F1 GP da China em dados: pitstops decidem a prova - Julianne Cerasoli Skip to content

GP da China em dados: pitstops decidem a prova

O consumo de pneus e a estratégia foram um capítulo à parte do GP da China do último domingo. A prova, decidida muito em função dos diferentes caminhos escolhidos por Lewis Hamilton e Sebastian Vettel, somou 54 paradas.

Apenas Webber largou com os pneus duros, para se livrar o mais rápidamente possível – e enquanto estava no tráfego – deles. Foram apenas dez voltas completadas com o composto, o que só foi conseguido porque como o australiano, que largou em 18º, participou apenas da primeira parte da classificação, tinha à disposição três jogos de pneus macios completamente novos, enquanto praticamente toda a concorrência havia dado ao menos três voltas com os jogos mais rápidos disponíveis – no tototal, são três duros e três moles, a serem distribuídos entre o sábado e o domingo. Andando bem mais forte que os rivais no final da corrida, Webber foi o terceiro colocado.

Mercedes fez um grande trabalho nas paradas

A maioria das equipes optou por parar duas vezes, o que acabou se mostrando menos efetivo, tendo em vista que quatro entre os cinco primeiros visitaram os boxes por três vezes cada.

O grande problema dos que pararam duas vezes foi o ritmo ruim dos pneus macios nas 5, 6 voltas a mais que tiveram que fazer no segundo stint. Isso os colocou em posição vulnerável quando calçaram os duros. No caso específico de Vettel, o fato de ter parado muito cedo, na volta 31 para colocar os duros, o deixou extremamente vulnerável em relação a Hamilton.

Mesmo não tendo funcionado à perfeição, a estratégia de dois pit stops só foi possível graças a uma maior durabilidade dos pneus duros em relação à Malásia. Vários pilotos completaram mais de 20 voltas com o composto.

O único piloto a arriscar apenas uma parada foi o indiano da Hispania Narain Karthikeyan. O piloto terminou a corrida em último lugar, colado em seu companheiro Vitantonio Liuzzi, ainda que o italiano tenha feito duas paradas a mais, contando o drive through por ter queimado a largada.

Pitstops do GP da China

Hamilton M M (15) M (25) D (38) 3
Vettel M M (14) D (31) 2
Webber D M (10) M (25) M (40) 3
Button M M (14) M (24) D (37) 3
Rosberg M M (12) M (25) D (39) 3
Massa M M (15) D (33) 2
Alonso M M (16) D (32) 2
Schumacher M M (10) M (26) D (39) 3
Petrov M M (17) D (37) 2
Kobayashi M M (14) D (30) 2
Di Resta M M (11) D (32) 2
Heidfeld M M (18) D (30) 2
Barrichello M M (16) D (35) 2
Buemi M D (12) D (16) D (33) 3
Sutil M M (15) D (30) M (47) 3
Kovalainen M M (19) D (40) 2
Perez M M (16) D (36) DT* (48) DT* (50) 4
Maldonado M M (10) D (25) D (40) 3
Trulli M M (20) D (42) 2
D’Ambrosio M M (20) D (34) 2
Glock M M (16) M (28) D (39) 3
Liuzzi M DT* (9) D (21) M (45) 3
Karthikeyan M D (23) 1
Alguersuari M M (9) 1

M = pneu macio
D = pneu duro
*DT = drive through

1 Comment

  1. Ju, a sensação que fica desses Pirelli, é que as equipes estão aprendendo a duras penas. Me lembro quando Alonso liderava a corrida, acredito que na volta 15, a diferença do espanhol para Rosberg, que tinha parado na volta 12, chegava a aproximadamente 20 segundos. Quando Alonso foi para os boxes, quando ia completar a volta 16, essa diferença de quase 20, havia caído para 13! Ou seja, permanecer mais que o necessário na pista, pode ser uma grande furada. Além do que, Alonso que estava mt próximo de Massa, e voltou bem atrás, perdendo acredito que 3, 4 posições. O que as equipes têm que entender, é que as voltas voadoras que os Bridgestone proporcionavam, não pertencem mais aos Pirelli. Agora tbm não temos mais o famoso custo/benefício, onde os duros compensavam sua menor velocidade, durando mais, pois acabam pouco depois dos macios. Vc atingiu o alvo, pois quem andou mais do que devia com os macios, se ferrari. As estratégias foram tão importantes, que se não fosse o problema de consumo de Rosberg, a Mercedes teria vencido, graças a antecipação promovida por Brawn.


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