F1 Lugar de mulher é na… - Julianne Cerasoli Skip to content

Lugar de mulher é na…

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‘Mulher ao volante, perigo constante’. ‘Vai pilotar fogão!’

Em um dos raros esportes em que homens e mulheres podem competir juntos, é como se eles fizessem um favor para que elas dividam as pistas. Como aquelas crianças que invadem as brincadeiras dos maiores e viram ‘café com leite’.

Foi o que Susie Wolff sentiu na pele nessa semana durante os testes de pré-temporada. Piloto de testes da Williams, ela se envolveu em um acidente com Felipe Nasr sob circunstâncias que não ficaram bem claras, devido à falta de imagens. E viu toda a admiração por ser a primeira a pilotar um carro da categoria em sessões oficiais em mais de 20 anos virar uma chuva de críticas.

A presença da piloto tem a ver com a tentativa de fomentar a participação feminina. Porém, assim como em qualquer meio, é da quantidade que sairá a qualidade e o número de mulheres envolvidas no esporte ainda é tímido.

Contudo, o problema dessa situação é que, como piloto, Susie é fraca. Não fez nada em sua carreira, predominantemente calcada em carros de turismo para justificar um lugar na Fórmula 1. Observando sua tocada, fica claro que ela nem de longe explora os limites do carro. Está na Williams, claramente, por ser esposa de um dos acionistas da equipe, Toto Wolff, homem que ganhou poder da categoria nos últimos anos ao acumular seu papel no time de Grove à direção na Mercedes.

Porém, assim como a escocesa, são inúmeros os pilotos que chegaram à F-1 mais por obra dos interesses comerciais do que pelo talento em si. E isso não é de hoje – Taki Inoue e Pedro Paulo Diniz, para ficar em alguns exemples, que o digam. É só lembrar que, no final de 2014, a falida Caterham recrutou Will Stevens, piloto endinheirado que venceu apenas cinco provas em todos os seus 8 anos de carreira no automobilismo. Quando o inglês entrou em uma disputa com Fernando Alonso, o espanhol perguntou, irritado, via rádio: “Quem é esse?”. Ouviu do engenheiro que se tratava do “garoto novo”. E respondeu: “Ele tem muito a aprender. Muito.”

É nesse grupo que a questão de Susie tem de entrar. Trazer dinheiro ou patrocínio não é crime nenhum, mas conseguir uma vaga apenas por interesses comerciais, sem mostrar serviço na pista, é.

Susie não merece estar na Fórmula 1. Especialmente em uma equipe que tenta voltar a ser grande, como a Williams, e não pode desperdiçar tempo de pista apenas por razões comerciais, possíveis acordos com seu acionista ou mesmo pelo interesse que existe em trazer mulheres para a categoria.

E isso não é uma questão de gênero.

Coluna publicada no jornal Correio Popular

38 Comments

  1. Assino embaixo, Ju. A Susie não serve pra piloto de testes da Williams não por uma questão de gênero, mas de técnica. Se era pra ter uma mulher, a Simona de Silvestro está aí dando sopa, já que as coisas não andaram bem pra ela na Sauber. Só que aí não agrada o “Tio Toto”, né?

  2. Questão complexa, sem dúvida, Ju. Concordo com você e Felipe sobre a necessária prioridade da questão técnica, e sobre a indesejável submissão da técnica aos interesses comerciais. Mas queria frisar ainda que nem uma nem outra (questão técnica e comercial) são menos complexas nos esportes, sobretudo em esportes financeiramente tão poderosos quanto a F1. Ainda mais quando se cruza essas questões com a não menos complexa questão de gênero na F1. Para mim, o post não se reduz a uma questão de gênero, mas passa por ela duplamente. Ou seria fácil ser uma jornalista-mulher nesse meio?
    Abraços

  3. O capacete dela… ..vai ser lindo assim…

    É pena que ela é ruim para o padrão da F1, porém infinitamente melhor que eu e meu uninho.

