F1 Relembre as duplas de campeões da Fórmula 1 - Julianne Cerasoli Skip to content

Relembre as duplas de campeões da Fórmula 1

Os mais céticos podem dizer que nada é por acaso, mas quando Fernando Alonso e Kimi Raikkonen alinharem na Austrália com o mesmo macacão vermelho ano que vem estarão iniciando apenas a oitava parceria entre campeões do mundo nos 64 anos da história da Fórmula 1.

Claro que houve também outras duplas formadas por grandes pilotos, como Niki Lauda e Alain Prost e o próprio Alonso com Lewis Hamilton na McLaren, Nelson Piquet e Nigel Mansell na Williams, Prost e Mansell na Ferrari, Peterson e Fittipaldi na Lotus. Porém, só em sete oportunidades ambos os pilotos eram campeões. E, ainda que a Ferrari seja “acusada” de sempre ter tido um primeiro piloto destacado, a história mostra que a única que pode levantar a bandeira do costumamos “colocar dois galos no mesmo galinheiro”, ainda que tenha passado por momentos distintos em sua trajetória, é a McLaren. E outra curiosidade: a dupla que mais durou nessa configuração foi Hamilton e Button, por três temporadas. E, apenas em quatro temporadas, a combinação resultou em título.

Farina e Ascari, Ferrari, 1953:

Logo na terceira temporada da história da Fórmula 1, a Ferrari contratou Nino Farina, campeão de 1950, para fazer dupla com o jovem e veloz Alberto Ascari. Os dois tinham características muito diferentes, com Farina sendo conhecido por sua agressividade – e relutância em receber ordens de equipe. Porém, nas duas temporadas em que estiveram juntos, a Ferrari foi absoluta – assim como Ascari em cima de Farina: em 1952, ano de seu primeiro título, venceu seis das oito provas e, para conquistar o bi, ganhou sete das nove etapas em 1953. Farina, por sua vez, foi segundo e terceiro nestas temporadas, passando a apenas disputar provas isoladas a partir do ano seguinte.

O time italiano também perdeu Ascari em 1954 e foi devorado nas pistas pela Mercedes. O bicampeão, que fora para a Lancia, ainda correria o GP da Itália pela Scuderia pois seu carro não estava apto a correr.

Graham Hill e Jim Clark, Lotus, 1967:

Em 1967, Colin Chapman tornou realidade o time dos sonhos dos ingleses. O bicampeão e estrela do time, Jim Clark, correria ao lado de Graham Hill, campeão de 1962. Eram duas personalidades completamente diferentes dentro e fora das pistas: mas o brincalhão e, ao mesmo tempo, piloto esforçado Hill se dava bem com o gênio introvertido Clark.

Talvez a lavada também tenha contribuído para a boa relação: 4 a 0 em vitórias e 41 a 15 nos pontos. O duelo acabou durando apenas uma temporada, com a morte de Clark em uma prova da F-2 em 68. E Hill acabou sendo bicampeão.

Emerson Fittipaldi e Denny Hulme, McLaren, 1974:

Já campeão e infeliz com o tratamento dentro da Lotus, onde dividia atenções com Ronnie Peterson, Emerson Fittipaldi foi para a McLaren. Encontrou outro campeão, mas em final de carreira, aos 38 anos. Na verdade, o neo-zelandês já havia anunciado antes do início do ano que pararia, motivado pela morte do ex-companheiro e amigo Peter Revson em 1973. Ele e Emerson eram pilotos semelhantes, cerebrais, mas na pista o duelo foi desigual, com 55 a 20 nos pontos.

Keke Rosberg e Alain Prost, McLaren, 1986:

Não é por acaso que Prost aparece nesta lista dos companheiros campeões: andou em carros iguais com cinco detentores ou que viriam a ganhar títulos na carreira, em sete dos 13 anos que correu na F-1. Em pontos absolutos, bateu todos eles, menos Lauda em 84, por meio ponto. Mas essa é outra história.

