F1 GP do Bahrein por brasileiros, espanhóis e britânicos: “Que isso não termine!” - Julianne Cerasoli Skip to content

GP do Bahrein por brasileiros, espanhóis e britânicos: “Que isso não termine!”

Motor Racing - Formula One World Championship - Bahrain Grand Prix - Race Day - Sakhir, Bahrain

“Quem tem a melhor chance de chegar em terceiro? Ficaria entre Bottas e Perez.” É com esse ‘ânimo’ que o comentarista da Sky Sports Martin Brundle inicia a transmissão daquele que viria a ser um dos melhores GPs dos últimos anos.

Antes da largada, o britânico prevê ainda que Fernando Alonso se recupere depois de se classificar atrás de Kimi Raikkonen – e logo. “Também vamos ficar de olho na primeira volta, porque Kimi costuma ser cuidadoso, por isso sempre termina as corridas, e Alonso é sempre ousado – e está atrás do companheiro.” A preocupação do narrador da espanhola Antena 3, contudo, é outra. “Nunca vi tanto chefe na Ferrari. Estão aqui para colocar pressão.”

Na largada, o narrador britânico David Croft vê Rosberg “saindo melhor, mas Lewis tem a linha de dentro na primeira curva”. A atenção é tão grande na briga da ponta que a demora é de três curvas para ver Massa em terceiro. Na Globo, ocorre justamente o contrário. “Ele já vem para pular na frente e pra assumir a terceira posição. Grande largada do Felipe. Pulando de sétimo para terceiro”, se empolga Galvão Bueno, enquanto Lobato lamenta que “Fernando ficou muito preso no meio do tráfego.” Mas Raikkonen, como previa Brundle, ficou para trás.

Logo depois do comentarista Pedro de la Rosa comemorar que Alonso “ganhou de volta o terreno perdido na classificação”, fica claro que a Ferrari não tem ritmo. “Que difícil vai ser para Fernando se segurar com a velocidade de ritmo de Hulkenberg”, diz Lobato. Seria impossível, então o foco vai para a ponta. “O bom é que o Hamilton passou Rosberg e que eles deixem os dois lutarem. Isso aumenta a possibilidade de terem problemas”, torce o piloto de testes ferrarista.

Na Sky Sports, começam a falar de estratégia. “A Mercedes parece estar imaginando que fazer duas paradas é melhor do que três”, acerta Croft, enquanto Brundle observa, na volta 10, Rosberg “em uma situação melhor” na luta pela vitória com Hamilton e a “Force India mais forte que a Williams.”

Depois da empolgação do início, quando Reginaldo Leme chegou a ver Massa “no ritmo das Mercedes”, a falta de aderência da Williams começa a preocupar os brasileiros. “Balançou a traseira, não dá para colocar o pé. Mas ele está vindo com uma vontade…”, destaca Galvão.

O brasileiro vinha liderando um trem com o companheiro Bottas e as duas Force India até que o finlandês fez sua parada. “O problema é que eles estão lutando ainda e o Bottas está andando mais rápido”, observa Rubens Barrichello. Brundle também estranha que os demais pilotos do quarteto sigam na pista. “Eles têm de responder à parada do Bottas”, diz. “A não ser que estejam se comprometendo a fazer duas paradas”, observa Croft.

Tentando imaginar quem vai a três e quem fará duas paradas, De la Rosa estranha o pit stop de Vettel, único no top 10 com pneus médios. “A tática dele, que parece ser ruim nesse momento, pode ser melhor ao longo da prova. Mas é muito interessante. Se Vettel não tem pneus na volta 17 – e a Red Bull conserva bastante seus pneus – quem fará duas paradas e terá de ficar umas 23 voltas com os duros vai ter dificuldade”, prevê.

Antes do alemão parar, a corrida tem um lance inesperado: com Ricciardo de pneus macios, a Red Bull pede que o tetracampeão ceda passagem com o famoso “Daniel is quicker than you” – e é prontamente atendida. “Nunca achei que Vettel ia ouvir isso, mas ele só respondeu: ‘Entendido, vou abrir na curva 11’”, informa o repórter britânico Ted Kravitz. “É proibido dizer que é para deixar passar, por isso usa-se os códigos”, crê Galvão.