  4. Elogiar seu profissionalismo é redundância, que tal: Julianne Imparcial Cerasoli?;p

  5. Lugar de mulher é na pista também, sim! E com grande sucesso! Vide a francesa Michèle Mouton, vitoriosa no Group B com os fantásticos Audi Quattro do Group B, que – em suas versões finais, com mais de 600 HP e sem os recursos eletrônicos de hoje – ACELERAVAM NA TERRA quase igual a um Fórmula 1 da época. Michèle Mouton lutou palmo a palmo, andou na frente e venceu corridas em cima de monstros sagrados como Walter Rohrl (para quem foi vice-campeã mundial em 1982), o arrojadíssimo (até além da conta) Henri Toivonen, Ari Vatanen e Hannu Mikkola – seu parceiro de equipe (ah esses finlandeses, que água, ou melhor, gelo, bebem?). Rohrl é alemão e confessou que precisou de vários dias para entender as manhas de pilotagem do Audi Quattro – tração integral, obviamente, diferente de tudo que já havia pilotado). Todos os méritos TAMBÉM para a sua navegadora de muitíssimas corridas, Fabrizia Pons). Michele Mouton venceu ainda a famosíssima Pikes Peak (eu adoraria subí-la em seus 4.000m de altitude no banco do carona com Michèle ao volante, de pé embaixo, CONFIANÇA TOTAL). PILOTA com as letras maiúsculas, PILOTAÇA, tinha um estilo suave (rsrsrs, se é que se pode usar o termo em pilotagens sempre radicais de rally), mas muitíssimo eficaz. Sou fanzaço dela, que atualmente ainda faz comerciais para a Audi (com sua igualmente bela filha). E Michèle Mouton (desculpe Julianne, não vejo mal algum em fazer um elogio e não resisto) ainda por cima conserva-se bela e elegante. Ao contrário de alguns marmanjos campeões que exibem alentadas panças, rsrsrs. . . Aqueles que não se ligam em Rally ou não têm intimidade com a modalidade, pesquisem sobre os nomes desses monstros sagrados citados para poderem avaliar a real dimensão do imenso talento inato de Michèle Mouton.

    E o que dizer da alemã Jutta Kleinschimidt, que venceu o DURÍSSIMO Rally Paris Dakar, NA GERAL, em 2001? Disputado nas areias do Saara, à época. Nem precisamos falar muito da façanha que é pilotar e ganhar no Deserto! E ainda por cima, veio da motocicleta! Sua primeira participação no Paris Dakar, em 1988, foi com uma moto BMW.

    Nem vou falar da Danica, rsrsr, vencer em Motegi diante de todos aqueles marmanjos é pouca coisa?. Precisamos incentivar as Vickys Pirias, Beitskes Vissers, Laias Sanz (9º na Geral nas Motos na edição de 2015 do Dakar), e outras meninas que aceleram pra valer. É da quantidade que se tira a qualidade!

    Estou frustradíssimo pelo fato de a F 1 não ter aproveitado a bravíssima Simona de Silvestro, PILOTA com todas as letras maiúsculas, Marco Andretti que o diga.

    E Dona Maria Teresa de Filippis, pupila de Fangio, primeira mulher a correr na Fórmula 1? Também sou fanzaço de carteirinha dela, vi-a num vídeo promocional relativamente recente acelerando pra valer uma barata Maserati do seu tempo (procurem no Youtube, é fácil encontrá-lo). Pelas fotos e por vídeos, acredito piamente que ela, aos 85 anos, ainda “pega pelo pescoço” um TVR Sagaris, ou um Viper ou um Cobra. Está admiravelmente hígida, vigorosa.

    Penso diferente: todo o meu apoio à Susie Wolff, o que se pode exigir de alguém que está parada e só “anda” de simulador? Não têm condições técnicas de levantar um título pela F 1? Quantos do grid têm? Me desculpem os que pensam o contrário. Automobilismo é talento, sem dúvida, mas é treino também. Só os gênios podem prescindir deles e de experiência, pra chegar “chegando”. No mínimo, consideremos o encorajamento e o interesse que Susie Wolff despertaria em muitas meninas que gostam de automobilismo!

    Michèle Mouton subindo Pikes Peak, vejam a classe, a categoria e o arrojo de Mouton (hoje está mais fácil, toda asfaltada):

    https://www.youtube.com/watch?v=8NnmkeyraRc

    • Putz!!, Grande Aucam, Obrigado!. Não conhecia. De fato ainda não abrimos trabalhos nas motos este ano. E é surprendente porque DNA de campeão é foda. O atomico acelera na terra (!!!!), e como acelera. E a menina Laia do trial, que é uma coisa de muito torque e manejo de cintura, acelera essa besta de Subaru de quase 400 CV. Simplesmente sensacional.
      Me fez lembrar dos meus tempos de adolescente. Acredite se quizer, compramos uma Bultaco 250 de Trial, pra levar uns quantos tombos subindo pedras, hahahaha, saimos dela para comprar duas YZ 125 para acelerar gostoso. O mais incrivel disso, é que obtivemos a grana cortando gramados nos sabados… outros tempos, outro lugar.

      • Putz, a Bultaco é um nome lendário no Trial! E Sete Gibernau é neto de “Paco” Bultó, o fundador dessa fabricante espanhola (como esses espanhóis têm tradição no Motociclismo, hein?!). Muito bacana e parabéns por você ter feito “TRIAL”, esta é uma modalidade que te dá “expertise” para ir a lugares remotos. Quando os dinossauros ainda vagavam pela Terra, eu também andei três anos com duas rodas (Leonette motorzinho Jawa, e Vespa M-4, “coisas” super básicas) mas logo preferi as quatro rodas, por me sentir melhor. No entanto, ficou a paixão pelo Motociclismo.

