F1 É tri - Julianne Cerasoli Skip to content

É tri

SUZUKA, JAPAN - SEPTEMBER 27: Lewis Hamilton of Great Britain and Mercedes GP celebrates with the trophy on the podium after winning the Formula One Grand Prix of Japan at Suzuka Circuit on September 27, 2015 in Suzuka, Japan. (Photo by Clive Mason/Getty Images)

Uma corrida em que aconteceu de tudo um pouco para coroar o tricampeonato de um piloto que já fez de tudo um pouco na pista. Em um dia em que teve de lutar para vencer de maneira que não fazia há algum tempo – mas que se acostumou a fazer pela maior parte na carreira – Lewis Hamilton atingiu o que ele mesmo sempre colocou como meta: igualar o número de títulos de Ayrton Senna.

A emoção do inglês era visível desde quando mal conseguia falar no rádio e agradecer à equipe, mas o que chamou mesmo a atenção nas entrevistas após a conquista é a maturidade de um piloto que cresceu aos olhos da Fórmula 1. Lewis falou da importância do terceiro título, da consciência que tinha quando escolheu a Mercedes e de como aflorar sua espiritualidade tem lhe ajudado para ser ainda melhor nas pistas. “Acho que ter essa liberdade para me expressar da maneira como eu quero ser me permite pilotar melhor do que nunca, melhor do que já pilotei na vida. É difícil dizer, é uma força que vem de dentro. Sou muito abençoado por poder fazer o que eu faço e da maneira como eu faço.”

Mas nem tudo foram flores para Hamilton na corrida decisiva. O piloto teve dificuldades especialmente quando a pista estava secando e perdeu algumas vezes o controle do carro – e da corrida. “Mesmo quando liderava, não me sentia confortável”, reconheceu. Mas não era o único.

Não deixa de ser significativo que o título tenha vindo com um erro de Rosberg. Mesmo que a balança dos infortúnios tenha pendido levemente para o lado de Hamilton em 2014, é inegável que o alemão não conseguiu se colocar como um rival à altura do inglês nesta temporada. Tanto, que todos veem no crescimento da Ferrari a única salvação da Fórmula 1 em um futuro próximo.

Hamilton sabe disso. A brincadeira com o boné na sala de imprensa – e a maneira como ela foi recebida, de maneira pouco amistosa, por Rosberg – é o retrato de como a relação de forças entre os dois mudou. Hamilton entrou na sua zona, como diz uma de suas músicas prediletas. E vai ser difícil tirá-lo dela.

28 Comments

  1. Parabéns ao campeão! Incontestável seu talento e título. Parabéns a Sebastian que foi impecável na corrida assim como no campeonato. Quanto ao Rosberg , ele é apenas um bom piloto.Não tem talento nem postura de campeão assim como Hamilton e Vettel. Espero que no próximo ano a disputa seja pelo título por esses dois pilotos de altíssimo nível. Que venha 2016! Uma ótima semana pessoal!

  2. Esse título é importante pra reconstrução da imagem de Hamilton. Ele que já era visto como um piloto de inegável talento mas mentalmente fraco, inconstante em sua performance, uma pessoa que privilegiava a vida de celebridade em detrimento da de piloto profissional, além é claro, da mancha em sua reputação no “lie-gate” em 2009.

    Vencer e ser tricampeão numa prova tão imprevisível como a de ontem é mostra incontestável que Hamilton está no auge de sua forma. A sorte esteve ao seu lado o tempo todo e ninguém é bem sucedido sem uma boa dose disso.

    Pra marca Mercedes ter um campeão como ele nos Estados Unidos foi uma conquista incrível. O ganho em publicidade não dá pra ser medido.

    Uma pena apenas ele não ter tido um adversário esse ano. Já havia ganho o campeonato praticamente no começo da temporada. Ninguém esteve em condição de desafiá-lo. Será muito interessante observá-lo sendo frontalmente confrontado.

    Se ano que vem Ferrari e Vettel conseguirem chegar perto de Hamilton e Mercedes, a briga será épica e vamos ter uma boa chance de ver Hamilton provar que amadureceu de fato.

