“Com Senna morre esta Fórmula 1”, dizia a capa da Gazzetta dello Sport do dia 2 de maio de 1994. Difícil saber exatamente a que os editores se referiam em uma época em que os pilotos já estavam em pleno processo de perda de importância frente à tecnologia e na qual os tempos de grande rivalidade entre o brasileiro e especialmente Prost tinham passado. Talvez tenha sido o último suspiro de tudo isso que se esvaiu há 22 anos.
Vi essa manchete recentemente em uma exposição – que ainda está aberta ao público, inclusive – no circuito de Monza, na Itália. Chama-se ‘Senna: A Última Noite’, com coleção de fotos do renomado Ercole Colombo, objetos do tricampeão e a reconstituição de seus últimos passos. Não é segredo que Ayrton entrou em seu carro para o GP de San Marino extremamente preocupado com a segurança.
E é justamente por isso que a manchete faz sentido. A Fórmula 1 dos gladiadores que desafiam a morte acabou mesmo naquele 1º de maio. Ver o maior ídolo que o esporte já teve morrer ao vivo foi um golpe tão duro que só revivendo aqueles momentos é possível sentir novamente a dimensão de tudo o que aconteceu há mais de duas décadas.
Nesse contexto, chega a ser difícil de acreditar que, na primeira vez em que uma corrida coincide com um 1º de maio desde 1994, Bernie Ecclestone faça uma de suas aparições relâmpago na sala de imprensa só para criticar qualquer ideia de aumentar a proteção de cockpit.
Na corrida, aconteceu muito do que se previa. Mais uma largada de selvageria foi decisiva para o andamento da prova – e, pela primeira vez, funcionou a favor de Hamilton. O inglês, como Alonso, escaparam de punição sabe-se lá como ao ganharem várias posições por fora da pista na primeira curva e não desperdiçaram a chance, tornando-se os dois grandes nomes da prova. A performance do espanhol, inclusive, surpreende ainda por ter vindo em um circuito de potência.
A exemplo do que já mostrou nesse ano nas poucas oportunidades que teve para fazê-lo, Hamilton mostrou que tinha um ritmo mais forte que Rosberg na corrida. Estaria o alemão apenas dosando a vantagem na frente? Ainda teremos de esperar pelo menos até a Espanha para descobrir. Pelo discurso de Nico, ele sabe muito bem o que lhe espera quando Lewis, enfim, tiver um final de semana limpo. Por outro lado, com dois motores tendo apresentado problemas e com 43 pontos de déficit, o tricampeão corre o risco de ficar sem balas na agulha até o fim do ano.
Já a Ferrari veio para Sochi com novidades na aerodinâmica e no motor, fez uma corrida limpa com Kimi Raikkonen, e nem assim convenceu. Ainda que o traçado da Rússia não seja o melhor para a Scuderia, é inegável que é preciso fazer mais. Também devendo em 2016, a Williams aproveitou bem a chance dada pelo circuito, a boa classificação e o strike da primeira volta, que tirou seus três grandes rivais da prova, para somar pontos importantes.
Difícil vai ser segurar a Red Bull em Barcelona, daqui duas semanas. Isso, claro, se a Red Bull conseguir segurar Kvyat.
26 Comments
Juliana, só vc escreveu sobre algo que vi na corrida e tb fiquei sem entender. Pq Hamilton escapour de punição se cortou a primeira curva sem diminuir a velocidade? Não cola dizer que ele não tinha opção por causa dos toques que estavam acontecendo entre Vettel e os pilotos da RedBull. Pois estes toques aconteceram quando Hamilton já tinha decidido cortar a curva. Os outros carros que vinham atrás e tb cortaram até poderiam alegar o acidente mas não Hamilton.
Exatamente, veja aqui: https://www.youtube.com/watch?v=y-Ne3QZF5Fs
Hamilton corta deliberadamente a chicane, ele nem sequer tenta entrar na curva, ainda que houvesse carros tomando o espaço, mas isso é coisa de largada: é preciso achar seu espaço. E ele claramente não procura o seu e vai decidido a cortar caminho.
No mais, achei equivocadas as críticas de Vettel a Kvyat na China, mas ele chamou a atenção a algo, ainda naquela prova, em que considero que ele esteja com a razão: há pilotos que tentam decidir suas provas na primeira curva, como se não houvesse outros 305 kms pela frente. Na China, ele conseguiu um espaço; na Rússia, acertou Vettel duas vezes por trás bisonhamente e acabou com a corrida de três piloto, ainda que Pérez ainda tenha pontuado.