Mais à frente, a disputa entre as duas Mercedes é bem diferente, com Rosberg liberado para ir para cima de Hamilton. “Salvaram a asa dianteira, e isso já é o bastante. Temos de agradecer a Mercedes por deixá-los lutar. A vantagem deles é muito grande e seria chato que houvesse ordens logo na terceira prova. A questão aqui é quem será o primeiro a parar porque será uma grande vantagem”, observa De la Rosa. “A briga está sempre liberada aí, até o final do campeonato”, diz Reginaldo. “Espetacular essa briga da Mercedes. Isso é corrida de automóvel!”, se empolga Galvão.

Para Brundle, o fato do alemão ter atacado o inglês logo antes da primeira parada dos dois “confirma que Rosberg está com o conjunto mais forte”. Para Croft, a confirmação é de que “esses dois estão livres para disputar”.

Hamilton vai para o box e as estratégias são invertidas: o inglês volta com macios e o alemão, duas voltas depois, coloca os médios. “Curioso que Rosberg vai dar mais duas voltas. Isso lhe dará uma vantagem no final”, observa Brundle. “A melhor estratégia é a de Hamilton porque Rosberg tem de ultrapassar. Mas também é certo que Rosberg só tem chance de vencer se fizer algo diferente.”

Na Globo, Galvão recorda os tempos de Rubinho e Schumacher na Ferrari, e diz que Rosberg “tem que voar nas próximas duas voltas.” Mas Barrichello lembra que as coisas mudaram. “Hoje não tem jeito. A gente tem visto que quem vem com pneu novo tem vantagem. O Hamilton vai voltar na frente.”

Motor Racing - Formula One World Championship - Bahrain Grand Prix - Race Day - Sakhir, BahrainMassa recupera o terreno perdido no undercut de Bottas e chega de novo no companheiro, avisando a equipe via rádio que os pneus do finlandês estão muito usados. “Geralmente você fala dos próprios pneus”, diverte-se Brundle. “Mas ele tem razão porque as Force India estão chegando.” Force India, inclusive, que ganharam o apelido de “gazelas” de Lobato, inconformado com a facilidade com que Alonso era superado por Perez e Hulkenberg. “Ele deve estar imaginando: quantas Force India já me passaram hoje?”, se diverte Brundle.

Massa está claramente freado por Bottas. “Vamos ter posição inversa ao que aconteceu na Malásia. Massa vai chegar mais rápido no Bottas”, diz Galvão, salientando que não espera uma ordem, o que desagrada Brundle. “A resistência de dar ordens de equipe está atrapalhando muito as Williams.”

Como Hulkenberg não consegue passar Massa, é Perez quem vai para cima do companheiro. Brundle e Barrichello lembram das reclamações de seu ex-companheiro, Button, com as manobras do mexicano no próprio GP do Bahrein do ano passado. “Ele é complicado”, diz o brasileiro.

Todos se assustam quando Bottas por pouco não enche a traseira de Raikkonen. “Será que ele freou antes ou está economizando combustível? De qualquer jeito, foi um grande reflexo de Bottas”, se impressiona Croft. “Desviou bem porque era para ter enchido a traseira do Kimi. Ele bateu na Austrália e agora foi por pouco”, vê Reginaldo.

A ação na pista impressionava a todos. “Falaram que a F1 em 2014 não tinha ultrapassagens. Acho que guardaram tudo para o Bahrein”, diz De la Rosa. Outro fator que impressionava eram as lutas entre companheiros. “Os pilotos deveriam ser mais felizes na época que não tinha rádio. Tem coisa que você não gosta de ouvir”, diz Barrichello.

A terceira parada antecipada de Massa – “se eu conheço as equipes, é para fazer ele ficar na frente do Bottas”, como observa Rubinho – faz o pódio cair no colo das Force India. “Se eles forem parar duas vezes, isso é muito bom”, destaca Brundle.

E isso antes de Maldonado encher a lateral de Gutierrez, que capota e traz o Safety Car. “O carro está com as pernas abertas como o bambi”, diz Brundle sobre a Sauber. “São dois incidentes, com Kobayashi e Massa, e agora, que vemos o bico contribuindo para o acidente ser pior”, observa Croft, mas o comentarista não lhe dá muita atenção. De la Rosa tem outra explicação: “A carga aerodinâmica não funciona quando os carros estão em curvas lentas, é por isso que eles voam. Se esse toque é em curva rápida, isso não aconteceria.”

