F1 Tem punição à vista – parte 2 - Julianne Cerasoli Skip to content

Tem punição à vista – parte 2

Antes do GP de Mônaco, publiquei como andava o uso dos vários itens que compõem a unidade de potência dos carros deste ano na Fórmula 1. As regras determinam que cada piloto utilize, ao longo da temporada, cinco unidades de cada componente. O motor foi “desmembrado” em seis itens, que são contabilizados separadamente. A partir da sexta unidade de qualquer um destes itens, o piloto perde 10 posições no grid. Caso isso ocorra com um segundo item, serão mais cinco posições e, se toda a unidade for trocada pela sexta vez, o piloto larga do pit lane.

Pois, bem. Três etapas depois, as tendências do início do campeonato continuam: quem usa os Renault sofre mais, os Ferrari parecem melhores em rendimento do que em confiabilidade e a Mercedes tem o melhor pacote.

Na Renault, Sebastian Vettel está tão pendurado quanto o dono do número 13 e último colocado do mundial, Pastor Maldonado, enquanto Daniil Kvyat é outro que pode esperar uma punição em breve. Entre os que usam os motores italianos, preocupa a situação de Bianchi e Raikkonen só tem mais uma unidade de recuperação de energia calorífica para usar e dificilmente escapa de punição.

Parece que, no máximo depois da pausa de agosto, vai começar a ficar difícil determinar o posicionamento correto nos grids de largada.

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ICE = Internal combustion Engine/ Motor de combustão
TC = Turbo Charger/ Turbo
MGU-K = Motor Generator Unit – Kinetic/ Gerador a partir de energia cinética
MGU-H = Motor Generator Unit – Heat / Gerador a partir de energia calorífica
ES = Energy Store / Armazenamento de energia
CE = Control Electronics / Central de controle eletrônico

5 Comments

  1. Caraca, como o Vettel anda zicado. O Ricciardo está dentro do programa e até usou um componente a menos que as Mercedes no ES e CE.

  2. Ju,

    Estamos na metade do campeonato, sendo assim, eh de se esperar que os pilotos estejam na metade de suas PU. O que quero dizer eh que 3 de um componente não eh igual a 3 de outro. O primeiro pode estar no inicio de sua vida util, e o segundo no final.

    A unica certeza que temos eh que quem estah no seu 4o. componente, vai ter problemas…

    aucam, voce deve estar *adorando* mais essa variavel extra-pilotagem 😉

    Em tempo, desenvolver tecnologia de ponta, com testes limitados (não venham me dizer que teste em dinamômetro simula a realidade do motor no carro) e requerimentos de resistência aumentados tinha tudo para dar errado: muitas punições por troca de componentes complicando o entendimento dos resultados em pista.

  3. Nem me fale, Muguello, hahahahahaha!!! Será que a F 1 vai ficar tão LOTÉRICA como é a F Indy?
    Forte abraço.

  4. Julianne, você acha que a limitação dos componentes do motor pode decidir o campeonato. Como o Rosberg levar uma punição na última prova e o Hamilton ser campeão, ou o contrário, devido a perda de posições no grid.
    Imagina o campeonato definido por uma punição por exceder os componentes do motor e a pontuação dobrada da última prova.
    Nas últimas provas os treinos serão mera formalidade.
    Aucam, daqui a pouco algum Bianchi vai vencer o campeonato por completar mais corridas. Ou teremos uma F1 de regularidade.

    • É verdade, Alexandre. Que situação surreal!


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