F1 Longo caminho - Julianne Cerasoli Skip to content

Longo caminho

1443267166

Cinco centésimos por volta. Em uma análise simplista, é mais ou menos isso que a Ferrari conseguiu tirar da Mercedes em ritmo de corrida de julho, quando foi disputado o GP da Grã-Bretanha, para o GP do Japão, no final de setembro. É claro que, tanto Silverstone, quanto Suzuka (ainda mais com a utilização dos pneus médios e duros), são o playground perfeito para o W06 e nem tanto para o SF15-T – e é onde a diferença tende a se exacerbar, mas não deixa de ser um choque de realidade para quem deveria estar mais próximo a essa altura da temporada se quiser representar, de fato, um rival pelo título em 2016.

Lembremos que os carros praticamente não mudam para a próxima temporada e que os motores têm, por regulamento, um escopo menor para evolução. Apesar de notável, a evolução da Ferrari ainda não consegue neutralizar o gigantesco déficit gerado pela série de motivos – do fechamento do túnel de vento em um momento crucial à falta de visão do departamento de motores em 2013 – que fez com que a Scuderia perdesse terreno com a adoção do atual regulamento.

Isso, aliado à total falta de armas de Nico Rosberg frente ao companheiro, só serve como combustível para Lewis Hamilton inflar seus números e seguir para o título, de longe, mais tranquilo da carreira. Na disputa pela ponta, a questão que fica é: quando o piloto vai selar o tri?

Até ao longo do pelotão tivemos mais do mesmo em Suzuka: muitas brigas por posição, Verstappen ignorando qualquer padrão na hora de abrir caminho no meio do pelotão, Williams concendendo o undercut e… McLarens sendo passadas de todos os lados.

Sim, Alonso deu mais uma das suas. O berro de “motor de GP2!” obviamente carrega um grande ar de frustração, é coisa de quem estava dando um show de defesa e, mesmo assim, perdia uma batalha atrás da outra, mas é como se você publicasse no Facebook um post revoltado sobre a própria empresa. Pior que isso, no Facebook da própria empresa, haja vista que se tratava da casa da Honda. Isso, bem no momento em que Ron Dennis convencia os japoneses a investir mais no negócio, como ele mesmo deu a entender após a prova.

É verdade que Button também soltou os cachorros em Cingapura, ironizando o próprio engenheiro que, quando deu instruções ao inglês, ouviu: “O que mais? Quer que eu coce a barriga e bata na cabeça ao mesmo tempo?”, algo que teve repercussão bem menor, é pouco profissional da mesma forma, mas com outro tipo de intensidade. Dennis sabia bem os prós e contras de (re)contratar Alonso e hoje foi um “daqueles” dias.

Mas, como o próprio espanhol fez depois que a poeira baixou, o GP do Japão não deixou de ser positivo para a McLaren. Na mesma Silverstone em que a Ferrari levou 25s da Mercedes, Alonso só superou Ericsson e as Manor. Pouco menos de três meses depois, o ritmo já está mais próximo das Toro Rosso, reconhecidamente um dos melhores carros do grid – e com um motor que não é nenhuma primazia, mas é mais eficiente, não importa o que diga Arai.

Alonso sempre disse que deixou a Ferrari porque queria ser campeão e tem sua parcela de razão. Mas há uma diferença marcante entre a estrada de Vettel no time italiano e a que o espanhol enfrenta agora. Ela talvez seja longa demais para seu pavio.

25 Comments

  1. Hamilton está pavimentando seu nome como um dos gigantes da história da F1. À parte a temporada 2015 ser uma das mais monótonas dos últimos anos, o inglês vêm sendo absoluto, preciso.

    Com um dos melhores carros de todos os tempos, ele consegue extrair tudo e mais um pouco para ampliar ainda mais seus números já tão impressionantes. Não deixa de ser gratificante estar acompanhando a história da categoria sendo escrita bem à nossa frente.