A maior preocupação de todos é com a corrida de Hamilton. “Tudo o que ele usou com seus pneus mais macios foi destruído”, lamenta Brundle. “Rosberg deve estar esfregando as mãos”, crê De la Rosa. “A casa caiu para ele”, diz Rubinho. Isso porque o inglês teria de se defender, com os pneus médios, do companheiro, que tinha os macios, nas 10 voltas finais.

O Safety Car também acabou ajudando aqueles que fariam duas paradas a economizar pneus. “É terrível para quem se comprometeu a três paradas. E se tinha alguém com dúvida, agora vai fazer duas”, vê De la Rosa. Rubinho, contudo, defende que “quem faria duas paradas já estaria à frente das Williams de qualquer jeito.”

Outra questão era a forma como a Mercedes lidaria com a briga de seus pilotos. “Fico imaginando o que a Mercedes vai fazer Motor Racing - Formula One World Championship - Bahrain Grand Prix - Race Day - Sakhir, Bahrainporque não é culpa do Lewis que tivemos um SC”, acredita Kravitz, que entende a recomendação da Mercedes para que os pilotos tenham cuidado como “uma ordem de equipe, muito clara”. Mas Brundle não concorda. “Para mim, foi ‘vocês podem disputar, só não batam’.”

E foi mesmo. Rosberg foi para cima, mas Hamilton não aliviou e conseguiu manter-se à frente, para a surpresa de todos. “Excepcional a tocada do Hamilton. Está pilotando uma barbaridade. Ele fez a diferença, pois achava realmente que ele não conseguiria segurar”, admite Rubinho. “Lewis está tendo de ser muito inteligente para posicionar seu carro, pois seus pneus têm de ser meio segundo mais lentos”, se impressiona Brundle. “Que longa está sendo a corrida para alguns, que curta para outros. Que isso não termine, por favor!”, se empolga Lobato. “Rosberg consegue. Sim? Não? Já não sei mais”, diz o narrador em uma das vezes em que o alemão parece ficar com a ponta, mas Hamilton se recupera.

No finalzinho, ainda deu tempo de Vettel jogar Massa para fora da pista ao evitar a ultrapassagem. “Ele não deveria jogar Massa tão para fora, já tivemos esse problema aqui com o Rosberg”, lembra Brundle, referindo-se a um incidente que mudou as regras em 2012. “Vettel colocou Massa para fora. Duvido que punam. Rubinho lembra bem como é, mas no caso dele tinha muro”, crê Galvão.

No final, “a casa não caiu, ficou pendurada”, como brincou o narrador brasileiro, mas Hamilton venceu. “É a 24ª vitória e imagino onde ela está em relação às demais. Aquela manobra em Rosberg logo antes da primeira parada lhe deu a prioridade nas paradas e lhe deu a vitória. Claro que teve de lutar pesado, mas aquilo foi fundamental”, observa Croft. “Isso vai calar a boca de muita gente que está reclamando das corridas”, emenda Brundle.

25 Comments

  1. Julianne, como sempre sensacional este post. Parabéns! Eu só fiquei curioso em saber o que os comentaristas citados, principalmente o Lobato, falaram sobre o Alonso comemorar a 9ª.

    Abs.

  2. Muito boa esta seção, sempre fico esperando sair para ler… Prefiro assistir na Sky, mesmo não assistindo ao vivo pois é mais completo e mais narrativo, sem tanta torcida… pelo menos dá para ver que não é só no Brasil que erram em torcer demais pelos compatriotas…

    • A melhor coisa que descobri ao morar fora do país foi a transmissão da Sky, porque não tenho televisão aqui e assisto por streaming. Mas quando voltar ao Brasil, a Globo certamente vai ficar no mudo.

  3. Afinal, Vettel merecia punição pela manobra sobre Massa?

    • Na minha opinião foi um lance normal de corrida.

      Inclusive o Massa também jogou um outro piloto (não me lembro qual) pra fora do mesmo jeito e no mesmo ponto dessa reta em um lance anterior da corrida.

      • Nao foi lance normal de corrida. Vettel teria que deixar o espaço de um carro, o que nao fez, tanto que Massa ficou com o carro quase inteiro fora do asfalto. No caso, quando Massa se defendeu do Hulkenberg ele deixou espaço suficiente, sendo que o alemao nem chegou a ficar lado-a-lado com o brasileiro na ocasiao.
        Portanto, isso nao é questao de opiniao, é o regulamento. O que está difícil de compreender é a falta de coerência nas decisoes dos comissários.

