F1 2024: Os carros, calendário e regras- Julianne Cerasoli Skip to content

O que muda na F1 em 2024 e os destaques dos novos carros

Se você perdeu os lançamentos dos carros da F1 em 2024 e quer ficar por dentro do que esperar da temporada que começa no sábado, dia 2 de março, com o GP do Bahrein, está no lugar certo.

Será a temporada mais longa da história, com 24 GPs, começando no início de março e indo até 8 de dezembro. O grid é o mesmo que terminou 2023 e as regras ficam estáveis, o que geralmente significa que os carros ficam mais parecidos. 

O final do ano passado já teve classificações muito apertadas e uma melhora pequena do carro já pode significar ficar dentro ou fora dos pontos, dentro ou fora do pódio. Com os grandes, é claro, à caça da Red Bull e de Max Verstappen.

Por que a F1 começa num sábado em 2024?

A temporada da F1 começa com duas corridas aos sábados, dia 2 de março no Bahrein e dia 9 de março, na Arábia Saudita. E isso tem a ver com o ramadã, mês sagrado para os muçulmanos.

As temporadas da F1 estão ficando mais longas e, com isso, têm que começar no início de março. Os organizadores da Austrália, que costumava abrir o campeonato, preferem uma data mais longe de outro grande evento de Melbourne, o Aberto da Austrália. 

Então, os campeonatos da F1 têm começado no Oriente Médio, outra região em que a categoria corre e na qual não faz frio nessa época. A questão é que as datas do ramadã respeitam o calendário lunar, então ele vai mudando de data a cada ano. E está chegando justamente nas datas em que a F1 deveria estar começando o calendário.

Para evitar um início ainda mais antecipado, a solução foi fazer o GP da Arábia Saudita no último dia antes do início do ramadã, um sábado. E isso puxou a data do GP do Bahrein também.

Não deixa de ser um teste para se adaptar melhor aos costumes destes países. Por lá, o dia sagrado da semana é a sexta-feira. O domingo é um dia de trabalho comum, então acaba havendo um choque cultural com a opção da F1 correr aos domingos nestes países árabes.

O que muda nas sprints em 2024?

TUDO SOBRE AS SPRINTS: De onde veio a ideia e como elas mexem com as corridas

A F1 faz sua terceira mudança na programação da sprint, tentando melhorar o formato. A nova programação é a seguinte:

Sexta-feira: treino livre e classificação da sprint (no horário do FP2)
Sábado: sprint (no horário do FP3) e classificação
Domingo: Corrida

Mudanças no formato ainda estão sendo discutidas.

O que muda nas regras da F1 em 2024

Muito pouco. O regulamento técnico permanece estável e há pequenas mudanças no campo esportivo:

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  • O DRS será ativado no começo da segunda volta e não da terceira. Isso vale para largadas e relargadas.
  • Não haverá corridas com a alocação diferente de pneus que tivemos na Hungria e na Itália em 2023.
  • Haverá mais testes: os testes promocionais (que as equipes usam para andar com carros atuais, pois o regulamento é muito restrito neste sentido) dobraram de duração máxima. Agora são dois de 200km.
    • Testes de pneus: A Pirelli agora tem 40 dias de testes às cegas para desenvolver seus pneus (eram 30). As equipes se revezam nestes testes, mas não podem tirar resultados deles e não recebem informações sobre os pneus que testaram.
    • Testes de kits anti-spray: haverá no máximo 4 dias de testes conduzidos pela FIA para testar o kit que visa diminuir o spray gerado pelos carros em condições de chuva.
  • Há um relaxamento de regra que pune equipes que trocarem peças por outra de especificação diferente dentro do parque fechado (ou seja, após o carro ir à pista pela primeira vez na classificação): se a equipe provar que não tem outra opção, o piloto pode correr sem punição.

Quais são os novos nomes do grid da F1 em 2024?

Os pilotos serão os mesmos que terminaram a temporada de 2023. Ou seja, a última mudança em relação a 12 meses atrás é a entrada de Daniel Ricciardo no lugar de Nyck De Vries.