  2. Ver o Ruimberg, largando na pole, dizendo que tinha que dar tudo pra ser campeão, perdendo a posição logo na largada e, pior, pisar fora e perder posição pra Vettel e Bottas(nem chegou a ser ultrapassagens reais) é de doer. Enquanto isso os outros pilotos de categoria do grid, principalmente o Alonso, não terem carro pra brigar é um batia desperdício. As Mercedes já tem 8 dobradinhas e, faltando 5 corridas, tem tudo pra igualar ou quiça superar o recorde do ano passado, que é de 11. É a equipe que sobra e só tem um piloto. E ano que vem deve ser isso outra vez.
    O longo caminho é a espera da temporada de 2017, na perspectiva que então tenhamos ótimos pilotos em equipes diferentes disputando o título, mas nem isso é garantido. Precisaria de mudanças nas regras do ano que vem pra Ferrari, Honda e Renault terem um ano, mexendo a vontade nas PU, pra tentar alcançar as Mercedes no ano seguinte. Outra alternativa seria a Mercedes aposentar o Ruimberg e contratar um piloto pro lugar dele.

  3. Julianne me permita discordar de você em relação a redução da diferença da Ferrari em relação a Mercedes desde a prova da Inglaterra perante a essa corrida do Japão acho que a redução foi maior tendo em vista que no Gp da Inglaterra teve a chuva o que fez com que a Ferrari diminuísse a diferença em relação às Mercedes pelo fato de Vettel andar vem na chuva e o carro da Ferrari ser bom no piso molhado fora o fato de que as Williams tomaram a ponta da corrida o que fez as Mercedes perderem tempo então eu acho que a Ferrari tirou bem mais do os 5 centésimos que você colocou no seu post, mas tendo a concordar com você que se a Ferrari quer ter alguma chance de título no ano que vem deveria estar mais próxima vamos aguardar a última atualização de seus motores aonde ele já divulgou que vai mudar a arquitetura de seu motor já pensando no ano que vem aonde vai deixar a traseira de seu carro mais afinada tentando com isso gerar mais dowforce em seu carro e consequentemente mais potência em seu motor, estas atualizações estão prevista para o Gp dos EUA se eu não me engano vamos aguardar esse final de ano pra ver se a Ferrari consegue diminuir ainda mais significamente a diferença com essas atualizações que eu citei para vermos se no ano que vem teremos um campeonato com pelo menos essas duas equipes brigando pelas vitórias é pelo menos o eu espero e todo mundo que gosta de F1. Abraços.

  4. TRAMARIM, não é Ruimberg, tenho visto por aí as más línguas dizendo que é RosBERGER. . . Não se preocupe, a Ferrari vem com um motor de nova arquitetura para 2016 e Vettel estará no jogo. Aliás, com essa história de tokens essa nova arquitetura está mal esclarecida!

    No mais, alguns pilotos pilotam sem rede de proteção embaixo, como os mais arrojados trapezistas, e a largada e a primeira curva de Hamilton, arriscando tudo sem rede e com uma cimitarra nos dentes foi antológica. Chama-se a isso garra, determinação, “maximum attack”, nunca levantar o pé, jamais se conformar com uma posição que não seja a de liderança. Esta é a diferença!

    Max Verstappen é outro deste grid que pilota sem rede de proteção. Para mim, de novo O nome da corrida. Suas linhas de aproximação em curvas são um show! Observem! Em pista desconhecida ainda por cima.

    • AUCAM, hehehe, entre Ruimberg ou RosBERGER não há muita diferença :D.
      Mas falando sério, foi sem dúvida uma largada magnífica de Hamilton. O problema não é que o companheiro dele tenha brigado e perdido. Ele simplesmente fez #@&@%@ e foi parar em quarto. Aí a corrida acabou, sobrou só ver o Alonso brigando com o carro de GP2 e o Mad Max fazendo arte. Por pouco não durmo na poltrona no meio da madrugada. E sem flexibilidade pra se mexer nos motores em breve, não tenho esperanças de dias melhores pra F-1 tão cedo, salvo algum brilhareco de Ferrari ou RBR em algum circuito travado como Hungria ou Cingapura.

