F1 GP da China por brasileiros, ingleses e espanhóis: “Nunca trabalhei tanto na vida” - Julianne Cerasoli Skip to content

GP da China por brasileiros, ingleses e espanhóis: “Nunca trabalhei tanto na vida”

O GP da China já começa animado: por 35 segundos, Hamilton não alinha do grid por um “vazamento de óleo” na Globo, ou de “combustível” na BBC. Os brasileiros – reduzidos a Galvão Bueno e Reginaldo Leme – questionam se o piloto da McLaren chegará até o final. “Pode ser câmbio, daí é complicado”, diz o comentarista. Os ingleses informam que o problema foi 100% solucionado. Martin Brundle se preocupa mais com Vettel que, segundo ele, “não parecia muito confiante no grid”. Galvão Bueno aproveita para fazer uma das poucas citações a Barrichello. “Pelo carro que tem, 15º é muito.”

À corrida. Antonio Lobato, na La Sexta, quer que a Ferrari melhore o procedimento de largada, mas Marc Gené, piloto de testes da Scuderia, diz que não há nenhuma novidade nesse sentido. E lá vai Alonso perdendo uma posição para Massa na primeira curva de novo. “Isso já está na cabeça de Alonso, já é a terceira”, garante Galvão, enquanto Reginaldo foca nas McLaren engolindo Vettel, assim como os colegas da La Sexta e da BBC. “Ele parecia tenso no grid e fez uma das piores largadas em algum tempo”, insiste Brundle.

O replay mostra que Vettel teve uma primeira fase da largada ruim. “Problema foi antes de poder acionar o Kers”, conclui De la Rosa, ainda que Lobato, de imediato, tenha culpado o dispositivo. “As revoluções estavam muito baixas. Ele foi pego de surpresa”, explica Brundle. Sem profissionais para ajudar, Galvão e Reginaldo chegam à conclusão de que Vettel ficou indeciso e o “Kers não funcionou como deveria.”

Até a metade da prova, espanhóis e ingleses reclamavam da posição da zona de ultrapassagem. Depois, se calaram

Naquele momento, os comentaristas estavam confusos em relação às estratégias. “Todos vão tentar fazer duas paradas”, garante De la Rosa, ao passo que o rival Gené afirma que o mais rápido seriam três (e os dados dele são da Ferrari). “Mas tem que ultrapassar”, responde o ex-piloto da Sauber. “A Ferrari não sabe se fará duas ou três”, informa Reginaldo. “Se parar antes da volta 15, vai a duas paradas. Tem que ir até a 18 para fazer duas, o que, no papel, é o mais rápido”, explica David Coulthard.

Os espanhóis buscam explicações para Alonso não atacar o companheiro. “Parece que ele está o freando. Mas ele parece manter a diferença com calma, porque não faz sentido entrar numa briga de três, porque Massa também usa a asa para atacar Rosberg”, raciocina Gené. “Massa vai desgastar mais os pneus lutando contra a Mercedes”, aposta Lobato.

Os ingleses estão preocupados com outra briga, das McLaren. “O problema vai ser definir quem entra primeiro”, aponta Brundle. Ted Kravitz procura Whitmarsh, que não confirma que quem está na frente tem prioridade. “Assim eu fico frustrado, porque na minha época isso era decidido antes da corrida”, brinca o ex-segundão de Mika Hakkinen no time de Woking, Coulthard.

Os comentaristas britânicos e espanhóis reclamam da zona de ativação da asa traseira móvel. Acham que, por ser no meio da reta, não está funcionando como deveria. “E pensar que agora nos preocupamos em impedir que as ultrapassagens fiquem fáceis demais”, filosofa Lobato.

