F1 Ferrari sob pressão - Julianne Cerasoli Skip to content

Ferrari sob pressão

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No sábado de manhã em Monte Carlo, a Ferrari apareceu liderando a tabela de tempos. Três horas depois, nos momentos finais da classificação, o time viu o pole position Daniel Ricciardo ser quase um segundo mais rápido. Mônaco é uma pista ímpar? Então voltemos a Barcelona, considerada a mais completa do calendário: no FP3, Vettel ficou a dois décimos do líder Rosberg. Na classificação, a 1s3.

Classificando-se fora de posição, os carros italianos acabam travados no domingo e são obrigados a adotarem estratégias sub-ótimas. E o resultado são menos pontos na tabela do que os homens de Maranello acreditam merecer.

O script não é exatamente novo na Ferrari, Fernando Alonso que o diga. O espanhol colecionou quintos lugares no grid por boa parte de sua vida no time italiano e costumava jogar tudo na largada para se colocar em posição de mostrar o ritmo de corrida que o carro tinha – e ainda tem. Tanto, que em entrevista recente que fiz com o espanhol, ele disse que não vê a Ferrari em uma situação muito diferente de quando estava por lá.

Entretanto, apesar do resultado da equação ser parecido, os obstáculos da Scuderia hoje são diferentes.

A primeira suspeita recairia sobre o motor. Afinal, sabe-se que a Mercedes tem um modo de classificação bastante poderoso e foi esta a grande meta dos italianos com sua unidade de potência deste ano. Porém, os bons resultados da Toro Rosso, que usa o motor Ferrari de 2015, dão a entender que os problemas estão no chassi.

Mais especificamente, na maneira como o chassi trabalha os pneus, algo que também explica as dificuldades na McLaren em classificação. A frase “não conseguimos fazer os pneus entrarem na zona de temperatura ideal” nunca foi tão repetida.

O motivo tem a ver com uma resposta da Pirelli ao aumento da velocidade dos carros neste ano, combinada com a preferência por compostos mais macios devido à possibilidade de escolher entre três opções. Os italianos aumentaram as pressões mínimas, por vezes em até 4psi, o que é uma diferença considerável e que diminui a superfície de contato com o asfalto, gerando menos aderência. Como em um círculo vicioso, quanto menos aderência, menos temperatura é gerada. Quanto menos temperatura, menos aderência. Em corrida, volta após volta, esse círculo vai sendo quebrado aos poucos.

Uma das suspeitas no caso da Ferrari é que o retorno à geometria de suspensão push rod tenha afetado a maneira de acertar o carro, o que explica por que os pilotos estão reclamando – e com razão quando vemos os carros ‘dançando’ na pista – que o SF16-H ora sai de frente, ora de traseira. E assim não tem pneu que funcione.

Em Mônaco, o pressionado Maurizio Arrivabene negou que o time esteja preocupado com a Red Bull e garantiu que o objetivo ainda é pressionar a Mercedes. Para o Canadá, adotou um discurso bastante otimista, dizendo que “em Montreal, vocês verão uma nova Ferrari”. Pois bem, se essa tal nova Ferrari continuar tropeçando em suas próprias rodas mesmo nos três circuitos que vêm a seguir no calendário e que lhe favorecem, pelo menos em teoria, em relação aos ‘novos rivais’, o melhor mesmo será focar na nova oportunidade de 2017.

18 Comments

  1. Esse problema da Ferrari é possível ser remediado ainda este ano? Em teoria diziam que essa nova suspensão da Ferrari facilitaria o acerto do carro mais a Ferrari parece que perdeu um dos seus principais triunfos que seria o bom uso dos pneus.

  2. “We know the problem is related to how our car works with the tyres,

    “We have to work and solve this problem, because if we cannot start in the top positions then we face problems that should not be ours.”

    To combat this Ferrari have added a revised rear suspension onto its original chassis, which should hopefully solve the problem of the untamed rear end.”

    Este trecho, que PINCEI DO TEXTO do LINK abaixo, confirma a sua explicação, JULIANNE. Vamos aguardar os acontecimentos no Canadá.

    http://f1.co.uk/ferraris-new-make-up/

    Bem, a última grande seca da Ferrari durou 20 anos. . .