Se Hamilton não sai da pista, o carro de Ricciardo lhe acertaria em cheio. Vi várias vezes o lance. Talvez a direção de prova devesse mandar os pilotos que cortaram a curva devolverem posições mas ficou praticamente impossível saber o que cada piloto ganhou e de quem ganhou, pra quem cada piloto deveria devolver posição. O melhor a fazer num caso como esse muitas vezes é não fazer nada.
E já que falamos em segurança, Kvyat tem se saído um “discípulo” a altura de Grosjean-2012. Nunca vi graça no piloto que levou 22 x 8 do Vergne e já no ano passado Kvyat batia muito. Parece que a RBR escolhe seus pilotos pelo potencial de marketing, afinal ter um garoto propaganda num mercado como o russo deve ser bem lucrativo. Mas do festejado quarteto taurino, só vejo futuro no “sorriso” e no Mad Max.
E por falar em teoria da conspiração, a Mercedes…sei!
Hoje , por ser primeiro de maio , não tem como não lembrar do Ayrton. E me veio à mente a corrida de Suzuka 88 , Mclaren dominante assim como a Mercedes , e por circunstâncias os dois pilotos separados na pista, por coincidência o mais talentoso atrás , claro que os tempos são diferentes mas qual piloto atual , em igualdade de condições tiraria a diferença e ultrapassaria o companheiro de equipe, ( um tal Alain Prost) em poucas voltas? Pensei , pensei e cheguei à conclusão que nenhum conseguiria esse feito.
Acho que temos a melhor geração de pilotos da história , mas são apenas bons pilotos quando comparados com alguns gênios como Senna , Clark e Schumacher.
Também fiquei com a impressão que o Hamilton desviou do Ricciardo. Mais fácil cortar a chicane e sair ileso do que tentar frear e tomar uma pancada. E mesmo que haja uma certa malandragem, numa confusão destas é mais difícil ser punido.
Ao Rosberg, por enquanto, tem bastado largar bem e passar ileso na primeira curva. Depois é só controlar o ritmo e levantar a taça. A Ferrari não foi mal, mas ainda não tem ritmo para bater a Mercedes. E a Willians, mesmo quando parece acertar, perde 2 posições no pit. Mérito ao bom ritmo do Raikkonen com os supermacios já usados. Mas desta vez a corrida foi sem graça.
Ta explicado o por que da diferença de performance entre os carros aos fatos:
Os mecânicos de Hamilton foram trocados com os de Rosberg nessa temporada sem motivo algum
É simples pessoal basta usar 10% do cérebro (Quem tem)
Essa troca é lógico e evidente que foi uma forma de Rosberg ser campeão no grito até por que a rivalidade entre os mecânicos de ambos os pilotos sempre existiu e vai existir Rosberg está na Mercedes desde de 2010 Hamilton desde 2013 Ou seja cada piloto ta acostumado com seus mecânicos seria o mesmo que trocar o engenheiro de pista dos dois é lógico que não daria certo
Hamilton deveria exigir voltar a trabalhar com seus mecânicos respaldo pra isso ele tem
Não vejo outra saída. ..
1) “Hamilton deveria exigir…”? Exigir o quê? É ele o presidente da Daimler ou apenas um funcionário? Se quiser mecânicos exclusivos, que se faça como na Motogp: forme um grupo em que confie ao seu redor e pague os seus salários.
2) “Essa troca é lógico e evidente que foi uma forma de Rosberg ser campeão no grito…” Você tem informações de que a tal troca foi exigência de Rosberg?
3) “…é lógico que não daria certo.” Você trabalha na Mercedes ou conhece o método de trabalho da equipe para saber que existem dois grupos de trabalho “diferentes”?
4) Imagine a motivação de seus atuais mecânicos ao lerem que seu piloto não está satisfeito com o trabalho deles e preferia o grupo anterior…
5) Rosberg começou a sequência de vitórias no México em 2015, ainda com os mecânicos que hoje são do Hamilton. Engraçado imaginar que, com esses mesmos caras – que hoje estão com Hamilton -, ele venceu três corridas, sem qualquer tipo de imprevisto com nenhum do dois carros!
2014 foi um fracasso para Vettel. Mas, em nenhum momento, ele apontou o dedo para a equipe nem acusou Daniel Ricciardo de nada. Simplesmente admitiu que teve um desempenho fraco.