  3. Mercedes, pelo seu bem próprio e da F-1, troque Rosberg por Werhleim. Não estarão perdendo nada.

  4. Parabéns a LewIIIs Hamilton pelo indiscutível TRIcampeonato! Agora, rumo ao TETRA, em 2016! Mas quero ver batalhas épicas, verdadeiras epopéias entre ele e Vettel, como aquela famosa etapa de Lausitz, na F 3 Europeia, em 2005, EM PISTA MOLHADA, em que LewIIIs se impôs a VeTTTTel (copyright Chrystian Dias), não apenas naquela prova, mas no campeonato também. A Ferrari virá fortíssima, tudo indica, no entanto a Mercedes não vai ficar parada vendo as coisas acontecerem. Os alemães têm simplesmente um projeto de DOMÍNIO, POR LONGO PRAZO. Nós, os aficionados, seremos os vencedores desse embate entre LewIIIs e VeTTTTell.

    Corrida espetacular, a de ontem! Permitiu à muita gente mostrar ou confirmar seus brilhantes talentos naturais, especialmente em circunstâncias adversas. Casos de Kvyat e Ricciardo, ambos vitimados por falta de um motor à altura de suas habilidades. Carlos Sainz Jr. vem demonstrando uma mistura de grande talento e bravura. O apedrejadíssimo Pérez novamente jantando e palitando os dentes com o que sobrou do festejadíssimo Hulk.

    Sebastian Vettel fez mais uma corridaça, do 13º ao 3º, evidenciando de novo a diferença ABISSAL que o separa do declinante Raikkonen. Vettel simplesmente é a cola que uniu uma equipe que estava em pedaços, em escombros! Que trabalho brilhante! Estou torcendo para SebVet ser o vice-campeão de 2015.

    Por último, do alto da minha insignificância, mais uma vez concedo o título de “STAR OF THE RACE” a esse inacreditável Max Verstappen: esteve muito veloz nos treinos e na corrida foi um “monstro”, largando do décimo lugar e chegando em quarto, com ultrapassagens onde a palavra “espetacular” é pequena para definí-las. Isso em uma pista onde NUNCA havia corrido antes, e em condição molhada. Sempre que o virem correndo, OBSERVEM as linhas de aproximação e de curvas INTELIGENTES e INESPERADAS que Max sempre descreve com grande audácia. Max praticamente saiu DIRETO do kart para a F 1, sem sequer completar a temporada inteira da F 3 Europeia, pois já ingressou na categoria com ela em pleno andamento. Aliás, foi ao vê-lo correndo SOB CHUVA numa prova da F 3 Europeia, na frente de feras como Esteban Ocon e Tom Blomqvist, que Helmut Marko ficou assombrado e resolveu bater o martelo IMEDIATAMENTE por ele, tirando logo a Mercedes da jogada. Lá trás, muito lá atrás, quando Max ainda estava no kart e nem se falava dele rumo à F 1, postei um comentário aqui no Blog dizendo que muito ainda iria se falar dele! É que sempre lia maravilhas sobre ele. Pois ele ai está, e nem sequer podemos dizer que já está pronto: está apenas em formação! O Verstappinho vai ser Campeão Mundial de F 1 antes do que muita gente pensa, nem tenho dúvidas! Se a Red Bull e a Toro Rosso se retirarem, eu vou torcer para Max Verstappen correr pela Mercedes, ao lado de LewIIIs. Certamente a Mercedes será a equipe mais APIMENTADA do grid. Também será absolutamente contraindicada para os fracos de coração.

    Ao Hermes Leandro: sua percepção e intuição na MotoGP foi muito boa, amigo. Fiquei perplexo, decepcionado e chateado com as atitudes antiesportivas dos dois esportistas aos quais sempre elogiei muito e por quem torço: Rossi e Márquez. A meu ver, Rossi perdeu a cabeça (não obstante toda a sua IMENSA experiência) e Márquez não tinha porque retardar a progressão de Valentino. Para dizer o mínimo, Márquez lutava por um terceiro lugar sem significado maior para ele, e Rossi LUTAVA PELO TÍTULO! Francamente, perdi até a vontade de ver a corrida de Valência: perdeu a graça! Inadmissível o que houve entre eles, a maneira com que ambos correram. Os dois NÃO tem razão, a meu ver, e até mancharam toda a história brilhante que escreveram até aqui. Um assunto que não dá nem pra polemizar, pois as paixões estão por demais exacerbadas pelas duas torcidas. Imagine eu, que sempre fiquei maravilhado com o talento e as corridas fantásticas deles. Muito decepcionante o que aconteceu!

