitando-se das vaciladas dos dois pilotos da Mercedes. Vettel este ano está calando todos os seus detratores que atribuíam seus quatro campeonatos apenas ao talento de Newey, provando que pode vencer com qualquer carro (já o tinha feito inclusive com a Toro Rosso) e com qualquer projetista. Espero que agora parem de fritar o ótimo James Alisson, e que ele tenha paz para trabalhar. Aldo Costa não chegou na Mercedes ganhando tudo, deviam pensar nisso. Mas então até Arrivabene já estava sendo chamado de “Arrivederci”? Hahahaha, gostei do trocadilho. Admiro Arrivabene porque ele não chora, ao contrário, vai à luta! Nesta primeira metade do campeonato, já cumpriu dois terços do que prometeu para este ano, contando lá na pista com o talento indiscutível de Vettel e regendo muito bem a equipe de técnicos/engenheiros da Rossa, a meu ver.

    Quanto a Alonso, se ontem empurrou o carro, hoje literalmente carregou-o até o quinto lugar, chegando – oh! que milagre! – na frente do conjunto Hamilton/Mercedes! A qualidade que mais aprecio em Fernando é a sua tenacidade, ele não se deixa abater nunca! O asturiano fez uma corrida brilhante, à altura de seu prestígio, conseguindo inclusive descontar uma volta. A Honda e a McLaren estão lhe prometendo o paraíso em Spa. A ver. . .

    E Hamilton? LewIIs vale cada centavo do ingresso pago, vencendo ou não, vacilando ou não, errando ou não! Hamilton é visceral e prisioneiro do seu próprio estilo indomável, que não deixa ninguém cochilar, quanto mais dormir, hahahaha!!! Sua tocada sempre com doses extras de pimenta quando vem de trás é garantia de espetáculo. Hamilton (em cima de Massa) e Ricciardo (em cima de Rosberg) protagonizaram as duas ultrapassagens mais “raçudas” da corrida, felizmente sem punições dos “comichatos”. Aliás, Massa soube vender caríssimo a sua posição para LewIIs, segurando-o por muito tempo.

    Ricciardo também magnífico, provando que sua agressividade e seu estilo oportunista/desconcertante de ultrapassagem restam intactos, à espera apenas de um motor. A destacar ainda as performances de dois jovens lobos que estão vindo com tudo: Kvyat e Max Verstappen (vai longe, muito longe mesmo, este guri de 17 anos que ainda anteontem estava apenas no kart e está fazendo seu aprendizado automobilístico nada menos que na F 1, com performances até aqui memoráveis, como a de hoje, com seu 4º lugar mesmo tendo que pagar um drive-through).

    • Eu ia até comentar, mas você já usou tudo o que eu diria, mestre Aucam.

      • Pois é, meu caro amigo Fábio. Esse GP da Hungria de poucas expectativas acabou sendo um régio presente para todos nós aficionados por F 1, independentemente da preferência pessoal (normal) por esse ou aquele piloto – em função do estilo de cada um deles. Da mesma maneira que você, ANTES de tudo eu amo o automobilismo de altíssimo nível, feito não apenas com técnica, mas também com o coração, com adrenalina e emoções fortes e que, a meu ver, constituem a sua verdadeira essência. Isso tudo esse magnífico Trio de Ouro atual nos entrega em proporções generosas. E vou além: embora ainda não exiba um currículo tão rico e exuberante quanto os Três Grandes – pela sua garra, pela sua fome e audácia – eu OUSO incluir Ricciardo como alguém que vai transformar esse Trio de Ouro em Quarteto de Ouro em um futuro não distante. Ricciardo precisa apenas de um motor decente (o carro parece até que ele já tem) para continuar enriquecendo seu retrospecto. Ricciardo inclusive já criou um estilo pessoal de ultrapassar: ele se lança com tudo inesperadamente, aproveitando oportunidades e enganando o adversário com movimentação surpreendente de um lado para outro, em boa parte das vezes. Àqueles que porventura objetem que Ricciardo andou meio ofuscado por Kvyat em algumas provas nesta temporada, eu diria que TODOS os pilotos têm seus bons e maus momentos, são humanos antes de tudo. E também dependem demais dos meios que têm em mãos, uma característica INERENTE ao automobilismo e ao motociclismo.