    • Pude perceber hoje kro AUCAM, que o Verstappinho quando ele ver uma brecha ou uma janela, ele “se joga” pra efetuar as ultrapassagens. Más este “se jogar” não éh irresponsável… Éh porque ele tem um domínio do carro e um timing tão apurado, que as ultrapassagens deles para nós pessoas comuns, parecem inconsequentes. Más aquilo éh puro dom de Deus! E olhe que tem só 17 anos!!! O rebento do Jo Verstappen vai vingar o pai e por a F1 de joelhos! Eu ouso dizer que as estatísticas do Schumacher de médio a longo prazo estarão a perigo.

  5. reclamar de algo que não está ocorrendo como deveria, faz Alonso entrar numa dualidade. o próprio piloto afirmou não esperar muito coisa com sua McLaren em 2015. e o objetivo era o desenvolvimento do carro para a temporada de 2016. é frustrante para um piloto que sonha ou tem a vontade, o impulso de ser num ainda campeão de F1. mas negativar ou melhor difamar a equipe e o motor num momento como este é prejudicial para seu sonho e para a própria equipe, e demonstra ser um piloto individualista, além do bem e do mal, nossa agora lembrei de “Nietzsche”. Ron Dennis o que se especula não deve ter gostado de tal declaração e deverá ter uma conversa com a equipe. até Flavio Briatore, dias antes ao GP de Suzuka, afirmou que Alonso buscaria um carro vencedor mesmo que fora da F1, é verdade de vez em quando esse mala solta essas coisas.
    no entanto, penso que a F1 atual existe aqueles, se não estiver no topo não está bom e tem que mudar sempre assim. quem tem mais chora menos.
    deixando a choradeira de alguns de lado, excelente corrida de Lewis Hamilton, dominou completamente a corrida de ponta a ponta e esperando só a confirmação de quando meterá a mão na taça e comemorar seu tricampeonato de f1, o qual esta vivendo o momento espetacular de sua carreira pilotando como nunca. outro piloto que vem surpreendendo é o novato Verstappen, o garoto demonstra que tem futuro na f1, muito arrojado e não pensa duas quando o assunto é ultrapassagem. mas f1 é assim uns choram e outros levantam títulos e isso não vai mudar.

    • GERÔNIMO,

      Não gosto de Alonso e não gosto de Ron Denis. Ambos são arrogantes, demais, para mim. Porém, entendo os dois e concordo com ambos. Vamos lá!

      Alonso não tem “sangue de barata” e devia estar muito frustrado com a situação na corrida. Desabafa! Não é culpa dele que a transmissão via rádio é divulgada na TV (é FOM quem decide o que vai para a TV ou não, certo?). Então o Espanhol, prima donna maggiore, que eu antagonizo abertamente, desabafa.

      Ron Denis, que de santo não tem nada, apenas fala que os comentários “não foram construtivos”. Ele poderia ter “deitado” em cima de Alonso e o chamado de individualista, “ele ganha, o time perde”, etc e tal. Mas tio “ron ron”, “não lava roupa suja fora de casa” e foi “diplomático” na sua declaração. Queria eu ser uma “mosca na parade” da reunião pós corrida com pilotos, engenheiros e “executivos” apenas para saber com Denis so comporta a portas fechadas. Os dois têm justificativa para estar “upset”. Mas quer saber? Não vai dar em nada! Só espaço na mídia!

      Bom! Gosto muito de F1 e mal posso esperar plea temporada de 2017 para termos um campeonato disputado por pilotos! e não fornecedores de motor com medo de competição!