Galvão e Reginaldo (que afirmou no início da prova que a tentativa de Webber com os duros era prolongar o primeiro stint, ao passo que os ingleses já sabiam, via Coulthard, que a ideia era se livrar rapidamente do composto) não percebem a primeira parada do australiano. Na La Sexta, é o quieto comentarista Jacobo Vega quem salva a transmissão. “A Red Bull está se aprontando, acho que é para Webber.” Lobato ri. “Webber não, está com duros.” Mas é o australiano quem para. “Ele quer tirar os duros do caminho”, explica Gené.

Os ingleses seguem Webber a todo momento, mas não acreditam que a estratégia funcionará. “Não entendo porque o pneu duro. O cara que achávamos que passaria todo mundo está levando do Perez.”

O novato também é assunto na Globo. “O mexicano é mais abusado que o venezuelano. Gente boa o pai do Maldonado. Outro pai gente boa na Fórmula 1”, define Galvão, logo após indicar “a asa traseira funcionando na ultrapassagem de Perez sobre Barrichello”, ainda que eles estivessem em outra parte do circuito. Quando é Massa quem passa Hamilton com a ajuda da asa, o narrador classifica a manobra de “arriscada”.

Na primeira rodada de pitstops, Button tenta trocar os pneus na Red Bull. Ingleses se divertem. “Como ele fez isso? Eles têm macacões azuis! Eu fiz isso, na Tyrrell, mas era meu primeiro teste!”, se espanta Brundle. Galvão enxerga algo mais. “Se foi uma jogada para atrapalhar Vettel, ele se deu mal.”

Das três transmissões, apenas Vega, na La Sexta, observa o progresso de Rosberg, que assume a ponta.  No entanto, nesse ponto da corrida, Brundle só vê as Mercedes fazendo três paradas. “O problema é que eles vão perder 25s a mais.” Na Globo, o fato do alemão estar na frente é obra do “gênio” que cuida da estratégia do time, ao passo que De la Rosa informa que eles não tinham escolha, pois sofrem com alta degradação.

Os espanhóis lamentam o fato de Alonso ter sido o último a parar entre os ponteiros. “Olha o prejuízo de se parar depois, especialmente dentro de uma mesma equipe”, De la Rosa salienta quando vê o asturiano encaixotado atrás de Schumacher. “Está perdendo 1s5 por volta aí atrás”, calcula. “Agora ele tem que tentar fazer algo diferente na estratégia”, Gené percebe o momento chave que sua equipe não viu, enquanto Galvão vai calculando a diferença para Massa. “Seria muito bom para o Felipe que Schumacher segurasse Alonso. É uma briga interna duríssima.” Quando os pneus do alemão acabam e o espanhol finalmente passa, Galvão aproveita para dar uma de suas alfinetadas. “Você não era assim, não levava um X desse.”

"Duríssima" briga interna na Ferrari pauta a transmissão da Globo

Em outra confusão com a asa, Galvão afirma que Alonso passou Heidfeld na primeira curva porque “deixou a asa aberta”. Apenas na BBC – e ainda assim com atraso de 15 voltas – percebem quando a asa do espanhol realmente abriu em local indevido.

Quando o rádio da Mercedes pede para que Rosberg levante o pé um pouco antes das curvas, Reginaldo diz que não fará diferença, mas Coulthard e De la Rosa percebem na hora: “ele tem problema de combustível.”

Quando Button para, fica claro que as McLaren vão a três pits. Caso a Ferrari ouvisse Gené… “Se nossas simulações já mostravam que três paradas era o caminho mais rápido mesmo com a degradação menor do que estamos vendo, agora não há dúvida.”

Galvão não tem tanta certeza. “A chance da Ferrari é ir a duas paradas.” Depois de algumas voltas, ao ver que a corrida se desenha desta forma, conclui. “As Ferrari estão no caminho de ir para o pódio com Vettel.”

Os ingleses continuam seguindo Webber. “Ele não vai chegar no pódio a não ser que alguma coisa estranha aconteça”, crava Coulthard, enquanto seu colega de cabine, respirando fundo entre uma disputa e outra, admite: “não trabalhava tanto nem quando estava no cockpit!”