Depois da aposentadoria do austríaco em 85, ano em que Prost conquistou seu primeiro título, o francês dividiu a McLaren com Keke Rosberg, campeão de 82. Já em seu terceiro ano na equipe, Prost teve um carro feito mais a seu estilo, bastante diferente do agressivo finlandês, e também tinha a vantagem de saber dosar bem o acelerador, algo fundamental em uma época na qual as panes secas eram comuns. Com Keke sob controle (fez 72 pontos válidos, contra 22 do companheiro, que se aposentaria ao final daquele ano), se aproveitou da briga interna na Williams e foi bicampeão.

Ayrton Senna e Alain Prost, McLaren, 1989:

Depois de bater Niki Lauda e Keke Rosberg, Prost ganhou de “presente” da McLaren mais um piloto forte. Ayrton Senna chegou ao supertime em 1988 para sua quarta temporada na Fórmula 1, vindo de seis vitórias com a Lotus nos três anos anteriores.

O clima demorou 13 etapas para esquentar de vez, quando o francês não gostou de ser espremido no muro pelo brasileiro no GP de Portugal, e nunca mais esfriou. Depois de um acordo de cavalheiros desrespeitado por Senna no GP de San Marino no ano seguinte e de sentir-se desprestigiado dentro da equipe, Prost anunciou ainda no meio da temporada que havia assinado com a Ferrari para 1990. Nesse clima de guerra, o final não poderia ter sido diferente e uma batida entre os dois acabou decidindo o título a favor do francês.

Lewis Hamilton e Jenson Button, McLaren, 2010-2012:

Quando Jenson Button anunciou logo após ser campeão do mundo que deixaria a Brawn – que se tornaria Mercedes – para formar dupla com o queridinho da McLaren, Lewis Hamilton, os jornais ingleses falaram em suicídio. Afinal, o prestígio de Hamilton, ligado à equipe desde os 13 anos, havia causado problemas até para Fernando Alonso – e, no mano a mano, ninguém acreditava que Button seria páreo para o campeão de 2008. Porém, a aposta de Jenson era comer pelas beiradas, tentando compensar nas corridas a velocidade que faltava em uma volta rápida.

Politicamente, a relação teve seus altos e baixos, sendo o episódio mais marcante a batida no GP do Canadá de 2011. Mas a diplomacia de Button acabou diminuindo o apelo político de Hamilton na equipe. Fora da disputa direta do título por quatro anos e alegando que desejava mudar de ares, Lewis foi para a Mercedes. No placar dos três anos, 672 a 659 nos pontos a favor de Button, 10 a 8 nas vitórias para Hamilton.

60 Comments

  1. Esse texto é uma otima oportunidade pra falar da constancia de Alain Prost.
    Entre os pilotos de ponta com quem correu na mesma equipe, desconsiderando os descartes:
    76 x 14 em Lauda, 1985
    74 x 22 em Rosberg, 1986
    105 x 94 em Senna, 1988
    81 x 60 em Senna, 1989
    73 x 37 em Mansell, 1990
    Não era um pioto de manobras arrojadas, que entusiasmava o espectador, mas em ritmo e perfeição de corrida talvez tenha sido o melhor da história. Foram 4 titulos e 4 vices na carreira.
    Embora seja considerado um dos genios da F-1, creio que a história não da a Prost todo o valor que ele merece.

    • Muito bom comentário! Apesar de ter ganho o campeonato de 1988, foi pelos descartes existentes, pois o Prost realmente superou todos.
      Também tenho essa impressão do valor a Prost às vezes, mas foi mesmo um grande gênio..

    • Interessante que “best results” foi “traduzido” para “descarte dos piores resultados”. Em 1988 Senna somou 90 pontos válidos contra 87 pontos válidos de Prost. Por isso que Senna foi o campeão. Prost simplesmente não foi “capaz” de melhorar os 11 melhores resultados (uma conta doida: 16 divide por 2 = 8 + 3 = 11).