Mas há mudanças nos nomes das equipes. A AlphaTauri passa a se chamar Visa Cash App RB, ou simplesmente RB. Internamente, o time é conhecido pelas iniciais VCARB.

Outra equipe que ganhou um nome difícil foi a ex-Alfa Romeo. Nestes dois anos de transição até que a Audi assuma o time em 2026, ele será conhecido como Stake F1 Team Kick Sauber. O nome longo tem explicação. A Stake é uma empresa do ramo de apostas e esse tipo de publicidade é proibido em alguns países por que a F1 passa. Neles, o time usará o nome Kick Sauber, dando visibilidade para outra plataforma (de streaming) da mesma empresa. Para muitos, será Sauber mesmo.

F1 2024: O que você precisa saber sobre cada equipe

Red Bull

Existe uma queda-de-braço interna que vem desde a morte do cofundador da Red Bull, Dietrich Mateschitz, e isso se intensificou nos últimos meses. De quebra, o chefe Christian Horner começa o ano com uma investigação em andamento. E a Red Bull sofreu alguns desfalques nos últimos anos com engenheiros que foram para outros times. 

Mas eles vêm de uma temporada praticamente irretocável em vários aspectos e sabem que podem repetir a dose, com o regulamento estável. Entre os pilotos, Sergio Perez vai tentar repetir o começo forte dos últimos anos para evitar a pressão que lhe prejudicou tanto em 2023. E Verstappen fala que vai ser difícil repetir o ano passado com uma expressão de quem sabe que pode fazer ainda mais.

Carro: Todos estarão de olho no novo carro da Red Bull, até porque eles fizeram um bom trabalho em esconder novidades que surpreenderam no lançamento. Enquanto todos se alinharam à primeira interpretação de Adrian Newey para a área das laterais e um recorte para alimentar a traseira do carro, ele agora deu mais um passo, que curiosamente vai na direção que a Mercedes corrigiu em 2023.

O bico também é mais longo, há uma curvatura nas laterais da cobertura do motor, tudo lembra aquele carro preto do começo do ano passado. E Horner garante que não é um risco tão grande quanto parece.

Mercedes

Mercedes-AMG F1 W15 E Performance Launch – Finn Pomeroy

Não dá para negar que a saída antecipada de Lewis Hamilton foi um choque para a Mercedes, mas a prioridade do time é voltar a vencer e ele (ainda) é peça importante nisso, já que vem de uma temporada bem mais forte que George Russell. 

Na verdade, Russell pode se beneficiar de toda a atenção estar (ainda mais) em cima do companheiro e trabalhar na consistência que faltou em 2023. Do ponto de vista técnico, o time voltou a ter James Allison como diretor técnico ano passado e é agora que podemos ver os primeiros resultados desse retorno. 

Carro: A nova Mercedes tem várias mudanças visíveis, explorando o que não podia ser alterado devido ao teto orçamentário e homologações ao longo do ano passado. 

Eles mudaram a suspensão traseira, de pullrod para pushrod, para buscar controlar melhor a altura do carro em diferentes condições, o que tem sido a grande vantagem da Red Bull. E também mexeram na caixa de câmbio. São peças vendidas, junto com motor, para Aston Martin e Williams, então isso também afeta as equipes clientes.

Mas o que mais chamou a atenção no shakedown foi a asa dianteira. Ela é bastante diferente das usadas no ano passado, tem o bico recuado e ligado ao segundo elemento ao invés do primeiro (tendência vista em outros carros e que forma uma “boquinha” na parte inferior). E principalmente pelo elemento superior estar apenas ligado ao bico pelo mínimo necessário para a peça ser legal.

Ferrari

A Ferrari vai tomando a cara do chefe Fred Vasseur, que fez contratações para fortalecer o corpo técnico do time e vem trabalhando para melhorar os processos dentro de uma equipe que ficou marcada por erros de operação do time de pista. E isso engloba as estratégias. 

