F1 Primeira metade do ano no meio do pelotão: Williams perdida, McLaren chegando - Julianne Cerasoli Skip to content

Primeira metade do ano no meio do pelotão: Williams perdida, McLaren chegando

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Muitas vezes separados por menos de um segundo nas classificações, os pilotos de Williams, Force India, McLaren e Toro Rosso têm travado os maiores duelos da temporada até aqui, em uma briga no meio do pelotão que vai mudando de cara a cada prova – e a cada vez que uma delas acerta a mão com os pneus.

A Williams começou o ano claramente na frente, mas foi perdendo terreno por uma série de motivos, que eu expliquei melhor aqui. O tempo perdido comparando peças e configurações às sextas-feiras custou caro à equipe, que há um ano lutava por pódios e hoje tem sofrido para chegar no top 10. Isso, mesmo resolvendo seu maior problema de 2015, os erros nos pit stops. Se há 12 meses os resultados não eram melhores por conta destas falhas e das estratégias engessadas, agora o caso é mais grave: o que falta é ritmo.

Ritmo que a Force India ora tem, ora não. O time parece mais confortável com o pneu médio mas, quando ele não é o mais adequado, como ocorreu nas últimas três (quentes) etapas, sente falta de sua grande arma e não consegue variar a estratégia. Mesmo assim é quem vem marcando pontos mais consistentemente neste meio do pelotão, chegando a ameaçar o quarto posto (quem diria!) da Williams no campeonato. No momento, a diferença é de 20 pontos, mas, nas três últimas etapas, o time fez 15 pontos contra quatro da rival.

A boa notícia para a equipe de Grove é que a Force India não tem recursos para seguir desenvolvendo esse carro e já pensar em 2017. Por incrível que pareça, é o mesmo caso de outra ameaça, a McLaren. Porém, do lado do time de Alonso e Button, deve contar a favor uma evolução que a Honda promete já para o GP da Bélgica. Agora que as falhas do equipamento se tornaram bem menos recorrentes, dá para ver com mais clareza o que uma dupla de pilotos que erra pouco pode fazer em termos de aproveitar as oportunidades que surgem. Bom para nós, que voltamos a ver Button e Alonso lutando por posição com armas ‘de verdade’ nas mãos, e não perdendo no meio das retas.

Por outro lado, a McLaren está hoje no nível que era esperado há 12 meses e, apesar de todos no paddock concordarem que o time vai dar um salto em 2017 com as novas regras, é de se pensar que dificilmente será suficiente para lutar pelo título tão cedo.

Voltando a 2016, a Toro Rosso já esperava uma queda nos resultados ao longo do ano, uma vez que utiliza um motor antigo da Ferrari. Mas o time pouco tem feito para aproveitar as oportunidades, com pit stops abaixo da crítica – e um piloto completamente desmotivado. Ironicamente, a falta de desenvolvimento dos rivais pela chegada das novas regras pode ajudá-los a comer pelas beiradas na segunda metade do ano.

3 Comments

  1. No caso da Mclaren, a esperança é que o novo diretor esportivo Jost Capito possa fazer mudanças que deixem o time mais produtivo para 2017.

  2. Ju, a questão do orçamento da McLaren, e prioridade nessa mudança de regulamento para 2017 ou está faltando dinheiro mesmo em Working ? Até porque,poderiam ” beliscar” uma melhor colocação, que teoricamente se paga com a melhor colocação no mundial de construtores.

  3. Sei que a mclaren nao possui os mesmos recursos de outrora…mas, o fato de nao possuir bala para lutar nas duas frentes…
    Enfim torço pela force indian por esse 4 lugar


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