        Amigo Bruz, dê uma passadinha lá no excelente Blog do nosso amigo Gabriel LIma (se ainda não o fez): postei uns links sobre Carlos Alberto Pavan, o Jacaré: mesmo quando ainda era vivo, Jacaré já era uma lenda no meio motociclístico brasileiro, e veja como as LENDAS atravessam os tempos, sendo passadas de geração em geração, mesmo sem grandiosas estatísticas, apenas apoiadas em uma coisa que SÓ OS RAROS (copyright Hermann Hesse) têm: TALENTO (por isso nunca dei valor demasiado a números apenas, em qualquer modalidade de competição com MOTORES, sempre um fator tão imponderável e surpreendente). Sem qualquer demérito a outros grandes pilotos brasileiros do Motocicilismo, taí um cara que tinha TALENTO para ser o PRIMEIRO campeão brasileiro mundial de Motociclismo! O Destino infelizmente assim não o quís, e ele partiu prematuramente. Pavan andava de igual para igual com Johnny Cecotto (o pai, que em 1975, na categoria 350cc, bateu o campeoníssimo Giácomo Agostini). Você já tinha ouvido falar de Pavan, Bruz?

        • Bultaco e Montesa Aucam. Duas das principais marcas no Trial. Compramos (eu e um primo) Bultaco porque estaba en oferta e era muito bem mais barata que a Montesa. Mas não andei nada Aucam, só levei tombos, hahahahaha. No Cross sim participamos de campeonatos regionais, mas o mais interesante de tudo isso, é que era dinheiro producido por treis garotos arrumando jardins, coisa impensavel hoje.
          Não sabía nada do Pavan, de fato eu sempre fiquei impresionado pela sua extraordinaria memoria. Você devio ter curtido muito sua vida. No inicios dos 80’s vim pela primeira vez ao Brasil, e era um pais muito atrasado Aucam. Muitos brazucas o ignoram o preferem não lembrar. Perdi contato com o Motociclismo internacional e pasei a curtir o motor da F1 como tudo mundo aqui.
          Como formei parte de uma equipe de enduro que tinha ramificações na velocidade, fui muitas vezes a interlagos para acompanhar as feras da 125 especial. Inclusive tive a oportunidade de colocar macacão e rodar, mas como não tenho DNA de porra nenhuma, hahahahaha, não consigo o extra que se precisa para ser competitivo na velocidade. o meu negocio era terra mesmo. Também parece que é mais facil que alguem da velocidade se costume aos trancos e pulos e derrapes na terra, que alguem costumado com pulos, vir a rodar forte em curvas arrastando o joelho no asfalto.

          Prometo iniciar trabalho nas motos em Março, agora o tempo está escaso Aucam. Mas como a F1 sim é coisa prioritaria, estamos seguindo esta pretemporada com 4 olhos porque promete. Sim, gosto dessa Lotus, que já foi Benetton e sempre tem sido uma equipe diferenciada, até no atipico 2014 criou esse bico buceta (Alex dicit), e nem dizer do irreverente e trapaceiro Briatore, que de não descubrirse o Singapuregate, ainda seria figuaraça VIP do circus.
          O apedrejado Maldoso parece que tem a sua velocidade intata, o qual é uma boa comparativa para o Verstappinho, ambos fizeram esse temporal em Barcelona com supermacios e quando a pista chegou na sua maior temp (15 °C). Essa temporada promete Aucam, e vejo a Lotus de volta ao Q3. Cuidado se não é a 4ta força.

          • Muito bacana sua experiência com competições, Bruz. Certamente ela lhe dá condições de opinar com muita propriedade sobre esporte-motor, posto que você tem uma visão de dentro, uma visão REAL das dificuldades do esporte, e isso é perceptível, sobretudo em seus comentários sobre Motociclismo lá no Blog do nosso amigo Gabriel Lima.

            “Inclusive tive a oportunidade de colocar macacão e rodar, mas como não tenho DNA de porra nenhuma, hahahahaha, não consigo o extra que se precisa para ser competitivo na velocidade. o meu negocio era terra mesmo. Também parece que é mais facil que alguem da velocidade se costume aos trancos e pulos e derrapes na terra, que alguem costumado com pulos, vir a rodar forte em curvas arrastando o joelho no asfalto.”.