Em compensação, Hamilton não pode se dar ao direito de fazer meia dúzia de corridas ruins que já sai acusando os outros… Ao invés de bater perna em Las Vegas e Los Angeles, ele poderia passar na fábrica e se entrosar mais com os novos mecânicos. Que tal?
Escrevi aí em cima que quem tinha cérebro iria usar apenas 10% O que não é seu caso…
Vá se informar antes de falar bobagens traumático de 2008
Então, até agora ninguém ouviu o Hamilton reclamar da equipe. Muito pelo contrário, ele agradeceu o trabalho dos mecânico. Quanto a troca, não foi uma exigência do Rosberg. Foi uma solicitação da direção da equipe. Hamilton está numa maré de azar, e Rosberg está aproveitando, como deveria, esse melhor momento.
Agora, se você acompanha os treinos e as informações, se lembrarás que a 1º vitória no ano, GP da Austrália, caiu no colo do Rosberg, já que o Hamilton havia dominado os treinos e a classificação. Ainda é cedo para afirmar que um é superior ao outro em performace. Vamos esperar uma classificação limpa de ambos e uma disputa entre os dois. Talvez no próximo GP, onde Rosberg anda muito, mas onde Hamilton tem a extrema necessidade de voltar a vencer.
Mendes, bom dia. Apesar dessa “teoria da conspiração” que andam pregando por aí, acho pouquíssimo provável, quase inexistente, a possibilidade da Mercedes estar favorecendo Rosberg; primeiro, que não é do seu feitio, mesmo quando Schumi corria lá, o Rosberg ganhou dele na pontuação; segundo, a Mercedes de forma alguma iria sabotar um piloto que recebe se não o dobro, quase que essa quantia, do salário do Rosberg. Não há lógica em sabotar um elemento que custa caro pra equipe.
Bom dia Bernardo respeito sua opinião
Só que eu me baseio em cima de fatos
Por que os mecânicos de ambos foram trocados? Qual seria o objetivo?
Por que quando a equipe informou a Hamilton que a pressão de agua do motor estava alta não apareceu a informação na tela do mesmo?(Quando o mesmo vinha tirando mais de 1 segundo por volta de Rosberg ,milagrosamente após algumas voltas a equipe diz que a situação havia voltado ao normal quando Rosberg já tinha aumentado novamente a distância enquanto Hamilton foi orientado a andar 1 segundo mais lento por volta.
Por que a equipe levou o motor “reparado” usado na 2 primeiras etapas como peça de reposição desde quando Hamilton tinha um motor novo de apenas uma corrida (China)? (Já sabiam que teriam o mesmo problema do motor novo usado na China inclusive Hamilton usou este motor “reparado”na Rússia Ou seja o motor novo da China não foi usado por que tinha misteriosamente o mesmo problema no M guk do “motor reparado”)Um abraço. ..
Mendes,
Não é de hoje que a Mercedes sofre alguns problemas de confiabilidade se analisarmos bem, não podemos nos esquecer que em 2014 Rosberg foi impedido de disputar o título na última prova por problemas no motor e que em 2015 a Mercedes teve dois abandonos com cada piloto, também por problemas no motor.
A verdade é que todas as equipes estão com problemas em lidar com a tecnologia híbrida, Ferrari e Mercedes “apenas” fizeram um trabalho mais competente que as outras. No mais estou com o Bernardo, não existe lógica em conspirar contra o Hamilton.
Abraços pros meninos e beijos pras meninas.
“Isso, claro, se a Red Bull conseguir segurar Kvyat.”
Muito boa a piada! Avisem ao Kvyat que não é carrinho de bate-bate!
Abraços pros meninos e beijos pras meninas!
Essa teoria de que o Hamilton está sendo propositadamente prejudicado por conta da troca dos mecânicos, com o devido respeito, não me parece correta. Afinal, se colocar os antigos mecânicos do Hamilton para o Rosberg representa favorecimento ao Rosberg, a conclusão é a de que nos anos anteriores era o Hamilton quem estava sendo favorecido.
Negativo amigo o que não está havendo do lado da garagem de Hamilton (Sabe-se lá por que ou por quem) É profissionalismo por parte dos mecânicos que trabalhavam com Rosberg
Nato a Mercedes foi a equipe que mais andou na pré temporada foram milhares de kms focando exclusivamente na confiabilidade
Chegaram a rodar 800 km em um dia
Portanto não justifica dois motores com os mesmos problemas (A mesma peça inclusive)
Mendes, acho para discutirmos sua teoria, talvez seja necessário fazer outra pergunta: com qual o propósito a Mercedes, intencionalmente, favoreceria Rosberg?
