F1 Participe da Sabatina TotalRace: vocês perguntam - Julianne Cerasoli Skip to content

Participe da Sabatina TotalRace: vocês perguntam

Motor Racing - Formula One Testing - Day 4 - Jerez, Spain

Sempre que abro o blog para pedidos, uma curiosidade recorrente dos leitores é a respeito da vida dos jornalistas que cobrem a Fórmula 1. Pois, bem. Chegou a vez de vocês matarem a curiosidade.

Convido-os para enviarem suas perguntas por meio dos comentários deste post. Vou respondê-las junto de Felipe Motta e Luis Fernando Ramos, bem mais “rodados”, no melhor sentido do termo, do que eu pelos circuitos do mundo. Participe!

29 Comments

  1. Olá! Parabéns pela iniciativa de uma maior interação com os fãs do site.

    Gostaria de saber qual o piloto mais antipático e o que proporcionou melhores entrevistas a vocês nesses anos de cobertura da F1.

    Obrigado!

  2. Entre personalidades que variam entre espetacular e o insuportável, quais desses caras é o mais: legal e o chato?

    Abs.

  3. Olá, equipe do TotalRace! A metade cheia do copo eu acho relativamente fácil imaginar, mas tenho minhas dúvidas quanto ao lado difícil da profissão. Logo, minha pergunta é: quais as dificuldades humanas e técnicas mais comuns enfrentadas no dia a dia por vocês que nós, leitores, DIFICILMENTE fazemos idéia? Boa cobertura p vocês nessa nova temporada! Abraços!

  4. Do grid atual, quais pilotos se mostram mais solícitos nas entrevistas? Vocês conseguem ter algum tipo de interação não-profissional com eles, tipo, “trombar com eles por aí”, numa festa, num evento, e trocar algumas palavras, ou eles estão totalmente protegidos num mundinho a parte?

  5. Olá equipe do Total Race! Eu gostaria de saber como é o planejamento de vocês quando vão as corridas. Existe alguma época do ano em que o planejamento se torna mais complicado, como por exemplo quando a F1 passa no Oriente?

    E a propósito, vocês vão à todas as corridas ou não? Como é feita essa seleção de em que países ir ou não?

  6. Vamos lá:

    Para quais países é mais difícil obter visto?

    Quais são os melhores e piores aeroportos?

    Antigamente era Magny-Cous. Mas qual é o autódromo mais complicado de se chegar hoje?

    Já calhou de perderem algum voo, chegando a um GP ou saindo dele?

    Que países geralmente vocês visitam mesmo sem hospedar corridas, por fazerem parte da conexão de algum voo? Suspeito que Tailândia seja um deles.

    Qual o local mais estranho onde já se hospederam?

    Por enquanto é só.

  7. Julianne – em um autódromo – você já teve oportunidade de andar no banco do carona em um carro-esporte potente com algum piloto ou ex-piloto de F 1? Se sim, qual e o que achou da experiência? É comum vocês serem convidados para esse tipo de experiência? Você gostaria de experimentar pilotar um F 1?

    Ainda sobre o tema acima, repito uma pergunta anterior que fiz ao Ico e não obtive resposta dele mas de VOCÊ SIM, embora não soubesse responde-la. Refaço-a agora, com a expectativa de vê-la respondida: ALGUÉM do TOTALRACE já andou de carona com um ex-piloto muito idoso? Refiro-me, COMO EXEMPLO, à veneranda Dona Maria Teresa de Filipis, que, aos 85 anos, foi reverenciada por Ico com uma foto onde ela aparenta estar forte e muito bem fisicamente. Pilotos – quando vão envelhecendo – vão perdendo velocidade; primeiro em termos de décimos, mas, depois da aposentadoria, perdem MUITOS SEGUNDOS em uma volta em um autódromo, por exemplo. Mas será que em idade muito avançada – como Dona Maria Teresa – ainda conseguem “pegar pelo pescoço” (sem preocupação em marcar tempos) um selvagem TVR por exemplo?