    • obg pela lembrança amigo, mas acho q VeTTTTel ano q veem freia esse tetra do negão se dispor de um carro q lhe der a change de largar mas na primeira fila, onde as coisas sejam mas equilibradas e ai o osso será duro…lewis joga o carro pra cima e rosberg vai la la la la e num peita ai lewis já dominou ele completamente,,,falta a Rosberg TALENTO ARROJO IMPETUOSIDADE CUNHÕES E VELOCIDADE PURA ai ele jamais será campeão,,,jamais, mas lewis mereceu fez tudo certinho esse ano só na Hungria q estava inreconhecido ,mas fez um ano brilhante e merece. mas 2016 vamos ver como veem a Ferrari pq a mercedes já sabemos q veem forte. é aguardar rsrrss mas pra mim o nome da corrida foi o button que corridaça ele fez

    • Prezado Aucam, adoro praticamente tudo que a Ju escreve, na minha opiniao a colunista mais completa de F1 que ja tive o prazer de ver, mas admito que em todas as colunas apos a leitura , fico louco para ver seus comentarios, parabens pela sabedoria que adquiriu sobre o tema que temos tanta afinidade, e voce tem razao a corrida foi realmente sensacional, agora quanto a moto gp, permita-me discordar somente em partes da sua inteligentissima opiniao, assim como voce tambem sofria essa enorme queda pelos dois pilotos em questao,porem me colocando no lugar de ambos, creio que os motivos de Rossi sao mais compreensiveis, pois vejamos, voce disputa um titulo mundial contra um companheiro de equipe reconhecidamente mais jovem e veloz e derrepente o piloto mais veloz do grid, sai da briga pelo titulo por seus proprios erros e resolve deliberadamente atrapalhar suas corridas somente por capricho pessoal, ora amigo Aucam somente quem nao tem percepçao das corridas nao enxerga que Marc tinha ritmo suficiente nas duas provas para estar bem a frente de Valentino e no entanto decidiu por questoes pessoais prejudicar as corridas do Doutor, acredito que Lorenzo nao precisaria nunca desse tipo de apoio, pois tem muito talento, todavia este campeonato de 2015, Jorge nunca podera dizer que ganhou porque foi o melhor, e qualquer um de nos na situaçao de Rossi, estariamos sujeitos a ter o mesmo comportamento, pois havia muita coisa em jogo e o duelo se tornou bastante injusto com as atitudes de Marc Marquez

      • HERMES LEANDRO: vou começar com a primeira frase da minha resposta aos questionamentos que você levantou naquele post anterior – “sua percepção e intuição na MotoGP foi muito boa, amigo.”

        Então, meu caro Hermes, já lhe dei razão na maior parte do seu ponto de vista. Essa situação que você intuiu antes de mim agora parece ganhar consistência lógica: a de que Márquez aparentava querer empastelar a corrida de Valentino. Apesar daquelas declarações de Márquez culpando o aquecimento dos pneus em Phillip Island, acho que em Sepang ele não tinha porque ficar melando a corrida de Valentino. Se ambos – Márquez e Valentino – estivessem duelando pelo PRIMEIRO lugar eu até entenderia todo o ardor do Márquez em conter – ou ultrapassar – o Rossi, mas Marc estava brigando por um terceiro lugar que nada lhe acrescentaria, seja neste campeonato (que já tinha perdido mesmo) ou na sua carreira. O que estava sendo discutido era o TÍTULO entre Lorenzo e Valentino. Isso era um negócio EXCLUSIVO entre Rossi e Lorenzo, e, na minha insignificante opinião, Márquez não deveria ter se interposto com Rossi da maneira que o fez. Márquez pode não ter infringido regras, mas deveria ou ter vencido a corrida, ou ter passado Lorenzo, E NÃO ter irritado, atrapalhado e retardado Valentino, que tentava alcançar Lorenzo. Giácomo Agostini, falando sobre o caso, observou um fato interessante: que, depois do entrevero com Márc, Rossi de qualquer maneira não tinha e não mostrou velocidade para alcançar e ultrapassar Lorenzo. De qualquer maneira, Agostini diz que Rossi perdeu a cabeça e não deveria tê-lo feito, principalmente com a experiência que tem. Mas, no pega pra capar, temos que entender que os pilotos são humanos também, e desvarios podem ocorrer numa batalha acirrada, em que os nervos estão à flor da pele.

