F1 A Williams jogou uma vitória fora? - Julianne Cerasoli Skip to content

A Williams jogou uma vitória fora?

Motor Racing - Formula One World Championship - Austrian Grand Prix - Race Day - Spielberg, Austria

A Williams diz que seu consumo de pneus era alto demais para copiar a estratégia das Mercedes e, potencialmente, vencer o GP da Áustria. Porém, se o time confiasse mais em sua grande arma do último final de semana, a velocidade de reta, talvez a história fosse diferente.

Sabendo que seria muito difícil superar o pole Massa e o segundo colocado Bottas na pista, a Mercedes também fez sua parte, ousando e trazendo Rosberg mais cedo que o previsto para o box, na volta 11.

Ao fazer isso, eles estavam jogando com as incertezas das Williams em relação à durabilidade do pneu macio e apostando que eles temeriam responder imediatamente e arriscar ficar sem pneus no final.

Esse foi exatamente o pensamento do time de Grove, que demorou três voltas para parar Massa. Pela diferença entre o brasileiro e Rosberg, caso a parada tivesse sido na volta anterior, havia a clara chance de voltar na frente.

Essa foi a primeira oportunidade perdida, situação que piorou com a perda de 0s8 na parada em si e voltas de entrada (pelo desgaste) e saída dos boxes (por demora para aquecer os pneus) ruins. Isso, somado ao pit stop de Bottas, o mais rápido da corrida, fez com que Massa caísse de primeiro para quarto.

A Williams ainda teria uma segunda chance de vencer com Bottas, pois o finlandês estava a 2s de Rosberg quando se aproximava a hora de fazer a segunda troca (distância menor à do próprio alemão em relação a Massa antes das primeiras paradas). Ali, já ficara claro que o ritmo do FW36 com pneus macios era comparável à Mercedes e o desgaste não era tão acentuado, mas novamente a equipe optou pela cautela – e acabou sendo surpreendido por outro undercut, desta vez de Hamilton (que parou na volta 39) em Bottas (que esperou até a 41).

“Pareceríamos idiotas se os pneus terminassem com cinco ou seis voltas para o final e outros carros nos passassem com facilidade”, justificou Rob Smedley. Olhando a diferença de 14km/h entre a Ferrari e Alonso e a Williams de Massa, é de se imaginar que, mesmo que o time tivesse corrido o risco de ver seus pneus muito deteriorados no fim, seria muito improvável que o brasileiro fosse ultrapassado. Era um risco que valia a pena correr.

Perez did it again

Quando se fala em estratégia diferente, logo a Force India vem à mente. Ainda mais agora que eles têm como trunfo um piloto cuja principal característica é economizar pneus. Na Áustria, essa combinação levou Perez do 15º ao sexto lugar.

O ponto crucial foram as quatro posições ganhas na largada, que o colocaram na frente de Button, que estava na mesma estratégia de alargar o primeiro stint, usando pneu macio. Usando o pneu mais resistente quando tinha mais combustível, seu ritmo no geral foi melhor do que o dos pilotos que tinham o supermacio nas primeiras voltas. Foi assim que o mexicano superou Raikkonen, Ricciardo, Hulkenberg e Magnussen, contando ainda com o abandono de Kvyat.

Perez poderia ter chegado ainda ao quinto lugar, caso a Ferrari não tivesse percebido a jogada e alargado o segundo stint de Alonso, garantindo que os pneus do espanhol estivessem novos no final caso tivesse de se defender.

34 Comments

  1. Pois éh! É por isto que a Williams éh o que éh hoje: ela não passa duma ex-equipe-grande! Nestes últimos sei lá, 10 anos esta equipe só-tem-dado um vexame atrás do outro. Hoje o objetivo do tio-Frank éh ganhar dinheiro sendo equipe-satélite da Mercedes. E se surgirem oportunidades semelhantes àquela da Áustria e dependendo do senário da corrida, a estratégia será conservadora para privilegiar a estrela-de-três-pontas. Alguém tem dúvida???

  2. Uma pena, Ju!
    Talvez fosse a única chance deles de brigar de fato pela vitória, no ano.
    Eles não tiraram da cabeça o que todos ainda tem: por causa da Mercedes, chegar em terceiro e quarto é o melhor que uma equipe pode alcançar.
    Pelo menos para isso, a estratégia da Williams funcionou…
    bjs

  3. Boa, Julianne.
    Eu também achei que a Williams jogou como time pequeno e foi pouco ambiciosa na estratégia ontem.

    Na minha opinião, mesmo que o desgaste de pneus fosse acentuado como Smedely disse, eles poderiam ter ficado à frente devido aos problemas que as Mercedes enfrentaram, como super aquecimento do freios, por exemplo.

    Se Massa ou Bottas estivessem em 1º no stint final, Rosberg ou Hamilton provavelmente não arriscariam já que estavam precisando administrar.