        Sobre esse aspecto, você, meu caro Fábio, que também é entusiasta das duas rodas, veja o que aconteceu este ano com o alienígena Marc Márquez: este ano, ele acabou sendo “naturalizado” terráqueo à força, à revelia, rsrs, pelo Mestre Valentino Rossi (que está merecendo ser o campeão desta temporada) e por Lorenzo. Pelas incríveis façanhas de Márquez, eu já até estava disposto a rever o meu ponto de vista de que “não existem pilotos invencíveis”, mais eis que ele continua válido, como vimos nesta temporada no mundo das duas rodas. No Motociclismo, ancoro minha tese não apenas em Márquez, mas também na passagem irreconhecível que Valentino Rossi teve na Ducati – ele próprio chegou a declarar que não conseguiu entender a “alma” da Ducati, rendendo homenagem ao grande Casey Stoner. E o grande Jorge Lorenzo teve no ano passado uma performance desastrosa (quando chegou até a jocosamente ser chamado de “Sofrenzo” por alguns). Mas olha, Fábio, minha crença na genialidade de Márquez continua inquebrantável! Em tudo por tudo, ele é o digníssimo sucessor do incrível Doutor quando este se aposentar.

        E olho em Verstappen! Marko dificilmente erra em suas apostas.

        Um forte abraço!

      • Grande Aucam,

        Sobre o Ricciardo, eu fico encantado com a forma que esse rapaz pilota. Lembro no ano passado, em Silverstone, Alonso com pneus bem melhores foi pra cima do Australiano e eis que ele nos brinda com defesas de tirar o fôlego. Se não me engano, Fernando apenas conseguiu a passagem definitiva na terceira vez que tentou, por que nas anteriores o Daniel devolvia a ultrapassagem. Ali, mais do que as 3 vitórias e da superioridade sobre o Todo Poderoso Tetracampeão (chorem antis, o Vettel é um dos grandes da história SIM!), ele me mostrou o quanto é diferenciado. Quando a RBR estiver com um motor decente, você terá seu quarteto com certeza, Aucam.

        Quanto ao Marc, espero que a Julianne não se zangue por utilizar este espaço para falar da formiga atômica, talento é talento, genialidade é genialidade. Quem tem tem, quem não tem senta e chora ou torce para ter um equipamento muito superior a concorrência e um companheiro pior. Mas apesar disso, essa fase do Marquez (e também do valentino, na Ducati, como você bem mencionou) nos mostra que, independente do nível do piloto e de qual categoria, no esporte à motor sempre foi e sempre será Máquina + Piloto. É o que vem acontecendo com Alonso a alguns anos. Foi o que aconteceu com o Vettel ano passado. É o que acontece com o Marc esse ano.

        E quanto ao Verstappinho, vai arrebentar a boca do balão. Mas ainda prefiro o Sainz. Pilotaço de primeira categoria.

        Grande abraço.

  6. Lewis reconheceu que deu várias bundadas na corrida. Só que ele não deixa de ser sensacional por causa disso. Se ele perder a largada em Spa, lá na Eau Rouge ele bota de lado e salve-se quem puder. Lewis não gosta de ficar preso atrás, esperando. Tendo espaço,como em Spa o cara joga em cima e já era.
    Alonso em 5º ????? Esse é o nome da corrida!
    No sábado eu tinha comentado aqui em casa:
    _”Caramba, esperei 3 semanas e, essa corrida de amanhã, é a mais sem graça da temporada, ninguém passa ninguém, fica um trenzinho, não acontece nada. Ainda mais que Lewis vai largar na frente…”
    Estava enganado. Uma baita corrida.

  7. Respeitando o cidadão Rosberg, mas uma pilotagem burocrática não pode vencer o talento puro…Hamilton será tri por merecimento! No grid atual, na conjuntura atual, pra mim, só seria justo o inglês perder um título para Alonso, Vettel, Raikkonen e chegando nesse patamar, Ricciardo, pois as qualidades se aproximam, o restante do grid, seria uma conspiração, kkkkk. Ricciardo ganhou muitos pontos comigo com a linda ultrapassagem sobre Rosberg, além do cabo de guerra com Hamilton no fim da reta, rsrsrsrs. Corroborando com seu ponto de vista Aucam, menção honrosa a Kvyat e Verstappen, o primeiro mais técnico, o segundo mais aguerrido. Quando os feras se aposentarem, dependendo desses dois, o esporte terá boas emoções…não sou torcedor de Hamilton, mas sou muito mais o carra perder lutando, errando, levantando e lutando novamente do que a tocada burocrática de Rosberg atrás de Vettel, nós gasolinocolátras, kkkk agradecemos ! Jules deve ter ficado doido pra descer do céu para participar da brincadeira, kkkk, salut Jules 😉