Na volta 28, Brundle começa a ver que o tiro da Red Bull com Vettel é que está saindo pela culatra. “Eles estão sendo deixados para trás na estratégia. Vettel tem que fazer algo a respeito! E a Ferrari também precisa mudar seus planos.”

Todos consideram difícil que o pneu duro aguente as 25 voltas que Vettel terá que cumprir. “A previsão é que dure 20. Ele vai ter umas voltas de horror”, prevê De la Rosa. Lobato torce por um Safety Car para salvar as Ferrari.

Quando Massa sai do pit em sua segunda parada, a transmissão mostra o replay do brasileiro cruzando a linha branca. Galvão já entra em clima de velório. “Ai, ai, não podia ter feito isso. Deve levar uma punição. Já vai aparecer no computador, não tenho dúvida. Vai perder toda a vantagem que tem sobre o Alonso.” Sim, o narrador continuou com suas parciais entre os pilotos da Ferrari durante toda a corrida!

Na La Sexta, Lobato pergunta se aquilo era passível de punição. “Ali ainda não era a linha que limita a entrada na pista, estava com o muro do lado”, explica De la Rosa. O episódio sequer é citado pelos ingleses.

Quando Button e Hamilton se pegam na pista, os espanhóis falam em agressividade excessiva. “Não sei se vai haver uma conversa depois, porque isso não é normal entre companheiros.” Galvão valoriza a postura da McLaren de deixar os pilotos lutarem entre si. “E de preferência sem prejudicar Hamilton.”

O narrador brasileiro ainda fala que é normal que haja hierarquia dentro da equipe. Reginaldo prefere destacar a “sonhada” ultrapassagem de Alonso em Petrov. “Se tivesse feito isso em Abu Dhabi, seria campeão.” Rosberg e Kubica não contam?

Outra mensagem importante da Mercedes para Rosberg não é compreendida pelos brasileiros. O engenheiro diz que o combustível é crítico, mas Galvão entende que é o freio. Aparentemente, a produção lhe socorre, mas o narrador continua, por várias vezes nas últimas voltas, justificando a queda do alemão por problemas de freios, “como ele mesmo falou”.

Depois de cravar o pódio da Ferrari devido à estratégia, Galvão volta atrás. “Eu disse que ia ser missão quase impossível se segurar com esses pneus.” Enquanto isso, Brundle começa a torcer para uma dobradinha da McLaren, “como no ano passado”.

Na volta 47, chamam a atenção Webber andando 3s mais rápido que os líderes, ao passo que os espanhóis se divertem com as diferentes mensagens do rádio aos pilotos da McLaren. “Para o Button eles têm que falar para ir para cima; o Hamilton tentam acalmar”, percebe Gené. “Ele não precisa passar agora. A McLaren cozinhou essa corrida em banho-maria para lhe dar a chance de ganhar nas últimas voltas, quando o pneu de Vettel acabar.”

Hamilton: festejado por uns, diminuído por outros

Quando o inglês faz a ultrapassagem, a facilidade da manobra leva Brundle acusar a falta de Kers. “Eles quiseram fazer um carro super rápido, encaixar o sistema depois e isso está atrapalhando.”

Enquanto isso, os espanhóis buscam explicações para a corrida apagada de Alonso. “Aconteceu alguma coisa, ele não teve ritmo na corrida toda”, diz Lobato. “Nunca vi ele sofrer com degradação desse jeito”, lamenta Gené. “Talvez se não tivesse ficado tanto tempo atrás de Michael. Mesmo assim, veja onde Massa terminou”, lembra Vega. Lobato não culpa a estratégia. “Talvez tenha prejudicado Massa, mas acho que o problema de Alonso foi outro, nem parar três vezes adiantaria.” Eles esperam que o asturiano dê alguma justificativa na entrevista logo após a prova, e ficam decepcionados ao ouvir um simples. “Estamos lentos. Com um carro bom, você faz 1, 2, 3 paradas e está no pódio.”

