Assim como no ano passado, Montreal é uma grande oportunidade para os rivais tirarem pontos da Red Bull. Ainda mais para o combo McLaren e Lewis Hamilton, que faturou as últimas três poles positions e venceu duas das últimas três provas no circuito Gilles Villeneuve.
Mas a Ferrari, que esteve junto das McLaren com Alonso ano passado no Canadá, também deve incomodar, num circuito em que a eficiência aerodinâmica, calcanhar de Aquiles do 150 Italia, conta pouco, e a fatores como aderência mecânica, velocidade em reta e bom uso dos compostos mais macios de pneus jogam a favor, tanto do time italiano, quanto do inglês.
Ou seja, nem precisava da expectativa de chuva para a corrida ganhar emoção. O GP do Canadá, com o alto desgaste de pneus e propensão a ter Safety Cars, devido à proximidade das barreiras, é tradicionalmente movimentado e cheio de alternativas.
Para as equipes, a principal preocupação é com os freios. São cinco pontos de freada fortes, algumas com desaceleração de mais de 200km/h em pouco mais de 100m e, como os diâmetros e larguras dos discos são limitados por regulamento, os times chegam a mudar seus compostos para completar a corrida em segurança. Outro grande problema é o resfriamento dos freios, o que exige dutos de refrigeração diferentes.
O desgaste de pneus, combinado com o fato de termos pela primeira vez duas zonas de ultrapassagem, num circuito em que as manobras nunca foram raridade – média de 21.1 em corridas no seco e 23 no molhado, sendo que a prova de 2010 foi uma das mais movimentadas do ano com 65 ultrapassagens – prometem elevar a estratégia a um papel de protagonismo. Ao contrário de Mônaco, onde a posição na pista era mais importante, em Montreal escolher o caminho mais rápido entre a largada e a bandeirada será fundamental.
Nº de voltas | 70 |
Recorde da pista | 1’12.275 (Ralf Schumacher, 2004) |
Velocidade máxima (2010) | 324.7 kph (Vitaly Petrov, Renault) |
Ativação da DRS | Reta oposta (antes da última chicane) e reta dos boxes |
Pé em baixo | 67% |
Consumo de pneus | Alto |
Consumo de freios | alto |
Nível de downforce | médio |
Uso de combustível | 2.3kg por volta |
Tempo de perda no pit | 16s |
2010 | |
Pole position | Lewis Hamilton, 1min15s105 |
Resultado da corrida | 1º Lewis Hamilton
2º Jenson Button 3º Fernando Alonso |
Volta mais rápida | Robert Kubica, 1min16s972 |
Retrospecto em circuitos de rua em 2011
Piloto | Mônaco | Austrália | |
Sebastian Vettel | 1 | 1 | |
Mark Webber | 4 | 5 | |
Lewis Hamilton | 6 | 2 | |
Jenson Button | 3 | 6 | |
Fernando Alonso | 2 | 4 | |
Felipe Massa | DNF | 7 | |
Michael Schumacher | DNF | DNF | |
Nico Rosberg | 11 | DNF | |
Nick Heidfeld | 8 | 12 | |
Vitaly Petrov | DNF | 3 | |
Rubens Barrichello | 9 | DNF | |
Pastor Maldonado | DNF | DNF | |
Adrian Sutil | 7 | 9 | |
Paul di Resta | 12 | 10 | |
Kamui Kobayashi | 5 | DNF | |
Sergio Perez | DNS | DNF | |
Sebastien Buemi | 10 | 8 | |
Jamie Alguersuari | DNF | 11 | |
Heikki Kovalainen | 14 | DNF | |
Jarno Trulli | 13 | 13 | |
Narain Karthikeyan | 17 | DNF | |
Vitantonio Liuzzi | 16 | DNF | |
Timo Glock | DNF | DNF | |
Jerome D’Ambrosio | 15 | 14 |
DNF: não completou
DNS: não largou
Retrospecto no Canadá
Piloto | 1º | 2º | 3º | 4º-6º | 7º-10º | 11º+ | DNF |
Sebastian Vettel | 1 | 1 | |||||
Mark Webber | 2 | 2 | 3 | 1 | |||
Lewis Hamilton | 2 | 1 | |||||
Jenson Button | 1 | 1 | 1 | 2 | 5 | ||
Fernando Alonso | 1 | 1 | 1 | 1 | 4 | ||
Felipe Massa | 3 | 1 | 1 | 2 | |||
Michael Schumacher | 7 | 4 | 1 | 1 | 1 | ||
Nico Rosberg | 1 | 2 | 1 | ||||
Nick Heidfeld | 2 | 2 | 1 | 4 | |||
Vitaly Petrov | 1 | ||||||
Rubens Barrichello | 3 | 2 | 2 | 2 | 2 | 6 | |
Pastor Maldonado | |||||||
Adrian Sutil | 1 | 2 | |||||
Paul di Resta | |||||||
Kamui Kobayashi | 1 | ||||||
Sergio Perez | |||||||
Sebastien Buemi | 1 | ||||||
Jaime Alguersuari | 1 | ||||||
Heikki Kovalainen | 1 | 1 | 1 | ||||
Jarno Trulli | 4 | 9 | |||||
Narain Karthikeyan | 1 | ||||||
Vitantonio Liuzzi | 1 | 1 | 1 | ||||
Timo Glock | 1 | 1 | 1 | ||||
Jerome D’Ambrosio |
3 Comments
É uma corrida especial. A grande dúvida será o quanto os pneus influenciarão.
Tem tudo para ser uma grande corrida.
As longas retas ajudam os carros que utilizam motores mais fortes como Ferrari e Mercedes e como as curvas são de baixa velocidade, a RBR não deve ter vida fácil.
Com os pneus Pirelli esfarelando, alguém vai deixar a marca no muro dos campeões.
Pode ser a grande chance da concorrência.
Largar na pole ou poupar e ter um pneuzinho bom pra corrida?! Eis a questão!
* Em Mônaco, Hamilton fez o contrário… Quero ver nesse GP.
Olhando para os compostos, creio que é melhor focar no desgaste dos mesmos, ao invés de querer pole position.
Posso estar errado, mas essa seria a minha estratégia para a corrida.
* A não ser que caia chuva por lá.
Vamos ver…
GO GO GO McLaren!