            Sobre esses aspectos – terra x asfalto – E trancos, pulos e derrapagens na terra x velocidade no asfalto – acredito que uma performance mais fraca em uma determinada área NÃO seja por insuficiência de DNA, mas mais por questão de ADEQUAÇÃO do seu DNA. Uns têm mais jeito para a terra e outros para o asfalto, uns têm mais jeito para pisos escorregadios e outros mais jeito para a precisão que o asfalto impõe para a velocidade (mas sem deixar de mencionar que pisos escorregadios com riscos “in extremis” – Pike Peaks, por exemplo – também impõem essa precisão, pois dependendo do lugar, UM VOO para fora da pista pode ser um VOO PARA A ETERNIDADE). Ou no TT na Ilha de Man (em Man, não apenas voo, mas choque com obstáculos, mesmo, podem ser um caminho para a Eternidade). Então, na minha ÓTICA, é como diz o ditado: “CADA QUAL NO SEU QUADRADO”, embora vejamos talentos que transitem em vários quadrados diferentes, com maior êxito em uns e menor em outros – ou mesmo com êxito em qualquer piso, vide Jacky Ickx, por exemplo, multivitorioso na F 1, na F 2, no WEC e no Rally Paris-Dakar.

            Bruz, estou notando a falta do nosso competente amigo Alex, que nos disse que estava voltando de Marte. Será que ele errou os cálculos e entrou em órbita de Fobos ou Deimos? Como as notícias percorrem grandes distâncias no Tempo e no Espaço, vamos precisar nos munir de muita paciência aguardando a volta dele. Espero que ele já tenha acionado os paraquedas de descida aqui no Blog Encantado da Julianne.

  6. Muito bom o texto, Ju.

    A Susie jamais sentaria num carro de Fórmula 1 se não fosse o poder do marido no paddock.

    Como piloto ela tem um rostinho muito bonito, diga-se.

    Agora, piloto(a) (como escreve?) de verdade que merecia uma chance e torci muito para que ele tivesse essa chance era a Simona de Silvestro. Aquela, sim, teria futuro na Fórmula 1 se tivesse um carro competitivo.

    Mas a crise da Sauber a fez rumar novamente para a Indy. Uma pena!

    Um abraço!

        • Valeu, Aucam!!!

      • Oi Aucam, não foi você que disse que em 2014 a mudanças de regras não mudariam o grid porque as condições aerodinâmicas permaneceriam as mesmas? E que Rosberg seria campeão em cima de Hamilton? Porque não deixa de enrolar com histórias e explica as bobagens que tentou adivinhar? kkkkkkkk

        • Caro Rodrigo, sem medo de errar, digo-lhe que COM CERTEZA você NÃO LÊ os meus comentários. Se tiver paciência, vasculhe os meus comentários no Blog da Julianne e você verificará o contrário do que você disse acima. Comento automobilismo praticamente só aqui no Blog da Julianne, onde o NÍVEL dos debates é altíssimo, por isso me dá prazer de trocar opiniões com os (as) “feras” que o frequentam. Muito esporadicamente faço comentários no Blog do Ico, também na mesma linha de pensamento. Acho que você se equivocou de pessoa. Não costumo fazer previsões, e há poucos posts (para você não perder muito tempo) cheguei a dizer sobre os pré-testes da temporada de 2015 que era melhor e mais seguro analisarmos aqui a IMPORTÂNCIA DA PESCA DO BACALHAU NAS COSTAS DA NORUEGA (até o início verdadeiro do campeonato).

          E se eu tivesse errado previsões, não sou supra-humano, muito menos o dono da verdade, apenas um ser humano normal COMO TODO MUNDO, sujeito a erros, e não teria problemas para reconhecê-los, não sou daqueles que ficam tentando impedir o Sol de nascer. Aqui no Blog da Julianne ninguém enrola ninguém, todos apenas expomos de maneira educada as nossas opiniões, procurando sempre embasá-las com argumentos.

          Um abraço!

          • PS: Mas vou cometer uma ousadia: meu PALPITE é que no final desta temporada de 2015 vamos ter gue grafar o primeiro nome de Hamilton assim: LewIIIs.

          • Cá entre nos caro Aucam… E se o Nicole levar o campeonato este ano com uma serie de fatos “inexplicaveis” com o LewIIs… O que vc acharia??.

            Será que o LewIIs ao não querer assinar contrato, não estará fazendo algúm tipo de pressão para não ter que cumprir acordo?? Vc sabía que despediu o pessoal que servia de managers?? Que o Totô anda mascando as palavras pelas esquinas e já fala de Bo77as??
            Eu gosto quando a novela pinta boa. E estou mordido com 2014. Vamos deixar fora o bando de Urubus. Ainda que eu de “Buitre” tenha um pouco, kkkkkk.

