Os números contabilizam as posições ganhas e perdidas nestas 11 primeiras largadas do ano no mesmo sistema de saldo de gols. Veja quem ganhou mais que perdeu:
Ganhando
+ 14 Buemi
+ 10 Glock
+ 8 Liuzzi
+ 8 Schumacher
+ 6 Heidfeld
+ 6 Alguersuari
+ 6 Kobayashi
+ 5 Kovalainen
+ 4 Trulli
+ 2 Petrov
+ 2 Rosberg
+ 2 Massa
+ 1 Alonso
+ 1D’Ambrosio
Na mesma
0 Ricciardo
Perdendo
– 1 Hamilton,
– 2 Vettel, Chandhok
– 3 Di Resta
– 8 Button
– 8 Sutil
– 7 Barrichello
– 15 Webber
– 16 Maldonado
– 20 Perez
Um reflexo desta Fórmula 1 recordista de ultrapassagens é a queda da importância da largada. Temos observado os pilotos mais cautelosos, até porque é possível recuperar ou ganhar posições mesmo antes da primeira rodada de pit stops – e, ainda assim, nada garante que a posição será sua ao final da corrida.
No entanto, claro que é melhor começar com o pé direito – e sem ter de levantá-lo! Os carros da Mercedes e seu eficiente Kers costumam saltar bem nas largadas, principalmente Schumacher, que já liderou o quesito no ano passado. O heptacampeão tem um bom saldo mesmo tendo perdido oito posições na Austrália e mais quatro em Mônaco!
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Outro que se safa mesmo com uma corrida para esquecer é Kobayashi, que perdeu 10 posições na largada do GP da Espanha. Nick Heidfeld também não tem cooperado com sua média nas últimas duas provas: foram 12 posições perdidas em um toque com Di Resta na Alemanha e mais duas na Hungria. Falando no escocês, ele também saiu no prejuízo e perdeu 12 posições em Nurburgring.
A largada em uma pista que parecia ensaboada na Hungria fez suas vítimas. Sutil e Perez perderam nada menos que 12 e 9 posições na primeira volta, ajudando o meio do pelotão – Di Resta, Kobayashi e as Williams – a se darem bem no início do GP. O piloto da Force India vinha com lucro de quatro posições na temporada até Budapeste, enquanto o mexicano já tinha uma desvantagem de 11.
Mas ninguém aproveitou as condições complicadas tão bem quanto Buemi. Largando em penúltimo, o suíço anulou sua punição + má classificação logo nos primeiros metros, dando um passo longo para terminar nos pontos.
É interessante que Glock e Liuzzi tenham a tradição de ganhar posições de largada, uma vez que não têm Kers – e os números positivos dos pilotos da Lotus, primeira equipe entre as que não correm com o dispositivo, também são bons.
Outro ponto curioso é o fato de termos dois pilotos estreantes na lanterna. A safra de 2011 tem se mostrado mais contida, se envolvido em menos confusão do que no ano passado. Mas talvez a cautela seja exagerada por parte de Maldonado e Perez, que já tinha um déficit de 11 antes do desastre do GP da Hungria.
Quem também não se encontra é Mark Webber. Embreagem mal programada? Falha no Kers? O fato é que Vettel tem tido muito mais sucesso que o australiano.
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Depois de sair perdendo nas primeiras três corridas, Alonso vem se posicionando melhor nas primeiras curvas e reverteu essa tendência. Na Espanha, mandou ver no Kers para protagonizar uma das largadas mais marcantes do ano:
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