    Nesse frenesi de nervosismo que parece acometer a Rossa, já li por aí até especulações sobre uma eventual contratação da dupla NEWEY/HORNER. Resta saber se no ambiente ferrarista eles teriam a tranquilidade de um jardim oriental para pensarem. Ali em Maranello, os resultados são cobrados para o dia seguinte, se bobear, para o mesmo dia. Se bem que NEWEY é capaz de entregá-los, como ocorreu na temporada de 2013, quando, por aquela fragilidade dos pneus que explodiam, ADRIAN voltou às pranchetas e produziu do zero (poucos sites abordaram esse aspecto) um carro TOTALMENTE novo, adequado às transformações havidas nos pneus, que possibilitou a Vettel enfileirar 9 vitórias consecutivas! Pouca gente atentou para essa façanha de Newey, aproveitada magistralmente pela genialidade de Vettel, que voava com ele, para reclamações de muitos e gáudio de outros tantos à época.

    Seria o trio VETTEL/NEWEY/HORNER a solução para a seca da Rossa? E MATESCHITZ estaria disposto a deixar NEWEY e HORNER partirem?

    No meio disso tudo, aprecio a atuação de Arrivabene: ele nunca choramingou, sempre foi à luta.

    • Aucam,

      essa seca atual tem caracteristicas diferentes da ultima. Ao menos nesse ultimo periodo a Ferrari quase esteve la. Alonso foi vice algumas vezes, Massa idem. Kimi foi campeao em 2007. Entao a coisa nao foi/esta tao ruim…mas o problema sao expectativas, vai saber o que o presidente prometeu ao board todo ano? Vai saber o quanto o board da nave-mae se preocupa com isso.

      Eu prefiro nao especular sobre contratacoes, nem tenho tempo para isso, mas duvido mesmo que Adrian e Horner vao para a Ferrari.

      Otimo para nos que a RB esta na parada. Seria um tremendo descalabro ter aquele carrao la no meio do grid. Que bom que ja estao incomodando. Tomara que a Ferrari chegue junto….e dai teriamos 6 pilotos se matando la na frente.

      SDS.

      • MIKE, o problema são os “QUASE”. Não estou fazendo vaticínios sobre até quando durará esta seca atual da Ferrari, isso é impossível. Fico apenas divagando como as coisas às vezes NÃO ACONTECEM por lá, apesar de TODAS as condições estarem dadas, ficando apenas no QUASE, nos VICES. De resto, essas secas também ocorrem com outras equipes, vide a Williams, que já está perfazendo 19 anos sem um título, e a MCLAREN, que já passou por OUTRO hiato de títulos igual ao ATUAL, que já dura 9 anos, como na Ferrari.

        No entanto, na Ferrari, por sua grandeza decorrente não apenas da longeva tradição nas pistas (mais que qualquer outra do grid atual), mas também por ser fabricante de supercarros igualmente tradicionais, tudo adquire tons mais DRAMÁTICOS, gerando pressões formidáveis de todos os lados, o que acaba prejudicando-a sobremaneira.

        Esses imediatismos são terríveis. Veja como SCHUMACKER só logrou ser campeão em sua quinta temporada por lá! Essas secas de títulos – ora no Mundial de Pilotos, ora no Mundial de Construtores – são até difíceis de explicar (ou de entender). Na grande crise que começou após o título de SURTEES em 1964 e se acentuou com a saída dele em 1966 – pelos seus desentendimentos com o todo poderoso chefão da época EUGENIO DRAGONI, que tinha grande prestígio junto a ENZO FERRARI – crise essa que iria perdurar até 1975, a FERRARI ficou sem títulos simultaneamente no Mundial de Construtores e no Mundial de Pilotos. No meu entender, SURTEES teve razão em seu desentendimento com DRAGONI, que não dava a mínima para as suas sugestões, e SURTEES foi um piloto genial, integrante do PRIMEIRO QUARTETO DE OURO DA F 1, juntamente com CLARK, BRABHAM E G. HILL.

        Nesse período de 1965 a 1974, a FERRARI ficou uma vez no “QUASE”, e assim mesmo apenas no título do Mundial de Pilotos, em 1970, com JACK ICKX. Nem se deve culpar por isso o belga, que apesar de um currículo um tanto controvertido, era indubitavelmente um campeão mundial em potencial: ultracompetitivo e velocíssimo, desde os seus tempos ainda na Fórmula 2, ICKX era cognominado como “O Rei da Chuva” em seus tempos, encontrando paralelo na chuva apenas em PEDRO RODRIGUEZ e JEAN PIERRE BELTOISE, este autor da vitória mais espetacular havida até hoje em Mônaco, em um GP encharcado por um dilúvio. Mas ICKX, com todo o seu potencial de campeão mundial não conseguiu um título pela ROSSA (parece até que se desmotivou, pelo menos na F 1, pois foi sensível e visível a sua perda de velocidade depois que saiu de Maranello).