  6. Suzuka foi palco da história de ayrton e tb de boas provas. …mas desde que o GP saiu de fui e voltou pra Suzuka é isso que somos obrigados a ver todo ano. Sempre entre as duas ou três piores etapas da fórmula um.ano passado ainda choveu mas em pista seca não dá pra seguir ninguém, bossal essa prova. Lamentável pelo traçado desafiador e sem áreas de escape

  7. O Rosberg é uma decepção. Fraco e medroso. Se alguém tinha que recuar na largada era o Hamilton que tem no vantagem e pode se dar ao luxo de administrar resultados. Quanto ao Alonso nada me surpreende. Ótimo piloto que com as próprias atitudes fechou todas as portas n F1. Só sobrou a Mclaren. Triste fim de um campeão mundial.
    Quanto a Ferrari acho que ela deu sim um grande salto de qualidade. E acredito que em 2016 possa acontecer uma verdadeira disputa pelo titulo.

  8. Em Silverstone, mesmo a Williams segurando a Mercedes por quase 20 voltas, a diferença da equipe alemã pra Ferrari, após 29 voltas, era de 19 segundos. Média de 0,655 por giro. Em Suzuka, ficou em 0,392.

    É claro que Lewis Hamilton administrou a vantagem no último GP, mas mesmo assim, acho que a Ferrari cresceu mais que meio décimo.

    Ou talvez eu esteja viajando demais na esperança pelos italinaos conquistarem o título em 2016. 😀

  9. Demorou até Alonso soltar m… no ventilador, não foi?

    Ano passado, ao deixar a Ferrari, ele disse que precisava buscar algo novo, dando como exemplo Felipe Massa, que passou a ir ao pódio com mais frequência. Hoje, Sebastian Vettel é frequentador assíduo do pódio, pilotando no carro que Alonso renegou, enquanto ele só anda à frente das Manor. Volta e meia, vive a desdenhar a evolução da Ferrari após o pior ano da equipe desde 1993. Vettel já tem três vitórias, o mesmo que Schumacher em seu ano de estréia (dominado pela Williams. Alguma coincidência com 2015?).

    Alonso é um cara muito inteligente, e para ele ter dito o que disse em um rádio para que todos ouvissem, no mínimo ele está tramando algo nos bastidores.

    • Com certeza está tramando. Estou pensando com meus botões a interessante atitude da Renault comprar a Lotus a dispensar Grosjean, que deverá confirmar contrato com a Haas nos próximos dias. Escrevam o que digo. O espanhol está de malas prontas para voltar para a Renault, com a ajuda do capo Briatore.

      • Alias, por isso o Briatore não ter dispensado o Button hoje em Suzuka, sabe que precisará de um piloto experiente junto de um novato na próxima temporada.

      • Quis dizer o Ron Dennis não dispensar o Button

  10. Pilotos de F-1 são seres humanos, com seus egos e frustações. Alonso está entre os melhores pilotos da história, e não vejo nenhum problema em criticar o fraco motor Honda, vamos ser sinceros, saber que tem braço para lutar por titulos e ficar se arrastando na pista deve ser dureza. Estamos em uma sociedade politicamente correta em que não se pode fazer nada diferente da formalidade, ora, quem nunca ficou p da vida e mandou um vai tomate cru…quantas vezes no passado vimos dedos do meio em riste, que o diga Piquet, Senna, Hunt, enfim, pilotos, mas seres humanos. Fico vendo comentários sobre piloto desagregador, mau caráter, mas o que conta é a pilotagem, a ultrapassagem, a defesa de posição, o ataque, o x, enfim, o piloto ficar feito um cordeiro não vai dar 40 cv para um motor mal nascido. O espanhol faz com maestria seu serviço, cabe a Honda e a Mclaren entregarem um carro descente para depois cobrar boca fechada dos pilotos. Falar que Alonso não sabe incentivar uma equipe é tão falso quanto uma nota de R$ 3. A F-1 como a vida, nos suga e exige resultados, nada mais que isso, distribuir sorrisos e ser politicamente correto falando mentiras sinceras serve para os concursos de misses…na boa, o principal incentivo que Alonso da para a Mclaren Honda é sua pilotagem aguerrida e sem erros, que coloca um carro débil em 11º sem condições de sê-lo. Devemos nos ater ao dentro da pista, e nesse quesito, a pilotagem de Alonso é irretocável!

