F1 Turistando na F-1: A China francesa e futurista - Julianne Cerasoli Skip to content

Turistando na F-1: A China francesa e futurista

A Fórmula 1 foi testemunha ocular do progresso gigantesco que a China teve desde 2004, quando o circuito de Xangai foi construído em uma área afastada da cidade e que já há alguns anos, foi engolida por ela, contando até com uma linha de metrô.

A metrópole pode ter crescido, mas o interesse dos chineses, que têm entre seus esportes mais populares o tênis de mesa e o badminton e acompanham de perto as ligas de futebol europeias e a NBA, pela Fórmula 1 não acompanhou o mesmo ritmo. Em uma cidade de quase 15 milhões de pessoas, os organizadores têm dificuldade em atrair espectadores e até algumas construções que, inicialmente, eram arquibancadas, hoje fazem parte da decoração do exterior da pista. Tanto, que alguns ingressos (apenas para a sexta-feira) custam menos de 40 reais!

Com isso, é de se entender que a movimentação na cidade em decorrência da corrida é nula. Porém, para quem visita a metrópole, há muito com o que se surpreender. Quem diria, por exemplo, que Xangai possui uma das coleções mais ricas de art deco do mundo, com direito a influência chinesa no estilo?

Além dos prédios construídos sob forte influência dos ocidentais que foram ao país nas primeiras décadas do século XX, especialmente franceses, que operavam uma área da cidade até 1943. Já no Yùyuán Garden é possível encontrar um pouco de tudo, de lojas de chá a comida de rua – outro ponto alto da cidade – mercados e um templo taonista. Além de, é claro, magnólias, as flores que simbolizam a cidade.

Ao mesmo tempo, Xangai foi ganhando nos últimos anos um skyline cheio de prédios modernos, incluindo a segunda torre do mundo. Não é por acaso também que os próprios chineses chamam quem mora por lá que “capitalistazinhos”, dada a grande quantidade de shoppings e artigos de luxo. Até por conta disso e por ser uma cidade muito mais nova do que Pequim, ela tem menos camadas e não conta tanto da história do país, mas é uma boa porta de entrada.

RAIO-X

Preços: razoáveis. Com 300 reais por dia incluindo hospedagem dá para turistar sem excessos.

Ingressos: os mais baratos para os três dias saem por 195 reais e chegam a 1.410. Brasileiros precisam de visto, no valor de 130 reais para uma entrada.

Melhor época: como o verão é muito úmido e o inverno, muito frio, outono e primavera são considerados os melhores meses. E o GP cai justamente durante a primavera.

Por que vale a pena ir no GP? Para começar a conhecer a China e, de quebra, pagar relativamente pouco pelo ingresso para uma prova que costuma ser agitada.

6 Comments

  1. Julianne, tudo bem?
    Sou leitora assídua do blog, gosto muito das tuas análises. mas acho que tem alguns zeros a mais na informação sobre Pequim. 🙂
    A história da região remonta a cerca de três milênios, os primeiros vestígios de vida urbana foram datados como sendo do ano 1045 a.C.

    • Oi Vera. Eu pensava em fazer exatamente este mesmo comentário ontem à noite, haja vista que o homo sapiens (assim como as “mulheres sapiens”) existem há apenas 200.000 anos, e somente a partir dos últimos 50.000 anos passou a apresentar características e comportamentos idênticos ao do homem moderno. Mas a palavra que a Julianne havia usado (“habitantes”) não se refere apenas a humanos: animais e outros seres vivos também “habitam” um determinado lugar. Então, tendo em vista que há 700.000 anos existiam outras espécies de homo (como ergaster, floresiensis e erectus, pertencendo a esta última justamente o chamado “Homem de Pequim”), pensei que a datação, afinal, fazia sentido.

  2. A grande questão é se a Juliana provou iguarias chinesas como o Sr. K (https://youtu.be/Q3sSscdGvY0)

    Brincadeiras a parte… essas matérias sobre os locais dosão GP’se estão demais. Obrigado por elas.


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