F1 Brigas paralelas - Julianne Cerasoli Skip to content

Brigas paralelas

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O campeonato acabou e a grande discussão após um ano em que pouco mudou no mercado de pilotos é mais política do que qualquer coisa e deve definir o futuro de uma equipe que conquistou um tetracampeonato que poucos conseguiram na história. Mas ainda há algumas brigas interessantes no campeonato.

A mais óbvia, pelo vice, pode ser definida no Brasil. Rosberg precisa de mais seis pontos para despachar Vettel, e a lógica diz que isso é plausível, principalmente se o alemão repetir o bom desempenho das últimas quatro classificações e da última corrida. Porém, ver o ferrarista a 21 pontos com duas etapas para o final parecia improvável para Nico no início do ano. Por essas e outras, mais do que o vice, é o status com que o piloto da Mercedes começa 2016 que está em jogo.

Mais atrás, o pega é bom entre Bottas (126), Raikkonen (123) e Massa (117). Em condições normais, a dupla da Williams deveria estar à frente de Kimi com certa facilidade, mas a discrepância da pontuação em relação à Ferrari – muito maior do que a diferença de performance durante o ano – evidencia as falhas de execução do time em 2015.

Mesmo assim, o terceiro lugar entre os construtores tem tudo para ser assegurado no Brasil: são 51 pontos de vantagem para a Red Bull e, após a etapa de Interlagos, serão apenas 43 em jogo. Falando em Red Bull, seus pilotos estão separados por quatro pontos – e é Kvyat quem está na frente no momento.

Mais atrás, a Sauber admite a pressão pelo crescimento da McLaren nas segunda metade do campeonato e se preocupa com os nove pontos de vantagem que tem na briga pelo oitavo lugar na tabela. Isso, nem tanto pelas características das pistas – Interlagos deve ser ruim para a McLaren e Abu Dhabi, com seu asfalto liso e retas, é relativamente positivo para a Sauber. Na verdade, a grande ameaça da McLaren se dá por seus pilotos, que têm experiência suficiente para aproveitar oportunidades em corridas mais caóticas – como o GP do Brasil costuma ser.

É curioso pensar que, há duas semanas, antes do GP do México, a expectativa era de que a briga pelo vice continuasse apertada, ninguém esperava uma nova batida entre os finlandeses e a Williams vinha perdendo terreno para a Red Bull. Será que teremos novas reviravoltas em Interlagos?

3 Comments

  1. Se tudo correr na normalidade, dará as duas-Mercedes (1º e 2º), a Ferrari-de-Vettel (3º) e a quarta e quinta posição, pra mim será entre as Red Bull’s, Williams e Force India e talvez, metido neste meio estará o “garoto-de-ouro” – o Verstappinho! No mais fica a torcida pro Nars fazer uma boa corrida em casa.

  2. O Rosberg tem a obrigação de ser vice, mas esse vice tem um gosto amargo para ele.
    A Willians é o Kimi são muito irregulares e é difícil saber quem fica na frente.
    Acho que a RedBull larga no fim do grid, li que eles iriam usar um motor novo com 40 hp a mais.

    • “Acho que a RedBull larga no fim do grid, li que eles iriam usar um motor novo com 40 hp a mais.”

      No fim do grid? Com esta (40hp) cavalaria fatalmente brigara pelas 06 primeiras posições. Com um chassi equilibrado e um motor mais vitaminado, pode dar trabalho (depedendo das condições meteorológicas) até para a Scuderia!


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