    • Essa é sua opinião, de torcedor, que respeito mas de forma alguma concordo. Alonso fez muito oba oba na mídia mas nunca foi um piloto excepcional, além de não agregar nada aos times em que pilota, faz o papel exatamente ao inverso. Sabia que a McLaren teria pelo menos um ano de aprendizado e treino e não tinha o direito de ser grosseiro dessa forma, na casa dos caras que assinam seu cheque, bem gordo por sinal. No meu ponto de vista, muito mais do que ele jamais mereceria como piloto. Como quando saiu dedurando a própria McLaren e quando começou a descer o sarrafo em Maranello. É muito provável que tenha algum plano para pilotar pela Renault na próxima temporada e já esteja saindo de casa chutando a porta, que é seu modo peculiar de mostrar a grandeza de caráter que nunca teve.

      • Pilotos agregam a uma equipe com sua pilotagem, entregando os resultados que desejam: a vitória, os pontos. Falar a verdade é ser grosseiro? Em verdade, o piloto é o elo mais frágil e cobrado nessa história toda, afinal quado o carro é ruim, é facil jogar nas costas do mesmo que ele é um braço duro. Alonso não arquiteta e desenha o chassi e o motor da Mclaren, seu trabalho e acelerar e ganhar pontos para os construtores…dedurou a Mclaren que de tão honesta e politicamente correta não sabia de nada e não espionou a Ferrari…desceu o sarrafo na Ferrari que nunca se aproveitou das brechas e dos favores da FIA para infringir as regras do jogo (como todas equipes fizeram e fazem!), enfim, as equipes nunca erram, só os pilotos! As ultrapassagens de Alonso , títulos e vitórias são marketing? Wow! O espanhol cometeu erros em sua carreira, mas me diga o que o caráter, ou falta dele, a cor dos olhos, a nacionalidade, a cor da pele, o sotaque influenciam na PILOTAGEM? Resposta: absolutamente nada! Analisando DENTRO da pista, dizer o que Alonso já fez e ainda faz,ser oba oba, me parece uma temeridade. PS:(sobre a historinha de não saber acertar carro, com os testes cada vez mais escassos, os programas de computador atualmente fazem o serviço. Em 2007, um dos motivos da briga com a Mclaren, foi o fato da equipe repassar os seus acertos para Hamilton, que confessou tempos depois que os copiava. A própria Mclaren, através de Dennis, após o GP da China DE 2007, disse em alto e bom som na imprensa mundial que corriam CONTRA Alonso!? Isso foi elegante?)

    • É, eu devia ter lido um pouco mais os comentários… não iria precisar de meu post prolixo acima… Interessante ver como um torcedor de Alonso e um “não-simpatizante” podem concordar…. go figure! 😉

      • Na realidade Muguello, sempre soubemos que houveram e haverão erros de pilotos e equipes na F-1, que sempre afetaram a esportividade…o grande problema é que pra muitos, Alonso personifica o mau- caráter da F-1 atual, o anti-heroi, ora, vejamos. Piquet e Senna ja tiveram expostos contratos que os qualificavam como primeiros pilotos na época da Lotus, Senna barrou a ida de Brundle para a mesma Lotus, Piquet chegou a fraudar o lastro de sua Brabham usando água para burlar o regulamento, Senna ja jogou o carro sobre Prost para ser campeão, Piquet ja mentiu sobre telemetria e acertos na briga com Mansell, enfim, por mais politico que seja, não me lembro de ter saido na imprensa atitudes como essa do espanhol. Ora, onde quero chegar? Imagina quando os rádios eram fechados, o que não devia rolar nos bastidores? Me lembro que a convivência de Senna e Berger era tratada como AMIZADE por Galvão Bueno, mas sabiamos que o austríaco era capacho do brasileiro, enfim, erros sempre aconteceram na categoria, e nem por isso ficamos julgando o CARÁTER dos brasileiros, só para citar um infima parcela de todos que ja competiram por esse esporte. O que dizer então da trapaça institucionalizada nos bastidores pelas equipes com a espionagem, os limites, enfim, assim como na vida, erros acontecem e na real, pesos e medidas não são usados com equidade. Para sofrermos menos, deveriamos nos ater a disputa dentro da pista, pois fora dela, em menor ou maior grau todos nessa categoria já erraram! Todos na F-1 tem teto de vidro, só não sabemos a verdade! Como disseram: “…na guerra (acrescento na guerra da F-1) a verdade é a primeira vítima…” assim caminha a humanidade…

