F1 Mais um erro para a conta - Julianne Cerasoli Skip to content

Mais um erro para a conta

Motor Racing - Formula One World Championship - United States Grand Prix - Race Day - Austin, USA

Na terra das oportunidades, Nico Rosberg perdeu mais uma chance de roubar pontos de Lewis Hamilton na luta pelo título. Sem se entender com os freios durante a classificação – o que fez com que, além de perder velocidade, prejudicasse os jogos de pneus que usaria na corrida devido às várias fritadas – o inglês havia perdido o controle de um final de semana que parecia ganho. Porém, com uma estratégia ineficiente para deixar o companheiro atrás, o alemão acabou ‘devolvendo o favor’ e se complicando ainda mais.

O reconhecido erro nas regulagens – Rosberg tentou se defender de Hamilton aumentando a potência de seu Kers por um caminho que não fazia com que o ganho fosse imediato, algo que disse ter descoberto apenas agora – é mais um para a lista do alemão nesta segunda metade do campeonato. Se foi o perfeccionismo de Nico que o manteve na luta, são os erros de julgamento que lhe estão tirando da briga: toque em Spa, freada forçada em Monza, manobra atabalhoada na Rússia e, agora, uma defesa conservadora demais em Austin. Correndo contra um piloto muito rápido e dentro de sua zona de conforto, fica difícil.

Se a atual fase é ruim para Rosberg, é excelente para a administração da Mercedes, que se saiu bem dos maus bocados que viveu em meados da temporada. Por mais que as más línguas argumentariam que o fato de Wolff reclamar tanto da pontuação dobrada indicaria que isso o incomoda pois seria a única forma de Hamilton perder, a atuação do comando do time tem sido muito correta.

Contudo, talvez pela própria pontuação dobrada, combinada com os gremlins técnicos que os carros da Mercedes sofreram ao longo do ano, ou por seu próprio histórico, Hamilton insiste que nada está decidido. “São mais ou menos 10 pontos se pensarmos na pontuação antiga. É uma boa diferença, mas muita coisa ainda pode acontecer”, diz o inglês, que já perdeu um campeonato em uma situação ainda mais confortável: com duas provas para o final em 2007, tinha o equivalente a 42 pontos de vantagem para Kimi Raikkonen.

No mais, vendo os onboards e ouvindo as reclamações do próprio Raikkonen, me impressiona como a Ferrari pode ter atualizado sua estrutura e mudado o comando técnico, mas segue com o mesmo problema: enquanto os rivais evoluem, os italianos continuam sem compreender comportamentos básicos de seu carro mesmo na segunda metade da temporada. Esse foi um fator importante para o time ter perdido os campeonatos de 2010 e 2012 – a diferença é que, neste ano, ao invés de perder terreno em relação ao campeão da vez, a briga (já perdida em condições normais) é com a Williams pelo terceiro lugar no mundial.

29 Comments

  1. Pois eh Julianne, vc não conclui isso, mas há um Nico antes e outro depois de Spa. Sei não, mas em Austin até pareceu um “Faster than You”… Pela pole pode, mas na corrida achicoalha.
    Definitivamente ele é o cara http://www.sportspromedia.com/most_marketable/50_most_marketable_2014_lewis_hamilton
    Ele é implacavel, é diferenciado, é rápido e tem fome de vitorias. Mas também são proprias dele muitas cagadas, e uma personalidade acorde com seu estilo rapper malandrão. Para a Merdes o negocio tá de bom tamanho.

    Mas é um campeonato atípico. Tão atipico que até o tio Bernie reconheceu que o sistema de distribuição da Mafafa não é o correto, e ele sim chega na conclusão que o mais seguro é que a culpa seja dele mesmo. Disse ainda que tentará dar um jeito para corregir e esta pedindo o apoio de todos (como se ele precissa-se… Caraca!!!, tá falando o cara que manda. Espero que ele também mande a descongelar toda a tranqueira dos motores para não ser mais justos só na economía, mas também na parte tecnológica.

    A única coisa que eu acredito nesse campeonato é no Ricciardão. Como esse cara é bom, e ainda tem quem insiste em colocar Bottas no mesmo nivel dele.
    E quem diria hein? O Maldanado dando show frente a sua torcida, e não estou falando do nono por cima do Vergne, mas sim de como segurou o Vettel com uma porra de Lotus que apenas ficava na pista (perguntem ao Groja). Vão dizer que o Nico também não podería. Sácamelo!!