        • Bem lembrado, o Massa realmente abriu quando o Hulkenberg tava emparelhado com ele, já com 2 rodas fora da linha branca.

          E a falta de coerência dos comissários vem de longa data, mesmo…

  4. Valeu Julianne, faltou dizer que o Reginaldo Leme errou o nome do Bottas e chamou ele de bostas rsrsrs

    “Que longa está sendo a corrida para alguns, que curta para outros. “

    Acho que dá pra colocar nessa frase do Lobato, corrida longa para as Ferraris, que não viam a hora de acabar essa agonia e curta, por exemplo, para o Ricciardo que já estava com o Perez enquadrado.

    Longa também no final para o Hamilton que se defendeu de forma impressionante do ataque do Rosberg. Faltou um pouco de técnica de ultrapassagem para o Rosberg, acho que se fosse o inverso, Hamilton com pneus melhores em segundo, ele passaria o Rosberg com certeza.

    Acredito que o Massa também se precipitou e poderia ter ganho a posição do Vettel, mas isso vendo de fora com a bunda no sofá, lá dentro é outra história.

    Abraço!

  5. Pois na minha opinião o mais engraçado foi a piada do Martin Brundle sobre o Alonso: “Ele deve estar imaginando: quantas Force India já me passaram hoje?”

    hehehe

  6. Oi Ju,

    Fico feliz de saber que tive a mesma impressão do Croft, de que estes bicos podem contribuir por acidentes como os que vimos.

    Excelente post, como todos os outros. É um enorme prazer ler as opiniões diferentes que só você é capaz de trazer com tanta precisão. Parabéns!

  7. A corrida foi realmente fantástica, uma das melhores que vi em alguns anos. Torcidas, por parte de narradores e comentaristas, a parte, o que eu acho que bem normal, apesar de não gostar, as diferentes visões de uma mesma corrida fazem esse post valer a pena.

    Ps: Senti que valorizaram pouco o pódio do Perez. Na SkySports ainda teve uma entrevista com ele e o Mallya, mas nada que fuja do normal quando acontece de uma equipe emergente ir ao pódio.

  8. É a primeira vez que eu li esse tipo de post e achei excelente! Incrível como a turma da Globo e da Espanha torcem enquanto que os caras da Inglaterra NARRAM. Parabéns pra você trazer isso para a maioria dos brasileiros que não sabiam dessa diferença e poder mostrar como os caras da Sky Sports são bons, muito melhores do que os daqui.

  9. Muito bacana o post , pra gente que acompanha a formula 1, poder ver a visão de cada pais, de povos diferentes é muito show, e o mais importante foi todos frisarem o quão fantástica foi a corrida. Gosto muito de formula 1 , mas também sou muito bairrista, apesar do campeonato já esta bem encaminhado para as Mercedes, espero que a Williams resolva seu problema de pressão aerodinâmica pros pilotos poderem andarem um pouco mais a frente, é isso vamo que vamo, show Julliane.

    • Mt legal mesmo, Ricardo. Existem muitos fatores entre um perdedor e um ganhador, realmente, pena que no fim do vídeo, kkkk, as queimadas de pneus nas reacelerações são coisas do passado, pra nossa tristeza!

      • Wagner e Bruz, vejam se gostam desse som (parece de ficção científica), eu gostei – com a ressalva de que o Youtube não consegue reproduzir nem de longe o som real, isso eu comprovei pesquisando lá sobre o Matra V-12 de 1971, e que no Youtube não consegue passar a agudeza extrema que tinha ao vivo, sob a regência magistral de Chris Amon):

        http://jalopnik.com/watching-an-audi-corner-at-212-mph-is-like-nothing-you-484658031

        Bruz, muito interessante Brundle ter apostado em Pérez entre a dupla da Force India. Brundle – piloto – sabe das coisas e, pelo visto, não está hipnotizado.

        Abs.

        • Uau, que som legal! Eu realmente não me importo com o som mais baixo do motor (e gosto do tom mais grave) e acho ótimo que o som venha do vento sobre a carenagem ou dos pneus no asfalto.

