“Olha o Massa!” Foi o que brasileiros, britânicos e espanhóis berraram assim que as luzes vermelhas se apagaram no GP da China. “Ele já passou Rosberg e está indo atrás de Vettel. Ele tocou com Alonso! Vettel está perdendo posições”, narra David Croft na Sky Sports. “Massa novamente larga muito bem e há um toque com Fernando. No momento, ele continua, mas por fora vai ser complicado. Perdi Rosberg de vista”, admite Antonio Lobato, na Antena 3. Saber se o forte toque entre os ex-companheiros de Ferrari prejudicou a corrida de Massa também é a preocupação de Luis Roberto, na Globo.
Os brasileiros de início ficam divididos, mas Luciano Burti logo exime Alonso de culpa. “Na minha opinião, Alonso não viu o Felipe porque ele largou muito bem.” É a mesma opinião de seus colegas. “Acho que ele entrou em um sanduíche. Não dá para culpar a Ferrari. Foi uma manobra maluca de se fazer em um grid de F-1, uma mudança de direção tão brusca. Há 50% de chance que vai bater em alguém. E Alonso parecia que tinha tocado uma mosca, continuou como se nada tivesse acontecido”, opinou Martin Brundle. A mesma reação também chamou a atenção de Pedro de la Rosa. “É impressionante que nem Alonso, nem Massa pareceram ter tirado o pé após o toque. Ele reclamou no rádio que Fernando bateu nele, mas olha o buraco em que ele se meteu, ele bateu no Fernando também.”
Sem ter de disputar com ninguém, sequer na largada, o líder Hamilton seguia “como um diabo”, como definiu Lobato. “Esse problema do Rosberg é bom para o Hamilton porque seu único rival vai ter problemas para se recuperar”, analisa Burti. “Com oito voltas, ele tem um pitstop de vantagem para o 10º colocado. Não que ele precise, porque é o único que está feliz com os pneus”, lembra Brundle.
Em terceiro, Alonso acompanha Vettel um pouco de longe, o que agrada De la Rosa. “Se Fernando puder usar o DRS para atacar Vettel, ótimo. Mas é importante manter certa distância por causa do graining nos pneus – e de quem eu tenho medo é Ricciardo, que vem de trás.”
De fato, os pneus não aguentam mais do que 10-12 voltas. Menos para Hamilton, em outra dimensão. E um dos primeiros a parar é 
Felipe Massa, que perde 1min18 nos boxes. “Massa deve estar imaginando que diabos está acontecendo”, diz Croft. Lobato se impressiona com a demora da Williams e teme que o mesmo possa acontecer com Alonso. “Por Deus, o que aconteceu? Que desastre. Não tem pneu, a pistola não funciona… mas também teve o toque com Fernando. E eu vi algo dobrado na roda de Fernando. Ai, ai, ai.”
Isso porque todos acreditam que a dificuldade em trocar os pneus de Massa tenha a ver com o toque da largada. “Ele voou naquela batida da largada, pode ser que isso tenha afetado algo. As temperaturas de tudo devem ter aumentado muito durante essa parada”, lembra Brundle. Após a prova, a Williams esclareceu que não foi este o problema.
Quem não troca pneus é Ricciardo, estratégia considerada errada por De la Rosa, e boa por Burti. “Não é o ideal ficar na pista agora, porque quem tem pneus novos está com vantagem, mas pode ser bom lá na frente e Ricciardo pode até fazer uma parada a menos”, diz o brasileiro.
Mais à frente, Alonso para antes e supera Vettel. “O interessante desta jogada não é apenas ter passado Vettel, mas ter pista limpa com o pneu duro, que vai precisar aguentar mais. Ele não pode ter muito graining neste pneu”, alerta De la Rosa, enquanto Burti vê “Vettel voando com pneus médio e indo para cima de Alonso.”