  2. Julianne,

    Em relação ao carro da Ferrari que tem uma tendência de saída de frente. Você sabe dizer se este é um comportamento que agrada ao Vettel? Caso ele seja confirmado como piloto da escuderia para o próximo ano.

    Imagine o problema da equipe se ele e Raikkonen não se entenderem com o carro. Seria mais crise e pressão interna.

    • Ricardo, desculpe a intromissão, sei que a pergunta é dirigida à Julianne, mas há alguns posts eu também levantei aqui no Blog essa questão que você ora põe. Ao que eu saiba, Vettel gosta da traseira bem presa ao chão, pelo estilo de sua tocada (e Newey caprichava nisso com os difusores soprados), exatamente ao contrário do que Kimi gosta – uma dianteira bem presa ao solo. Assim, a quem Ferrari vai privilegiar? Ou será que é possível fazer um projeto para um carro absolutamente neutro, com esses detalhes abordados passíveis de serem facilmente acertados no ajuste fino para cada pista, de acordo com o gosto de cada piloto? Eu não sei. Ainda por cima, já li por aí que, apesar de o projeto do carro de 2015 ser atribuído ao James Alisson, na verdade o desenho mesmo é do Tombazis, responsável por essa “maravilha” atual e de quem o Luca Marmorini, depois de demitido, andou se queixando, pois desenhou um motor baseado exatamente no que o grego pediu, em função do seu projeto aerodinâmico, o qual supostamente seria muito competitivo, rsrsrs. . . Penso que a estiagem na Ferrari vai perdurar por alguns anos, sorte é que Vettel ainda é muito jovem, e não é à toa que Mário Andretti já recomendou a ele que dê um jeito de levar Newey para a Ferrari, nem que seja para fazer o carro de 2017. . .

      • Eu acho q. o Newey vai pra Ferrari em 2016-17. E boa pergunta pra Julianne. Maisainda com estes motores turbo arredios. Se colocar a traseira muito colada vai fritar pneus q. nem a Mec. em 2013

    • É uma pergunta muito complexa de se responder. Primeiro: sair de frente costuma ser o pior comportamento para qualquer piloto. Segundo: não é só essa questão que atrapalha Kimi (o tipo de freada e reaceleração que ele usa tb parecem influir). Mas dá para dizer que Vettel tem um estilo mais parecido com Raikkonen do que Alonso. Prometo me aprofundar mais sobre o tema no pós-temporada.

      • Concordo que é complexo de responder, mas, Julianne, sem querer contradizê-la, sempre li que Vettel quer o controle total da traseira e Kimi é o oposto, precisa de uma dianteira obediente, têm estilos opostos. Então o que deverá contentar os dois será um carro muito firme no chão em qualquer situação. Só não podem é fazer um carro desgarrando de frente e traseira, rsrsrs. . .

        Alonso, da mesma maneira que Hamilton, é um piloto com excepcional adaptabilidade a qualquer tipo de comportamento, ambos extraem o máximo de qualquer carro, ótimo ou ruim, sentam no carro e mandam ver. Esse circuito de Austin, na minha opinião, é um dos que mais mostram o estilo de cada piloto, foram belas imagens que realçaram as tocadas vigorosas, fortes e vistosas de Alonso e Hamilton, este último em uma tomada mostrando não apenas o rolling do carro mas dos pneus igualmente, com os dianteiros dobrando. E Alonso “drifta” espetacularmente ora de frente, ora de traseira.

        • O estilo de Vettel é peculiar: ele joga a dianteira com um ângulo muito fechado e usa isso para posicionar a traseira, podendo acelerar mais dentro da curva do que outros. E não dá para fazer isso com a dianteira deslizando. É esse o fator principal que o aproxima de Raikkonen, apesar dos estilos não serem idênticos.

          • Ótima observação, Julianne. Obrigado.