Fala-se em 20 profissionais chegando neste ano, e potencialmente mais ano que vem, junto com Lewis Hamilton. A chegada do heptacampeão em 2025 fatalmente será um assunto por toda a temporada, assim como o futuro de Carlos Sainz, enquanto Charles Leclerc fortalece as bases de um projeto ao qual está comprometido a longo prazo, com a renovação do contrato já acertada.

Carro: Mesmo que o progresso do time nos últimos anos tenha sido limitado por escolhas conceituais do carro feitas em 2021, as alterações que começaram com a grande atualização do GP da Espanha em junho de 2023 ganharam outra dimensão com o SF-24. 

Agora, o foco está muito mais no direcionamento do fluxo de ar para baixo do sidepod, alimentando o difusor. A lição de casa do time era tornar principalmente a traseira do carro mais consistente e, com isso, diminuir o desgaste de pneus nas corridas.

Mas o carro não é uma cópia da Red Bull. Eles continuam com a suspensão traseira pullrod, ao contrário da opção feita pela Red Bull lá atrás, seguida primeiro pela McLaren e agora pela Mercedes. Isso significa, a grosso modo, que um braço da suspensão fica no meio do fluxo de ar, mas a Ferrari diz que não encontrou muitas diferenças aerodinâmicas e não viu ganhos claros de mexer nisso.

Então, ao mesmo tempo em que a Ferrari convergiu seu conceito ao da Red Bull, ela continua tendo diferenças marcantes. 

McLaren

A McLaren está colhendo os frutos de ter decidido ainda em 2022 entrar de cabeça no conceito da Red Bull. Eles agora têm uma compreensão maior de tudo o que Newey projetou e o resultado se vê nas atualizações que trouxeram ao longo do ano passado.

O caminho de crescimento tem tudo para continuar nesta temporada. A equipe de pista está funcionando muito bem nas decisões que são tomadas e nos pitstops, e os pilotos estão entre as duplas mais fortes do grid. E olha que Oscar Piastri, que provou ser um piloto especial, só fez sua temporada de estreia.

Carro: O chefe Andrea Stella foi logo dizendo que a configuração que veremos nos testes do Bahrein não a melhor carta que eles têm na manga, então já sabemos que desenvolvimentos importantes vêm por aí. 

Mas, para quem tem um carro “básico” no momento, a McLaren escondeu bastante o MCL38, que parece ter soluções interessantes desde já. Eles mudaram a área da entrada de ar nas laterais de um jeito semelhante ao que a Red Bull aparenta ter feito, o que é interessante porque eram os dois carros que tinham o mesmo conceito há mais tempo.

E existe outro ponto do carro, algo como uma asa abaixo do retrovisor, que é diferente e ficou escondido nas fotos divulgadas até aqui. São elementos que trabalham em sintonia.

Aston Martin

Falou-se muito sobre o futuro de Fernando Alonso, que tem contrato até o final deste ano. A Aston Martin deixou claro que quer que ele fique. Ele disse que quer esperar as cinco primeiras corridas para entender se ainda vale a pena continuar a dedicar tanto tempo à F1. Também terá tempo de entender quais as opções do mercado e qual o melhor projeto a curto prazo. 

Fisicamente, ele se diz na melhor forma da vida, aos 42 anos. Contou que fez mudanças na alimentação, evitando fontes de proteína animal, e teve os melhores resultados que já registrou em testes físicos que realiza antes de cada temporada. São testes de esforço, força máxima e de reflexo.

Carro: A lição de casa da Aston Martin era melhorar o rendimento em curvas rápidas e tirar arrasto sem perder o bom rendimento em curvas mais lentas e a tração.

O carro continua o padrão estabelecido em 2023 e vai na linha da Red Bull, mas de uma maneira até mais extrema. A suspensão dianteira tem um braço bem alto e outro com a intersecção bem baixa, focando no fluxo de ar, mantendo o pushrod. O bico também mudou, é mais curto e mais curvado. É um ponto importante porque houve problemas junto à FIA com sua construção ano passado.

