Valência assistiu à segunda prova em sequência decidida pelos carros das equipes novas. Depois de Alonso ser seguro por um retardatário no Canadá, foi o voo de Webber sobre Kovaleinen que causou a entrada do safety car e misturou as posições de uma prova que seria outra procissão nas ruas da cidade espanhola.
O rendimento de Lotus, Hispania e Virgin não é algo novo na F-1, que apenas de 10 anos para cá se tornou cara demais para aventureiros e pagou o preço ao ver um grid esvaziado. Cabe aos pilotos e equipes lidar com isso. Faz parte, assim como a chuva, pneus esfarelando, problemas mecânicos.
Porém, não se pode ignorar que é um milagre que essas equipes sejam cerca de 4% mais lentas que os demais. Entraram na F-1 com a promessa de um teto orçamentário até 5 vezes menor do que os grandes gastam. A proposta ficou no papel, mas, já comprometidas a correr, tiveram que ir atrás de patrocínio, pois precisariam de muito mais dinheiro que o planejado, em plena crise econômica. Deu no que deu. São sobreviventes e pouca culpa têm que o resto da categoria parece não saber o que fazer com elas.
Publicado em 27.06.2010
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olhando por essa vertente, dois pontos são claros: o teto ajudaria muito, e por mais que pareça cruel, estas equipes têm procurado se adaptar, em vista do orçamento tão pequeno, e da defasagem de tempo de apenas 4%! portanto, é uma luta inglória, mas brava.