  8. uma corrida sensacional, lógico que a mau largada da dupla da Mercedes contribuiu para deixar uma corrida super movimentada e com ótimas ultrapassagens. aliás, nessa temporada de 2015 parece que a Mercedes regrediu com relação a largada, levando se em conta a ultima temporada, permitindo o oportunismo de Ferrari e Williams nos dois últimos GPs. Hamilton que foi do céu ao inferno e voltou para o paraíso com o pneu furado de Rosberg, devido a sua ultra competitividade e arrojo, não vende facilmente sua posição e isso muita muitas vezes é bom para o espetáculo. mas acaba lhe custando pontos preciosos, para ele, ficar cozinhando muito tempo atrás de outro piloto não é bom negocio. AUCAM, o definiu bem: é visceral e prisioneiro do seu próprio estilo indomável. e o que dizer de Daniel Ricciardo, quando percebeu que tinha a oportunidade de sonhar com a vitoria partiu pra cima com vontade e nos proporcionou uma belíssima ultrapassagem em rosberg. claro que ele contou com um pouco de sorte, porque a asa dianteira e pneu furado poderia ter acontecido no seu carro. e Vettel, depois de uma ótima largada correu como ele gosta de cara provento, controlando a corrida e tendo um companheiro de equipe “Kime” que não lhe oferece resistência, talvez nem renove com a Ferrari. e o calvário de Alonso será que tem luz no fim do túnel, com um quinto lugar com uma McLaren que da mais problema que carro velho. no geral foi um ótimo GP…

    • Meu caro Gerônimo, não sei se você se lembra, mas a nossa querida Julianne uma vez definiu Hamilton como “um pássaro selvagem em cativeiro”. É assim que ele se comporta quando tem que recuperar um prejuízo: debate-se de todas as maneiras possíveis para se livrar. É da natureza dele. Como eu não aprecio a culinária de galos em banho-maria, eu espero que ele nunca mude essa natureza/pilotagem selvagem dele. Mas veja que Hamilton está conseguindo conciliá-la com outra qualidade que vem exibindo ultimamente: a de piloto poupador (de combustível e de pneus, não de emoções).
      Grande abraço.

      • Grande, AUCAM. Também percebi essa caracteristica de piloto poupador, consequência das mudanças de regras que exigiu um cuidado especial com os pneus e combustível. Ao mesmo tempo o obrigou a adaptar um estilo de pilotagem selvagem, agressivo com um estilo econômico. Inclusive, tem uma materia da própria Julianne, se não me engano o titulo é “mestre dos freios” demostra bem essa mudança. Muitos diziam que ele seria o mais prejudicado, devido sua exigência com os freios e assim causaria um maior desgaste de borracha e também uma certa vantagem com relação as ultrapassagens que acabou suprimida com a asa móvel. Lembro de uma entrevista de Hamilton com Reginaldo Leme, em que dizia: quando começou correr, tinha a habilidade de freiar na curva e não sabia explicar isso, apenas ele tinha essa habilidade. E quem diria que aquele garoto estreante em 2007, iria fazer frente a um bi campeão do mundo de F1. Pena, como vc falou nos seus comentarios, fomos privado desse duelo que durou apenas um ano.
        Grande, abraço.

      • Essa característica poupadora contrasta brucamente com a extrema velocidade e agressividade de Hamilton. Isso só mostra o quanto ele é um piloto extremamente completo.

  9. Excelente corrida, é isso que gostamos de ver. Boas disputas, ultrapassagens e uma dose de imprevisibilidade. O Ricardão mostrando formas de ultrapassar numa pista travada. Que as Mercedes continuem largando mal.

  10. Realmente muito boa corrida e concordo com o comentário do Wagner ali em cima, Ricciardo fez uma das mais belas ultrapassagens dos tempos recentes. Na mesma curva que detém, talvez, a mais bela de todos os tempos. Piquet/Drift/Senna.

    Acho que o arrojo ao decidir deixar pra frear dentro da curva e depois a destreza em segurar o carro, influenciou os comissários a não punir o Australiano pela impagável manobra.

    Os tempos estão mudando, Espanha e Hungria tiveram duas ótimas corridas, quem diria!

    Ano passado nessa mesma pista, com chuva e com o Hamilton largando atrás, também foi uma excelente corrida.

