Vettel | 15 (1) x 1(1) | Webber |
Hamilton | 7 (2) x 7 (2) | Button |
Alonso | 12 (1) x 2 (3) | Massa |
Schumacher | 6 (5) x 6 (2) | Rosberg |
Senna | 1 (0) x 4 (2) | Petrov |
Barrichello | 6 (3) x 5 (6) | Maldonado |
Sutil | 9 (2) x 6 (2) | Di Resta |
Kobayashi | 6 (3) x 4 (3) | Perez |
Buemi | 5 (5) x 5 (4) | Alguersuari |
Kovalainen | 7 (5) x 3 (4) | Trulli |
Ricciardo | 0 (1) x 1 (0) | Karthikeyan |
Glock | 7 (3) x 4 (3) | d’Ambrosio |
*apenas computando as provas que ambos completaram. Entre parênteses, os abandonos de cada um.
Os seis pontos conquistados com o oitavo lugar de Sutil e o nono de Di Resta praticamente selaram a conquista da sexta colocação do Mundial de Construtores por parte da Force India, que abriu 15 pontos para a rival mais próxima com uma etapa para o final. A equipe não começou a temporada no mesmo nível do ano passado, quando também lutou pelo sexto posto (e perdeu) para a (quem diria) Williams, mas o desenvolvimento do carro foi direcionado da maneira correta e, como vemos na tabela acima, ambos os pilotos tiveram poucos abandonos.
O mesmo não se pode dizer de seus concorrentes Sauber e Toro Rosso. O time de Kobayashi e Perez começou o ano como uma flecha, mas não conseguiu manter o ritmo de desenvolvimento durante o ano. De acordo com a CEO da equipe, Monisha Kaltenborn, muito em função do vai-e-vem das regras dos difusores no meio do ano – em entrevista ao TotalRace, deu a entender que os gastos para trabalhar com o conceito minaram o orçamento da equipe. Não é por acaso que o time marcou 7 pontos nos últimos 8 GPs. Além do carro, Kobayashi saiu de rendimento, e marcou em Abu Dhabi seu primeiro ponto desde o GP da Alemanha.
Quem mais ameaçava a Force India era a Toro Rosso, que cresceu muito nos últimos GPs, somando mais de um quarto de seus pontos apenas no Japão e na Coreia (assunto de que tratamos nesta semana). Nas curvas de baixa de Abu Dhabi, ficou devendo, mas não fossem os nove abandonos, muitos deles (como foi o caso de Buemi nas duas últimas provas) quando seus pilotos estavam em posição de marcar pontos, pelo menos levariam a briga à última etapa.
A luta desse meio do pelotão mostra o quanto os detalhes fazem uma enorme diferença na F-1. Basta uma dose de pilotos jovens em desenvolvimento + erros da equipe + falta de confiabilidade para terminar o campeonato em sexto ou em oitavo. Não há nenhum troféu por isso, “apenas” cerca de 20 milhões de reais em jogo, quantia que, estima-se, seja a diferença entre estas duas posições.
1 Comment
Perdoem-me os jovens admiradores de Hamilton,os que sabem compreender uma crítica de forma razoável e lógica,mas vejo este jovem como um automobilista medíocre mentalmente,de técnica comum e dotado de forte velocidade,não mais do que isto.
Um êxito simples,comum e vulnerável de um legítimo sucessor mental de Nigel Mansell.
E os jovens Fernando Alonso e Jenson Button operaram conduções espetaculares com seus limitados bólidos nesta etapa.