F1 Rapidinhas do GP da Rússia - Julianne Cerasoli Skip to content

Rapidinhas do GP da Rússia

Este era um território Mercedes. O time alemão venceu todas as cinco edições do GP da Rússia, e ano passado até se deu ao luxo de inverter a posição de seus pilotos, temendo a “ameaça” Ferrari, que já tinha virado marola àquela altura. O cenário não poderia ser mais diferente agora. 

Basicamente reconhecendo que será muito difícil bater as Ferrari nos primeiros metros da corrida, a Mercedes optou por largar com o composto médio. Isso significa que eles vão ter um pouco menos de aderência nos primeiros metros, mas podem ficar por mais tempo na pista durante a corrida. Já que eles não viam a possibilidade de superar a Ferrari na reta, vivendo cenário que já marcou os GPs da Itália e da Bélgica, e dificilmente conseguiriam um undercut, que não deve ter nem perto do poder de Singapura, a única saída era o overcut, justamente usar a aderência maior dos médios para fazer voltas rápidas quando Leclerc (e possivelmente Vettel, que poderá muito bem passar Hamilton na segunda curva caso tenha uma boa largada) pararem, para tentar voltar à frente. Não será uma missão fácil.

Mas por que o undercut não será tão eficaz? Primeiro, a diferença entre os compostos em Sochi é bem menor – são 0s6 entre duro e médio, e mais 0s6 entre médio e macio, enquanto na última prova, apenas entre o macio e médio, já tínhamos 1s2 – e, desta vez, não faz sentido para Leclerc segurar o pelotão como ele fez no último domingo, já que isso o deixaria exposto ao ataque dos rivais.

É fato que, na sexta-feira, houve graining leve nos macios, e isso se agravaria caso a previsão inicial, de que choveria o tempo todo no sábado, se confirmasse. Existe 40% de possibilidade de chuva para esta noite, o que ajudaria a Mercedes, mas essa porcentagem cai bastante para o horário da corrida – e, desde que cheguei na quarta, só vi chuva mesmo à noite.

No mais, será uma prova interessante para ver outras brigas: McLaren x Renault agora que foi divulgado que a parceria acaba no final do contrato, Giovinazzi mais uma vez andando bem, embora pressionado para manter seu assento, e Albon vindo de trás depois de um erro dele mesmo. Seu companheiro, Max, também tem algum terreno para percorrer, e vai fazer falta na briga lá na frente. Ainda assim, pelo menos a foto da largada finalmente ganhará cores na primeira fila em Sochi.

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