O circuito do Qatar tem tudo para se firmar no calendário como daquelas pistas que os pilotos adoram pela sequência de curvas de alta velocidade, mas precisam de um “aditivo”
Como as regras atuais de pilotagem incentivam defesas como a de Verstappen: É como se o regulamento (que na verdade é um código de pilotagem e nem está escrito oficialmente
Carlos Sainz liderou a dobradinha da Ferrari e venceu o GP da Austrália 16 dias depois de retirar o apêndice. Onde estava Max Verstappen? Assistindo tudo dos boxes, depois de
Como a F1 garante que os carros são legais? Quais são as vistorias feitas durante os GPs? E como uma equipe pode dedurar outra que está fora do regulamento?
Aqui tem tudo sobre as decisões que o Michael Masi tomou e por que ele resolveu muita coisa com as próprias mãos, sem passar pelos comissários. Falo também sobre por que Hamilton não foi punido por ter batido na traseira de Verstappen, onde foi parar o ritmo que a Red Bull tinha na classificação e o que esperar dessa grande decisão em Abu Dhabi, onde eu já cheguei para fazer a cobertura para o UOL e a Band.
Julianne Cerasoli responde às perguntas sober o GP de São Paulo: de onde vem a velocidade de reta de Hamilton, por que a Red Bull está de olho na asa da Mercedes (e por que o time não rendeu o esperado em Interlagos), o que rolou com o motor de Ricciardo, o que faz de Interlagos um lugar especial e por que Vettel anda cabisbaixo. As perguntas foram enviadas no instagram @myf1life no domingo e na segunda após a prova.
Os lances foram muito similares e totalmente diferentes ao mesmo tempo. Diferentes pelo tipo de curva, já que, em Silverstone, tratava-se de uma curva de alta velocidade e, em Monza, de uma chicane lenta. E semelhantes porque, em ambas as situações, os dois pilotos decidiram não ceder.
Montreal, junho de 2019. Acredito que todos lembram bem, mas não custa contextualizar: Vettel cruza a linha de chegada em primeiro, mas termina em segundo porque tem 5s adicionados a
No F1 on Demand, os membros VIP do projeto do Catarse No Paddock da F1 com a Ju perguntam, eu vou lá buscar informações e trago as quentinhas para vocês.
Antes dos carros entrarem na pista, perguntei a Charles Leclerc se ele sequer precisaria da assistência que teve do companheiro Sebastian Vettel para vencer em Monza – da mesma forma
Tivemos uma conversa muito interessante com Charlie Whiting aqui na Áustria sobre como os comissários decidem sobre as punições. O motivo do chamado foi a irritação da FIA com as
Os números chegam a ser bizarros – foram 861 posições perdidas no grid na última temporada, computando trocas de motor, câmbio e outras infrações, sendo que 83,6% delas vêm de
Não faz muito tempo: no GP de Mônaco, recebo uma mensagem da redação do UOL perguntando sobre como ficaria o grid após duas punições aos pilotos da McLaren. Isso era
Foram 14 os pilotos que sofreram algum tipo de punição nas nove etapas disputadas até aqui. O atual líder de um campeonato que vem sendo vencido nos últimos anos por
A perda de dez posições no grid do GP da Coreia para Mark Webber expôs como ações menores podem resultar em penas que complicariam o final de semana de qualquer
O day after de um belíssimo GP de Mônaco bem que poderia estar focado nas alternativas que o combo Pirelli + Safety Car trouxe até para um palco mais de
A F1 passou por dois grandes escândalos entre 2007 e 2009. O primeiro, com a transferência de um grande volume de dados da Ferrari para a McLaren, obra dos conceituados
Não são só os carros sofrem alterações neste ano. Várias mudanças foram feitas no regulamento esportivo. A grande maioria é a tentativa de correção de algo que não funcionou bem
A Hispania foi multada em US$ 20 mil por liberar o japonês Sakon Yamamoto de forma perigosa no pit stop do GP da Itália. A transmissão só mostrou o atendimento,
Muito se falou em pizza desde a absolvição da Ferrari pela troca de posições no GP da Alemanha. Contudo, o julgamento que fazemos diante do sofá leva em consideração fatores
Além do esperado julgamento da Ferrari, o Conselho Mundial tomou algumas decisões bastante interessantes hoje. Todas mostram coerência e um pensamento a longo prazo da nova administração de Jean Todt.
Enquanto a espanhola La Sexta busca justificativas para as ações da Ferrari, apoiando-se no fato que as ordens são naturais e deixando de citar que são proibidas, os ingleses se perguntam: já que a regra é falha por princípio, o que fazer com ela?
