A função dos aerofólios é ajudar o carro a fazer as curvas da forma mais rápida possível. Nas retas, o ideal seria tirá-los, pois elas freiam o carro. Por isso, as asas traseiras são bem menores em circuitos com muitas retas, como Montreal e Monza.
Um caminho que os engenheiros buscam para tirar o efeito das asas na reta é a flexão. Se o fluxo de ar fizer com que as asas fiquem mais planas e gerem menos resistência, melhor. Esse é o princípio do duto de ar da McLaren, assim como da nova – e polêmica – asa dianteira que Red Bull e Ferrari, não coincidentemente, os carros que dominaram na Alemanha.
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Polêmica porque o regulamento não permite a flexão a partir de um determinado nível. A nova asa vai se aproximando do solo na reta e, na freada, abruptamente volta a seu lugar. Pegada ao solo na reta, gera muita carga aerodinâmica. Calcula-se que a asa da Red Bull flexione 24mm e as fotos, de Darren Heath, mostram isso claramente.
Os times ensaiaram um protesto, mas a FIA liberou ambas as equipes após o último GP. Agora é ver quem copia primeiro.
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por mais que sejam inovadoras, avaliando melhor, parece que esta flexibilidade, funciona muito bem de cara para o vento, já quando está em posição de ultrapassagem, pegando o ar sujo do carro da frente, causa muita “instabilidade”. apesar de genial, é um projeto perigoso.