F1 Drops do GP dos EUA e o show - Julianne Cerasoli Skip to content

Drops do GP dos EUA e o show

Havia muita expectativa em cima das atrações que a Liberty Media e os organizadores do Circuito das Américas trariam para a primeira corrida em solo norte-americano após a mudança no comando da F-1. E eles não decepcionaram. Deem o testemunho de como tudo ficou na TV, mas de dentro do grid toda a apresentação da corrida e o clima que havia eram incríveis.

 

Entre as atividades extra-pista, fui fazer minha estreia no Topgolf, e posso dizer que o balanço foi positivo: não fiquei em último, apesar de ter ganhado um belo roxo no braço. Que tipo de pessoa se machuca jogando golfe?

 

Do golfe fomos à corrida cor-de-rosa, aberta a todos no paddock como uma das iniciativas para ajudar na conscientização à prevenção do câncer de mama. Não chegamos para a largada, que foi dada por Charlie Whiting, mas conseguimos alcançar o pelotão que fazia a caminhada – isso mesmo com meu mp3 ficando sem bateria na curva 11 – e posso dizer que ultrapassei Alain Prost. Além de um Ross Brawn que parecia prestes a ter um infarto nos 5,5km de pista.

 

No paddock, estava instalado um touro mecânico. “Já estou até imaginando o que estão preparando para a gente”, disse Massa na quinta, mas a disputa foi entre os membros das equipes mesmo. E teve regras: na sexta-feira, 5 membros de cada equipe tiveram 2 chances cada para treinar – e vi gente buscando vídeo no Youtube de “como montar um touro mecânico”, porque qualquer competição na F-1 vira coisa séria! A final foi no sábado e não deixou de ser irônico que a Renault, e não a Red Bull ou a Toro Rosso, tenham ganhado. Isso graças ao engenheiro Joe Sturdy, que ficou 41s no touro!

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Em um churrasco texano não longe dali, Daniel Ricciardo fazia uma participação em evento da Mobil, que fornece combustíveis e lubrificantes para a Red Bull. Sabendo que seu microfone estava ligado, mas ainda longe do palco, o australiano resolveu testar o som. “Tes-tí-cu-los”.

 

Falando nos bulls, os pilotos da Toro Rosso têm mudado tanto que Lewis Hamilton já não está conseguindo acompanhar. Na coletiva de quinta-feira, ele foi dar as boas vindas a Brendon Hartley e passou reto por Carlos Sainz, que tinha novo uniforme e novo corte de cabelo. Depois voltou, sem graça. “Nossa, cara, não te reconheci!”

 

Esbanjando confiança por todo o final de semana, Hamilton ainda causou certo espanto na imprensa inglesa ao dar entrevista depois da corrida fumando um charuto cubano. Mas vocês não verão fotos disso. “Se alguém tirar foto eu chamo o segurança”, ameaçou o inglês.

http://www.youtube.com/watch?v=qKMpDwRWItw

Algumas horas antes, o piloto tinha dado duas voltas em um esportivo da Mercedes com Usain Bolt. E o homem mais rápido do mundo ficou sem palavras. “Foi estressante! Confesso que dei uns berros e espero que não divulguem esse vídeo”, foi o máximo que conseguiu articular ao sair do carro. Realmente, não me lembro de ter visto alguém ter corrido tantos riscos com um convidado antes. “Pensei que ia bater várias vezes”, disse Hamilton, com um sorriso no rosto. E uma mão e meia na taça.

10 Comments

  1. os dois shows no fim do dia foram mais ou menos. mais para curtir a noite linda que a musica. ambos comecaram atrasados e o record foi para o justin madeiradolago (90 minutos atrasado). no meio do parque havia algo para qualquer tipo de pessoa. conjuntinhos tocando musica para todo lugar, brisket, turkey leg… hangout, etc.

    pela primeira vez na vida pisei na pista sem precisar ter invadido. isso foi legal.
    de ruim ficou o acesso (ou a saida do) ao autodromo via uber ou lyft (muito mais baratos que shuttle ou taxi normal), mas ja falaram que vao melhorar aquilo.

    para mim F1 COTA foi bem melhor que F1 indianapolis.
    agora precisam melhorar o som dos carros…o melhor som do fim de semana veio daquela minardi velha que leva pagantes para passear na pista.

  2. Eu acho bacana promover eventos para aproximar os pilotos e equipes dos fans. Mas achei muito exagerada aquela apresentação dos pilotos e brega ao infinito. Será que fui só eu ?

    • Concordo!

      Acho que até terá uma certa graça , se isso se tornar tradicional do GP dos EUA apenas. Mas que não se repita em outros GPs.

      Na verdade o que o fã de F1 quer é disputa na pista, mais ultrapassagens como as de Sainz e de Verstapen, quer também mais equipes disputando o pódio é maior imprevisibilidade.
      Na minha opinião a solução para essas questões passa por diminuir a carga aerodinâmica dos carros e aumentar o espaço de frenagem ( diminuir a eficácia dos freios) é estranho dizer isso mas para melhorar o show a F1 tem que piorar um pouco os carros.

      Outra questão interessante é voltar com o descarte dos piores resultados, hoje raramente o piloto abandona a corrida , vide Ocon com 26 gps completamos desde a sua estreia , logo um abandono te joga muito para baixo na classificação e ninguém arrisca tanto em uma ultrapassagem.

      Os últimos 2 campeonatos tiveram seu momento chave em abandonos , Hamilton – Malásia, Vettel – Cingapura.

    • Concordo. Acho que o perfil do real fã de F1 é mais estilo europeu (britânico). O show fica dentro da pista, não fora dela.
      Mas também não posso falar muita coisa, porque sou um filho da Globo, que F1 começa na transmissão com os carros no grid e termina no podium.
      Agora, se querem fazer show antes e depois, não é copiando coisas dos esportes americanos (como FYndy ou Nascar) que irá atrais público, mas sim um show com identidade própria, acredito.

    • Também achei brega, eu que sou velhinho me lembrou o Maguila entrando no ringue nos tempos das parcerias do Luciano do Vale com a Band.

  3. Julianne, e esses rumores de alteração de formato de grid, acabar com as sextas-feiras?
    O que se comenta dentro do circo?

    • Acabar com as sextas-feiras é um pedido antigo e deve se concretizar caso o calendário aumente. Todo mundo concorda que as pessoas que trabalham na F1 estão no limite. Isso seria compensado por mais testes.

  4. A apresentação dos pilotos foi muito foda. O estilo europeu é tão bom que acabou afastando os fãs. Broxante. Tem que haver apresentações diferentes uma vez ou outra, porque nem sempre as corridas serão uma maravilha. Só temo que isso ocorra aqui no Brasil. Aí já viu.. Vai ser aquela presepada: funk, samba, alguma batucada e pra acabar de vez, anitta.

    • Cria o grupo e posta o link de convite, mais prático.
      Abraços pros meninos e beijos pras meninas!


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