        Outros que foram, digamos assim, MOÍDOS pelas pressões reinantes em Maranello foram PROST (demitido antes do final da temporada) por classificar como “caminhão” o carro que pilotava) e MANSELL (que se julgava preterido pelo francês), AMBOS integrantes do SEGUNDO QUARTETO DE OURO DA HISTÓRIA DA FÓRMULA 1. A passagem de PROST e MANSELL pela FERRARI ocorreu DURANTE A GRANDE SECA DE 20 ANOS, de 1979 a 2000, portanto, NÃO FOI POR FALTA DE PILOTO que aquela seca foi tão longa. A FERRARI teve dois excepcionais, dois fora-de-série, mas, de algum modo, simplesmente não conseguiu segurá-los ou lhes proporcionar esperança para conseguirem o que pretendiam: ser campeões mundiais pela FERRARI.

        Num período que COMPREENDE as DUAS grandes secas, a FERRARI ostentou alguns dos mais brilhantes engenheiros e projetistas da História da Fórmula 1, como MAURO FORGHIERI, HARVEY POSTLETHWAITE e JOHN BARNARD. Então, não é por falta de talentos, Maranello sempre os tem, em maior ou menor escala. Não obstante todos esses percalços, a FERRARI ainda é a equipe com as estatísticas MAIS SUPERLATIVAS da Fórmula 1!

        De Kimi para cá – já lá estão se completando 9 anos sem títulos, de Construtor (à exceção de 2008) ou de Piloto: ALONSO perdeu a paciência; LUCA DE MONTEZEMOLO foi DEMITIDO (que coisa inacreditável para quem havia soerguido a equipe na década de 70); houve uma crise que quase a deixou em escombros, gerando a saída de ALDO COSTA por suposto conservadorismo (hoje no estrelato, na MERCEDES) e de uma prata tradicional da casa, LUCA MARMORINI.

        Espero que o genial VETTEL – por ser ainda bem jovem – tenha PERSEVERANÇA na busca de um ou mais títulos mundiais PELA FERRARI, e não se desespere como ALONSO (o timing urgia e urge mais para o espanhol, pela idade). De resto, NINGUÉM PODE OU VAI GANHAR PARA SEMPRE, (nem mesmo a poderosa MERCEDES, rsrsrs), equipes vitoriosas surgem às vezes praticamente do nada (como a WOLF, a BRAWN, a RED BULL e a própria WILLIAMS em seu despontar), surpreendendo e complicando a vida das tradicionais. Por isso, fico sempre com a máxima de muitos historiadores, quando analisam os acontecimentos da Humanidade: “O Difícil custa a acontecer, o Impossível acontece DE REPENTE” (vide o 11/09, a implosão da União Soviética com a consequente queda do Muro de Berlim, o bombardeio atômico de Hiroshima e o de Nagasaki, o reatamento das relações dos Estados Unidos com Cuba e por aí vai. .

    • Não sei se vc concorda kro AUCAM, más o James Key seria uma boa-pedida para a casa-de-Maranello. Jovem, muito talentoso e sem dúvida, éh uma das grandes promessas desde a era-Newey. Francamente tô-surpreso pelos resultados que o carro projetado por James Allison. Acreditava que ele produziria um bólido que justamente cuidariam de tal maneira dos pneus que constituiria uma séria ameaça as Mercedes… Não sou torcedor da Scuderia, mas ficaria bem contente se ela estivesse realizando com a Mercedes! Más creio que nesta fase européia a Red Bull fará o papel que a Ferrari não tem tido competência de fazer.

      • Sim, concordo plenamente, GRANDE BRAZ! JAMES KEY tem feito uns carros maneiros para a Toro Rosso, que andam mais que os seus propulsores, tanto aquele da Renault quanto o atual da Ferrari!

        Em favor de JAMES ALLISON devemos dar o desconto de que ele andou com problemas pessoais, ocorridos com a saúde sua esposa, a qual infelizmente acabou vindo a falecer. Certamente esse fato o abalou. Chegou até a se afastar por um tempo do front de batalha da Ferrari, retornando à Inglaterra. Pensei até que fosse levar mais tempo para se refazer e retornar à Ferrari.

