F1 GP de São Paulo horários e tudo sobre - Julianne Cerasoli Skip to content

Guia do GP de São Paulo

O palco do GP de São Paulo produziu alguns momentos épicos nas últimas edições. A fluidez da pista somada a algumas freadas fortes são um combo interessante para ultrapassagens. E o clima incerto da capital paulista sempre ajuda.

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Então a expectativa é pelo imponderável, até porque é fim de semana de sprint novamente. E também porque Interlagos é um circuito bastante técnico. Você tem várias curvas em subida e descida, em que é fácil fritar o pneu. E outras em que você tem que frear e virar ao mesmo tempo. Além de ser um desafio para os engenheiros também encontrarem o melhor acerto (ainda mais em fim de semana de sprint).

Vai ao GP de São Paulo? Aqui tem dicas importantes, compiladas entre os próprios fãs.

Qual é o melhor acerto para Interlagos

A pista de Interlagos muitas vezes é boa para determinados carros no segundo setor, e ruim no primeiro e terceiro. Isso porque eles são muito diferentes: enquanto o miolo é cheio de curvas de média velocidade, os dois outros setores têm um grande trecho de pé embaixo.

Em termos de tempo de volta, estes dois setores se equivalem. Pensando nas ultrapassagens, o melhor é ter um carro que gera menos arrasto (ou naturalmente, ou por estar com menos asa).

Pensando nos pneus, é vantagem não escorregar tanto nas curvas. Também é comum travar os dianteiros em Interlagos, então os engenheiros buscarão evitar isso por meio do acerto. E também, na classificação, com duas zonas longas de DRS, é melhor ter um carro com mais asa. A questão sempre será não errar na mão para evitar ser isca fácil durante a corrida.

Pode acontecer um pouco de tudo em termos de condição climática em Interlagos em novembro. Se estiver mais quente, os motores sofrem mais porque a pista está a 800m do nível do mar, então o turbo tem de girar um pouco mais rápido. Assim, produz mais calor.

E o nível de emborrachamento da pista é alto, ou seja, é difícil prever como a pista estará no domingo, levando a erros de configuração.

Ultrapassagens no GP de São Paulo

Em 2021, o GP de São Paulo teve 65 ultrapassagens (seis de Hamilton, descontando a ordem de equipe para superar Bottas), e a sprint 17 (nove de Lewis). Em 2022, foram 77 ultrapassagens no GP e 39 na sprint (lembrando que vários pilotos passaram o pole surpresa Magnussen).

Mas nem sempre é tão fácil passar em Interlagos. Em 2019, por exemplo, a prova teve apenas 35 ultrapassagens. E em 2023, ocorreu algo inédito: a sprint teve mais ultrapassagens que o GP: 35 contra 25.

Um número um pouco abaixo da média, 65% das ultrapassagens, dependem do DRS. Mas são manobras que geralmente começam com uma boa saída da Curva do Café, que vai permitir entrar na reta já no vácuo. No miolo, não há muito espaço para tentar uma manobra.

Outra boa tática é preparar a ultrapassagem na reta principal mas, ao invés de atacar, focar em uma boa tangência no S do Senna e Curva do Sol para fazer a manobra só depois da reta oposta. É o que geralmente funciona melhor quando a briga é entre carros mais igualados.

Qual é a melhor estratégia para o GP de São Paulo

Uma das pistas mais curtas do campeonato convida os pilotos a se encontrarem com mais frequência. Em alguns trechos, não há espaço para muita área de escape. E pode acontecer um pouco de tudo com o microclima de Interlagos. Estes três fatores levam a uma probabilidade alta de Safety Car no GP de São Paulo.

De 2015 a 2022, a prova teve incríveis 12 períodos de SC. E duas bandeiras vermelhas. Isso mexe com as estratégias porque a tentação de fazer uma parada e ter pneus novos para atacar é grande. E, se você estiver em uma posição melhor do que esperava, a tentação de resistir também é.

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Até porque, sem Safety Car, sempre foi uma corrida em que não era claro se a melhor tática seria fazer uma ou duas paradas. A diferença é fazer a corrida sozinho na pista, ou seja, podendo cuidar de seu pneu, ou não. Em 2022, contudo, foi claramente uma corrida de duas paradas (ou três para quem usou o SC para economizar tempo no pit stop). Isso porque o pneu duro quase não foi usado.

Além disso, se tem uma coisa que as duas sprint mostraram é que a corrida do sábado pode ser morna, mas escancara para as equipes e pilotos o tanto que eles precisam arriscar no domingo. E via, de regra, a sprint faz com que os GPs tenham mais ultrapassagens que a média normal da pista. E Interlagos é um exemplo claro disso.

Como foi o GP de São Paulo em 2023

O grande lance do GP de São Paulo de 2023 foi esse aí: a disputa entre Fernando Alonso e Sergio Perez pelo terceiro lugar, que foi até a bandeirada. Literalmente.

Lando Norris foi o rival mais próximo de Max Verstappen por todo o final de semana, mas só conseguiu um ataque em cima do holandês, na volta 4. Max defendeu, abriu principalmente quando os pneus de ambos começaram a perder rendimento, e venceu com tranquilidade. Com Norris também tendo um GP sem sustos. Oscar Piastri só não fez o mesmo porque se envolveu em um acidente que gerou uma bandeira vermelha logo no começo da prova.

A disputa mesmo ficou por conta de Fernando Alonso, com uma configuração que fez a Aston Martin andar bem de reta, algo raro na temporada. E Sergio Perez, que mais uma vez se recuperava de uma classificação ruim (quando caiu o mundo em Interlagos na sexta-feira).

As Mercedes não estavam na briga desta vez por um erro de configuração no carro. Leclerc estava largando na primeira fila, mas teve um problema elétrico na volta de apresentação, e Sainz também teve problemas no carro na corrida.

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