Muito foi escrito e dito nos últimos dias sobre a polêmica da inversão de posições no GP da Alemanha. Em geral, os brasileiros não perderam tempo em evocar a prova da Áustria, em 2002, e decretar o suicídio de Massa. Quem não o fez, como Felipe Motta, viu seu blog inundado de indignação.
Schumacher liderava o campeonato – ganhara 4 das 5 primeiras provas –, o carro era imbatível, mas mesmo assim Jean Todt achou que os 4 pontos que Michael levaria a mais se ganhasse a prova fariam falta no final e ordenou a troca de posições com Barrichello, que dominara todo o final de semana. Schumacher ganhou o campeonato por 144 a 77 e a Ferrari, por 221 a 92. A Ferrari foi multada em US$ 1 milhão, metade porque Schumi trocou de lugar com Rubens no pódio. Foi o episódio que desencadeou a regra que ninguém cumpre e que obriga a encenações bobas. Impossível comparar com o que aconteceu na Alemanha.
Em uma temporada de F-1, disputa-se dois campeonatos: pilotos e construtores. Quem vai para a pista tem que somar pontos para seus patrões e fazer melhor que seu colega de trabalho. Estão nas mãos dos chefes, que querem tudo, menos que ambos tirem pontos do time. Está na cara que uma hora todos esses comprometimentos serão colocados à prova.
A transmissão da BBC começa de maneira bem familiar aos brasileiros: “em lugar nenhum do mundo se tem uma torcida como essa”, vibram os ingleses com a manutenção da prova em Silverstone. Em meio à decepção com a performance da McLaren, se voltam para a confusão das asas da Red Bull.
A punição de Fernando Alonso no GP da Inglaterra ainda dá o que falar. Depois do diretor de prova, Charlie Whiting, dizer que avisou três vezes a Ferrari que o espanhol deveria devolver a posição a Kubica por ter tido vantagem sobre o polonês, dando a entender, ou o piloto, ou a equipe, desafiaram a FIA, os italianos responderam por meio da jornal Gazetta dello Sport.
Como mostra esta reportagem da BBC - que foi ao ar antes da corrida, como se eles previssem o que estava para acontecer -, os comissários têm todas as informações imagináveis sobre os carros em tempo real, sabem com precisão de 1m onde eles estão na pista e estão em contato direto com as equipes.
Circuito desinteressante, com histórico de corridas pra lá de mornas, os carros mais rápidos largando na frente. Não é à tôa que os ingleses da BBC se esforçavam para motivar a audiência a não trocá-los pela seleção do país, que entraria em campo contra a Alemanha 2h após a largada. “A Ferrari é melhor na corrida que na classificação e Button está fora de posição (em 7º)”, brada o comentarista Martin Brundle. A essa altura, Galvão Bueno, de volta ao comando das narrações na Globo, já tinha se rendido. “Aí está Plácido Domingo e seu terno panamá”, comenta.
A Ferrari chiou muito após a prova de Valência. Tudo porque, quando o Safety Car entrou na pista, Hamilton pareceu desacelerar para que Alonso e Massa, que vinham logo atrás, ficassem presos enquanto ele acelerava na frente.
E mais uma vez os carros das equipes novas foram decisivos para a corrida. Numa prova sonolenta em Valência – mais uma prova de que pneus no limite e uma pista que permite ultrapassagem são tudo – a prova caminhava para uma guerra tática entre os 4, 5 primeiros para ver quem atacava na hora certa virou uma confusão por conta do acidente entre Webber e Kovalainen.
Os comissários tiveram bastante trabalho depois da corrida e tomaram decisões brandas, como é a regra desse campeonato que tem, pela 1ª vez, ex-pilotos decidindo sobre punições. Nesse GP do Canadá, que ajudou os comissários foi o bicampeão Emerson Fittipaldi. Essas foram suas determinações após a prova:
Sem querer desanimar, Galvão Bueno já vai falando que “em Mônaco, pole é meio caminho andado.” Barrichello decidiu não colaborar com o marasmo e ganhou 2 posições na largada. “Tá se especializando em largada. Que show de Rubinho!”, Galvão vibra e completa que “papel de Massa é esse mesmo, acompanhar os outros.”
“A Ferrari vive drama”. É nesse tom que Galvão Bueno começa a transmissão. Os espanhóis também. “Não sei se eu conto ou deixo para você”, o apresentador Antonio Lobato se dirige ao comentarista Marc Gené. “Temíamos pela caixa de câmbio, mas foi muito pior. Fernando não vai disputar a classificação”, diz Lobato, com cara de enterro.
Pilotos não são cavalheiros, são mais, como diria Ron Dennis, animais competitivos que não conhecem limites. E, com eles atuando na pista e como comissários, a verdade é que está tudo liberado. Finalmente.