        E concordo TAMBÉM que a RED BULL VEM COM TUDO, para botar pimenta no restante dessa temporada, assim espero! Tem dois pilotos fora-de-série, um chassi que tem se mostrado sensacional e um novo propulsor que está deixando todo mundo boquiaberto, inclusive YUSEKE HASEGAWA, o atual chefe do projeto da F 1 da HONDA. Como eles conseguiram tanto usando tão poucas TOKENS!

        Será que isso deita por terra o tal “engessamento”, desnudando-o como uma FALÁCIA? Posto que pressupõe, MAIS DO QUE QUALQUER OUTRA COISA, CRIATIVIDADE (ou INTUIÇÃO) PARA MEXER DA MANEIRA CERTA, NOS LUGARES CERTOS, SEM FICAR BATENDO CABEÇA COM COISAS ERRADAS? Eu sempre disse que – melhor que choradeiras, que mimimis – quando as coisas não dão certo O MELHOR É VOLTAR ÀS PRANCHETAS, POR A “MUFA” PRA FUNCIONAR E ASSIM ACHAR AS SOLUÇÕES. Veja que hoje muita gente boa (especializada, do meio) tem como CERTO que o chassi da RED BULL já é MELHOR do que o da MERCEDES. E agora, VIMOS ESSE SALTO QUÂNTICO nos propulsores da RENAULT!!! E até há bem pouco tempo se dizia que NÃO APENAS o propulsor, MAS O CHASSI DA MERCEDES ERA O MELHOR DO GRID!

        Essa história dos TOKENS para mim sempre foram algo que não entendi direito, (apesar das explicações da JULIANNE), MAS INTUO que com CRIATIVIDADE é possível MEXER DE MANEIRA BRILHANTE NOS LUGARES CERTOS DESSAS PU HÍBRIDAS, e a prova disso é a expressão de SURPRESA de YUSUKE HASEGAWA. Apenas 3 TOKENS gastos pela RENAULT, que proporcionaram um ganho de 0,5 por volta, UAU!!!

        http://en.f1i.com/news/57860-honda-surprised-renault-token-spend.html

        Por último, but not least, essa PU RENAULT que vai ser usada no CANADÁ tem ainda alguns aprimoramentos em relação à usada por RICCIARDO em Mônaco. E estará disponível tanto para RICCIARDO como para VERSTAPPEN. E o clima NÃO anda lá muito estável em Montreal. UAU, de novo! Essa corrida promete!

        Grande abraço, BRAZ!

  3. Eu ainda acho que Ferrari está a frente da Red Bull e bem mais perto da Mercedes que no ano passado. Os resultados é que não vieram. Poderiam ter vencido na Espanha e na Austrália e erraram na estratégia. Vamos ver agora se as coisas começam a mudar. Pra mim o campeonato ainda está aberto.

  4. Juliane, seria grosseiro te perguntar sobre suas principais fontes para desenvolver raciocínios coerentes costumeiramente? Grato. Um abraço.

    • Falo com engenheiros, cruzo informações de entrevistas e com outros colegas. E tento ‘traduzir’ da melhor forma possível para que fique acessível para todos.

  5. Eu acho q não é preciso trazer a dupla Newey/Horner pra Ferrari. E nem acredito q eles iriam fazer essa troca. Os dois são felizes em Milton Keyne.
    Basta a Ferrari ir atrás do projetista da Toro Rosso: James Key. O cara é bom. Enquanto o James Key esteve na Sauber, os carros eram competitivos.

  6. http://autosprint.corrieredellosport.it/news/formula1/2016/06/03-279378/ferrari_divario_mercedes_pi_alto_del_previsto/

    Diz Jock Clear, na entrevista objeto do link acima:

    “Gli pneumatici sono ancora un mistero. Un buco nero. Abbiamo mille sensori sulla macchina per conoscere ogni dettaglio del telaio, motore e trasmissione, ma delle gomme non sappiamo praticamente nulla: soltanto temperatura e pressione ma c’è un sacco di più all’interno della gomma. La gestione degli pneumatici perciò non è una scienza esatta poiché la sensibilità del pilota e dell’ingegnere giocano un ruolo importante”.

    Em livre tradução: Os pneus são ainda um mistério. Um buraco negro. Temos mil sensores sobre o carro, para conhecer cada detalhe do chassi, motor e transmissão, mas dos pneus não sabemos praticamente nada: somente a temperatura e a pressão, mas há um montão a mais (a descobrir) no interior do pneu. O gerenciamento dos pneus em razão disso não é uma ciência exata, já que a sensibilidade do piloto e do engenheiro tem um papel importante.