    Desculpe voltar com a pergunta, Julianne, mas tenho a maior curiosidade sobre o assunto, e só jornalistas do meio são capazes de responder, com base em sua experiência e vivência no meio automobilístico. Já vi um vídeo de Carrol Shelby, quando ele tinha noventa anos, fazendo “donuts” e “burnouts” em um Cobra, mas não o vi em manobras de “powerslide”, que requerem grande coordenação motora e reflexos rápidos. Também já vi Bob Bondurant – em seu curso de pilotagem – acelerando um Veyron, mas sem manobras radicais. Mário Andretti, aos 73 anos, ainda dirige a quase 400 km p/hora aquele F Indy biplace em ovais, levando convidados VIPs. Acredito que um John Surtees, por exemplo, aos seus 80 anos, deixa na poeira em qualquer tipo de carro qualquer pessoa jovem sem experiência de pista mas se-dizente “boa de volante”. . . Particularmente, creio que pilotos muito idosos, acima de 80 anos – desde que hígidos – perdem apenas velocidade, mas não sua habilidade para pilotar.

    • Se esses velhinhos que você citou pilotarem 10% do que pilotavam em sua época de profissional, levarão qualquer carro melhor que qualquer jovem “motorista metido a piloto”, que não tenha feito um curso específico e sem quilometragem em autódromo. A diferença de um piloto de F1 para um “leigo” em pilotagem é um verdadeiro Grand Canyon. Lembro-me de editorial de edição da revista Race, analisando um dia de um jornalista no banco do passageiro de uma Ferrari de rua pilotada por Barrichello em ruas estreitas e tortuosas da Itália. O cara desligou o controle de tração e se mandou a toda na chuva, saindo de traseira, de frente, o repórter apavorado e o piloto sorrindo o tempo todo. Depois ele passou a analisar a habilidade dos pilotos em corrida, numa pista com chuva, em que a borracha jogada pelos carros da frente gruda no capacete, juntamente com óleo e água da chuva. Ainda assim, com o campo de visão reduzidíssimo, os pilotos conseguem enxergar não só a pista, mas brechas na condução de outro piloto para saberem a hora de ultrapassar. Isso é outro planeta para nós, mortais. Ao ficarem (muito) mais velhos, esses pilotos perdem muito de seus reflexos, mas a diferença para os reflexos de um leigo é tão, mas TÃO grande, que simplesmente não dá pra conceber virar mais devagar que um leigo, a não ser é claro que a idade já tenha trazido sérios problemas de mobilidade e coordenação, como artrose, Parkinson etc. Se forem idosos com boa saúde, os leigos não dão pro cheiro.

      • Muitíssimo interessantes e pertinentes suas considerações, Scort. Estava aguardando opiniões ou testemunhos sobre o assunto, como a sua. Há muito tenho essa curiosidade. Também penso assim. Acho que pilotos idosos perdem velocidade apenas “contra o cronômetro”, mas são capazes de proezas que um motorista comum – sem experiência de pista, como eu citei e você também afirma – por mais jovem e hábil naturalmente que seja, nem de longe ou em sonho consegue fazer. Mesmo idosos, conservam uma noção de velocidade, distância e profundidade muito acima do normal e sabem o que fazer instintivamente com um carro. Quando vi a foto de Dona Maria Teresa de Filipis – que correu contra Fangio e Moss – aos 85 anos, fiquei imaginando-a que ainda conseguiria levar a limites altíssimos carros tidos como indomáveis, como os TVR ingleses, os Cobra, os Viper e mesmo aqueles de comportamento e pilotagem mais refinados, como Porsches. Creio que nunca perdem sua habilidade, desde que – como concordamos – estejam com sua coordenação motora e visão preservadas, ou seja, gozando de boa saúde, mas gostaria de saber de um relato de um jornalista especializado, que tivesse presenciado isso. Daí a pergunta que fiz.