      • Pela lógica dá na mesma. Melhores resultados ou descarte de piores tem, logicamente, o mesmo efeito. Se não, favor comprovar. =D

        Eu achava esse sistema uma piada. Mas, quem mandava era o Balestre, então, não dava pra pensar muito diferente do que num circo.

    • Desculpe a intromissão, Tramarim, compreendo sua perplexidade e nem de longe tenho pretensão de mudar a sua opinião (nem poderia), muito menos ensinar Padre Nosso a vigário; aqui neste blog da competente e atenciosa Julianne todos nós amamos automobilismo e os comentários espelham isso, mas vou tão somente expor a minha visão sobre o assunto que você levantou: quando a distância do tempo começa a se impor, é isso o que ocorre com os pilotos cerebrais, passam a ser citados mais em anuários ou em exemplos estatísticos. Como você COM SINCERIDADE sublinhou (eu diria mesmo que forneceu o código para a compreensão da questão em seu texto), pilotos cerebrais não provocam emoções e adrenalina nos aficionados. Suas corridas são mornas, insossas, burocráticas, precisam empilhar extraordinárias estatísticas como Prost para serem lembrados. O épico, sensacional e heróico Nuvolari, por exemplo, é mais lembrado ATÉ HOJE que Caracciola e Rosemeyer, excelentes, mas racionais. Quando eu era criança, lia e ouvia sempre a referência a Nuvolari para alguém que era bom de volante, nunca para os outros dois. Nuvolari virou lenda e fez por onde. Peterson e Gilles Villeneuve não ganharam títulos e nem têm ricas estatísticas, mas são inesquecíveis, sempre citados. Em termos da mais pura arte e habilidade natural ao pilotarem, Ronnie e Gilles levaram o domínio do Homem SOBRE a máquina CONTRA as Leis da Física às fronteiras do impossível. CREIO QUE É POR AÍ.

      Particularmente, eu prefiro o automobilismo-coração/emoção porém sem deslealdades e irresponsabilidades (tipo G.Villeneuve x Arnoux França 79 & Piquet x Senna Hungria 86) ao automobilismo-cérebro/racional, a meu ver entediante e mais adequado ao WEC do que a Fórmulas, mas respeito as opiniões diferentes, nem sei se é o seu caso, Tramarim, pois você fez apenas uma excelente constatação/compilação sobre os números inegáveis de Prost. E, pelo que li em seus comentários habituais por aqui, já percebi que você aprecia a tocada fortíssima de Vettel, que vai pra cima desde a largada, tem atuação diametralmente oposta e não segue as receitas culinárias do “Chef” Prost, que foi um exímio cozinheiro de galos em banho-maria, da tocada de espera.

      Vettel logo logo superará as estatísticas de Prost, o que provavelmente fará o francês desaparecer ainda mais, afogado em seus próprios números, pois o alemão já fez algumas coisas épicas, como a própria precocidade, a vitória com a Toro Rosso, a sensacional virada do Campeonato de 2010 no último instante e o tri ganho com a mesma frieza de 2010, depois de encarar o pelotão inteiro da corrida em sentido contrário. É disso que a História gosta, de façanhas, mas Prost tem a apresentar apenas a indiscutível velocidade que tinha e as suas estatísticas superlativas. Acresça-se a isso que apesar de ter sido um superpiloto, Prost não era completo, já que era muito fraco na chuva (aquela rodada na volta de apresentação em San Marino é o exemplo mais patético daquela deficiência), ao contrário de Vettel, esse sim, fora-de-série no seco e na pista molhada.

      No entanto, mesmo eu sendo (sempre) um piquetista convicto (Piquet era o mestre das ultrapassagens inesperadas pelos adversários, decisivas e indefensáveis), eu reconhecia a extrema velocidade e o talento de Prost, porém dos quatro (PIQ/SEN/MAN/PRO) daquela 2ª Era de Ouro, Prost era o único deles que não me empolgava. Mansell era sensacional, fazia duelos espetaculares com qualquer piloto (ele dizia que para fazer de pé embaixo a traiçoeira e perigosa Peraltada fechava os olhos na entrada e só os abria na saída, hahahaha). Além de suas habilidades políticas, Prost tinha também muita sorte, elevada ao paroxismo na explosão do pneu de Mansell e na parada preventiva de Piquet, que lhe puseram um título no colo.
      Abs.