Você acredita que seja financeiro? Mas justamente em 2016?! Vale lembrar que o contrato de Lewis vale até o fim de 2018, enquanto o documento de Nico vence esse ano. Logo, nesse momemento, o alemão está com o passe valorizado para uma renovação e a Mercedes ainda corre o risco dele levar o n°1 para outra equipe em 2017.
Você especula que seja uma aposta de marketing para explorar melhor seu piloto alemão? Sabidamente, mesmo Hamilton sendo inglês, ele é um garoto propaganda muito mais valioso que qualquer outro piloto do grid. A Mercedes é uma marca global e seu mercado não se restringe ao terrirório nacional germânico. Portanto, uma estratégia patriota dessas não seria nada lucrativa e inteligente para a marca. Aliás, pelo contrário…
Então Edubassan vamos lá
1 -A Mercedes (leia -se Toto Wolff há muito tempo quer ter um piloto alemão campeão (2 pilotos campeões mundiais triplicaria o marketing).
Ou seja o problema de toda essa polêmica se chama Toto Wolff
Blz é válido esse objetivo porém deixa os caras brigar na pista sem interferências internas
Aucam ta fazendo falta agora com suas análises rsrsrsrs
Mendes essa dos mecânicos só faria sentido ao meu ver se os pit stops de hamilton fossem ruins e tal
Ate agora o que vi foi 3 vitorias ano passado lewis ja de ferias e essas 4 todas lewis teve problemas, lewis tirava 1s por volta pq rosberg estava no trafego e segurando o ritmo….tanto q fez a melhor volta da corrida na penúltima volta…o ritmo estava la fato.
Lewis é um grande piloto , mas naum aceita reconhecer q perde….e todos perdem.
Quando o embate for limpo como teve ser na Espanha. Ai veremos do q rosberg pode fazer diante de um lewis q precisa vencer urgente.
Obrigado, meu caro CHRYSTIAN. Com Vettel e Hamilton fora da luta pelo primeiro lugar (ainda que Lewis tenha chegado em segundo e Vettel definitivamente não tivesse carro para brigar pela liderança), mais o fato de mais dois de meus pilotos preferenciais ficarem fora de combate por posições mais à frente – no caso Verstappen e Pérez – não tenho muito o que comentar, a não ser RESSALTAR A VITÓRIA BRILHANTE E IRRETOCÁVEL DE ROSBERG, um piloto subestimado por muitíssima gente e que – cá pra nós – além de estar pilotando “o fino”, não é nenhum Webber, e daria trabalho a SebVet também, caso corresse na mesma equipe. Posso dizer também que gostei das performances de MAGNUSSEN/RENAULT e, uma vez mais, de GROSJEAN/HAAS, o que é uma obviedade.
Nunca subestimei Rosberg (como também nunca subestimei Button), mas, do alto da minha insignificância, a meu ver FALTA ALGO a Rosberg – mesmo que ele venha a ganhar o título – para que, incluindo-o, ampliemos a classificação de TRIO DE OURO para QUARTETO DE OURO.
E não é apenas estatística que falta a Rosberg, pois ele vem empilhando velozmente números apreciáveis, como nessa fabulosa sequência de vitórias. Creio que falta vermos nele algumas coisas que Hamilton, Vettel e Alonso já demonstraram e já nos brindaram, como garra, performances memoráveis em confrontos diretos (mas onde tenha saído vencedor, pois no Bahrein em 2014 ele – Rosberg – perdeu para Lewis, este com pneus inferiores em desempenho); frieza para virar um campeonato no último minuto como SebVet fez em Abu Dhabi em 2010; falta Rosberg impor-se a uma lenda como Alonso se impôs a Schumacher DUAS vezes (com seu bicampeonato ainda tão jovem). Mas Rosberg ainda está escrevendo sua história e quem sabe possamos ver performances memoráveis dele, até o final de sua carreira. Falta-nos vê-lo em combates extremos (mais de um) – onde saia vencedor – contra qualquer um dos três do Trio de Ouro, num futuro imediato ou mais a longo prazo. Falta ver Rosberg vencer superando adversidades do carro ou de circunstâncias, como Vettel fez com a anêmica Toro Rosso debaixo de um dilúvio em Monza; falta ver Rosberg passando POR FORA, NA CURVA, na pista encharcada como Hamilton fez com ele (Rosberg) em Suzuka em 2014; falta ver Rosberg carregando um mau carro nas costas como Alonso tantas vezes fez na Ferrari, ENFIM, NÃO VOU FICAR AQUI CITANDO MIL E UM EXEMPLOS para não ficar mais prolixo do que já sou normalmente.