Resta a Lobato destacar outros espanhóis. “A única notícia boa do dia é que a Hispania terminou com os dois carros e Liuzzi chegou a 7s de Glock, mesmo com um drive through!”, comemora.

Na China, de forma disparada, Alonso foi mais citado no Brasil que na Espanha. Inclusive quando era Hamilton quem atacava Vettel. Quando os tempos de Massa despencaram, até houve uma preocupação descabida. “Ele tem que se segurar para terminar mais uma vez na frente. É importantíssimo na briga interna.”

Outro que também conta com toda a ‘simpatia’ do narrador é Hamilton. Enquanto as outras TVs elogiavam uma atuação perfeita do inglês, além do lucro de Vettel que, mesmo com a estratégia mais lenta, comprovou a velocidade da Red Bull ao chegar em segundo, deixando De la Rosa preocupado, os brasileiros só destacavam Massa e Webber. “Hamilton chegou na China mal humorado, dizendo que queria sair, mas agora vai ter que pedir desculpas para a McLaren porque a equipe fez o impossível”. E ele, quatro ultrapassagens até chegar à liderança. “Hoje, o caminho era fazer três paradas e ter o Kers. E Hamilton fez as manobras que causaram a diferença em relação a Button”, definiu Brundle.

19 Comments

  1. Cara, Julianne…

    Não tem como eu não ler esses posts umas 3 vezes…é bom demais.

    Fico assistindo a corrida, vendo as pachecadas do GB e lembrando que vou sorrir muito quando ler aqui o que Brundle e Coulthard falaram ao mesmo momento.

    Muito bom! Parabéns!

  2. Quando acaba a corrida, eu já imagino o seu post Julianne, são muito bons, vou ler com mais calma a noite em casa.

    Espero que você continue fazendo isso com os outros GPs, é show mesmo, porém deve ser bastante cansativo. Parabéns pelo post.

  3. A transmissão da Globo é feita pelo Exército de Brancaleone!

    Santa incompetência!

    Galvão e Reginaldo já deviam estar aposentados há muito tempo.

    Enquanto no forum da BBC o espectador fala diretamente com o Jake Humphrey pelo Tweetter, na Globo, Galvão e Reginaldo não sabem nem falar inglês pra poder entender o que as equipes discutem com seus pilotos pelo rádio! Isso só acontece quando o Burti está presente!

    Julianne, seu blog dá de mil na Globo!
    abraços

    • O pior é que tem um monte de adestrado que segue à risca o que esse lixo de transmissão Galvanesca diz. Odeiam Hamilton por total incapacidade de raciocinar sozinhos. Verdadeiros alienados frustrados.

      Há anos não lia um texto tão bom.

      Um parabéns do tamanho do talento do Hamilton e do tamanho do abismo que separa os profissionais lá de fora da corja aqui do Brasil.

  4. Ju, talento não se discute, adimira-se! Pode parecer redundância, mas seus comparativos demonstram quais as verdades “mais próximas” da realidade. E isso faz uma diferença enorme na compreensão do espetáculo. Hehe, fiquei na dúvida se foi vc ou Brundle que trabalharam mt, rsrsrsrsrsrs. Parabéns!!! Continue nos presenteando!!!

  5. Excelente post, como sempre.
    Quanto ao Galvão desmerecer o Hamilton…já estou acostumado. Ele e os viúvos do Massinha-2008 ainda vão remoer isso por muito tempo.
    Como disse o Djow, acima: infelizmente, há muitos adestrados que seguem sem pensar duas vezes o que esse narrador capenga diz nas transmissões. Lamentável.

  6. ehehe, esses posts analisando as transmissões são o melhor do Faster. Gosto sempre de ler o q a turma da Espanha andou falando. Sobre a Globo, digno de riso…

    • Grande Mike! Achei que o De la Rosa agregou bastante à transmissão desse ano, praticamente anulou o “fator Lobato”. Está interessante. Achei também que a BBC melhorou, o Coulthard está indo muito bem. E nós continuamos na mesma, com o agravante que as corridas estão mais difíceis de serem lidas.