Vettel acaba desistindo de atacar o espanhol e a prova cai no marasmo. “Não é exatamente o GP do Bahrein, mas vamos ver como as coisas caminham”, reconhece Brundle. Isso, até que Rosberg, finalmente, começa a progredir e vai para cima de Vettel, na luta pela terceira posição. “Interessa-nos que Vettel freie Rosberg o máximo que puder”, torce Lobato. Mas não adianta. “Deve ser fácil para Rosberg passar Vettel na reta. Nos anos anteriores, essa falta de velocidade de reta não atrapalhava tanto porque ele liderava saindo da ponta e ninguém chegava perto. Agora é diferente”, analisa Brundle. “A diferença de velocidade da Mercedes com a Red Bull é até covardia na reta”, emenda Burti.
Depois de Rosberg passar, é a vez de Ricciardo chegar no piloto da Red Bull. “Tenho a sensação de que as voltas que Vettel ficou atacando Fernando quando eles saíram do box acabaram com seus pneus. Ricciardo está bem mais rápido”, vê De la Rosa.
A equipe também observa isso e pede para que o alemão deixe o australiano passar. Em um primeiro momento, Vettel não obedece. “Ele não deixou não. Não quis saber dessa questão de ordem de equipe”, Burti gosta momentaneamente do que vê. “Ele não está se prejudicando? Ele vai se meter em uma briga que vai acabar ainda mais com os pneus e fazer algo que a equipe não quer”, critica Croft. “Ele demonstrou que acha que pode dar as ordens, é o campeão do mundo”, acredita Brundle. “Isso é ótimo para Fernando. A resposta dele ao engenheiro foi ‘azar’ e eu entendo isso como: ‘ele parou depois porque quis, o problema é dele”, interpreta De la Rosa.
Após ouvir que o companheiro está em uma estratégia diferente, Vettel cede. “Tenho certeza de que ele abriu, mas não sei se vai admitir”, diz Croft. “Isso não quer dizer que a equipe quer que o Ricciardo chegue na frente, mas que é o melhor nesse momento”, explica Reginaldo Leme, ainda que Burti veja o australiano “com vantagem, porque está com a tática de duas paradas.” Lobato, contudo, estranha a informação dada ao alemão. “Mas quem não está na estratégia de 2 paradas?” Enquanto isso, Brundle reflete sobre a situação de Vettel: “Que diferença um ano faz…” E o repórter Ted Kravitz levanta sua teoria. “Será que Ricciardo está mais acostumado a carros com menos downforce e, por isso, está se adaptando melhor que Vettel?” Os espanhóis, contudo, insistem até o final da prova que o tetracampeão deve estar com algum problema no carro.
Com o passar das voltas fica claro que Vettel também fará duas trocas. “Se eles disseram que Ricciardo está numa estratégia de duas paradas e Vettel numa diferente, por que estão demorando tanto para parar?”, questiona Croft.
Falando em boxes, Luis Roberto, retomando os problemas de Massa no primeiro pit stop, acredita que “a Claire Williams vai dar uma chamada geral e eles vão passar o final de semana treinando paradas.”
Depois de passar Vettel, Rosberg vai à caça de Alonso e os espanhóis até acham que o compatriota pode aguentar a pressão, mas ele sequer se defende. “Alonso não lutou muito, né? Acho que ele percebeu que não tinha muito o que fazer”, vê Brundle. “É impossível segurar. Mas que estejamos vendo Fernando em terceiro já é um sonho”, diz Lobato. “Antes de começar a corrida, eu sequer imaginaria isso”, admite De la Rosa.
A briga do bicampeão seria com Ricciardo, que parece que aproximar, mas logo vê a resposta da Ferrari. “Acho difícil o Ricciardo conseguir passar o Alonso porque, chega nessa hora, ele consegue tirar um coelho da cartola”, aposta Burti. “Ele tem combustível e pneu para segurar Ricciardo. É bem do estilo dele deixar uma reserva. É macaco velho”, concorda Brundle. Os espanhóis sofrem um pouco mais. “Que agonia. Fernando mais uma vez fazendo mágica”, exclama Lobato.