No entanto, mesmo que Rosberg venha a ganhar o título de campeão em 2016 por causa de alguns infortúnios a mais e inesperados com Hamilton, NÃO SERÁ POR ISSO que se deva desmerecer o título do alemão, que É SIM, um GRANDÍSSIMO PILOTO, mas não do mesmo DNA do Trio de Ouro (pelo menos não demonstrou isso até agora). Na minha opinião, os pilotos candidatos a AUMENTAREM ESSE TRIO DE OURO, transformando-o em QUARTETO, ou até em QUINTETO DE OURO, são RICCIARDO E VERSTAPPEN, isso num futuro a médio prazo (contando-se que Alonso ainda corra por mais umas três temporadas, se tiver um carro competitivo).
Quanto a Hamilton, vem atravessando uma terrível má fase (não só ele, mas Vettel e Ricciardo também) na questão SORTE. Motivos diversos (primeiro, o estranhamento com a nova embreagem), depois punições por problemas mecânicos, têm feito Hamilton largar no meio ou no final do pelotão, onde os riscos de batidas, pneus furados etc. são imensos, com resultados REAIS de prejuízos (o que vale também para Vettel e Ricciardo, pois já vejo gente – inclusive a imprensa italiana – dizendo que Vettel está sob pressão e outras bobagens).
Na hora em que os “Deuses das Corridas” deixarem de pôr Hamilton à prova com tantas vicissitudes, os resultados – AS VITÓRIAS – voltarão a acontecer NATURALMENTE para ele, que ainda tem 17 provas para virar o jogo – além do que, ele É CAPAZ DISSO, em condições normais, pelo talento e garra que tem. Na minha opinião, sua forma técnica MANTEM-SE INTACTA, prova disso são os bons treinos que tem feito.
Quanto a essa questão de suspeitas de patriotada por parte da Mercedes, acredito que até o momento elas não se sustentam (e inclusive à luz da lógica, pois um Rosberg campeão mundial certamente acarretará uma renovação de contrato por um valor bem maior). Também não vejo em Hamilton até agora as atitudes antiprofissionais que os seus “haters” vêem e já se apressam em crucificá-lo. Pilotos competitivos como ele não costumam perder e ficar distribuindo sorrisos, é natural que se sintam chateados, afinal não estamos mais NOS TEMPOS ALTRUÍSTICOS DE PETER COLLINS, STIRLING MOSS E MIKE HAWTHORN, hoje a competição é feroz, tudo é extremamente comercial. O próprio LEWIS DESCARTA desfavorecimentos a ele por parte da Mercedes, conforme no link abaixo, e, se ele mesmo, que está lá dentro, sentindo o ambiente, não sente isso, não sou eu – aqui de fora – que vou dizer o contrário.
http://planetf1.com/news/hamilton-rubbishes-mercedes-conspiracy-theory/
O que eu não entendo e acho engraçado – MAS AQUI – ATENÇÃO! – JÁ NÃO TRATO MAIS DE LEWIS – é a AVERSÃO que muitíssimos têm por Teorias Conspiratórias, quando nesse mundo de HOJE não se pode mais ser POLIANA – principalmente quando não se é vizinho do Coelho da Páscoa, não se trabalha para o Papai Noel, não se conhece pessoalmente a Mula Sem Cabeça e nem se vê cegonhas por aí voando com um bebê envolto em lençóis pendurado no bico. É preciso ter a mente aberta, sempre, até porque as versões oficiais de tantos acontecimentos históricos são desmentidas posteriormente pelo decorrer do Tempo. E, no caso da Fórmula 1 e da pré-Fórmula 1, a História não chega a ser propriamente uma história de santidade, já ocorreram coisas do arco da velha, e nem me refiro a stepneygates e cingapuragates, pesquisem e vejam coisas feias que já ocorreram ATÉ em priscas eras. Mas isso já seria assunto para outro post, rsrsrs. . .
Mendes,
Foi retirado da wikipedia, que não é lá muito confiável, mas estou sem tempo para uma busca mais profunda.
https://pt.wikipedia.org/wiki/Temporada_de_F%C3%B3rmula_1_de_2014#Resultados
https://pt.wikipedia.org/wiki/Temporada_de_F%C3%B3rmula_1_de_2015#Resultados
Se não me engano, a retirada do Hamilton em Cingapura em 2015, foi devido a batida e portanto não conta, mas tenho certeza que as 4 retiradas dos carros da Mercedes em 2014 foi devido a falhas no motor, da mesma forma que tenho certeza que tanto Rosberg QUANTO Hamilton, perderam pontos importantes em 2014 por falhas no motor. Uma falha no último GP inclusive IMPEDIU, repito IMPEDIU, ROSBERG de lutar adequadamente pelo título.