          • Bruz amigo velho de guerra, em primeiro lugar você sabe que eu considero LewIIs o melhor piloto do atual grid e, À LUZ DA RAZÃO, acredito piamente que você TAMBÉM considera o inglês MAIS PILOTO que Rosberg (MAS isto sem o menor demérito a Nico, um piloto que sempre foi muito subestimado por muita gente e SURPREENDEU MAIS GENTE AINDA, ao PROVAR que tinha e TEM um imenso talento inato. Rosberg deu uma canseira enorme a Hamilton em 2014, e com isso, além de PROVAR e COMPROVAR sua capacidade – HOJE INDISCUTÍVEL – proporcionou a todos nós momentos memoráveis e eletrizantes na F 1. Considero Rosberg um cara com potencial REAL para ser campeão mundial, correndo contra ou junto com quem quer que seja; falo isso com toda a sinceridade. Nenhum piloto pode se descuidar e deixar Rosberg “correndo solto” por aí. A performance dele em 2014 valorizou extraordinariamente o título de Hamilton, e praticamente SALVOU o campeonato, na MINHA insignificante opinião, repito (juntamente com as proezas de Ricciardo, que resolveu gritar SHAZAM e ninguém segurou mais, rsrsrs. . .). Isso pela superioridade óbvia (e já muito discutida por todos) da Mercedes. Até esquecemos (eu pelo menos) um pouco a disparidade de forças entre a Merdes (copyright para o meu incorrigivelmente irreverente amigo Bruz, hahaha) e AS DEMAIS EQUIPES. Achei ótimo a revelação de Rosberg (não como um gênio, mas como um superpiloto – o que hoje é), pois, além de ter sido um grandíssimo parâmetro para a aferição de Hamilton, valeu também como legitimação plena do título de LewIIs (claro que os detratores do inglês não pensam assim, mas todo mundo tem direito a sua própria opinião), haja vista a distância técnica entre a Mercedes e as demais equipes (porém o chassi – ou monocoque – da Red Bull também foi muito “redondinho” e excelente). Devo confessar-lhe que eu ficava “bravo” quando você escrevia Merdes, hahahaha, mas parece que os Deuses da F 1 resolveram aplicar uma “peça” em você, e tudo indica que as Lotus-Merdes (vai ser assim? rsrsrs) vão ser muito competitivas em 2015 (torço por isso Bruz, você sabe que Grosjean e Maldonado não se dedicam à culinária em banho-maria de “galiformes phasanidae”, hahaha, e “vão pra cima”, o que vai ser garantia de fortes emoções (desejo apenas que não sejam estabanados). Aprecio esses dois pilotos que têm muita velocidade e precisam apenas do polimento da experiência e do amadurecimento para se tornarem surpreendentes a muita gente.

            Dito todo esse lero-lero, sei que você ficou “mordidíssimo” com algumas coisas que aconteceram em 2014 entre Hamilton e Nico, assim como eu fiquei, mas por motivos opostos aos seus, e aí já entra a questão da torcida pessoal de cada um. Por exemplo, não acho que Nico tenha facilitado para LewIIs em momento algum, “amolecendo” deliberadamente ou por imposição da equipe depois do “affair” havido em Spa. Agora, com tantas coisas que ocorreram, é aquela tal história – como já dizia Caio Julius Cesar: “À mulher de César não basta ser honesta, ela TEM de parecer honesta também”. Isso gerou “n” Teorias Conspiratórias, EM INCONTÁVEIS COMENTÁRIOS DE INTERNAUTAS, EM TODOS OS BLOGS AUTOMOBILÍSTICOS do Brasil e do Exterior, não vamos ser ingênuos para negar isso. Teorias Conspiratórias são sempre um assunto polêmico, controvertido, e um verdadeiro campo minado, pois existem muitas pessoas que não sabem debater com educação e partem logo para agressões pessoais descabidas. Em princípio, a liberdade de pensamento não é uma coisa que se possa tolher (ela é inviolável à mente de cada indivíduo). A de expressão sim, pela truculência. E Teorias Conspiratórias surgem inevitavelmente quando as versões “oficiais” dos acontecimentos (em qualquer área da atividade humana) perdem a lógica. A Mercedes, sabendo dessas implicações todas, sabiamente desqualificou-as todas. Por exemplo, o que se via em 2014 com mais frequência (e ainda se vê) é o axioma “piloto inglês competindo em equipe alemã contra um companheiro alemão”, prejudicando a avaliação real dos acontecimentos.

            Para botar tudo claro, eu acho que a Mercedes jogou limpo com os seus dois pilotos, embora coisas inexplicáveis e inaceitáveis tenham ocorrido aqui e ali, COM AMBOS OS PILOTOS, mais com LewIIs do que Nico (na minha simples e insignificante opinião pessoal). LewIIs tem um espírito indomável e é extremamente arrojado e competitivo, além de sábio, em todas as decisões que toma. Se ele não veio a público em 2014 declarando PEREMPTORIAMENTE, CATEGORICAMENTE, terminantemente, que a equipe o estava prejudicando em favor de Nico, tenho que acreditar nele, pois não vivencio os bastidores do automobilismo e – principalmente – da Equipe. E aí cabe também o vice-versa em direção a Nico. Da mesma maneira que você, acompanho de perto as notícias – cá de fora – e nada vi (declarações de qualquer dos dois pilotos) no sentido de estarem sendo prejudicados em função do outro. Portanto, a Mercedes jogou limpo, a meu ver.