  7. Não conhecia o blog. Tive uma grata surpresa ao descobrir seu trabalho.
    Foram justamente as postagens sobre o paralelo entre as transmissões inglesa, espanhola e brasileira que me fizeram vir parar aqui.
    Excelente ideia, ótimo trabalho! Parabéns!
    É interessantíssimo poder entrar em contato com a ótica dos ingleses e espanhóis sobre as corridas. Essas análises ajudam a melhor compreender os GPs e nos dão uma medida da qualidade e de como somos afetados pela cobertura ‘Global’.
    Passei o olho em outras postagens do blog e percebi uma predileção pelas análises das estatísticas de treinos e corridas. Deve dar um trabalho danado!
    Mais tarde, volto pra ler tudo.
    Não sou de deixar comentários, mas não me contive.
    O conteúdo aqui é de primeira.
    Nós, os fanáticos por F1, somos poucos, mas somos exigentes e sabemos reconhecer um bom trabalho.
    Continue firme neste projeto!
    Blog devidamente favoritado.
    Nota 10!

    • Muito obrigado. Os posts dão um trabalho danado sim, mas é legal ver como as pessoas que são atraídas por eles mantêm um altíssimo nível nos comentários!

  8. Muito bom esse assunto, viu?

    Gostaria de perguntar se nessas transmissões na Espanha e Inglaterra há propagandas cortando a corrida?

    • Oi Paulo,
      A BBC é uma TV pública, então não há comerciais.
      Já a La Sexta tem uns 4 comerciais por prova. Se você ler os posts das transmissões ano passado, verá que eles perderam vários lances importantes das corridas. Por isso, neste ano, têm deixado ao menos um quadrinho com a corrida enquanto o comercial rola. Caso aconteça alguma coisa importante, volta o áudio da narração também.
      Nesse quesito, acho que a Globo consegue um bom equilíbrio, pois a propaganda dura apenas alguns segundos e só perdemos o áudio.

  9. Desde o fim do blog do Becken Lima, não lia um post tão bom. Tá de parabéns, mocinha !

  10. Estava viajando fim de semana e fiquei sem internet, curioso para ler esse post – o meu favorito do “Faster”. Mais uma vez excelente!

    O que me chama a atenção é realmente o quanto a presença de pilotos ajuda na transmissão.

    Mesmo sem a experiência de Brundle, Coulthard, Gené e De la Rosa, o Bruno Senna deu um gás à transmissão da Globo na Malásia. A emissora deveria investir mais nisso.

    As pérolas do Galvão são “hors concours”, mas mesmo o Reginaldo Leme (que costumava ser um pouco mais sensato), parece desgastado de uns tempos para cá. Está na hora da Globo começar a pensar em renovar as transmissões.

    • Pois é, me estranha que o Burti não aporte tanto assim à transmissão. Seria por omissão, falta de espaço? Queria ver o Di Grassi comentando para fazer o “tira-teima”!

      • Falta de espaço, o galvao nao deixa ninguem falar, ele sabe o quanto é ruim mais tenta se impor sua tirania sobre os outros nas transmiçoes e da no que dá

        É complicado pq ele fala mta coisa errada e forma mta opiniao errada a respeito aos pilotos como no caso do hamilton principalmente na disputa com massa em 2008

        o caso do massa qdo passou na faixa branca ele ficou tdo muxinho eu ja tava dando risada pois ja tinha visto varios pilotos passando por ali antes do pit de massa, isso assistindo a transmiçao da globo, a FOM so fez errado por ter passado o replay criando a expectativa de puniçao

        mais em todo o caso infelizmente a globo nao vai aposentar o galvao tao cedo(mesmo havendo campanhas contra ele na internet hehehe)


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