        • Caro Aucam, sempre tive muita facilidade em concordar com vc e com a excepcional dona deste blog, entretanto assisti todas as classificações e corridas e discordo veementemente que Vettel e Kimi estejam enfrentando problemas de adaptação, Vettel por exemplo tem tido algumas ótimas performances como neste domingo, seu grande problema e que Riccardo vem sendo o melhor piloto da temporada disparado, deu show em quase todas as corridas, o fato de Vettel estar andando atras não significa que ele não esteja sendo rápido, pois andando neste nivel ttenho duvidas se algum piloto do grid superaria Riccardo. Já no caso de Kimi percebo que esta praticamente obtendo os mesmos resultados de Felipe perante Alonso, se compararmos seu desempenho durante os três anos que competiu com Felipe de maneira muito equilibrada, poderíamos prever que diante de Alonso essa diferença iria existir, tenho certeza que intimamente Felipe tinha certeza que isso aconteceria, portanto vejo que Vettel continua rápido mas Riccardo vem sendo genial, vide quantas ultrapassagens realizou em Monza fora da zona de DRS, e quanto a Kimi seu trabalho na Ferrari continua nivelado ao de Felipe como sempre foi.

          • Meu caro Hermes Leandro, muito bom trocar opiniões com você. Obrigado pela oportunidade. Mas nem acho que estejamos em desacordo com relação a Vettel – a Kimi talvez, embora reconhecendo os fatos que você pertinentemente alinha sobre o finlandês. Alonso é um piloto fortíssimo, mas eu estou perplexo de ver a maneira como Raikkonen sucumbiu a ele, eu esperava que a diferença fosse menor. Kimi está apanhando do carro além da conta, a mim me parece. Eu diria que este ano ele está surpreendentemente irreconhecível face ao seu retrospecto, logo ele, que sempre foi rapidíssimo e perigoso (no bom sentido): basta ver a quantidade superlativa de melhores voltas que ele ostenta em suas estatísticas, demonstrando toda a sua força em corridas. Não vejo Kimi desmotivado, mas com uma dificuldade de adaptação muito acima do razoável, se bem que hoje está cada vez mais difícil analisar os pilotos diante desses carros feitos sob o novo regulamento. Francamente, se não for esse tipo de dificuldade – ADAPTAÇÃO – creio que só há espaço para pensar que ele já estaria então entrando em declínio, no caso até precocemente. Não sou muito de prestar atenção a números e estatísticas, mas também tenho a impressão de que – comparativamente – Kimi fez proporcionalmente bem menos que Massa perante Alonso.
            Quanto a Vettel, eu nunca tive e CONTINUO não tendo qualquer dúvida sobre o seu talento excepcional. Ricciardo, que eu sempre brinco que era o Clark Kent escondido na HRT e na Toro Rosso, ao chegar na Red Bull revelou sua verdadeira identidade: SUPERMAN. Do alto da minha insignificância, eu considero o australiano entre os TOP FIVE ATUAIS na minha lista (em ordem alfabética para evitar polêmicas gerais, rsrsrs, pois automobilismo também é paixão, e comentar contra ou a favor sobre qualquer um deles, hoje mais do que nunca, é pisar em terreno minado, hahahaha, com risco de pedradas e até ofensas dos mais exaltados, hahaha): Alonso, Hamilton, Ricciardo, Rosberg e Vettel – lista feita em cima de tudo o que já conquistaram, o potencial para novas conquistas e forma técnica atual. Os demais estão em patamar abaixo, seja pelo potencial ou pela forma técnica. Mas eu ainda incluiria Bottas em uma lista de seis: rápido, combativo, calmo, com muita maturidade, muito potencial e pela forma técnica que ostenta.

            Voltando a Vettel, devemos todos reconhecer que ele também enfrentou uma inacreditável quantidade de problemas técnicos com seu carro, o que explica em parte a surpreendente má fase que atravessa. Existem pilotos que também só rendem o máximo com um carro perfeitamente ajustado, ou adaptado ao seu estilo, e esse parece ser o caso de Vettel. Lembro que quando Emerson Fittipaldi e Ronnie Peterson dividiam a Lotus, o sueco sentava no carro e logo de cara obtinha tempos excepcionais, de qualquer jeito, ao passo que Emerson precisava de mais tempo para fazer ajustes que colocassem o carro ao seu gosto, para então poder brilhar, sendo que em 71, antes de Peterson chegar, ele trabalhou muito para ajustar o carro para 72, quando foi campeão. Então, eu acho que a isso se pode conceituar como capacidade de ADAPTAÇÃO. Ricciardo saiu de “um carro 1.0” (a HRT em especial) para “um Porsche”, então se acostumou rapidinho. Vettel foi de “um Porsche 911 4S” (RB-9 com difusores) para “um carro 1.0” (mais instável, como são os carros sob o novo regulamento).