            Com relação à dificuldade até agora na renovação do contrato de LewIIs – sempre destacando que estamos de fora da equipe Mercedes – não temos condições reais de avaliar e DEFINIR o que está entravando essa renovação. Pessoalmente suponho que – por algum INSONDÁVEL motivo para quem está de fora – Lewis esteja querendo deixar bem claro que DEVERÁ haver igualdade de tratamento entre os dois pilotos na equipe e, por falta de assessoramento, já que ele está, ao que eu sei, sem empresário, talvez esse fator esteja lhe causando INSEGURANÇA até agora. Mas é apenas uma SUPOSIÇÃO minha. Imagino que seja mais por aí do que por motivos financeiros.

            Eu quero ver LewIIIs TRI, porque valorizo mais algumas qualidades que ele tem em doses maiores que Rosberg (inclusive habilidade natural), e às quais eu pondero um peso maior, observando o que eu entendo deva ser a ESSÊNCIA do automobilismo. Gosto do estilo arrojado e do espírito de luta incansável de Hamilton, disputando cada centímetro de pista, contra quem quer seja, com qualquer carro que tiver nas mãos. Vamos ver como vai ser 2015, estou ansioso pelo início da temporada.

            Ainda a propósito de Teorias Conspiratórias, lembro-me daquele lema do ótimo seriado ARQUIVO X: “A Verdade está lá fora”, (ótimo seriado a meu ver, pois muitos o acham idiota) hahahahaha!!!! E mais: depois que a gente passa dos 60 – e eu já passei bastante – se tivermos bom senso, hahaha, só dá pra acreditar PIAMENTE no Coelho da Páscoa, na Mula-sem-cabeça e em Papai Noel. . ., isso sem radicalismos, rsrsrsrs. . . Nada no Mundo é absoluto, não é mesmo, meu caro Bruz? No entanto, cada um tem a sua própria opinião e o inteiro direito à ela.

            Um forte abraço, Bruz.

          • Putz Aucam (Autarquio Camargo????), você era advogado e ainda não perdeu a manha. hahahahaha. Pode acreditar que li e levei o fio da sua disertação. Mas no final das contas vc enrolou e pulou a resposta, saiu pela tangente, me disse que não era isso nem o outro se não tudo o contrario, e no final se lavo as mãos como pilatos… Mas tenho certeza que vc entendeu a pergunta que não quer responder. hehehehehe. Tudo bem, asumo seu direito.

            Não vou insistir, não quero levar otra sartra de dribles, hahahaha. Só queria deixar claro treis coisas.
            – Eu não falo de teorias conspirativas. Falo de un acordo para evitar que esses dois galos se matarem no caminho enquanto Ricciardo chegava contudo. Apos Spa havia a necesidade de arrumar as coisas e evitar o ridiculo. Então acabou Nico, Ricciardo parou de aproveitar as costuras e LewIIs voou sem complicações. Enquanto isso, Nico errava inexplicavelmente e só admitia seus erros do jeito mais sorridente (até foi exagerado), voltou a amizade com o mulato e foi mais feliz que nunca. Um acordo tem duas partes, cumprida a primeira deve acontecer a segunda.
            – Não tenha duvidas meu amigo que eu considero o LewIIs um pilotaço, mas com esse carro de Merdes da a posibilidade de que um extraordinario Nico, chegue também nos limites da pista eliminando a diferença que poderia dar a graça ao ingles. Só não gosto do jeito dele, e justamente esse jeito é que está atrapalhando. Não é que Hamilton ficou sem manager, ele mandou pra lá o grupo que cuidava dos seus assuntos, assim que….
            – Eu e vc não somos os únicos que sabemos que o mulato é melhor que Nico, ele também sabe disso, ainda que Nico suspeita que pode batelo. Agora bem, só vc acha que LewIIs deve estar pedindo para assinar igualdade de condiões e que a grana não importe. Que nada, debe estar pedindo uma bola de muna e a certidão de que ele é o primeiro piloto – um dos maiores que circus já viu – e foda-se qualquer acordo.

            Grande abraço Aucam

          • Hahahahahaha, esse Bruz!!! Ô zagueiro difícil, hahahaha!!! Mas não, não tentei driblá-lo, creia-me. Um acordo por baixo dos panos não seria uma Teoria Conspiratória? Nada contra ou a favor de Teorias Conspiratórias, realisticamente elas existem inevitavelmente porque as versões “oficiais” de acontecimentos muitas vezes perdem totalmente a lógica. O tempo – que, como diz o ditado, “é o senhor da razão” -, muitas vezes acaba confirmando Teorias Conspiratórias, mostrando que as versões “oficiais” eram apenas “fabricadas” para enganar as Polianas da vida. A História da Humanidade está cheia de exemplos, em TODAS as áreas da atividade humana, não podemos ser ingênuos.