    Moral da história: como diria Shakespeare, existe muito mais entre o íntimo e a aparência de um pneu do que supõe a nossa vã filosofia. . .

    • Estranho!!! Soa muito-esquisito esta do grande Jock Clear (um dos responsáveis pelo o que a Mercedes éh hoje!) de que os pneus são um “grande mistério”. Talvez o buraco-negro esteja na estrutura existente lá em Maranello que fez até o eficientíssimo-Alonso pular fora… E que pode. este buraco-negro, sumir também com o Vettel se não tomar cuidado.

    • Na verdade, a questão é mais profunda. Existem equipes (mais precisamente, Mercedes, Red Bull e Toro Rosso) que conseguem andar com as pressões dos pneus abaixo do recomendado pela Pirelli, lembrando que tal medida é feita com os carros ainda parados. De algum modo, com os carros rodando, eles conseguem baixar a pressão dos pneus, gerando mais aderência. Pelo que entendi, a partir da Áustria, serão feitas monitoramentos em tempo real, para evitar que eles andem com a pressão abaixo do recomendado (isso virou poder de regra a partir do GP da Itália do ano passado, depois das confusões ocorridas em Spa; em Monza, Hamilton escapou de uma desclassificação exatamente por isso).

      http://it.motorsport.com/f1/news/pressione-gomme-dallaustria-si-controllera-dopo-il-pit-stop-776648/

  7. A ferrari precisa de um outro piloto no lugar do Kimi, não me leve a mal, mas acho que já deu pro cara, ele não tem mais aquele sangue nos olhos.

    Todo piloto de formula 1 precisa de um companheiro que o leve aos limites, como
    o Nico faz com o Lewis, e não e coincidência o Ricciardo ter subido de produção com a chegada do Max.

    Na espanha por mais que seja ruim de passar o finlandês com um carro bem mais rápido não tentou nem uma vez, diferente do Ricardão que jogou o carro pra cima do Vettel.

    Emfim, essa coisa de piloto número um acabou tem que ter dois caras lá brigando o tempo todo, e sinceramente, não enchergo mais esse espirito brigador no kimi, já fez tempo que ele aderiu a famosa seita dos “cozinhadores de galo”.

    Abraços…

  8. Os problemas da Ferrari parecem ser muito mais de administração do que qualquer outra coisa, podem colocar o chefe de equipe que quiserem, se ele não tiver “carta branca” pra colocar a equipe funcionando redondinha, nunca resolverão nada. Vamos lembrar que na época do Jean Todt, ele “peitou” alguns, brigou com outros, demitiu uns outros e contratou mais tantos. Insistiu que a Ferrari precisava de projeto e não de atitudes imediatistas (como é a cultura do sangue latino!) e colheu os frutos, com uma das maiores e mais convincentes dominâncias da categoria!
    Em 2008 só não levaram também o título de pilotos por causa daquele episódio bisonho em Cingapura, com o Massa saindo com mangueira de combustível grudada no carro! A isso somo uma frase de Felipe Massa quando chegou na Williams:
    “É incrível como na Williams todas as atualizações funcionam exatamente como esperamos, muito diferente da minha época na Ferrari.”
    Fernando Alonso “pulou fora” justamente por não acreditar que o comando da equipe poderia dar uma direção correta ao time. Assim acreditou muito mais no projeto da McLaren-Honda (tá certo, ninguém sabia que seria tão ruim o início) do que em ficar na Rossa.
    Enfim, talvez eles precisem muito mais de alguém que realmente organize as coisas do que qualquer outra coisa nesse momento.
    Aucam,
    http://www.vavel.com/br/motor/formula1/649375-analise-ranking-dos-chassis-da-formula-1.html
    Ter o quinto melhor chassi não é nada mal, sendo que já li perdido por aí (dessas fontes não achei o link), de que na verdade o chassi da Toro Rosso seria tão bom quanto o da RedBull, Será? Vamos descobrir ano que vem com os Motores Renault impulsionando os “touros menores”. Por falar em Renault, o Yusuque Hasegawa deve estar fritando os neurônios para mexer na unidade de potência tão bem quanto os franceses!
    Mike,
    Kimi foi campeão em 2007 muito mais por causa da briga Alonso/Hamilton do que pela Ferrari realmente poder lutar com eles, do contrário teria sido terceiro colocado no campeonato.
    Abraços pros meninos e beijos pras meninas!