            Na minha opinião, em tudo na vida “downgrades” são muito mais sentidos e difíceis de vivenciar que “upgrades”. Com tudo que é bom a gente se acostuma rápido. Com carros isso não é diferente, é bem nítido. Outra coisa é que não existem pilotos invencíveis (quase que Marc Márquez me fez mudar de opinião, mas veja que até esse alienígena já foi derrotado 3 vezes este ano pelos seus três principais adversários, cada um à sua vez: Pedrosa, Lorenzo e Rossi). Mas continuo acreditando PLENAMENTE na genialidade de Vettel, apesar do surpreendente mau ano que está tendo, pois o lógico que se esperava é que superaria Ricciardo. E, para concluir, se bem compreendi, você já considera Ricciardo em patamar acima de Vettel?

            Forte abraço.

  3. Vou postar o mesmo comentário que eu postei no blog do ico por achar bastante relevante ao post.

    Nico está muito passivo e pouco combativo, se o Hamilton larga atrás ganha, se larga na frente ganha, disputa roda com roda ganha. Parecia que o inglês estava passando um retardatário ontem tamanha a passividade do alemão.

    O inglês está destruindo o seu oponente psicologicamente (quem diria) sem contar que mais uma vez fez uma leitura perfeita da corrida, sem se afobar na largada cuidou bem do carro, dos pneus e atacou na hora certa.

    Como o alemão tem um maior número de poles, o normal seria ele está na frente no campeonato por ser considerado o mais “inteligente” dos dois. Mas a verdade é que o inglês vem vencendo justamente onde o Nico deveria levar vantagem, ou seja, leitura da corrida, gastar menos pneus, acertar melhor o carro para a corrida, gastar menos gasolina etc.

    E na minha opinião é por isso que ele vem errando tanto, como não está dando pra ganhar com a inteligência , está tentando pilotar no limite e não está conseguindo. E ai os erros acontecem. E é aqui onde os melhores levam vantagem (Michael, Alonso, Vettel. Ayrton), é aqui que um piloto passa de “ótimo piloto” para “excepcional” diria gênio até.

    Não estou dizendo que o Nico não tenha condições de ser campeão, bons pilotos podem sim ser campeões ( Button estou olhando pra você 🙂 ) e acho que ele será campeão um dia (ou até mesmo esse ano) mas falta aquele algo a mais pra ele, tomara que ele ache “esse algo a mais”, senão prevejo uma temporada 2015 muito chata.

    • Concordo com você. O Rosberg é um bom piloto mas não se mostrou genial como o Hamilton. Acho muito difícil ele bater o Hamilton ao longo de uma temporada com o mesmo carro (só consigo imaginar isso se ele estiver com muito mais sorte que o inglês).

  4. “Se foi o perfeccionismo de Nico que o manteve na luta, são os erros de julgamento que lhe estão tirando da briga: toque em Spa…”
    Não concordo que o toque em Spa tenha contribuído para estar o tirando da briga.
    Muito pelo contrário. Esse toque lhe garantiu 18 pontos de saldo positivo. Mais do que o saldo que teria em duas dobradinhas da Mercedes com ele na frente nas duas vezes.
    Na mellhor das hipóteses, não havendo o toque, em condições normais, seu saldo seria de apenas 7 pontos a favor.
    Em suma, foi um “negoção” pra ele ter furado o pneu do colega mais de 4Km antes da entrada dos boxes.

  5. Em verdade talento natural não se discute, se aprecia! Em questão de agressividade em defesa de posição, colocaria Alonso, Hamilton, Vettel e Raikkonen no mesmo barco, e aí encontramos os pilotos com maior possibilidade de sucesso…colocaria o Massa de 2007/2008…enfim, em minha insignificante opinião, o 1º escalão da F-1 atual tem Alonso, Raikkonen, Vettel e Hamilton, o 2º escalão é Button, Rosberg, Ricciardo, Botttas e Massa. Não vejo desmerecimento em separar pilotagens. O fato é que o carro da Mercedes é tão superior que consegue equilibrar uma disputa entre um piloto excepcional e um bom piloto. O carro de outra categoria da Mercedes dificulta erros e facilita a pilotagem, de certa forma nivela por baixo a briga…se Hamilton e Rosberg estivessem em uma Ferrari, Mclaren ou RBR, a disputa seria massacrante, devido ao talento natural e adaptativo do inglês. A disputa seria eletrizante se ao lado de Hamilton estivessem Alonso, Vettel, Raikkonen ou até mesmo Massa, que já foi taxado de tudo nesse país, mas temos que reconhecer que não dá mole em disputa por posição a la Rosberg…amizade amizade, vitórias a parte!