            Pode até ser que Hamilton esteja esticando a corda ao máximo para conseguir as melhores condições possíveis, isso é natural, mas tenho convicção de que ele não cometeria a loucura de deixar a Mercedes – uma equipe e um carro excepcional – para trocar por outra, dentro dos regulamentos AINDA vigentes. Talvez NÃO esteja concordando COM O PRAZO DE 3 ANOS (mudanças de regulamento já se anunciam no horizonte e muitos pressionam fortemente por elas). Hamilton não precisa da condição de primeiro piloto para bater Nico, precisa apenas de igualdade de condições e acredito que ele esteja querendo deixar isso bem claro no contrato.

            Mas acho, caro Bruz, que o título de campeão mundial foi obtido de maneira justa por Hamilton (não estou dizendo que você disse ou insinuou o contrário, por favor não me compreenda mal). Refletiu simplesmente que Hamilton – somadas as suas qualidades e habilidades – é mais piloto que Nico. Mas Rosberg mostrou que também é um superpiloto, sem dúvida alguma.

  7. Otimo texto. Concordo 100%. E so queima o filme, colocarem ela, pois ela nao teve uma base de prepara]cao pra F1. Se as mulheres querem chegar la, tem que fazer o mesmo caminho que os homens. Começar no kart com os seus 5-7 anos…ir subindo de categoria nos monopostos….até chegar lá com os seus quases 20 anos. Falo ai no mínimo de uns 12 anos de preparaçao…com conhecimento de mecanica, pilotagem em diferentes pistas e situaçoes etc. Fora que tem q ser rápido tbem. Nao é um caminho fácil.

  8. Sei não Ju. Mas eu vou discordar de você, porque minha otica ve o fato desde um ponto diferente.
    Vc parte da premisa de que a Williams é uma equipe grande e por isso a Susie não quadra, e seria verdade. Mas minha otica ve a Williams com uma estrutura invejavel, mas faz tempo que deixou de ter direção e tá dando pauladas. Nessa fase se conforma com ser uma Merdes B, e por isso esta plegada ao designio do Totô e do marketing. Assim conseguem os motores e melhores setups para o motor. E tem que aturar o Bo77icas e a Susie que estão no lugar certo. A errada é a Williams. E por isso vai pra baixo, pq os outros deram um paso ao frente.

    • Estou aguardando ansiosamente para ver como você vai escrever o nome da Lotus, hahahaha, uma de suas favoritas, agora que ela corre com um motor (ou PU) propulsionado por antimatéria, hahahaha! E este ano, sim, tudo indica que ela “vai”!

      • Cara, justamente já pensei nisso. Se for o que promete pensava colocar em maiusculo como aparece na caranga. Só não gostaria de dizer que o MP4-30 é um McLatas com UP A.Fonda, hahahaha.
        Respondi lá encima mas foi pego, kkkkk. Até que melhor, pq era papo particular.
        Grande abraço.

  9. Houve uma época que sonhei com a gata da Danika acelerando um GO DAD na F1…hehehe Ok, ela não é uma virtuosa, mas acho que faria mais bonito (literaralmente..rs) que muitos pilotos pagantes que passaram de forma apagada pela categoria nos últimos tempos. Uma pena que não rolou..

  10. Não éh pachequismo não! Más eu vejo a Bia Figueiredo como apta sim pra esta F1! Ela tem braço, coragem (sem estupides) e carisma (e também uma gatinha)! Quanto ao seu comentário, assino embaixo Dra. Julianne! Éh so tu ter grana que vc consegue vaga nesta moribunda-F1! Infelizmente!

  11. É possível uma mulher competir de igual para igual com os melhores pilotos do mundo? Sinceramente, não sei. Houve o exemplo ali acima do Aucam no rally para me contrariar, e não, não estou sendo machista. Apenas me pauto na questão biológica. Se a Susie guia melhor que eu? Certamente me dá um show. Mas eu não sou piloto. Só me pergunto se nos monopostos pode haver uma mulher campeã. A Danica venceu UMA corrida e foi todo aquele alvoroço. A Bia deu show no kart sobre o Rubens, que é um grande piloto. Mas ocasiões esporádicas.

    Acho que não veremos uma mulher vencer uma corrida na F1. Lá estão os melhores homens, e o corpo masculino é melhor projetado para lidar com cálculo de profundidade, essencial para tarefas como pilotar carros ou aviões de caça. Lembro-me da piloto que recentemente errou o pouso no porta-aviões e caiu no mar. E virou uma grande discussão, tentaram achar defeito que não havia no avião, etc.