        Apenas como curiosidade, aqui está uma longa porém inspiradíssima descrição de um TVR, que requer “braço” para ser tocado:

        http://quatrorodas.abril.com.br/carros/impressoes/conteudo_240475.shtml

  8. Olá Total Race, qual a parte mais gratificante do trabalho e qual a mais chata que vocês fazem por obrigação mesmo? De quais países vocês tem um melhor relacionamento com os jornalistas e quais os piores e por quê? Quem são seus “ídolos” ou “inspirações” na profissão?
    Um abraço à todos!
    Daniel

  9. Olá Total Race, minhas questões são:
    O que fez com que se tornassem jornalistas que cobrem F1?
    Quais suas referências na profissão?
    Se não fossem jornalistas brasileiros em qual país gostariam de exercer a profissão e por que? e em qual país não gostariam de ser jornalistas que cobrem F1 e por que?
    Qual o maior apuro por qual vocês passaram e qual a maior gratificação que já tiveram na carreira.
    Um abraço
    Daniel

  10. Ju, minhas perguntas sao :
    Qtos brasileiros hj cobrem a F1 ao vivo ?
    Ha uma panelinha de jornalistas ou ha cooperacao ?
    Como vcs veem hj a cobertura mediatica no Brasil e nosso publico ?
    Os jornalistas podem fazer perguntas polemicas ou ha uma censura silenciosa, tipo esse cara me perguntou algo ruim, vou tirar a credencial dele ou nao vamos dar chance de fazer perguntas por que ele eh uma mala.
    Abs

    FP

  11. Ju,

    Quando vocês estão no pit-lane, como vocês fazem para saber o que está acontecendo na corrida? Como fazem para não perder a entrevista de um piloto, pois quando estão no cercadinho normalmente tem uns 3 ou 4 pilotos dando entrevista ao mesmo tempo? Há troca de material entre repórteres de outros sites/jornais? Com quem você troca informações para elaborar os posts técnicos?

    Abs.

  12. Olá! Com o passar do tempo, a experiencia e o conhecimento mais a fundo dos personagens, pilotos, tecnicos e engenheiros. Dá para “ler”nas expressões , no semblante, na linguagem corporal e compor com as respostas verbalizadas uma impressão diferente do que foi dito e as vezes uma confirmação e até uma modulação de empolgação ou frustação? Não sei se fui muito claro , mas é por ai. obrigado e boa cobertura neste ano, que acho que vai ser dos mais interessantes, até mais.

  13. Oi, Ju,

    Obrigado pela oportunidade que nos dá.

    Minhas dúvidas são em relação ao método trabalho de vocês:

    Vocês se espelham em algum outro jornalista quando escrevem?

    Quando escrevem uma coluna vocês fazem rascunho primeiro ou o texto já sai de primeira sem a necessidade de mudar alguma coisa?

    Em tempos de celulares, tablets, lap top, computadores, vocês fazem anotações em papel ou tudo é escrito e arquivado em mídias eletrônicas?

    E antes de escrever uma coluna, por exemplo, vocês procuram ver o que outros colegas estão escrevendo?

    São muitas as minhas curiosidades, mas desta vez vou ficar só nestas para deixar espaço para outros leitores.

    Um abraço e parabéns pelo brilhante trabalho de vocês, dos quais tenho profundo respeito.

    Um abraço!

  14. Ju, qual e a melhor prova para ser assistida na Europa?

    Obs: eu moro no Rio.

  15. Olá. Salvo eu esteja enganado, gostaria de saber o porque o Brasil, com tantos nomes e campeões nesse esporte, não tem uma cobertura como é na europa? A impressão que tenho é que mais copiamos reportagens de sites estrangeiros do que escarafunchamos com os protagonistas da F-1. Sei que vcs do Total Race não se enquadram tanto nisso. Mas é que vejo programas e entrevistas bem diferentes que os daqui. E parece que os pilotos estão mais disponíveis para o D. Coulthard que para o Barrichello.
    Obrigado.

  16. O que vcs têm na cabeça pra querer acompanhar a F1 ao redor do planeta? 🙂
    Até quando vcs pensam em fazer isso?

    Qual equipe que tem a melhor comida e a pior?
    A mais fácil de descolar um rango e a mais difícil?

