F1 Conexão Suíça-Suécia - Julianne Cerasoli Skip to content

Conexão Suíça-Suécia

ericsson_nasr_sauber_2015

A informação da compra da Sauber já corria pelo paddock há algumas semanas e se confirmou nesta semana. Mas a tal fonte salvadora do time de Felipe Nasr e Marcus Ericsson, que não poderia ter chegado em um momento melhor para a equipe, continua cercada de mistério.

Segundo o anúncio oficial, os novos donos são do grupo de investimento suíço Longbow Finance S.A., mas ao que tudo indica, é o bilionário sueco Ruben Rausing quem está por trás da empreitada. Dono de um império de mais de 80 empresas, sendo uma delas a Tetra Pak, do setor de embalagens, o empresário estaria interessado em usar a F-1 como plataforma de marketing para seus produtos.

Perguntado sobre os novos donos em Budapeste, Ericsson desconversou e disse não se interessar pela parte política da equipe. Mas também não negou que seus patrocinadores, que vinham sendo bastante generosos nesta fase complicada por que a Sauber passa, agora estão efetivamente no comando. O mistério deve ser resolvido quando começarem a mudar as marcas estampadas no carro mas o fato é que o sueco não esconde a confiança de que continuará no time na próxima temporada.

De momento, Nasr acredita que a novidade pode ser boa. Afinal, o dinheiro torna a Sauber atraente para o ano que vem e o próprio brasileiro já fala em ficar. Por outro lado, sabe-se que a relação entre ele e Ericsson não é das melhores e, quanto maior o poder do sueco na equipe, teoricamente é pior para o brasileiro.

Mas o investimento não será importante apenas para o futuro. O primeiro update, uma asa traseira usada pela primeira vez nos treinos livres em Silverstone, só saiu do papel devido ao dinheiro, que ao que tudo indica já está sendo injetado desde o GP de Baku. Nasr explicou em Budapeste que o time tinha uma série de novidades programadas desde os testes de pré-temporada, mas não tinha dinheiro para executar os projetos.

De fato, custa caro fazer uma peça, uma vez que ela precisa ser testada no túnel de vento – que é de excelente qualidade no caso da Sauber – em uma escala de 60% de acordo com o regulamento, para depois ser fabricada em tamanho normal.

Só o comando que continua o mesmo. O grande entrave para a venda da equipe nos últimos anos vinha sendo a imposição de Peter Sauber de que Monisha Kaltenborn continuasse como chefe. Pelo menos por enquanto, o suíço conseguiu o que queria. Tomara que não seja obrigado a comprando o time de volta como aconteceu no final de 2009 quando a BMW deixou a equipe à deriva.

2 Comments

  1. Acredito q agora com esse patrocinador Sueco, fica claro quem será o primeiro piloto da Sauber, quem receberá primeiro os updates q sairão do papel e quem terá preferências dentro do time.
    A Sauber deverá melhorar mas as coisas vão piorar pro Nasr.
    Se ele tiver a chance de mudar de time, que faça sem pensar duas vezes.

  2. Mesmo que o Ericson tenha preferência, continua sendo um piloto fraco. Se o Nasr quer algo a mais na F1, precisa bater o Ericson.


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