F1 GP da Alemanha em números: Alonso acaba com a graça da ‘maldição’ do líder e outras curiosidades - Julianne Cerasoli Skip to content

GP da Alemanha em números: Alonso acaba com a graça da ‘maldição’ do líder e outras curiosidades

E um pódio entre Vettel, Alonso e Hamilton segue sem acontecer...

E não é que Fernando Alonso acabou com a graça do líder do mundial nunca ganhar uma corrida? A tendência, que durou 2010 inteiro, terminou no GP da Alemanha, quando o piloto da Ferrari pode ser tornado o quinto piloto da história a alcançar a marca de 30 vitórias na F-1, mas foi o que mais tempo demorou para conseguir o feito: 188 GPs, contra 183 de Mansell, 126 de Prost, 115 de Senna e 110 de Schumacher. Por outro lado, é o segundo mais novo a fazê-lo, perdendo justamente para Michael, que obteve a marca aos 29 anos e o espanhol tem 30. Poderá, curiosamente, chegar a 31 vitórias no dia em que completará 31 anos, no GP da Hungria. Se conseguir, dará mais um passo para quebrar o recorde de Michael Schumacher de 24 provas consecutivas marcando pontos, uma vez que soma 22 GPs entre os 10 primeiros.

Outro dado curioso é que Alonso figura em uma lista restrita de pilotos com mais vitórias do que pole positions. Tanto, que, mesmo somando duas poles nas últimas provas, tem apenas uma a mais na carreira do que Lewis Hamilton, que tem cinco temporadas a menos que o asturiano na F-1. Por outro lado, de todas as vezes que largou em primeiro, só não terminou na mesma posição em duas oportunidades, após ficar com uma roda solta num pitstop na Hungria em 2009 e ser superado por Mark Webber em Silverstone em 2012.

A prova marcou os 100 GPs de Mark Webber na Red Bull, de Lewis Hamilton (falarei mais a fundo sobre isso em post ainda nessa semana) e Heikki Kovalainen na carreira, ainda que não seja a 100ª largada do finlandês, que não iniciou a prova da Espanha em 2010 devido a um problema de câmbio. Detalhes à parte, o piloto da Caterham vem fazendo um trabalho sólido desde que deixou a McLaren, ao final de 2009. É difícil explicar como um piloto demitido por sua incompetência até para ser segundão, desde então, vem destruindo seus companheiros de equipe. O finlandês fala em ganho de confiança e nos faz imaginar se ele poderia fazer um trabalho melhor do que em sua primeira fase entre os times de ponta agora que está mais maduro.

Na McLaren, coisas até de certa forma incomuns neste ano aconteceram na Alemanha: Button se classificou à frente de Hamilton pela primeira vez na temporada e nenhum pitstop foi problemático. Aliás, muito pelo contrário: a equipe de Woking estabeleceu o novo recorde, 2.31s, quebrando sua própria marca, do GP da Grã-Bretanha. A melhora é resultado da implementação de novos métodos e, principalmente, equipamentos, mudança coordenada pelo diretor técnico Sam Michael.

Este ano tem sido marcado pelo retorno de Michael Schumacher à briga na ponta. Em Mônaco, foi a primeira pole, embora isso não seja relevante para as estatísticas devido à punição que o alemão sofreu; em Valência, o primeiro pódio, em ainda por cima largando de trás. Agora, na Alemanha, ainda que seja a conquista menos importante das três, a primeira volta mais rápida, tornando-se o mais velho a fazê-lo desde Jack Brabham em 1970 – a exemplo do que ocorreu na estatística dos pódios. Além dos dois, os mais velhos são todos pilotos da década de 1950. E, sim, esse é um dos quesitos em que ele é o maior da história (77 contra 41 de Alain Prost). Falando em Mercedes, um dado impressionante é que o GP da Alemanha marcou a primeira vez em que Rosberg chegou à frente de sua posição de largada neste ano – e seria difícil que fosse diferente, afinal Nico começou em 21º.

O GP da Alemanha marcou ainda a melhor posição de chegada da carreira de Kamui Kobayashi, quarto, assim como a terceira vez nas últimas quatro corridas para o companheiro Sergio Perez. Depois de ficar parado na pontuação conquistada na Malásia durante um bom tempo, o mexicano desencantou e se tornou figurinha fácil no top 10. Se melhorar na classificação, pode almejar até saltos maiores, pois, em todas as ocasiões, não largou acima de 15º.

2 Comments

  1. Ju so uma correçao, o Alonso largou esse ano em primeiro e chegou em segundo no gp de Silverstone, consequentemente sao duas as vezes que largou na primeira posiçao e nao venceu. Abs.

  2. Alonso largou outras vezes em 1º e não venceu. Nurburgring 2006 / Sepang 2003 / Magny-Cours 2004…deve ter mais, mas lembrei dessas de cabeça…


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