      • Ola Aucam, antes de tudo, quero agradecer suas palavras neste tema.

        Esclarecendo bem a questao: Nunca fui fã da pilotagem de Prost. Você mesmo destacou e acrescento admitindo que gosto mais de pilotos como Vettel e Hamilton, principalmente pelo equilíbrio técnica/arrojo que tais pilotos tem.

        Mas certo dia, vendo as pontuações dos campeonatos, me surpreendi com os números de Prost contra seus concorrentes fortíssimos na mesma equipe. Fiz uma simulação com a pontuação atual entre ele e Senna quando ambos correram na McLaren e vou transcreve-la abaixo:
        1988
        Senna: 274 pontos
        Prost: 301 pontos

        1989
        Senna: 174 pontos
        Prost: 245 pontos

        Total
        Senna: 448 pontos
        Prost: 546 pontos

        Veja, não estou com isso colocando Prost como o melhor piloto da história. Mas inevitavelmente passei a refletir sobre os números do frances. Cheguei a seguinte conclusão:

        Prost conseguiu tais feitos por ser TALVEZ o mais constante piloto da história mas dificilmente será apontado como o maior ou melhor em qualquer lista de fãs. E isso por um motivo simples: A ultrapassagem de Piquet em Senna na Hungria-86 ou as defesas de Senna contra Mansell em Monaco-92 podem ser amplamente vistas e nos deliciamos com as imagens até hoje. Mas dezenas de voltas perfeitas em sequência em várias corridas, como Prost fazia, não são verificáveis visualmente. Você sabe que ele fez porque o cronometro apontou, mas as manobras não empolgam.

        A maior virtude de Prost, que lhe deu os números impressionantes além de 4 titulos e 4 vices correndo contra pilotos fantásticos, não é uma coisa perceptivel do ponto de vista do espectador. E infelizmente isso conta quando analisamos, porque queremos a densidade visual da corrida do piloto. Eu mesmo prefiria ver a corrida de Senna à de Prost.

        Isso pode passar a impressão de Prost ter sido um piloto “sem gosto” mas a meu ver é uma injustiça racionalmente falando. Prost errava pouquíssimo, mas não arriscava. Jamais saberemos se ele arriscasse nos tiraria suspiros ou risos. A grande virtude que ele tinha não nos tirava nem uma e nem outra.

        Grande abraço!

        • Tramarim, a sensação que ficava quando via a pilotagem do francês, era estupefação, afinal como aquele cara conseguia fazer aqueles tempos, aqueles posicionamentos finais sem uma corrida aguerrida, plasticamente bela, enfim, como vc colocou, a mágica de Prost era indecifrável e visível apenas no cronômetro…Muito bem lembrado!

        • Numa onboard a pilotagem do francês era incrivelmente linda. Virava por vezes o mesmo tempo de Senna, Mansell, Piquet, mas sem “forçar” o carro… Parecia que estava no nível easy de direção.

          Não é a toa que Senna dizia que esse francês não gostava de ir no limite extremo. Mas o mesmo Senna dizia que se precisasse ele iria.

        • Sua complementação está ótima, Tramarim.

          Forte abraço.

  2. Hehe, Ju, acho que a Mclaren, ainda assim comete “seus” erros de privilegiar, afinal como não se lembrar de Senna/ Andretti; Senna/ Berger; Hamilton/ Kovalainen. Hehe, as vezes Mr. Denis criava galos e pintinhos, kkkkkk

    • Hahahaha Wagner, mas o laboratório genético daquela avícola de Maranello, pelo visto, também andou cometendo erros: acabou gerando um palmípede para ajudar um galináceo a ciscar. Quanto à McLaren, convenhamos que Mr. Dennis deve ter sacado naquelas ocasiões que quem nasceu para lagartixa nunca chegaria a jacaré, rsrsrs. . .