    • Vídeo realmente interessante. Além do mais, aclara a pronúncia do nome do Ricciardo, que na minha percepção parece ser mesmo “Ricardo”, e não “Ritchiardo” ou “Riquiardo”.

      • Essa é uma polêmica estranha, e estranhíssimo que tenha durado até hoje. Ele chama a si mesmo de ‘Ricardo’, com o sotacão australiano dele. Mas nós podemos chamá-lo de como quisermos, é impossível reproduzir o nome das pessoas nos seus respectivos idiomas (a menos que você seja nativo no idioma). Querem se divertir? Tentem descobrir como se pronuncia Van Gogh (o pintor) em neerlandês.

        Da entrevista da PGUpdate de 2011:
        There are many questions about this, believe it or not – how do you pronounce your own surname?

        Well, in Italian here at Toro Rosso I think ‘Ricky-ardo’ is okay but usually for English speakers I would actually say ‘Ricardo’ – that’s how my family has always said it!

        • Pois é, amigo Paulo. Mas é o narrador oficial que até hoje está encucado com essa questão e está alimentando a polêmica. Concordo inteiramente com você, só pessoas nativas conseguem atingir toda as nuances da pronúncia de uma língua. Aqui mesmo no Brasil temos muitos exemplos de diferentes pronúncias, de acordo com as regiões do País. É por isso que sempre é possível perceber quando uma pessoa aprendeu uma língua depois de adulto, por mais fluente e corretamente que ela fale o idioma. É preciso ser nativo ou aprender línguas desde tenra idade para não se notar diferenças.

          Você já conhecia este site? http://www.namethatdriver.com/select_driver.asp

          Grande abraço.

          • todaS as nuances etc.etc.etc.

  10. Interessante o comentário do De la Rosa sobre o acidente da Lotus X Sauber.

  11. Essa corrida foi mesmo muito boa, com certeza está entre as melhores nas últimas 4 temporadas, Canadá(2011), Brasil(2012) e agora Bahrein(2014), se bem que essa em particular, foi melhor pois não teve chuva para complicar as coisas. Realmente gostaria de ver a cara do Lobato ao ver o seu magnífico Alonso comemorar o 9º lugar.
    Ju obrigado mais uma vez, para mim já é tradição, esperar para acompanhar a reportagem!

  12. Tenho lido com atenção seus comentários sobre as transmissões de outros países.
    Sou crítico da torcida exagerada das “coisas” brasileiras da F1 por parte da transmissão oficial.
    Ainda mais agora que existem patrocinadores pátrios na Williams.
    Mas, pelo que entendo os espanhóis torcem abertamente por Alonso (Don Mimadon) esquecendo que as transmissões devem ser profissionais e não essas exaltações sem sentido que acabam em frustração no final da corrida.

  13. Alô amigo Bruz, cadê você? QUO VADIS, Lorenzo? Uma das queimadas de largada mais hilariantes que já vi. Não sei o que se passou com ele. . . Pressão psicológica? Bruz, estou aguardando seu pitaco de especialista, sobre Austin: nada como saber a visão de um purista. Eu sou apenas um herege que tem um sonho de consumo: ver Márquez mandando ver na F 1 e – repetindo Surtees – sendo campeão em 4 rodas também. Sei que desagrado o amigo, que é um purista, mil desculpas, mas se até aqui faltou um gênio para repetir a proeza de ser campeão mundial em 2 e 4 rodas, agora já não falta mais. A Formiga Atômica está aí, prontinha pra isso. Márquez podia ganhar o título em 2 rodas este ano mais uma vez e então – o garoto ainda é muito jovem – com 22 anos começar a peitar na F 1 os três grandes, como o hoje velho John peitou e ganhou de Clark, Graham Hill e Brabham. Marc Márquez tem uma noção fantástica de profundidade e velocidade, reflexos inacreditáveis, uma coordenação motora assombrosa, fico maravilhado com o que ele faz, como pode alguém pilotar tanto assim? Fico imaginando-o lado a lado em uma curva com Hamilton, quem seria o mais arrojado. O ser humano é capaz de coisas incríveis! Para mim, nessa transposição de moto para carro, Valentino Rossi apenas perdeu o timing, mas vendo os ótimos treinos que ele já fez com a Ferrari dá pra imaginar que também faria bonito na F 1. Então, que Márquez não perca seu timing quando ou se a oportunidade na F 1 se apresentar. Desculpe a heresia.

    Grande abraço.


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