F1 De volta aos circuitos “de verdade” - Julianne Cerasoli Skip to content

De volta aos circuitos “de verdade”

Ver os três pilotos atropelados por Romain Grosjean em Bélgica celebrando no pódio em Monza não poderia um retrato mais fiel do campeonato e do que nos aguarda nas sete provas finais. A grande fase da McLaren, os match points salvos por Alonso e a consistência da pilotagem de Vettel e Raikkonen não deixam dizer que o destino está traçado.

É fácil olhar para a tabela após uma corrida como a da Itália e dizer que a briga se resume a Alonso e Hamilton. Afinal, é mais uma prova em que Raikkonen não mostra ter carro rápido o suficiente para vencer e na qual a Red Bull pareceu perdida. Mas não esqueçamos que Monza é Monza e pouco nos diz sobre o real equilíbrio de forças. O traçado com maior velocidade média do calendário tem peculiaridades que deixaram principalmente Red Bull e Lotus em desvantagem.

“Chegamos para esta corrida pensando em ser sextos ou sétimos e acho que é o máximo que podíamos alcançar”, afirmou um resignado Kimi Raikkonen, que reclamou da falta de velocidade. “Estava difícil manter a posição e, mesmo com a DRS, era bem complicado ultrapassar.”

Foi o mesmo tipo de problema de Sebastian Vettel e Mark Webber, que em momento algum tiveram carro para lutar sequer pelo pódio no final de semana. O atual bicampeão do mundo, no entanto, acredita que a maré pode virar a partir do GP de Cingapura. “Não há tantas retas nas próximas corridas, que serão disputadas em circuitos diferentes, o que deve nos ajudar. Mas é um longo caminho e precisamos melhorar o carro.”

Melhorar também é a palavra de ordem na Ferrari – e faz tempo. Saindo do “mundo das fantasias” de Spa e Monza, os italianos viverão um momento da verdade no retorno aos circuitos mais “normais”. Afinal, qual será sua real posição: lutando pela terceira fila, como na Hungria, ou pela ponta, como na Itália?

Provavelmente nem lá, nem cá. O mínimo que Alonso espera é que o abismo de Hungaroring não se repita. “Tem que melhorar. Mesmo com a consistência, ainda nos falta um pouco mais de rendimento. Parece que demos um passo. Em Monza, tínhamos ritmo para lutar com as McLaren na pole e na corrida. Continuar tão competitivo em circuitos normais será a chave. Se chegarmos em Cingapura e voltarmos a estar a oito décimos da McLaren, o campeonato será muito mais difícil.”

Todos devem levar muitas novidades nos carros para o traçado de Marina Bay, programadas desde antes de agosto. Além de um campeonato de consistência, para os engenheiros, a briga é cada vez mais pela eficiência.

2 Comments

  1. Tocada firme, segura e impecável de Lewis, mas que corridas fantásticas fizeram Perez e Alonso!!! Não obstante o show de Alonso, achei um absurdo a punição a Vettel! As imprensadas contra o muro, SIM, devem ser punidas pesadamente, inclusive com suspensões, a meu ver, por serem perigosíssimas para todo mundo, mas este não foi o caso. Penso que pode ter sido uma defesa mais dura de Sebastian, mas Alonso fez o mesmo com Vettel no ano passado e não foi punido. Hoje Alonso também pode ter forçado além do que deveria, pois estava assumindo riscos que normalmente até nem assume, já que está administrando sua vantagem visando o título. JULIANNE, em sua postagem de 1 de agosto de 2012, com o título de “Estratégias do GP da Hungria: a Lotus fica no quase de novo”, você estampou uma foto de Raikkonen espalhando e jogando Grosjean para fora da pista ao sair dos boxes após a troca de pneus. Pois bem: Raikkonen NÃO foi punido por isso e aqui acho que a manobra dele foi muito mais dura e deliberada que a de Vettel hoje. Aonde quero chegar? As punições são distribuídas AO BEL PRAZER dos comissários, que estão cada vez mais incoerentes! E por falar em Kimi, mesmo fazendo uma corrida sem grande destaque, conseguiu preciosos pontos. Se emplacar uma vitória a curto prazo, pode se tornar mais uma ameaça séria a Alonso, pois tem sido muito consistente até aqui.

  2. Tocada firme, segura e impecável de Lewis, mas que corridas fantásticas fizeram Perez e Alonso!!! Não obstante o show de Alonso, achei um absurdo a punição a Vettel! As imprensadas contra o muro, SIM, devem ser punidas pesadamente, inclusive com suspensões, a meu ver, por serem perigosíssimas para todo mundo, mas este não foi o caso. Penso que pode ter sido uma defesa mais dura, mas Alonso fez quase o mesmo com Vettel no ano passado e não foi punido. Ontem Alonso também pode ter forçado além do que deveria, pois estava assumindo riscos que normalmente até nem assume, já que está administrando sua vantagem visando o título. JULIANNE, em sua postagem de 1 de agosto de 2012, com o título de “Estratégias do GP da Hungria: a Lotus fica no quase de novo”, você estampou uma foto de Raikkonen espalhando e jogando Grosjean para fora da pista ao sair dos boxes após a troca de pneus. Pois bem: Raikkonen NÃO foi punido por isso e aqui acho que a manobra dele foi muito mais dura e deliberada que a de Vettel hoje. Aonde quero chegar? As punições são distribuídas AO BEL PRAZER dos comissários, que estão cada vez mais incoerentes! O regulamento está mais rigoroso este ano? E Rosberg, que empurrou Hamilton e Alonso para fora no Bahrein este ano e não foi punido? E ainda reclamou, achando que tinha razão. . .


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