    Já viram algum grande acidente de perto? Qual?

    Quais as grid-girls mais bonitas e simpáticas? 🙂

    Qual a prova mais bacana? (ano)

  17. Duas perguntas:

    1) o pessoal de rádio e TV que narra e comenta aqui do Brasil têm acesso a dados de cronometragem e decisões de comissário mais detalhados do que aqueles que nós mortais (ainda) podemos acessar de graça pelo live timing?

    2) Julianne, como o mundo predominantemente masculino da F1 trata as mulheres repórteres ? Foi fácil para você se ambientar à uma cobertura in loco?

    Mantenham o bom trabalho!!!

  18. Ju, pensei numa segunda pergunta, agora de ordem mais prática:

    Qual a rotina da equipe nos fins de semana de um Grande Prêmio? Minha curiosidade é saber como é normalmente o cronograma da equipe (hora média local), desde acordar, chegar no autódromo, apurar notícias, preparar matérias, entrar ao vivo na rádio, horário de almoço etc., até a hora de dormir… 😉

    Abraços

  19. Ju, a adrenalina da prova ao vivo é estarrecedora, mas fica a dúvida, afinal pela tv, temos replays, acompanhamos toda a prova, enfim, uma visão mais geral da corrida, ao passo que in loco, a riqueza de detalhes, ao menos, teoricamente, tira um pouco o foco do geral(ou não), pois a velocidade e a visão limitada da pista podem parecer negativos…pra vc, qual o melhor dos dois mundos esportivamente falando: in loco ou tv?

  20. Julianne, gostaria de saber se vcs ja presenciaram atritos entre jornalistas de diferentes paises devido à competição na pista , por exemplo , entre espanhois, ingleses e alemães, por exemplo. Qual jornalista se “enrola” mais na bandeira do seu pais na sala de imprensa , ou é tudo muito profissional sem bairrismo ?

  21. Qual corrida deu mais satisfação em cobrir in loco ?

  22. Pelo fato de você, Ju, ser mulher, no meio de um monte de cuecas, já rolou algum tipo de assédio de algum piloto? Ou, talvez, de algum integrante de equipe?

    Gostaria de saber a marca e modelo de carro que cada um tem e se alguém tem algum “especial” , antigo ou “mexido” em casa.

    Afinal de contas, o pessoal da Globo é tudo metido mesmo ou é só impressão, os caras são acessíveis e educados?

    Se você, Ju, recebesse um convite da Globo pra ganhar 10x mais. Você nos deixaria na mão e órfãos, ou criaria um novo espaço pra debatermos com a melhor de todas?

  23. Não sei se pode fugir do tema mas, preciso saber como os atuais motores V6 turbo, movidos a gasolina, aproveitam a energia gerada pelos EARS – K e H, uma vez que essa energia é eletrica? Lucas di Grassi falando dos Audi e-tron 18 disse que eles são hibridos e tem esses mesmos dispositivos de geração de energia, mas, tem também motores elétricos para aproveita-la.

  24. Ola Ju e amigos..

    Certo dia li uma materia do Ico, a qual comentava a respeito do célebre jornalista
    Livio Oricchio.Nesta ele dizia q os pilotos e todos no meuio respeitam e muito o Livio, qd ele pede a palavra todos se calam para ouvi-lo, pois sabem q dali sempre vem coisa boa..
    Minha pergunta vai de encontro a este tema.Hj na F1 existe preconceito em relação a nos Latino americanos como um todo, tem muita panela no padock, como funciona este lado interno do padock?
    Grande abraço.

    Denilson Matias. Comissario no GP Brasil de F1 desde 1991.

  25. Gostaria de agradecer a todos pelas perguntas. Tem muita coisa interessante aí! Agora veremos qual a melhor forma de responder o máximo possível de questões. Talvez um Credencial especial, o que acham?

  26. ficaria muito banaca ju,esclareceriam muitas duvidas de nos fãs e leitores.


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