F1 Sobrevivente, de novo - Julianne Cerasoli Skip to content

Sobrevivente, de novo

São Paulo, dia 2 de novembro de 2008. Na disputa do título, o inglês Lewis Hamilton e o brasileiro Felipe Massa. Na rabeira, pilotando uma sofrível Honda, o inglês Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello. Para os especialistas, Button era um azarado, nunca esteve no lugar certo na hora exata, e Rubinho, um aposentado em atividade.

Mas nada como um carro atrás do outro. Cansada dos gastos, a Honda abandona um projeto que se tornaria o imbatível Brawn de 2009, e os fracassados do ano anterior se tornam protagonistas. E pensar que há quem insista em julgar um piloto por suas colocações num esporte em que o carro representa bem mais que 50%.

Disputando as primeiras ou as últimas posições, todos têm seu valor

Enquanto o inglês mede forças com o próprio Hamilton, que está pelo menos entre os três melhores da atualidade na lista de qualquer um, Barrichello faz um trabalho de respeito na Williams. Os ótimos resultados nas últimas duas corridas – quando o brasileiro fez um 4º e um 5º lugares – realçam que não lhes falta competência. Nem ao pilolo, nem à equipe, na qual o ex-aposentado deve ficar pelo menos por mais um ano e chegar a históricos 300 GPs.

Publicado no jornal Diário do Povo em 17.07.2010

2 Comments

  1. Julianne,

    Button vem fazendo um belo campeonato,do tipo “comendo pelas beiradas”,ainda que não seja brilhante tem se mantido proximo a liderança desde o principio.
    Barrichello não é mau piloto,mas o seu grande problema é falar demais,faltou uma boa assessoria de imprensa ao longo destes anos.
    Na atual temporada vem fazendo é verdade um belo trabalho na Williams.

    abraço

    • Concordo plenamente. Ambos não são nenhum Hamilton ou Alonso da vida e mostram que não precisa ser gênio pra ganhar corrida.


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