  11. Muito se falam que o Rosberg largou muito mal. Eu vi o Rosberg largar melhor que Lewis, mas não o suficiente pra segurar a ponta, foi só meio carro. Aí Lewis, permanecendo ao lado, impediu que ele fizesse a tomada mais veloz.

    Com o estilo Hamilton de anular o adversário, ele foi abrindo a curva, acabando o espaço para Rosberg. Lewis é mestre em fazer isso. Pra impedir esse tipo de manobra, Rosberg deveria, antes de Lewis “empurrar” ele de lado, dar um chega pra lá no adversário, de leve. Só que daí entraria o ingrediente que falta ao Rosberg. Seria a impetuosidade, muita coragem e até calma pra avaliar a reação do oponente.

    Outra coisa. Não tem como gostar de F-1 e não observar o que o Verstappen vem fazendo com seu estilo agressivo de pilotar. Também estou gostando.

    • Power até concordo. mas aí faltou balls para o Rost-Berger continuar no traçado e mostrar que quem tinha mais a perder era o Inglês. Esse é o jeito Hamilton. mas de burro ele não tem nada, se o loirinho segura, ele recolhia e tentava depois. admitamos que foi mamão com açúcar. Rost-berguinho quase foi parar na brita de medo. Convenhamos também que se e Mercedes quiser colocar fogo no campeonato do ano que vem deveria contratar um fogo nas ventas tipo Ricciardo ou Verstapen. Com o menino platinado, vai ser mais um passeio do Lewis

  12. Airton Senna, ídolo de Hamilton, que iguala suas 41 vitórias justamente no Japão, que foi palco dos 3 títulos do brasileiro. Senna que iria fazer uma ultrapassagem antológica em Prost, na chicane que antecede a reta dos boxes Éder no que deu. Mas ele foi plagiado duas vezes hoje. Primeiro pelo desmoralizado Rosberg. Mas o Bottas, que é apontado como futuro campeão, coisa que não concordo, não pode tomar a ultrapassagem que levou do Rosberg. A segunda foi do geninho Verstapen, que mostra que ultrapassar é uma questão de habilidade e ousadia.
    Ju, não se esqueça de enviar aquele post,mais didático impossível, sobre undercut para o pessoal da Willians.

  13. Perfeito os comentários do Muguello e do Wagner, muito pouco a acrescentar. Na hora da raiva, pilotando no limite e tomando risco no capacete de tudo quanto é lado, acho difícil um piloto ponderar e moderar ao desabafar, ou mesmo arquitetar uma possível fala, já projetando as consequencias futuras.

    O cara desabafou e ponto. Se foi pro ar, é porque os diretores de transmissão da FOM viram ali a oportunidade de ouro para salvar uma corrida pra lá de enfadonha. Todos comentaram o motor de GP2 e repercutiu como era obvio que aconteceria.

    E sim, Rosberger não vai salvar o campeonato. Ele é bom, mas falta meio segundo na tocada pra ele ser tão bom quanto o Hamilton e sobretudo, aquela gana, que até o Perez tem mais do que ele. Acredito até que Verstappen, Perez e Kvyat de Mercedes fariam um papel melhor do que Rosberger. Talvez não fizessem mais pontos, mas dariam mais vida ao campeonato.

  14. HajA vistA.
    Corrija o erro for your own sake…


Add a Comment

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Adicione o texto do seu título aqui