Além do mais, Jenson Button, já havia dito que a melhor forma de derrotar Hamilton é vencendo na pista e que os “pits” dados por Rosberg ano passado, apenas deixavam o compatriota inglês, mais forte, me parece que é exatamente isso que Jenson quis dizer, perdendo na pista Lewis está procurando explicações que não existem para tentar digerir as derrotas seguidas. Não faz sentido a Mercedes favorecer Rosberg, Lewis veio com status de piloto n° 01, ganha muito mais que Rosberg e é um garoto propaganda muito melhor, com muito mais carisma que o alemão.
Hoje em dia, um piloto precisar economizar equipamento é mais raro do foi nos anos 60 e 70, mas AINDA é importante, tanto que em 2014 a Williams “forçou” uma quebra do motor Mercedes na pré-temporada para saber quanto KM a mais além do previsto a unidade aguentaria, e não acredito que o estilo de pilotar do Lewis combine com economia de equipamento.
Falando nisso Julianne, daria um ótimo post, uma análise dos melhores pilotos em economizar combustível, equipamento e pneus! 🙂
Abraços pros meninos e beijos pras meninas!
Caro NATO, a meu ver, o HAMILTON que pilota para a Mercedes é um Hamilton bem diferente daquela que pilotava para a McLaren, até porque os regulamentos são outros, obrigando a todos fazerem mil tipos de economia (pneus, fluxômetro etc), e Hamilton, neste novo regulamento voltado à essa economia extrema, tem se revelado um dos melhores pilotos, pode observar quando tiver oportunidade. Ele gerencia bem seus pneus e é dos que menos consomem, pelo menos é o que se via quando apareciam aqueles gráficos de consumo durante o transcorrer das corridas (eles não vêm sendo mais exibidos, ultimamente). Inclusive, via de regra, costumava gastar menos combustível que o cerebral Rosberg (ainda de acordo com aqueles gráficos que eram exibidos).
O que eu acho curioso é que todos aqueles testes da pré-temporada, quando a Mercedes foi a equipe que mais rodou sem problemas, na realidade estão se revelando inconsistentes com o que vem sendo mostrado. MAS, COMO DIZIA FANGIO, CARRERAS SON CARRERAS. . .
Grande abraço!
Bom Mendes, pelo que entendi, na sua opinião, Totó Wolf, embora seja sócio-proprietário da equipe Mercedes de F1, está deliberadamente favorecendo seu compatriota apenas para “triplicar” (seria interessante você explicar esse “cálculo”…) o poder de marketing da montadora multi-nacional Mercedes da qual não é gestor, mesmo que isso:
1. não se enquadre na filosofia e nos valores do conglomerado;
2. prejudique os patrocinadores do time e, em especial, os angariados justamente em função do potencial de marketing do piloto inglês;
3. dificulte as condiçōe$ para renovação de um novo contrato com o próprio Nico;
4. possibilite o risco de outra equipe usar o n°1 em 2017 caso o piloto seja campeão e deixe o time no final desse ano;
5. prejudique seu melhor piloto, uma das maiores estrelas do esporte, cheios de fãs pelo mundo todo, representante maior desse time vencedor em inúmeras mídias e redes sociais e com quem acabou de assinar um contrato longo e milionário por ser um excelente atleta e garoto-propaganda, quiçá, o melhor do grid atual;
6. crie uma instabilidade desnecessária numa equipe vencedora e possibilite a Ferrari a tirar proveito como Williams vs McLaren em 86.
7. em suma, siginifique um risco desnecessário enorme para a excelente imagem global do Grupo Mercedes-Benz.
Com todo respeito, mas seu argumento parece muito fraco e simplista.
Rosberg não é um Webber? Pode ser, já que na única vez que correram com o mesmo carro o australiano levou a melhor.
Mas mesmo assim, pra mim estão no mesmo nível. O canguru não teve a sorte de pegar um carro tão dominante pra ser vice campeão ou até mesmo disputar o título, caso a RBR tivesse na época a certeza que a Mercedes tem hoje de fazer campeão e vice antes mesmo do campeonato começar.