    Mas também acho que não há certo ou errado nisso. É uma questão de ponto de vista. Eu sou torcedor e não dono de equipe.
    A Williams vem de um longo jejum e pra eles o que conta são os milhões a mais no fim do ano.

    No fim das contas foi muito bacana ver a Williams de novo entre os primeiros. Isso é sinal de evolução e veio até mais rápido do que eu esperava.

  4. Pois eh….

    A Williams fica com “medinho” de parecer “idiota” e acaba fazendo papel de idiota!
    Ate os comedores de spaghetti mudam a estrategia para se adaptar a situação de corrida…

    • Não fizeram papel de idiota. Foram apenas conservadores e precavidos. Nada mais normal pra uma equipe com o histórico da Williams.

      • OK, usei um termo muito forte… mas foi o mesmo usado pelo Smedley…

        Mas, sendo profeta do passado, a Williams poderia ter feito uma estratégia diferente para cada piloto. Arriscando, talvez, com o Massa que já tinha perdido tempo na 1a. parada e sendo conservadora com Bottas… Seria ousado diante de tantos pontos perdidos na corrida passada.

        • Eles simplesmente não podem se dar ao luxo de arriscar nada.

          Como eu disse, é o ponto de vista da equipe. E uma equipe que no ano passado marcou quantos pontos?

          Temos que ver o lado bom disso que é a Williams conseguindo se reestruturar.

  5. Ótima análise!!! Mas diante das alternativas possíveis será que não teria sido mais inteligente optar pelas duas. Massa respondendo a Mercedes na primeira parada e Bottas com a estratégia mais conservadora para caso a estratégia do Massa desse errado ele estaria bem posicionado na corrida e a Williams garantiria bons pontos. Mas por que arriscar justo com o Massa? Primeiro por que ele era o líder da corrida e se quisesse manter a posição e lutar pela vitória teria que responder a Mercedes. E segundo por que ele está muito atrás de Bottas na classificação e se tem alguém que precisa arriscar para recuperar os pontos perdidos pela equipe e pelos acidentes é ele.

    • Mto bom comentário.

    • Muito bem colocado! Não precisa ser conservador com os 2 pilotos, ainda mais quando um é mais consistente e traz o brinquedo pra casa sempre.

      • Meu amigo gostaria de colocar uma foto no perfil do blog mas eu não to achando a opção poderia me dizer como faz isso agradeço.

  6. Acho que a Willians não acreditou que poderia bater as Mercedez. Como não é mais equipe grande, não pensou como equipe grande. O que valeu foi garantir o máximo de pontos possíveis. Como foi dito, a grana pesou mais.
    Por outro lado, quem não disputa o título, não tem chances reais de ganhar, poderia arriscar mais. Mas no final, foi bom para todos.

  7. Ju, respondendo a pergunta do Post…talvez, é bem provável que sim, mas como comentou ali em cima o Dé Palmeira, a Williams vem de um campeonato pavoroso em 2013, onde ela chegou ao fundo do poço.

    Esse ano por ter um carro competitivo e estar entre as quatro melhores equipes da temporada, a Williams não se pode dar ao luxo de desperdiçar pontos preciosos como desperdiçou na Austrália, Bahrein e Canadá por exemplo, em que pese fatores como azar e outros fora do controle da equipe.

    Depois de oito etapas, finalmente a Williams parece estar no lugar em que deveria pelo carro que tem, ou seja, na luta pelo terceiro lugar entre os contrutores. Ultrapassou a poderosa Mclaren com treze pontos de vantagem , está a dois da Force India, sua pedra no sapato até aqui, e a treze da poderosa Ferrari.

    Quem poderia imaginar esse cenário ano passado? Nem o mais otimista em Grove imaginaria isso. Então é perfeitamente compreensível a prudência em detrimento ao arrojo nesse GP da Austria por parte da equipe Inglesa.

    No próximo GP, o da Inglaterra, é que veremos se a equipe evoluiu de fato, pois um dos pontos fracos do FW36 é pressão aerodinâmica para contornar curvas de alta. O normal seria a Williams ficar atrás da Red Bull e Ferrari e brigar com Force India, Mclaren, Lotus e STR, em Silverstone.

    Quem sabe na Bélgica ou em Monza apareça uma nova chance de lutar por vitória, e se a oportunidade bater a porta novamente, talvez seja o caso de ser mais ambiciosa fazendo jus a sua história vitoriosa.

    • Alex, você disse muito bem. Espero que a Williams possa aproveitar a oportunidade quando essa aparecer.

      Eu acrescentaria também que eles precisam pensar no próximo campeonato e os pontos desse ano podem ser importantíssimos pra um orçamento maior em 2015.
      O projeto de restruturação da equipe deve ser a longo prazo.