    • NATO, que ano “Mandrake” aquele de 2007, hein? Huuummm. . . rsrsrs!!! Até uma polêmica – que poderia alterar o título – sobre o combustível das BMW na última prova (no Brasil) houve! Felizmente, HAMILTON declarou que não queria e não precisaria ser campeão assim! Um ano de acontecimentos estranhos e impensáveis até então!

      Eu disse impensáveis? Acontecimentos impensáveis ocorrem até mesmo “nas melhores famílias”, hahahaha!!! Aquele Cingapuragate. . .

      O clima de Maranello – UMA VORAGEM, UM FURACÃO DE PRESSÕES – é pior do que o do planeta JÚPITER! Aliás, a Ferrari é da mesma cor daquela tempestuosa mancha vermelha, que nunca amaina, hahahaha!!! Sempre desconfiei que o Apocalipse pode começar por aqueles lados, rsrsrs. . .

      No entanto, eu culpo MAIS o Massa do que a Ferrari pela perda do título de pilotos em 2008. É bem verdade que o motor de seu carro ABRIU O BICO na Hungria e houve o episódio da mangueira em Cingapura, ambos debitados na conta da Ferrari, mas se nós considerarmos que Massa perdeu o título POR UM MÍSERO PONTO para Hamilton em 2008, eu sem dúvida prefiro olhar uma valiosa COLEÇÃO DE PONTOS que Felipe JOGOU FORA ao rodar SOZINHO em 3 GP’s daquela temporada: RODOU 5 vezes bisonhamente no MOLHADO no GP da Inglaterra e OUTRAS DUAS VEZES no SECO, uma no GP de Melbourne e uma no GP da Malásia! Francamente!

      Isso sem falar que Massa GANHOU DE BANDEJA, DE PRESENTE, UMA VITÓRIA NO GP DE MONZA, quando HAMILTON foi ESCANDALOSAMENTE GARFADO NO TAPETÃO DE SUA LEGÍTIMA VITÓRIA naquela corrida, em decorrência de uma ULTRAPASSAGEM ANTOLÓGICA que fez em RAIKKONEN. O finlandês está procurando por Hamilton até hoje! LEWIS DEVOLVEU A POSIÇÃO, ficou indubitavelmente ATRÁS de RAIKKONEN, deu um “drible” em KIMI e o ultrapassou DEPOIS legitimamente, espetacularmente. O que queriam os cartolas? Que Hamilton só tentasse ultrapassar 2 voltas depois da DEVOLUÇÃO? Lamentável! E nem assim MASSA foi campeão!

      Se eu não fosse ABSOLUTAMENTE APAIXONADO por Automobilismo eu teria parado de assistir Fórmula 1 desde aquela época! Da mesma maneira que não estou mais vendo a MOTO GP: perdi o entusiasmo (pelo menos momentaneamente) pela MOTO GP, com aquelas duas provas finais da temporadas, que me deixaram uma percepção de empulhação.

      Quanto à RENAULT, eu fico com a percepção de que a criatividade deles – avançando tanto com tão poucas tokens (SÓ 3, fantástico!) – é uma prova de que esse propalado “”engessamento” das PU – que já gerou tantos mimimis generalizados e que já cansaram – é mais uma falácia do que uma verdade, NA REALIDADE. MÁRIO ILLIEN e RÉMI TAFIN que o digam! E o YUSUKE HASEGAWA começa a perceber isso. O segredo é CRIATIVIDADE e INTUIÇÃO pra mexer nos LUGARES CERTOS, DA MANEIRA CERTA. O resto é blábláblá. . .

      Um abraço!

      • Desculpe, NATO, por lapso me referi à vitória GARFADA de Hamilton como sendo em MONZA, quando NA VERDADE foi em SPA (já tinha até postado um vídeo do Youtube aqui no Blog da JULIANNE em outra ocasião, sobre esse final eletrizante, com o “drible” de HAMILTON em KIMI e as duas rodadas do finlandês, e vou repetí-lo, apenas não me recordo se é o mesmo link que postei anteriormente):

        https://www.youtube.com/watch?v=B6NkV0XFcUI

      • Hehehe
        Um ano muito louco!
        Assim pode ser definido 2008! Nelsinho deveria ter convencido o titio Bernie a levar a delação premiada pra F1!
        Sobre essa ultrapassagem, só digo que:
        “Quem não dibra é dibrado!”
        Abraços pros meninos e beijos pras meninas!


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