  6. O que o Nico me surpreendeu foi ter feito mais poles que o Hamilton.
    Já sobre a briga da Ferrari com Willians, a diferença só não é maior porque as estratégias da Willians são conservadoras ou equivocadas. Por acaso é o Rob Smedley responsável pelas estratégias?

    • Smedley é “engenheiro-chefe de performance veicular”. O trabalho dele é, basicamente, aumentar a eficiência das operações técnicas da equipe durante os finais de semana de corrida. Isso inclui a estratégia, mas não é a responsabilidade direta dele.

      • É verdade, mas na hora de justificar um erro estratégico, é ele quem dá a cara ao tapa para a imprensa.

        Talvez a estratégia mais polêmica foi a da Austria, que no campo das hipoteses, poderia ter dado um resultado melhor do que o terceiro lugar do Bottas. Massa que fez a pole terminou em quarto.

        • Só explicando como funciona dinâmica das entrevistas, que é igual em todos os GPs (ou seja, independe de erros ou acertos estratégicos). Após a prova, cada equipe determina quem falará por ela em seu motorhome. Na Red Bull, por exemplo, é Horner. Na Mercedes, é Wolff. E na Williams, é Smedley. Isso porque ele é um dos poucos engenheiros que sabe falar bem à imprensa e também pelo perfil mais “racer” da equipe.

  7. Fica na minha cabeça uma pergunta:
    Será que ele errou mesmo sobre o KERS?
    Pergunto pois parece meio que inacreditável, um piloto de ponta não saber os comandos que tem no volante.
    Porém uma resposta plausível seria a falta de apoio do rádio.
    Mas não justifica

    • Richard, Esportivamente nada justifica. Para mim chega de brincadeira. Tudo isso forma parte de um script. Eu não acredito em tanto erro grosseiro de um piloto que tem se mostrado tão técnico e eficiente. Curvinha em Monza, Meleca misterio na Singapura, na chuva OK, Fritada em Socchi, e agora erro com o Botão do Salvate do bicho… Sei não. Há muito dinheiro em jogo. Depois da postura do Nico endurecer de Monaco a Spa, veio o Conclave após o toque. O que ouve depois??. Vou me mandar, Assumiu que fez de proposito, jogo de interesses, muito dinheiro na mesa, Acordo, O ano que vem será teu. O que é realmente melhor para todos? O que é realmente melhor para Merdes?. Meu, Esse Lauda é um bicho, me,m falar do Toto e do resto da cúpula que não se ve.
      Eu vejo o Nico mostrando que tem com qué, mas depois de Spa sempre termina devolvendo a posição.
      Me digam que sou chato. Mas de vez em quanto vale pensar errado, vai ver se essa não é a verdadeira cara do jogo.

      • Nao esquenta nao Bruz…2016 é Hamilton do começo ao fim…rsrss
        Brincadeira a parte, acho q. a próxima temporada o bicho vai pegar. Pois vemos o crescimento da Williams e quem sabe a Renault consegue acertar esse motor. Ai a RB vai estar na briga. Pois eles tem um carro muito equilibrado, só falta motor.
        Abrçs

      • Bruz

        Se uma manobra dessa acontecer, vais ser pior do que o crashgate.

  8. Devem ter percebido que o Nico errou no final da primeira volta e foi salvo pela bandeira amarela devido ao incidente de Perez.

