F1 As melhores performances de 2016 - Julianne Cerasoli Skip to content

As melhores performances de 2016

"Aquele" momento
“Aquele” momento

Não que os dois principais protagonistas do campeonato, Rosberg e Hamilton, não tenham tido grandes performances durante o ano. O alemão, por exemplo, acabou com o inglês em dois circuitos ‘de piloto’, em Suzuka e Cingapura, enquanto o tricampeão deu o troco em outras oportunidades, como Canadá e na parte final do ano.

Mas a temporada contou com tantas outras grandes performances que, mesmo deixando aqueles que tinham o melhor carro nas mãos de lado, fica difícil escolher:

Verstappen no Brasil

Começou antes mesmo da largada, ainda com o Safety Car na pista: enquanto os demais reclamavam de spray, Verstappen procurava a linha mais aderente para atacar. E parece ter encontrado todas elas. Como se a ultrapassagem em cima de Rosberg e a incrível salvada quando estava prestes a ir ao muro não bastassem, a Red Bull ainda errou na estratégia e acabou provocando o grande show da temporada, quando o holandês ganhou 13 posições em 16 voltas.

Nasr no Brasil

Esqueçam aquela ideia de que chuva equaliza os carros. Chuva faz com que a aderência mecânica ganhe importância, mas quem disse que só falta aerodinâmica a um carro ruim? Se já dava para perceber a mão de obra de Felipe Nasr a bordo da Sauber só de vê-lo na pista, imagine levar um carro daqueles ao nono lugar sob condições bastante difíceis. Sua performance foi ótima não apenas na pista: o piloto por várias vezes foi instruído a parar nos boxes e colocar pneus intermediários, mas estava convencido de que a melhor estratégia era ficar na pista. Seu companheiro, Marcus Ericsson, ouviu a equipe e foi parar no muro logo no início do GP.

Alonso em Spa

De último a sétimo em um circuito no qual ninguém apostava que a McLaren pudesse andar bem. Alonso teve outros grandes resultados, como os quintos lugares de Mônaco e de Austin e principalmente o sexto da Rússia, mas na Bélgica, curiosamente uma pista em que ele não costuma se dar bem, driblou meio grid na primeira volta e usou muito de seu racecraft para se defender e atacar em Spa mesmo com um motor que ainda perde em potência e especialmente recuperação de energia.

Ricciardo em Mônaco

Ver a Red Bull jogar fora uma vitória certa de Ricciardo em pleno GP de Mônaco após um final de semana impecável – e em uma corrida que não foi das mais fáceis com a chuva no começo – foi tão doloroso quanto assistir ao desespero de Hamilton após a quebra na Malásia. Em Monte Carlo, Ricciardo deu uma aula de agressividade controlada, enquanto seu companheiro experimentava os limites da pista – mais uma vez.

Sainz nos Estados Unidos

Nas provas finais da temporada, o espanhol, a bordo de um carro com motor já bastante defasado, foi sexto em duas oportunidades, no Brasil e nos Estados Unidos,  e ambas as performances poderiam estar nesta lista. Mas fico com a de Austin porque Sainz conseguiu superar, sob condições normais, conjuntos mais fortes, como Force India e Williams – e só não ficou na frente do compatriota Alonso por uma mãozinha dos comissários, que fizeram vista grossa para a ultrapassagem feita por fora dos limites de pista.

5 Comments

  1. Senti falta do Vettel em Cingapura: largou em último em uma pista de difícil ultrapassagens, não se beneficiou de satefy-car (ocorreu apenas um na primeira volta, o que inviabilizou qualquer mudança de estratégia) e chegou em 5º a 28 segundos do vencedor em um dos raros momentos da temporada em que a Ferrari mostrou competitividade.

    • Eu abri o artigo sabendo que essa bela apresentação não estaria na lista, rs

    • Em um carro que sobrou nessa mesma pista no ano passado, se tinha uma pista que ele deveria andar bem seria em Singapura. Mas não conseguiu nem passar pro q2, com uma Ferrari inviabilizando a equipe de arrumar o carro.

  2. Boas lembranças. Não gosto de comparar pilotos de épocas diferentes, mas o Verstappen lembrou Senna no Brasil. Também acho que foi o melhor desempenho da temporada numa corrida.


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