F1 Drops do paddock – GP de Abu Dhabi - Julianne Cerasoli Skip to content

Drops do paddock – GP de Abu Dhabi

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As celebridades marcaram presença, como de costume, no paddock em Abu Dhabi. Roger Federer, Paolo Maldini, a cantora Rita Ora, o baterista do Pink Floyd Nick Mason, o piloto da MotoGP Jorge Lorenzo foram alguns dos que apareceram. Mas ninguém empolgou tanto o chefe de imprensa da FIA, Matteo Bonciani, acostumado cruzar com celebridades, quanto Gabriel Batistuta. “Vocês não acreditam que eu encontrei!”, contava a todos o torcedor fanático da Fiorentina.

Não é qualquer um que ganha um carro ao sair de uma equipe. E Felipe Massa ganhou logo dois, uma vez que Peter Sauber prometeu e cumpriu que lhe daria o chassi de presente caso o piloto pontuasse em sua última prova pela equipe. A despedida, começando com aquele momento épico em SP e terminando com uma festa recheada de gente realmente feliz em celebrar a carreira do brasileiro, é reflexo de uma trajetória, ainda que não esteja entre as mais vitoriosas e gloriosas da história, única, permeada pela maneira como a F-1 a reverenciou.

Os Nasr – Felipe e o tio Amir – também marcaram presença no evento e aprovaram a comida. Afinal, em meio a Homus e Baba ghanoush, a influência árabe da família falou mais forte. “Isso é que é comida de verdade”, comemorou Felipe. Brincadeiras à parte, o piloto parecia ter tirado uns 500kg das costas em relação ao GP Brasil. Não porque sua situação é tranquila para o ano que vem, longe disso, mas porque finalmente conseguiu encaixar a performance que o faz sentir que deu o seu recado na F-1.

Há certa confusão a respeito do investimento do Banco do Brasil em sua carreira. Afinal, a entidade diz ter retirado o investimento ao projeto da Sauber, e não diretamente do piloto em si. Mesmo que tenha demonstrado bons desempenhos em um ano cheio de altos e baixos e com vários problemas, a vaga que ele busca, na Manor, será decidida muito mais pelo dinheiro. Nasr teve resultados ruins no momento errado, muitas vezes por circunstâncias que escaparam das suas mãos e pode pagar muito caro por isso.

Foi engraçado ver a reação de vários veículos de mídia ao redor do mundo com a maneira como Jenson Button encarou o GP de Abu Dhabi. Sim, o piloto ainda tem um acordo com a McLaren e pode retornar em 2018, mas desde que esse plano foi anunciado em Monza a sensação no paddock era de que estava se despedindo. E, curiosamente, mesmo sendo uma última prova com pompa alguma, pelo menos o ano acabou um pouquinho mais rápido. E parece ser isso o que ele mais queria.

Depois de deixar claro no pódio e nas primeiras entrevistas o quão mentalmente acabado estava após passar o ano todo aparentando estar mais calmo do que um buda, Nico Rosberg estravasou em uma festa que reuniu grande parte do grid no Amber Lounge. Aliás, há quem diga que os mecânicos da Mercedes preferiam ver o alemão campeão porque sabiam que ele os levaria para a farra, enquanto Hamilton festejaria só com sua entourage. E sabe quanto custava a entrada para a balada? Mais de 2300 reais para quem não tivesse ingresso VIP.

4 Comments

  1. Peter Sauber?

  2. Olá!

    Você citou que o Nasr busca vaga na Manor. Quer dizer que Sauber já está descartada, ainda mais com a possibilidade de Pascal?

    E na Manor, você acha maior a possibilidade de se fechar um acordo ou não?

    Um abraço.

    • Meu entendimento é que o banco retirou o apoio a uma continuidade na Sauber e isso quase inviabiliza sua permanência. A aposta dele é que os pontos que ele conquistou o ajudem, mas a mídia alemã (ou a parte confiável dela) garantiu que o Werhlein fechou sábado em Abu Dhabi. A Manor é um tiro completamente no escuro nesse momento porque não se sabe quem será o dono.


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