A entrada de ar das laterais também é bastante alta e bem fechada. Eles devem ter trabalhado muito na refrigeração do carro para que isso seja possível, e a ideia aqui é diminuir o arrasto e aumentar a eficiência aerodinâmica em conjunto com a parte inferior dos sidepods. A ideia é, novamente, seguindo a Red Bull, ter um túnel grande abaixo do sidepod para alimentar o difusor.

Alpine

O primeiro anúncio do lançamento da Alpine foi que Bruno Famin continuaria como chefe da equipe. Foi ele quem assumiu como interino após a debandada do meio da temporada, e ficou, na tentativa de trazer estabilidade para um time que viu equipes que costumavam estar por perto (Aston Martin e McLaren) entrarem na briga por pódios.

O investimento para isso está chegando, ainda que a Alpine esteja um passo atrás em relação à McLaren (que já usa o túnel de vento novo) e a Aston (que está na fábrica nova). Esteban Ocon e Pierre Gasly vão para sua segunda temporada juntos de olho no mercado, já que têm contrato expirando no final do ano.

Carro: Inconsistência, especialmente nas curvas, era um termo constante quando se falava na Alpine em 2023. E a equipe diz ter feito grandes mudanças no carro deste ano, tanto do ponto de vista aerodinâmico, quanto mecânico. Começando pela suspensão traseira redesenhada e uma caixa de câmbio muito mais leve. A suspensão dianteira também teve alterações e aqui o foco é no controle da altura do carro em diferentes situações.

Também houve mudanças na maneira como as peças da unidade de potência estão arranjadas, dando mais liberdade aerodinâmica para o undercut no estilo Red Bull. Eram mudanças necessárias a partir do momento em que a Alpine percebeu que os caminhos do carro anterior tinham limitações em termos de desenvolvimento.

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Eles até tentaram fazer lobby para conseguir retirar o congelamento do desenvolvimento de seu motor, mas os rivais não estavam convencidos de que os números apresentados eram uma questão de potência em si. E nem a FIA. 

Williams

James Vowles conseguiu uma vitória importante ano passado quando convenceu as outras equipes a liberarem investimento em infraestrutura extra para os times que estão atrás na tabela. 

A Williams está muito atrás em termos de equipamento, com um lapso de investimento que durou mais de uma década, e agora tem como começar a reverter isso.

Essa é a pintura de 2024. O carro vai para a pista só no Bahrein

Porém, assim como na Aston Martin, o grande assunto do lançamento da Williams foi o futuro de um de seus pilotos. Alex Albon está muito bem cotado no mercado e pode não ter a paciência que Vowles gostaria que ele tivesse para ver esse projeto da Williams florescer, agora também com o experiente Pat Fry a bordo.

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Carro: A Williams optou por só ir à pista um dia antes dos testes de pré-temporada, reflexo de um carro bastante revisado e feito com novos procedimentos trazidos pelo chefe James Vowles. 

Essas mudanças foram necessárias para que o carro deixasse de ser só um “especialista” de pistas em que se usa pouca carga aerodinâmica e se torne mais consistente ao longo do campeonato. 

Alex Albon disse ter sentido a diferença já no simulador. Disse que é um carro que, inclusive, pede um estilo de pilotagem diferente. Isso já dá uma noção da extensão das mudanças. Porém, faz tempo que a Williams é essa “velocista”, então pode ser que o time sofra com o acerto neste início de temporada.

Visa Cash App RB

A mudança de nome de AlphaTauri para Visa Cash App RB é quase inacreditável, mas seja qual for o nome, está sendo formada uma cúpula forte sob o comando do ex-Ferrari Laurent Mekies: Tim Goss, ex-McLaren e FIA, Alan Permane, ex-Alpine, Peter Bayer como CEO. Todos nomes bastante conhecidos e que chegaram nos últimos meses. Pode levar um tempo para vermos o efeito disso, mas é um caminho positivo.