      Grande abraço.

      • Hehe, coisas de granja, kkkkkk

  3. Rakinen/Coulthard

  4. Hehe, entenda-se Hakkinen

  5. Julianne, que excelente foto você escolheu para este post! Aqueles carros transmitiam muita velocidade em seu design, rude e belo a um só tempo. E aquela faixa por trás torna-se irônica em relação ao rumo que a F 1 deu à fabricação dos pneus, nos dias atuais.

    • Sabia que algum leitor perspicaz ia perceber!

      • Hahahaha, essa Julianne. . .

  6. Faltou só a famosa dupla café com leite. Lewis e Fernando – 2007.

    • Não faltou, tanto que foi mencionada no início e o Lewis não era campeão ainda, apenas o Alonso…

      • Exato. Se considerar Hamilton x Alonso, deveríamos falar dos anos de Piquet x Mansel.

        Ou Alan Jones x Piquet

  7. Ju,

    Será que dá para afirmar que a atitude de espremer no muro / jogar o carro para cima do oponente / e por quê não, bater para ganhar um campeonato; foi um resultado da disputa levada até o último limite entre Senna x Prost?

    E Schumacher, Hamilton, Kobayashi e Perez em maior ou menor grau são discípulos deste modelo de disputa?

    • Kobayashi? O Hamilton é pilantra mesmo, na Malásia (não lembro o ano) ficou de zigue-zague pra não pegarem o vácuo. Mas o Koba? Onde ele aprontou que não me lembro?

    • É interessante sua pergunta. Ao lê-la, meu reflexo foi dizer sim, mas acho que cabe uma reflexão. Sempre houve pilotos muito agressivos no roda a roda, como o próprio Farina, ou Regazzoni. Estes eram descritos por seus pares como “pilotos com nos quais não dá para confiar”. Mas isso era uma ofensa bem mais grave naqueles tempos em que mortes eram constantes. Com o passar do tempo e o aumento da segurança, foi-se abrindo a brecha para a proliferação destes pilotos.

      Então acho esse fator da segurança bem importante, mas é inegável que há uma mensagem por trás do fato de pilotos como Senna e Schumacher estarem sempre na lista dos melhores.

      • Ju, aproveitando o gancho da sua resposta, lembrando-se da “maior” e “mais limpa” disputa da história (Arnoux x Villeneuve ), em Dijon, 1979, Arnoux tempos depois falou de como Gilles era confiável e limpo nas disputas…Muito se falava que o canadense era louco, por suas manobras ousadas plasticamente, mas por palavras de companheiros, temos o outro lado da história…Atualmente nesse posto de pilotos corretos, Button me impressionou em 2012, em Abhu Dhabi, quando na última volta poderia engrossar com Vettel na disputa, mas foi leal ao extremo. Webber, Alonso, Massa, Raikkonen, são bons exemplos de respeito mútuo em pista.

        • Acho inclusive o Alonso, apesar do caráter meio complexo, muito limpo em suas disputas, as vezes excessivamente, e isso realmente me surpreende as vezes. Mas cabe o reflexo da relação luta x gasto de pneu.

          • “Apesar do caráter meio complexo??????????

  8. Esqueceu de mencionar as poles de Hamilton em relação a Button , mas deixa pra lá seria muito desigual.Melhor pensar que Button foi páreo para Hamilton.

    • No campeonato foi páreo mesmo. E o que conta pro título, seja de pilotos, seja de construtores, é os pontos. Pole é muito bonita, mas não é resultado concreto.

  9. o que me dizem da corrida de 94 no brasil , shumacher beneficiado no pit
    e saindo na frente de senna ….

  10. mas o unico que podia bater o grande shumi sempre foi rubinho , ele que venceu tres vezes em monza , sendo companheiro de shumi e tudo mais.

