F1 Que venha a Espanha - Julianne Cerasoli Skip to content

Que venha a Espanha

Tem muita gente ansiosa pelo GP da Espanha na F-1. Não pelos encantos de Barcelona, mas pela certeza de uma prova disputada praticamente em fila indiana. Depois de três etapas com grids mesclados pela chuva e corridas decididas em apostas táticas – que o diga Button, que vem se mostrando cada vez mais um discípulo de Prost, sobrando no meio de pilotos agressivos –, é difícil estabelecer a hierarquia das equipes.

Alonsistas vestirão azul ou vermelho?

Na classificação, a Red Bull parece cada vez mais intocável. Nas dobradinhas de Austrália e China, a diferença para o terceiro colocado – sempre Alonso – passou de 107 para 371 centésimos para o pole, mas o ritmo de corrida continua uma incógnita.

O circuito da Catalunha é o local perfeito para encerrar as dúvidas, pois oferece mínimas chances de ultrapassagem e dificilmente chove. Quem for mais rápido lá, é porque tem o melhor carro.

Outro fator que torna esta prova – normalmente enfadonha – interessante é o desenvolvimento. Tradicionalmente, o começo da temporada europeia significa um mar de inovações. Espera-se, especialmente, uma profusão de dutos de ar como o da McLaren.

Publicado em 19.04

2 Comments

  1. me lembro da disputa entre senna e mansell em 91. me veio a dúvida Ju: será que as mudanças que fizeram na pista de 91 para cá pioraram tanto assim, ou será os carros que mudaram para pior? se não me engano, no passado, essa corrida possibilitava bons pegas.

    • Fizeram uma mudança na última curva, que era de alta e agora é uma chicane por questões de segurança. Mataram a pista. E é claro que os carros hoje são mais dependentes da aerodinâmica e, como Barcelona tem muita curva longa de alta, fica difícil um carro seguir o outro.


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