Timo Glock | Lucas di Grassi | |
Posição na classificação | 18º | 20º |
Tempo da Classificação (Q1) | 1’50.721 (-0.386) | 1’51.107 |
Posição na corrida | – | 15º |
Tempo médio de volta | 2’02.971 (+1.411) | 2’01.560 |
Voltas | 49/61 | 59/61 |
Pit stops | 1 | 2 |
Confira a corrida de Timo e Lucas volta a volta
“Coloque-se em seu lugar. É sua primeira temporada na Fórmula 1 e você está em um carro difícil de guiar e cercado por uma equipe nova. Seu companheiro já se provou capaz de andar no pelotão da frente e o fim dos testes significa que esta é a temporada mais difícil da história da F1 para um estreante. O carro começou a temporada desesperadamente sem confiabilidade e sua equipe é incapaz de lhe dar a última atualização. E seu carro ainda está acima do limite mínimo de peso. Sem contar as seis primeiras corridas de sua carreira nas quais você não poderá ver a bandeira quadriculada sem economizar combustível porque o tanque não é grande o suficiente”. É assim que a Autosport apresentou Lucas Di Grassi numa matéria recente e foi essa a tônica de mais um GP do brasileiro.
Com metade das atualizações que Glock tinha no carro, largou em 20º, à frente de Trulli. Ao contrário do companheiro, fez sua parada durante o 1º Safety Car. Em um circuito que classificou como o mais difícil em que já correu, devido ao calor e à umidade, foi o único das novatas a sobreviver, chegando em 15º.
Glock é um dos que considero especialistas na complicada pista de Cingapura (para quem acha o traçado chato, só tente imaginar como é encontrar os pontos de frenagem de 23 curvas, que parecem muito entre si, cercadas apenas por muros) e mostrou isso mesmo numa Virgin neste final de semana. Classificou-se como o melhor das novatas e, ao decidir não parar no Safety Car – a equipe provavelmente fez estratégias diferentes para os pilotos por não ter certeza de qual funcionaria melhor – sobreviveu por 9 voltas à frente de Sutil e só foi ultrapassado quando cometeu um erro.
Seu pitstop coincidiu com o 2º Safety Car, o que arruinou sua corrida, uma vez que acabara de ser ultrapassado Alonso, enquanto Kovalainen, que estava logo à frente, foi para o final do pelotão.
Briga do fundão
Esse lance quase decide o campeonato entre as nanicas. Recapilulando, o 10º lugar entre os construtores é o último que garante verba da FIA para o ano que vem. Por isso, a briga é de foice entre Virgin, Lotus e Hispania. Por enquanto, um 13º lugar na Austrália põe a Lotus na frente. Antes de Glock levar uma volta do líder, ele e Kovalainen brigavam justamente pelo 13º posto. No entanto, ambos abandonaram – o finlandês a duas voltas do final, num resultado que poderia selar a 10ª posição para sua equipe.
No comment yet, add your voice below!