    É legal, sim, haver mulheres guiando F1. Eu queria viver num mundo em que uma grande promessa aparecesse e desse show em ultrapassagens nos três grandes como Ricciardo fez ano passado. Vibrei quando a Danica venceu. Mas não consigo esquecer que o Hill pegou o carro da Amatti e classificou para um GP. Em algumas tentativas, ela só fracassou. E Hill era um piloto mediano para os padrões da F1.

    • Homens têm melhor visão espacial, mulheres têm melhor visão periférica. Ambas são importantes na F-1. Acho que a questão central no sentido de podermos ou não ver uma mulher vencedora na F1 é haver incentivo desde o kart. Como em qualquer área, é da quantidade que se tira qualidade. É preciso que as meninas deixem de ouvir que isso “é coisa de menino”. Com mais gente praticando o esporte, é mais factível aparecer uma fora de série.

      • Julianne,

        Eu acho que mesmo com os carros bem faceis de pilotar hoje em dia em termos de requerimento de forca fisica ainda assim homens tem/terao mais forca e resistencia que mulheres e isso representa ainda uma boa vantagem.

        Lembro a senhora que homens tem quantidade muito maiores de um hormonio chamado de testosterona. Esse tal de testosterona da agressividade, forca, irracionalidade por vezes, queima de gordura mais eficiente…resistencia, e acho que mais estamina. Endurance mesmo.

        Um exercito de guerreiras seria um exercito que nao gostaria de ir ate as ultimas consequencias nem lutaria ate a ultima mulher. Provavel que guerras fossem menos sangrentas, durariam menos, e aconteceriam em menor frequencia se mulheres estivessem no comando do mundo.

        Creio que tudo isso conspira para que ”machos” continuem a dominar corridas de carros for years to come.

        Por outro lado nao ha como dizer que mulheres nao podem ser boas dirigentes de times na F-1 ou outras formulas. A nao ser quando ha sexo no meio. Conversa para alguma tese do mundo corporativo que nao cabe aqui.

        Concordo que da quantidade se obtem [boa] qualidade.
        B. Wishes.

        • So queria adicionar que F1 não eh levantamento de peso….

  12. Ótimas palavras Julianne, e muito bom que venha de uma mulher especialista num esporte quase que totalmente dominado por homens, se um homem escrevesse as mesmas sensatas palavras diriam que é machismo.
    Se há uma mulher que pode provar o potencial feminino é a Simona de Silvestro, ela sim teria capacidade de pilotar um F1, demonstrando alguma qualidade.

  13. Concordo com vc Ju, mas acho que a questão da Williams, faz parte dos “ossos do ofício”, como desconto no acordo com a Mercedes, não tem saída, infelizmente. Só se a equipe conseguisse outro pagante, de melhor qualidade, para cobrir a oferta. Considero a melhor mulher no automobilismo de ponta a Simona de Silvestro, é uma pena que não tenha conseguido ao menos uma chance de mostrar serviço na Sauber.

  14. A Susie Wolf foi sempre medícre no DTM e não deveria estar em F 1, porém como é casada com Toto Wold, acionista da Williams e diretor da Mercedes que fornece os motores à Williams. É muito difícil de retirar a moça do lugar que ocupa. Por outro lado em 2016 deverá mudar o procedimento e requisitos para um piloto tirar a super licença Já circulou nas notícias que Susie Wolf não terá as qualificações necessárias se o novo processo seguir adiante.

  15. O esporte à motor em geral é ainda um meio muito machista. Como muitos outros ambientes profissionais.

    Exemplo: Procure uma cirurgiã cardíaca. Não existe. Aparentemente ninguém confiaria numa médica cirurgiã pra operar seu coração.

    Nunca deveríamos separar profissionais por gênero e sim por talento e capacidade.

    Susie não é boa o suficiente? Não por ser mulher e sim porque talvez lhe falte talento.

    Mas já ouvi e li de muitos pilotos de testes, que a própria equipe restringe muito o que pode ser feito no carro quando vc não é o titular. Muitas vezes o piloto, por melhor que seja, não consegue extrair o melhor do carro. A equipe não pode arriscar uma batida quando não há peças de reposição, é preciso dar mais tempo pro piloto se ambientar com o equipamento, procedimentos etc…

    E no final, vc acaba taxado de braço duro porque não conseguiu tempo.

    É dura a vida dos reservas…

  16. O Lewis sabe bem o que é ficar como alvo de preconceituosos e preconceituosas.

  17. Ju, 90% das pessoas mundo a fora que não são brasileiros e opinaram sobre o acidente de Susie e Nasr apontaram a culpa para o brasileiro que vinha rápido demais e calculou errado na hora de fazer a tangência, não vi muita coisa então não posso afirmar mas me baseando em opiniões de não brasileiros você tem certeza que a culpa é de Susie? So vejo brasileiros defendendo Nasr….

    • Não vi o acidente, então não posso atribuir culpa. A questão não é essa. O texto é sobre a carga negativa latente que ela carrega.


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