ATUALIZAÇÃO: Situação aqui em Austin é a seguinte: escrevo às 8h e chove sem parar há 4h. Autoridades pedem para as pessoas evitarem as estradas – e o circuito fica a pouco menos de 30km da cidade – e os organizadores atrasaram abertura dos portões para o meio-dia. O treino livre aconteceria antes disso, às 10h. Mas está claro que não há condições, é esperado que chova praticamente o dia todo. E nada da FIA tomar uma posição.
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A sexta-feira em Austin foi de muita confusão – e parece que não vai parar por aí. As chuvas trazidas pelo furacão Patricia já comprometeram a sexta-feira e prometem atrapalhar o restante do final de semana. Depois do aguaceiro impressionante que começou a se formar logo antes do segundo treino, às 14h locais, e só parou por volta das 16h, a previsão é de ainda mais chuva para o sábado.
Até o momento, a FIA não se posicionou oficialmente, mas acredita-se que uma decisão será tomada até às 7h locais – 10h em Brasília – sobre a programação do sábado. Inicialmente, o treino livre será às 10h e a classificação, às 13h. Porém, como a pior tempestade é esperada para a tarde (pelo menos essa é a previsão do momento, uma vez que o cenário tem mudado rapidamente), é possível que as sessões sejam antecipadas.
Outra possibilidade é a disputa da classificação e da corrida no domingo, algo que aconteceu por duas vezes no Japão, em 2003 e 2010, e também na Austrália, em 2013. Porém, a previsão atual dá conta de que as piores tempestades ocorrerão entre a tarde de sábado e a manhã de domingo. Aí entra o pior cenário, com o grid sendo definido sem uma classificação.
Isso foi discutido no briefing dos pilotos nesta sexta-feira e a maior possibilidade é utilizar a classificação do único treino livre disputado. No paddock, comentou-se sobre a possibilidade de usar a classificação do campeonato ou até os números dos pilotos, algo que seria curioso porque o atual campeão, Lewis Hamilton, optou por continuar com o número 44 e iria para o fundo do grid. Isto, contudo, é bastante improvável.
De qualquer maneira, o final de semana de Felipe Nasr já está comprometido, já que o brasileiro ainda não entrou na pista. No caso de Massa, seria uma oportunidade para a Williams comprovar se os testes de acerto que tem feito nos treinos das últimas três sextas-feiras, todos com sessões sob chuva, deram resultado e melhoraram o rendimento do carro em um tipo de condição em que ele ainda fica devendo.
Por parte da FIA, é esperado mais cautela, uma vez que, da última vez que a Fórmula 1 se deparou com um fenômeno natural como o Patricia, no GP do Japão do ano passado, o resultado foi o pior possível.
5 Comments
Céus apocalípticos!
Me diga, Julianne: porque que Nasr – que leva o patrocínio que decora o carro da Sauber – é que tem de ceder sempre a vez dele para o trapalhão do Marciello? (Muito fraco esse italiano, só fama, ainda sou mais o Fuoco). Ou o Mecenas oculto do Ericsson aporta um patrocínio maior? Você saberia algo sobre isso, Julianne?
Até onde eu sei os aportes financeiros de ambos são equivalentes. Deve ser uma questão de contrato que blinda o Ericsson.
Obrigado pela atenção, Julianne. De qualquer maneira, vejo isso como um fato pra lá de bizarro, pois até o macacão do Ericsson leva a marca do patrocinador do Nasr e é o sueco que tem preferência!
Caro Aucam respondendo ao seus questionamentos se eu não me engano essa é a segunda vez que o Marciello treina com a Sauber no primeiro treino livre no primeiro treino que ele fez não lembro em qual GP ele treinou no lugar do Ericsson, o mesmo procedimento aconteceu nos testes de meio de temporada alternando com um dos titulares da Sauber.
Abraços.
Caso a natureza e o bom senso permitam que a corrida aconteça, e se for e deverá ser no molhado, fica bom para a Ferrari que perde 10 posições no grid. E para nós que veremos uma.corrida mais movimentada.