        Muitos aficionados dizem que Valentino tem um histórico de jogar duro: pode até ser, mas não me lembro e desconheço qualquer ato desleal dele com adversários. Por outro lado, muitos outros aficionados também dizem que Márquez sempre teve um comportamento agressivo demais, já tem história de outros episódios nebulosos. Eu acho que os dois sempre vão além da fronteira do possível, correm verdadeiramente na DIMENSÃO DO IMPOSSÍVEL, então sempre haverá margem para erros e lances que levarão a discussões infindáveis.

        De qualquer maneira, DESTA VEZ, as coisas extrapolaram REALMENTE à ética que deve haver numa competição. Como admirador e torcedor pelo sucesso de ambos – MÁRQUEZ e ROSSI, aos quais sempre teci elogios e coloquei como parâmetro do que deve ser um bom esportista – eu achei ABSURDO e INADMISSÍVEL a conduta de ambos, que mancharam seus retrospectos, até então imaculados, a meu ver. Todos dois perderam a razão. É fogo, caro Hermes, mas fiquei realmente decepcionado com a conduta dos dois maiores ases atuais da Motovelocidade. Perdi até a vontade de ver a prova de Valência, que, de repente, ficou sem graça, com Valentino incumbido do impossível para levar o título que tanto merecia, já que terá que largar do fundo do pelotão, punido.

        Muito obrigado pela consideração que você tem pelos meus pitacos e leia a entrevista do Agostini:

        http://motor.as.com/motor/2015/10/26/motociclismo/1445877783_849963.html

      • Para finalizar meu estimado companheiro Aucam, entendo que meu comentario sugere que tomei o partido de Valentino, mas posso lhe afirmar que nao e isso que move minha indignaçao, na minha humilde opiniao, Marquez nao tinha o direito de se meter tao direta e acintosamente numa briga da qual nao fazia mais parte, Marc demonstrou uma enorme falha no seu carater de homem e deve pagar um preço muito alto por isso pelo resto de sua carreira. visto o quanto Rossi e aclamado em todos os cantos do mundo, portanto nao ficaria surpreso se a partir de agora Marc se tornar o inimigo numero 1 do publico

      • HERMES, apenas para concluir, acabo de ver no programa SUPERMOTOR, da BAND, uma cena dos treinos onde Márquez já vinha em nítida provocação a Valentino: o italiano queria acelerar, fazer uma volta limpa, diminuiu para o espanhol ultrapassá-lo e ele não foi: também diminuiu o ritmo e continuou atrás de Valentino. . . Eu vi a corrida mas não os vi os treinos.

        Como eu já disse lá em cima, também acho que Márquez não deveria ter empastelado a corrida de Rossi, a “coisa” era entre Valentino e Lorenzo apenas. Valentino caiu na armadilha e reagiu antiesportivamente, mas dá pra entender a sua irritação. E sim, Márquez me decepcionou muito TAMBÉM. Agora, porque Marc fez isso? Por causa da nacionalidade? Ou por outros insondáveis motivos? Já corre o boato de que Lorenzo estará na Honda ao lado de Marc, em 2016! Se for verdade, aí eu quero ver “o início de uma bela amizade”, como no filme Casablanca, hahahaha!!!!

  5. Ju, pode-se dizer que a Ferrari teve chance de vitória em Austin? Vettel parou no safety-car de Ericson e colocou pneus médios para ir até o fim da prova, enquanto as Mercedes permaneceram com os macios da primeira parada, que certamente não durariam até o fim da prova. Mas o safety-car virtual de Hülkenberg e o safety-car de Kvyat mudaram as estratégias e colocaram as Mercedes na prova de novo.