No cockpit, a VCARB começa com Daniel Ricciardo e Yuki Tsunoda. Digo “começa” porque é um time que não teve apenas alguns nomes diferentes ao longo dos últimos anos. Teve, também, vários pilotos. Ricciardo busca se posicionar bem em um mercado que está fervendo e Tsunoda tem que entender melhor como extrair consistência da velocidade que já demonstrou ter.

Carro: Eles estão explorando o que o regulamento permite que seja comprado de outra equipe. No caso deles, a parceira é a Red Bull, e entre os elementos que podem ser divididos estão as suspensões, que são parte importante do sucesso da equipe. 

Por isso, é esperado um salto significativo, que já começou quando eles adotaram a suspensão traseira a partir do GP de Singapura de 2023. Eles pontuaram em cinco das oito últimas provas. Nas primeiras 14 provas, tinham só três top 10.

Além da suspensão traseira da Red Bull, o VCARB tem ainda: suspensão dianteira, transmissão, câmbio, direção e sistema de freio dos atuais bicampeões mundiais. E usam o mesmo motor, o Honda rebatizado como RBPT. Ou seja, mecanicamente, é um carro bem semelhante, o que vai tornar o packaging (a maneira como tudo é organizado no carro) também parecido. Isso influencia nas superfícies aerodinâmicas, então não é surpresa que os carros sejam bem similares. Mas pode demorar para a equipe entender como extrair o máximo desse pacote.

Sauber/Stake F1

É bem verdade que a Sauber chamou mais a atenção até agora pelo novo nome e nova identidade visual. A dupla Valtteri Bottas e Guanyu Zhou é competente, mas não enche os olhos. 

De qualquer maneira, podemos começar a ver em 2024 os efeitos do investimento que a Audi vem fazendo na equipe, principalmente na parte de desenvolvimento e produção de novas peças. A chegada de Key, que veio da McLaren, também começa a surtir efeito agora. 

Carro: A ideia segundo o diretor técnico James Key é ter uma base melhor para desenvolvimentos nestes dois anos até a mudança de regulamento de 2026. E parece que essa “base melhor” é bem parecida com o que a Red Bull vem fazendo.

Na dianteira, eles migraram para a suspensão pullrod “puramente por aerodinamica”, mantendo o pushrod na traseira. E a entrada de ar na lateral foi trazida mais para frente e agora tem um formato bem parecido com o da Red Bull. A ideia é isolar essa área do canal que acelera o ar debaixo do sidepod e alimenta o difusor. Esse canal é curvado, bem mais agressivo do que no ano passado.

Haas

Guenther Steiner andava se estranhando com Gene Haas a respeito do futuro da equipe do norte-americano. Afinal, eles estariam fadados ao fundo do pelotão tendo a menor operação possível para um time de F1, principalmente agora que até mesmo os últimos colocados do grid estão crescendo financeiramente?

Gene deu sua resposta, não renovou com Steiner, e promoveu o competente japonês Ayao Komatsu para se tornar chefe do time de Kevin Magnussen e Nico Hulkenberg. Será o terceiro ano dos dois juntos na equipe, mas a estabilidade para por aí, porque o diretor técnico Simone Resta também saiu. Ayao é bastante realista: não seria surpresa nenhuma ver a Haas em último neste início do campeonato.

Haas F1 Team filming day, Silverstone, Nico Hulkenberg, Haas VF-24

Carro: É uma continuação da mudança que tinha começado com a atualização do GP dos EUA, indo de um conceito mais próximo ao que a Ferrari usava em 2022 para o da Red Bull, com um recorte no sidepod para alimentar o difusor. Mas a Haas foi a última a seguir essa linha, então está atrás de todos e isso fica claro nas linhas mais simples do carro.

O grande desafio da Haas em 2023 foi fazer os pneus durarem nas corridas, o que vinha de um comportamento pouco consistente nas curvas. Essa é a lição de casa para 2024. Como a Ferrari também busca melhorar o mesmo ponto e vende o pacote mecânico para a Haas, é de se esperar uma evolução, pelo menos, no trabalho das suspensões nesse sentido.

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