    • A piada está implícita, eu espero… Não digo, a piada está explícita, eu espero. 😀

  11. Ia deixar passar mas não consegui, não gosto de jornalismo tendencioso aí vai a comparação real Button x Hamilton:

    Hamilton v Button stats compared (highest respective tally in bold)

    Qualifying
    Faster qualifying time: Hamilton 44 / Button 14
    Poles: Hamilton 9 / Button 1
    Front rows: Hamilton: 23 / Button 9

    Races
    Wins: Hamilton 10 / Button 8
    Podiums: Hamilton 22 / Button 25
    Points finishes: Hamilton 45 / Button 47
    DNFs: Hamilton 13 / Button 8
    Best race result (inc DNFs): Hamilton 32 / Button 26
    Ahead in two-car finish: Hamilton 24 / Button 13

    Championship
    Overall points: Hamilton 657 / Button 672
    Seasons finished higher in standings: Hamilton 2 / Button 1
    Highest championship placing: Hamilton 4th (2010, 2012) / Button 2nd (2011)

    • é a mesma coisa que esta na matéria.

  12. Pelas estatísticas de “poles” e “faster qualifying time” já da para ter uma idéia do porquê a Mclaren desse ano é lenta.

    • Como se F1 fosse GP2 que da pontos por volta mais rápida.
      No meu ponto de vista, a disputa foi equilibrada. Mas o Hamilton estava em um período bem mimimi por conta da mina dele.

      Outra coisa. Nas estatísticas acima nao colocaram a quantidade de “besteiras” feita na pista. O Hamilton Tb ganha essa.

      • Ganha disparado.
        Se não fosse as besteiras, o Hamilton comia o Button com molho branco e palitava os dentes com o bico do carro. Mas com o tanto de tolices que ele fez, em especial em 2011. Por isso a disputa foi igual. Mas o Button tem muito mérito aproveitar o momento. Pois poderia ser presa fácil e por aproveitar o momento acabou dando um prejú danado pro Hamilton e deixando uma imagem de piloto competentíssimo (não aquele gênio, vamos ser sinceros).

      • Marcos, acrescentaria que em 2010, pelo excelente carro da Mclaren, Hamilton jogou pontos preciosos fora, como em Monza, na primeira volta…O inglês tinha carro para ser campeão…

        • Wagner, Wagner, melhor dizer então que em 2010 TRÊS tinham carro para ser campeão (mas só Vettel foi. Sou insuspeito para dizer isto, pois minha torcida vai para Hamilton).
          Abs.

          • Hehe, eu sei Aucam, kkkk, mas o comentário não foi pejorativo, pois como bem disse a Ju, aquela Ferrari de 2010 só chegou disputando o título por apostar em um piloto e Alonso não errar, pois carro por carro, a Mclaren era um melhor conjunto…Mas o erro é humano e só erra quem tenta acertar. O arrojo de Hamilton não é demeritório, mas forçar tanto, e na primeira volta, foi mt prejudicial, já que a Mclaren tinha ritmo para vencer.

      • Bom se “poles” não conta pontos pro campeonato anual ,somatório de pontos obtidos em três anos seguidos também não.O que vale é a somatório de pontos obtidos em cada ano e Hamilton ganha nesse quesito 2 a 1 para Hamilton.

    • Thiago,

      E se voce contar que em 2011 Hamilton era o “crash-boy” da vez… Button perderia de muito nos pontos!

    • Legal. Não sou só eu que penso assim…

    • Thiago Basílio, só para acrescentar, a McLaren em 2009 produziu um carro PÉSSIMO, mas ainda assim Hamilton conseguiu vencer com ele.

  13. Engraçado, li esse mesmíssimo texto alguns dias atrás num site alemão. Os exemplos, as referências, a descrição dos pilotos (os mais antigos, claro), tudo igualzinho.

    Se for para copiar, Ju, pelo menos dê os devidos créditos.

    • Cite o site, por favor.

      • A Auto Motor und Sport foi uma das fontes de uma pesquisa que não foi simples. Não vi necessidade de elencar todas as fontes de um post meramente histórico e acho bastante injusto considerar este o “mesmíssimo texto”.