    • Billy, creio que Vettel não iria ganhar mesmo sem os demais safety-cars. A tendência seriam as Mercedes, de pneus macios, abrirem tempo em relação ao Vettel de forma que, quando parassem, mesmo não voltando a frente, estariam perto o suficiente pra chegar nele de macios novos contra intermediários bem desgastados no fim da prova. Foi uma tentativa válida da Ferrari, mas creio que não lograria êxito.

  6. Algumas considerações:
    1- Lembro do pódio de Interlagos em 2007, quando o Kimi foi campeão. O sorriso do Alonso não combinava em nada com alguém que acabara de perder o tricampeonato. O espanhol ria do infortúnio do então estreante Hamilton. Fernando tinha certeza que tinha muita lenha pra queimar e o tri dele era questão de tempo, assim como outros títulos viriam. E via Hamilton, o estreante que “não deu a patinha” ser punido por sua heresia, e talvez nunca mais tivesse a chance de ser campeão, como aconteceu com muitas promessas na F-1. Agora o que será que passa na cabeça de Alonso, ainda bi, sofrendo numa equipe sem perspectiva de ser competitiva em curto prazo e perto do fim da carreira enquanto o tal estreante confirma o TRI, tendo carro que o credencia a mais títulos no futuro?
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    2- Lembro do GP da Malasia 2013, quando Vettel e Rosberg receberam ordens de suas equipes pra não ultrapassarem os companheiros de equipe, Webber e Hamilton respectivamente. Sebastian não quis nem saber e foi pra cima, ganhando a corrida, enquanto Nico agonizava logo atrás de Hamilton, mesmo estando muito mais rápido e por isso, não ficar nem com o pódio. Essa é a diferença entre o piloto que naquela temporada ganharia o Tetra e o piloto que pateticamente entrega o titulo mais antecipadamente ainda, que jamais será campeão e o máximo que vai conseguir é o vice novamente, isso se o cara em quem ele jogou o boné ajudar.
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    3- Lembro de um tal de RuimQuemBerg. Mas deixa quieto.

    • Tramarim, por acaso você está se referindo a Mico Hulkenberg, conforme li por aí de algumas más línguas? Parece que as ações dele “micaram”. . .

      • Esse mesmo AUCAM, o Mico RuimQuemBerg, porque ontem até a minha paciência com ele acabou. Bem que você alertou. Mas tem um fenômeno que eu não consigo entender e que acontece em tudo o que é lugar. Cineasta, atores, atletas, cantores e escritores mais comuns do que bêbado em bar sendo festejados como deuses vindos da galáxia de Andromeda.
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        É aquele fenomeno da “roupa do rei nu”. O cara peladão andando pra cima e pra baixo e as pessoas discutindo os detalhes e até as cores da “roupa” dele. E na F-1 isso acontece também. E ai de quem não ver a “roupa”, é atacado impiedosamente pelo coro dos contentes.
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        Sério, até considero que se Ericsson e Maldonado estão na F-1, ali tem espaço pro Nico, mas o carnaval que fazem em cima do nome dele é um fenômeno digno de estudos.

      • É verdade, Tramarim. Depois desse fenômeno em torno do Hulkenberg, eu passei a compreender melhor os estouros dos gnus nas savanas africanas.

        Mas ainda assim, eu preferiria Hulk na Ferrari em 2016 em vez do Raikkonen, que vai ladeira abaixo. E digo mais: melhor que Hulk, seria a Rossa contar com a combatividade, com a petulância, com a disposição do Sérgio Pérez, que inclusive foi piloto da Academia Ferrari (isso no caso de Arrivabene não conseguir assinar com o Max Verstappen).