    • Imagine como seria triunfal Massa vencendo em Monza, após tantos anos na Ferrari – e batendo o recorde de velocidade máxima, claro 😉

      • Verdade Ju, se existe tradução para volta por cima, seria essa para o Massa. Mas acho que só o fato de estar andando constantemente a frente do Alonso nessa temporada e ver o que seu substituto na Ferrari vem entregando em relação a resultados, acho que já podemos considerar uma temporada positiva para Massa, mesmo ele estando ainda muito atrás na pontuação em relação ao Alonso e principalmente ao Bottas.

        • alonso é kimi formam a dupla mais velha do grid, não é todo mundo que consegue manter o preparo de um jovem depois dos trinta.

      • Não se esqueça de dar esta idéia para eles.

  8. Eles vao ter oportunidades melhores em monza e spa. Em.monza eles vao ser mt fortes. O que voce acha ju?

  9. Se eles tinham alguma possibilidade de vencer o GP da Austria, eles mataram essa possibilidade. Hoje foi publicada na Autosport algumas declaraçoes de Rob Smedley criticando a postura da própria Williams. Portanto, nao sei se o time de pista da Williams detonou a corrida de ambos pilotos, especialmente Massa, propositalmente (pensando apenas em garantir os pontos) ou foram mesmo uns incompetentes como estrategas de corrida.

    • Kro JSpeed! Como dizia o velho-deitado: simples! A unidade-de-força éh fornecida por quem? Isto mesmo… a Mercedes. Quem está a passos-largos a caminho do campeonato de construtores e pilotos? Acertou…. a Mercedes. Quem tem boa parte das ações da Williams? Bingo! Fantástico! O digníssimo Toto Lobo que por sua vez éh empregado da Mercedes. Então mais uma vez aquele velho deitado; Manda quem pode e obedece quem tem juízo!

      • As equipes tem contratos milionários com fornecedores, nao creio que haja uma ameaça velada sobre as equipes clientes. O que acontecia na época da McLaren-Honda era que haviam 2 versoes. Uma exclusiva para o MP4 e outra versao para os clientes. O que atualmente nao é possível. Vide o exemplo do sistema de controle eletrônico dos motores. O equipamento e software sao produzidos pela McLaren, porém, eles estao onde estao… Quanto ao Bottinha, Maldonado já havia reclamado da proteçao ao finlandês. Mas, na minha opiniao, Massa teve uma senhora carga de azar no início deste ano, permitindo o 77 estar liderando na equipe.

        • Bottas também teve azar em várias corridas, trocou câmbio na Austrália e tomou punição de 5 posições no grid. Na Malásia teve que acatar ordens da equipe e não atacar Massa. Isso é ético ou só vale quando brasileiro esta a frente? No Bahrein, Massa reclamou que safety car atrapalhou seu resultado, mas a história é outra. Felipe tinha trocado pneus na volta 39, e voltou em 10º. Na volta 41 entrou o safet-car, sem alternativa Bottas(5º) e Alonso(6º) foram para o boxes(nesse momento Felipe herdou duas posições de graça). Quando Safert-Car saiu na volta 47, o brasileiro era 8º. Quem se ferrou foram Bottas e Alonso que caíram para 9º e 10º. Felipe só teve lucro com o carro de serviço na pista. Na China, Bottas teve problemas de telemetria perdendo rendimento na parte final da prova. Em Mônaco quebrou o motor quando estava a frente de Massa em oitavo(após 8 corridas, o carro do brasileiro não teve nenhuma pane em classificações ou corridas). No Canadá, Bottas também foi prejudicado na primeira parada de boxes, era 4º mas caiu para 13º por erro da equipe na troca de pneus. Depois na parte final da corrida, o carro perdeu desempenho por causa do superaquecimento, acabou sendo orientado a levar o carro a bandeirada. Lembrando que, o finlandês cede o carro para Nasr em alguns treinos. Outro azar, o contrato é bem claro, Bottas é segundo piloto(quando aconteceu com Rubinho e Massa na Ferrari a chiadeira foi grande). O finlandês disse que realmente existem cláusulas no contrato, e nada pode fazer. O jeito é fazer a diferença na pista, isso Bottas esta fazendo… foi o melhor do resto no Canadá!

          • Você chega a ver corridas? Confunde alhos com bugalhos! Te aconselho a ver algumas corridas e ler um pouco mais sobre o assunto para tentar compreender um pouco de motorsport, afinal, da maneira bisonha que descreve o GP do Bahrein é porque nao viu a corrida ou nao enxerga o que vê. Alias, você deve ser aquele troll do Marcelo Dutra, né? Se for o caso, já nao perderei mais tempo com você.