        • Julianne, vc não precisa de defesa, seu trabalho fala por si , no mais, se ti fizerem uma crítica depreciativa, apenas com o intuito de chamar atenção, faça como Kimi: “I don’t care”, afinal blogs de F-1 são vastos e o “seu”não necessita da presença de pessoas mal educadas, continue nos brindando com o seu melhor! 😉

          • O sujeito (Leitão Fróes), pela sua perspectiva, reclamou. A Julianne, utilizando a perspectiva dela, respondeu. Ambos agiram de maneira educada. Não vejo motivos para criticarmos o Leitão Fróes.

            (Afinal, blogs são assim. Erros podem acontecer e, nem por isso, o ‘usuário reclamante’ quer “chamar atenção”)

          • Mas o que o ‘Kin’ disse é tudo. Sem link, não há prova. Sem link, não há crédito.

          • Epa… Eu apenas evidênciei uma manobra do Leitão. Ele fala de plagio, mas não cita fontes (de certa forma erra pelo mesmo item que reclama).

            As matérias da Ju são sim, pelo que eu já vi, compilações de vários lugares. Mas há dois pontos. Isso é um blog, logo vem uma leitura pessoal (e é por isso que eu gosto de ler, pela posição que a Ju toma). Segundo, ela não tem que ser aqui uma jornalista. Apenas uma colunista que fala baseado no que lê e sabe. Logo, se quiser fontes e tudo mais, procure jornais, que são por lei, obrigados a elucidar a fonte, visto que estão repassando a informação sem acréscimo de pessoalidade. Embora eu ainda prefiro a escrita curiosa, crítica e eloquente (e por vezes maldosa na intenção de nos causar discussão) da Ju, do Ico e (pena que com menos frequencia), do Motta. Notícia é fácil conseguir, lazer (que é o que eu considero ser esse blog e outros do TR) a respeito de algo que gosto muito, já é mais complicado.

            Espero ter me feito entender. E Ju, por favor, perdoe-os… Eles não sabem o que fazem, hehehehe…

            Abraço.

          • KIN,

            E o que foi o que eu disse? Concordei com você, cara. 🙂

        • Francamente, sinceramente, não acredito em má intenção sua Julianne, receba minha solidariedade.

      • A própria Julianne citou a fonte, Kin.

        Eu não citei porque não é meu papel. Eu, como leitor e comentarista, não tenho obrigação de citar as fontes de meus comentários. Já ela, como jornalista, tem obrigação de citar suas fontes de pesquisa.

        Basta entrar no site da revista alemã, procurar o artigo análogo que eu mencionei e ler (se não souber alemão, traduza no Google), que você vai ver que todas as descrições que ela fez, especialmente sobre as duplas mais antigas, estão não escritas da mesma forma, mas com exatamente o mesmo conteúdo do artigo alemão.

        Para piorar, o post dela foi feito um dia depois do da revista alemã, o que denota uma clara “inspiração”. Até aí, nada demais, desde que ela mencionasse de qual fonte tirou a ideia desse post e desse créditos.

        E Ju: você poderia citar para mim quais seriam as outras fontes? Acho que aí encerraríamos essas suposições de vez, né?

        Beijos de quem admira o seu trabalho.

        • Resultados oficiais e anuários que contam como foram as temporadas. O padrão para posts históricos e/ou estatísticos. Não tem muita “mágica” nesse caso, você vai construindo uma colcha de retalhos. Entendo e respeito o que você está dizendo, mas sinceramente, não vejo a necessidade de citar fontes neste tipo de caso, pois são meros fatos históricos, acessíveis a qualquer um. Ia ficar parecendo mais “revisão bibliográfica” do que qualquer outra coisa.

  14. Fiquei impressionado, de forma positiva, como os comentarios deste post estão ricos de informações e leitores fãs de verdade. 🙂

  15. Esse Kim é um chato..tem opinião pra tudo


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