  7. Depois do primeiro fim de semana dessa temporada, vim aqui e comentei q o Hamilton já tinha vencido o campeonato, por ter vencido psicologicamente o alemão. “Got his mind” eu disse na época. Ontem o Rosberg entregou de bandeija a vitória, e a cara dele no pódio mostrou que ele acusou o golpe.
    Hamilton mitou. Pegou a Rihanna e foi tri no mesmo ano. Pode parar já. 🙂

  8. O casamento do melhor carro com o melhor piloto e o resultado nós (pelo menos os mais sensatos) já sabíamos: Lewiiis rumo ao tetra. Vai ser dificil evitar.
    O Vettel vai tentar, o Alonso vai berrar, o Ricciardo vai acelerar tudo que tem, o Verstapinho vai andar de lado pra tentar acompanhar, mas vai ser muito desafiador impedir o quarto título do inglês.
    Quando a coisa tem que acontecer, não tem jeito. No seco, Rosberg era mais rápido , no molhado, era o Ricciardo mas Lewis soube pressionar o suficiente para Rosberg errar, Indo de encontro com muitos que acham que, na pressão, é Lewis que erra.
    Gostaria muito que fosse o Galvão que tivesse narrado a corrida, só pra ver o que ele comentaria após o show de Lewis.
    Já que falei nele, muitos falam que ele é ruim e coisa e tal. E o Sérgio Maurício? É bom? Troca nome de pilotos da mesma equipe direto, não percebe um monte de coisa que acontece. Nem viu quando Lewis passou Nico.
    Acho que um time bom seria a vivência como piloto do rubinho (muito mais carismático que Burti), Galvão narrando, Reginaldo Leme comentando e pra finalizar com chave de ouro JuCera comentando desempenho de equipes e pilotos.
    Não sei o que falta para os empresários da mídia criarem vergonha na cara e dar um salarião pra essa moça mostrar tudo que sabe e enriquecer nossa tela com seus conhecimentos.

    • Concordamos em muitíssimas coisas, Petrolhead Power, mas, pelo amor de Deus: Galvão? Ele só faz secar o Hamilton! Aliás, todos daquela equipe da transmissão aberta da RGT! Não criam aficionados: criam torcedores (que debandam quando os ídolos não vão bem). RL – de quem apreciava muito sua competência – vem me decepcionando desde SPA 2008. Acho que ele está na hora de se aposentar. Sérgio Maurício pode até deixar passar alguns “frangos”, mas gosto dele, por sua espirituosidade, pela sua humildade, pelas suas autocríticas e pelo seu bom humor. É um cara legal, que transmite sinceridade e honestidade em suas informações. E o mais importante: não seca o Hamilton. Guto Nejaim também poderia narrar a F 1, ele faz um ÓTIMO trabalho na MotoGP, além de ter uma empolgação contagiante. Fausto Macieira idem (mas serei razoável, rsrsrs, e vou deixá-lo por lá na MotoGP, que precisa muito dele).

      Concordo com você, Power, sobre Barrichello. Então, a equipe de transmissão ideal teria o Sérgio Maurício ou o Guto Nejaim na narração, poderia ter o Barrichello no lugar do Burti, MAS, PARA GANHAR STATUS DE “DREAM TEAM”, TERIA QUE TER – OBRIGATORIAMENTE – OS COMENTÁRIOS DE JULIANNE CERASOLI E DE CELSO ITIBERÊ, de longe os DOIS MELHORES PROFISSIONAIS ESPECIALIZADOS EM FÓRMULA 1 NO BRASIL – ambos se complementam e não preciso de mais ninguém para me falar de F 1; dispenso todos OS DEMAIS (sem qualquer demérito a qualquer um deles todos).

      Julianne, a propósito, você conhece pessoalmente o Celso Itiberê? O dia em que encontrar com ele, diga-lhe que muitos leitores dele anseiam por um blog dele sobre Fórmula 1. Celso é o único das OG que sabe contornar as coisas para nunca dizer RBR nem STR. Só isso já seria um tremendo “plus”, não fosse ele um jornalista que ESBANJA competência e simplicidade em seus textos (COMO VOCÊ, JULIANNE). A leitura de um blog do Celso Itiberê – EM COMPLEMENTO AO SEU JULIANNE – seria o NIRVANA para os aficionados por F 1.

      Grande abraço, Power!