    Espero que o Rosberg tire lições da manobra do Ricciardo. De que adianta ficar comboiando o Hamilton sem tentar algo além do risco calculado? Se ele sonha em ser campeão, terá que rever seus conceitos, em que pese todo problema de acerto que ele teve com sua Mercedes nesse GP.

    Vettel, perfeito como sempre, no controle da corrida, nas palavras de agradecimento pela vitória, mandando mensagem em Francês para #JB17, mantendo-se vivo no campeonato a espera de um milagre(que não virá) e igualando o número de vitórias do Senna com menos corrida e com muita borracha pra queimar ainda.

    And last but not least…sim, Alonso é o cara. Que pena não ser ele ali no carro do Rosberg. A F1 merecia esse duelo novamente! Aliás os fãs de F1 mereciam Hamilton, Alonso e Vettel na Mercedes.

    • Nem me fale, Alex, nem me fale!!! Esse eu acredito que é o sonho de consumo de 10 entre cada 10 amantes do automobilismo: ver Alonso, Hamilton e Vettel cada um em uma Mercedes! Como eu disse ao Fábio lá em cima, eu já ousaria incluir também Ricciardo numa quarta Mercedes! E fosse o que Deus quisesse!!! Mas eu até me contentaria com um presente mais modesto, mais viável talvez, rsrsr: aproveitando essas movimentações todas que estão para ocorrer, Vettel e Ricciardo na Ferrari – com um devido up-grade para peitar a Mercedes – e Alonso e Hamilton na Mercedes. Que tal?

      Grande abraço, Alex.

      • Seria o máximo Aucam! É um desperdício essa geração tão boa e tão poucos duelos. O último ano em que esses três disputaram um campeonato foi em 2010. Naquele ano, o Hamilton parecia o favorito, Alonso ficou com a mão na taça e no final Vettel levou.

      • Que tal Dom Fernando, Vettel, Lewis e o Extraterreste das duas rodas numa mercedes?
        Um campeonato só entre eles. #sonhomeu

      • É, Fábio, esse TAMBÉM sempre foi o meu sonho de consumo: ver Márquez na F 1!

  11. O que me chamou atenção neste GP foi a reação da Red Bull em relação ao GP da Inglaterra. Parece que o Newey começou a pegar-a-mão dos seus-RBs! Se este carro tivesse um motor Ferrari, hoje o campeonato pegaria fogo e nem eu teria certeza se o Hamilton conseguiria o seu terceiro-título (como tudo tem se encaminhado). Agora, que a Mercedes precisa urgente pra temporadas futuras de um piloto mais-aguerrido ao lado Hamilton, isto ficou mais do que provado neste GP. Imaginem, um Ricciardo, um Alonso (meu-Deus) ou até mesmo o Verstappinho no W06….

    • BRAZ, você já observou como Newey tem circulado com tanta frequência e desenvoltura ultimamente nos boxes da Red Bull? Inclusive de prancheta nas mãos (dizem que é um tanto avesso aos recursos da informática, preferindo trabalhar como um verdadeiro artista). Creio que saiu da postura de consultor apenas. Eu desconfio que ele resolveu meter a mão na massa e já deu uma baita burilada nesse carro de 2015, até mesmo para terem elementos concretos para justificar as queixas que a equipe tem feito contra a Renault. O chassi Red Bull agora parece estar ” nos trinques”, concordo com você. Ricciardo (e porque não Kvyat também?) precisa agora apenas de um bom motor pra “arrumar confusão” lá na frente! E vem botando pressão pra conseguir outro motor.

      • O que “estragou” a corrida do Ricciardo foi aquela choradeira no começo da corrida exigindo que a equipe ordenasse o Kvyat a abrir passagem, o que acabou acontecendo.
        Tá dando uma alonso e ganhando posição pelo rádio. Feio, muito feio.

      • Grannnnnnde AUCAM! Acho que o Marko devia de conversar com a Audi e, solicitar uma sociedade (dando como garantia a genialidade-do-Newey) para já em 2017 vir com a sua ultra-tecnologia dos híbridos. Acho eu que a Audi tem muito cacife pra brigar de igual-pra-igual com a Mercedes.

    • Rapaz eu to vendo o Bottas na Mercedes. Penso que essa história toda de Ferrari é fogo de palha e não ficaria surpreso se o Arrivabene arriscasse um piloto mais novo, mas talentoso, ao lado do Vettel.


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