    • Verdade…foi salvo porque entrou o SC. Se nao já tinha sido ali mesmo….rsrrs

  9. Uma coisa que eu não entendi foi a retaguarda da Mercedes pedir a Hamilton para economizar combustível com a corrida ainda no início, já que era ele quem vinha gastando menos combustível e assim o fez a corrida inteira, sempre poupando mais que Rosberg, que terminou a corrida em segundo sem problemas de combustível. Isso foi um fato. Pensei até que Hamilton teria que “tirar o pé”, quando estava ainda em segundo, ficando mais longe do Nico. Ou Lewis desobedeceu o pedido e continuou se aproximando de Nico (mas ainda assim gastando menos que Rosberg), ou, mesmo OBEDECENDO e gastando menos, ainda assim conseguiu chegar em primeiro, o que prova definitivamente que ele poupa mais o carro que Rosberg, em tudo, tanto em consumo de combustível como de pneus, bem ao contrário do que muitos insistem em dizer. Eu acredito que tanto a equipe de Rosberg quanto a de Hamilton sabem o que o outro carro da equipe está gastando, eis que esse dado é público e veiculado até para o público, na TV, de vez em quando. A que se deveu isso, esse pedido, Julianne? Você teria uma explicação? Se não tiver, fica também explícito que Hamilton tem um “feeling”, ou melhor dizendo, uma leitura de corrida que sempre lhe permite tomar as decisões certas, ainda que sejam eventualmente contra o que lhe pede a equipe, pois não aliviou, foi pra cima e conseguiu vencer.

    • Até fui conferir porque às vezes a memória trai: na volta 8, a Mercedes avisou que ele NÃO precisava mais economizar combustível, informação relacionada ao período de SC.

      • Esclarecido, muito obrigado, Julianne. Não tenho o vídeo da corrida, então foi isso o que ocorreu, ainda que, de memória, eu estivesse com a impressão de que haviam pedido a economia de combustível. De qualquer forma, sempre de acordo com os gráficos de consumo mostrados na TV, Lewis dirige gastando menos que Nico.

  10. Essa é pra você, meu caro Bruz, que está sempre atento ao que se passa nas categorias de base e perscrutando além do horizonte da F 1. Anote aí esse nome: JEHAN DARUVALA, indiano. Tem apenas 15 anos e está ainda no kart, mas em 2015 deverá passar aos monopostos. Andam falando muito bem dele e já está na Academia de Pilotos da Force India, com o apoio do Vijay Mallya, que já ousou dizer que espera vê-lo na F 1 em dois anos.

    Tô dizendo que em breve teremos que medir precocidade na F 1 não mais em anos e dias, mas em horas. . .

  11. Obrigado pelo dado Aucam, e pelo observado este ano, irei migrando mais para as categorias menores, porque quero ver pegas e meninos com vontade, faca nos dentes e sangue nos.soios.
    Mais acima tirei minhas conclusões em resposta ao Richard, porém o fluxometro me tem castigado muito nos post de TR. Espero este passe.
    Você sabe que faz tempo venho dizendo sobre o aparente campeonato, que tem sido pior até de quando o Shumi dominava tudo. Muita gente gosta de falar que a RBR dominou tudo em 4 anos, o que é mentira, em 3 deles foi premio ao trabalho dessa equipe, e até em 2013 que pareceu mais facil de todos, tudo mundo esqueceu que estava muito parelho até o intervalo do verão.

    Este campeonato de 2014 já estava definido desde o inicio. Esse absurdo congelamento de tecnología acavou com nosaa diversão de 2014, e a guinda veio com o declarado por Dennis, na inferioridade das parceiras com respeito a matriz, por esta se reservar a evolução do codigo fonte das energias alternas.
    Ta terminando um campeonato para jogar fora Aucam. Foi um campeonato muito injusto e sem competividade, foi tudo apenas jogo de cena. Um campeonato onde varias equipes estão fechando as portas, e até o inamovivel Bernie acendeu a luz vermelha. Não é a toa que o nivel de audiencia vai em picada. O cheiro de Merdes é intenso e muitos querem ar fresco.

    Este ano vi mais corridas en categorias de base que nunca. A internet esta ai para isso. Você só precissa se relacionar com os nomes para saber quem é mais fera e desfrutar de estilos arrojados e como resolvem no corpo a corpo, quando passam ou são passados, a verdadeira natureza do esporte a motor (que brincadeira foi essa de Nicole em Austin?).

    Vamos ver para onde vai esse indiano. Pode ser 2.0 WS ou GP3. Se é bom, tem que chegar chegando, se não… você vai perder tuas ações, rsrsrs.


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