      • Caro Aucam acrescentaria a sua lista o Lívio Oricchio hoje repórter do globoesporte.com, ele também entende muito da categoria principalmente de seus meandros tão importante hoje em dia pra nós entendermos que rumo a categoria vai tomar.

        Abraços.

      • Verdade. O Galvão seca o Hamilton. E, de humilde, ele não tem nada.

        Abraço Aucam

      • Caro André Luiz: Lívio é um jornalista sério, com bons contatos de bastidores e boas informações. No entanto, seu eu tiver que escolher apenas dois, fico com o Celso e a Julianne, pela clareza, simplicidade e imparcialidade de suas análises e de seus textos, que considero realmente outstanding. Mas, como eu disse lá em cima, sem qualquer demérito a outros bons jornalistas, e Lívio é um deles.

        Grande abraço!

  9. Parabéns ao Lewis Hamilton. Merecidamente entra na galeria dos tricampeões. Mais uma prova de que não basta ter um excelente carro, tem que ter um grande piloto para levá-lo ao título.

  10. Sem dúvidas este campeonato de 2015 coroou mais uma vez, a equipe mais eficiente e o melhor piloto do momento! As pessoas reclamam que “com este carro até Maldanado ganharia”, mas, eu argumentaria com elas que depende! Porque, o que adianta dispor do melhor equipamento e ter ao redor os melhores profissionais se o kra-da-garagem-ao-lado ou o companheiro de equipe for um fora-de-série? Este foi o caso mais uma vez do muito-bom-piloto-Rosberg. Eu não duvidaria que o Rosberg, caso tivesse como companheiro o incrível-Hulk, provavelmente teria faturado ao menos, um campeonato nestes últimos dois anos. Más a sua sorte começou a mudar, quando o Lauda teve a feliz-idéia de trazer da Mclaren o quase desacreditado Hamilton. E a história todos nós já sabemos. Rosberg éh a representação do que sempre a F1 irá reproduzir: A equipe vencedora tem de ter: um bom carro, uma boa unidade-de-potência, uma equipe de box eficiente, um bom segundo-piloto, e por fim, um fera pra materializar toda a sinergia que foi empreendida pela equipe (que se traduz em vitórias e títulos). E na história dos grandes campeões sempre foi assim… Todos os “segundos-pilotos”, sempre foram kras muito eficientes que ajudaram também decisivamente as suas equipes a conquistarem o mundial de construtores. Quem duvida da eficiência do Barrichello? Do Webber? Do Patrese? E do competente-Rosberg? Eu o contrataria sem piscar pra ser o meu segundo piloto se possuísse, pela graça de Deus uma super-equipe-de-F1! Más, como eu tenho postado, acho eu que 2017 promete ser um daqueles anos em que, todos que gostam da F1, serão brindados pelo grande duelo envolvendo: Mercedes VS Ferrari! Hamilton vs Vettel!

    • Ótima análise, BRAZ. É isso aí!

      • Caro DVDBRAZ concordo com sua análise, só acho que esse pega vai se realizar já no ano que vem.

        Abraços.

      • Valeu kro AUCAM! Assino em baixo de sua opinião sobre o ocorrido entre o quase-alienígena-Marc-Marquez & o “Doctor”-Valentino-Rossi. Uma situação que beira as raias do surreal de tão inesperada e chocante que foi. Isto pode ter conseqüências irremediáveis para o tão super-bacana-curriculo do Rossi… Lamentável!

      • kkk! Desculpe aê kro Alexandre! foi o chamado ato-falho hehe.

  11. Depois de tantas vezes mencionado, por Hamilton e mesmo aqui, é impossível não pensar na conquista pessoal, do “garoto” emulando seu ídolo. Coincidências à parte, ficou pronta essa semana a última homenagem ao ídolo: na esquina da Paulista com a Consolação, em São Paulo, o artista Eduardo Kobra homenageou Airton Senna em cores vivas e tamanho XXXG (vejam aqui: http://noticias.uol.com.br/album/album-do-dia/2015/10/28/imagens-do-dia—28-de-outubro-de-2015.htm?abrefoto=10#fotoNav=18). Quem sabe Lewis ganha uma dessas numa Regent Street!?


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