  10. Mesmo que Julianne fez justiça com Perez ao dedicar parte do post, me parece um deixa pra lá que ninguem tenha comentado o fato. O mexicano realmente foi o maior destaque da corrida, e se não fosse pelas altas temperaturas na pista austriaca, seguro a Force India tivesse tentado fazer a prova com uma parada só. Perez voava baixo no final, marcou a melhor volta e palitou duas vezes ao festejadissimo Hulky. Alem de que manteve na raia ao Rosberg com sua poderosa Merdes até que os pneus não deram mais no inicio (era claro que tentavam alongarlos o mais possivel para ver se colocavam mais um jogo só). Fiquei até surpreso pelo ritmo das Williams, é evidente que todos estão evoluindo, até as nanicas cresceram. o ponto é que as Merdes agora tem que lidar com outras carangas no retrovisor e já estamos nas portas das feiras. Acredito que a coisa vai ficar de bom tamanho em Setembro.

  11. Bruz e Alexandre, olhem essa, Lewis Hamilton arrastando as asas para o motociclismo: seria sensacional! Mas ele deve ter sempre em mente o alerta que o sábio John Surtees fez para Schumacher: o caminho do motociclismo para o automobilismo é mais fácil que o inverso. Lewis talvez esteja querendo experimentar novas e inebriantes sensações de velocidade. No entanto, particularmente, acho que dificilmente essa migração ocorrerá. Assim como existe um aprendizado cada vez mais precoce na Fórmula 1, o mesmo ocorre na MotoGP, vide que o alienígena Marc Márquez tem apenas 21 anos e já ruma para o bicampeonato.

    http://www.gptoday.com/full_story/view/491961/Sillier_and_sillier/

    • Em tempo: boato, brincadeira ou não, eu já tinha lido isso em outro link, que não consigo localizar agora.

    • Pois éh kro aucam! O capitão-Amilton tem sido figurinha assídua há um bom tempo nos paddoks da motogp tietando principalmente o grannnndíssimo Valentino Rossi. Um kra que como o Lewis éh alucinado por velocidade (assim como foi o Schumacher), talvez ele alimente este sonho de disputar um campeonato da categoria. Eu particularmente estou COMPLETAMENTE APAIXONADO por esta categoria! E to tendo um grandíssimo privilégio de vivenciar o nascimento da era-Marc-Márquez. Não creio que o Hamilton tenha intenção de um dia ir para esta categoria pelo motivo do argumento que vc muito bem teceu.

      • Caro David, dá para perceber sua paixão pelo motociclismo pelo símbolo (avatar, é assim que se diz?) que você usa, das grandes e lendárias Harleys. Também gosto muito e acompanho todas as etapas da MotoGP, que não é para os fracos de coração. Concordo com você, é um prazer e um privilégio assistir ao surgimento da Era Márquez. Agora, vamos para Assen no próximo domingo, onde ano passado Rossi provou que a chama de sua genialidade ainda está acesa. E se for para esse rosário de vitórias de Márquez ser interrompido, que o seja por Valentino Rossi, ele merece mais que nenhum outro, pela grandeza de atitudes e de talento, aos 35 anos ainda peitando um fora-de-série de 21!

        Não é o link ao qual me referi acima, onde ele expressou o desejo de um dia experimentar o motociclismo, mas veja isso, que confirma o que você disse:

        http://motor.as.com/motor/2014/06/22/formula_1/1403394376_491018.html

        Grande abraço.

    • Só vou te dizer o que me veio na cabeça: WOOOW!!!

      • Pois é, amigo Bruz, o problema é que existe uma coisa chamada “timing”, e Hamilton, com 28 anos, me parece que já perdeu o dele com relação à MotoGP, não é mesmo? Não acredito que após apenas uma temporada na categoria rainha, ou seja no segundo ano, ele já estivesse em condições de peitar Márquez, Valentino, Lorenzo e Pedrosa, já que essa turma vem há anos fazendo aprendizado e desenvolvimento nas categorias menores (125 e 250), importantes para dar “cancha”, experiência e astúcia.
        Mas Márquez ainda NÃO perdeu o timing para a F 1, rsrsrsrs. . .

  12. Marcelo Dutra para jspeed, eu coloquei em letra minuscula porque jspeed alem de ser um nome ridículo não é nome de gente. Você fez uma critica usando meu nome dizendo que o outro Marcelo é um troll meu, eu não preciso disso porque sou homem o suficiente para não ter medo de esconder o nome e inventar um apelido ridículo como o seu, isso é coisa de criança do jardim de infância viciada em jogar jogos de corrida, outra coisa seu comentários não fazem sentido você é um fanático doente pelo massa e não quer admitir que ele ta tomando uma surra do Bottas mesmo ele sendo segundo piloto e sedendo espaço para Nasser treinar, você não entende nada de f1, só se for no videogame. Ah outra coisa meu nome não é osso para ficar na boca de cachorro.


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