Mágico ou experiente, Alonso consegue um pódio surpreendente pela Ferrari, mas a festa é de Lewis Hamilton. “até chato, mas mostra o grande trabalho dele”, reconhece Burti. “Ele tinha o carro, foi tranquilo. Não chega à liderança, mas agora está a apenas quatro pontos do companheiro”, lembra Croft, enquanto Brundle demonstra não acreditar que os rivais conseguirão chegar nas Mercedes. “O título vai ficar entre Hamilton e Rosberg, está claro. Eles vão continuar melhorando e, mesmo se perderem 1s, ainda estariam na frente.”
Mesmo também descontando as Mercedes, os espanhóis destacam o crescimento da Ferrari. “Foi como no futebol: treinador novo, resultado positivo”, diz Lobato, em referência à troca no comando do time. “É incrível que Fernando tenha ganhado em iguais condições das duas Red Bull. Mas também temos de dizer que os Mercedes estão muito na frente”, destaca De la Rosa.
Na Globo, Luis Roberto empresta o adjetivo com que os espanhóis costumam se referir a Alonso. “Vitória de Hamilton, que está guiando muito, e mágica de Alonso, que colocou carro no pódio. Em comparação, Raikkonen foi oitavo.” A mesma relação é feita na Antena 3. “O carro melhorou, mas conseguir um pódio hoje foi muito por mérito de Fernando”, diz De la Rosa, para a emenda de Jacobo Vega. “E vejam que Raikkonen foi oitavo.”
Para finalizar com chave de ouro, Lobato pede um favor a De la Rosa. “Pedro, você que se dá bem com o Hamilton, fala para ele dar um jeito nesse cabelo. Esses cachos… e agora está deixando um moicano!”, o carequinha não se conforma. Mas Vega entra na discussão: “É que está dando tanta sorte que agora não dá pra tirar.”
35 Comments
“Foi como no futebol: treinador novo, resultado positivo”, diz Lobato…
Discordo de Lobato neste ponto e acho que Alonso também, ao dedicar o pódio ao antigo dirigente; porque o novo “treinador” só comandou o trabalho que o outro já vinha desenvolvendo.
E de certa forma, havia meio que uma previsão, guardadas as características da pista chinesa, de que a Ferrari e Red Bull andariam bem no circuito.
Matiacci estreou com o pé direito, mas ainda é cedo para dizer que dará bons frutos; ou que será melhor do que Domenicali.
Sei não Renato, mas os tempos de Domenico forám impregnados de estrategias que a la postre se veíam erradas. A grande sacada de um chefe é saber delegar e quem tira que como novo e desconhecedor da bagaza, Matiacci tenha delegado em quem fez a estrategia de paradas de Alonso, que no final das contas foi precissa. Eles sabían desde o começo que o grande rival de Alonso era o Ricciardo. O grande feito e onde o asturiano preparou a P3 foi na irreverente largada desde a parte mais limpa, posicionando-se por delante de Nico e do Sorriso, mas a grande sacada estratégica do time de Maranello, foi ter parado bem antes como foi indicado por De La Rosa e errado na apreciação por Burti. É claro que isso se pode ver só no final da corrida olhando os mapas de desenvolvimento comparativo dos pilotos, onde vemos que prolongar o primeiro stint do Ricciardo, custou a bagatela de quase 6 seg de vantagem para Alonso. Logo foi deixar passar o Nico e aguardar a embestida do australiano que nunca chegou. De gerencia, podem estar seguros que o Matiacci entede. Quem quita não seja sua grande sacada deixar que quem sabe faça.
Quem não vai esperar é o Marko, quem já anunciou novo chasis para Vettel. Ehhhh, por alguma coisa o Newey não foi para China.
Ahhh, e a nova porca Ferrari heim?? 6Km/h a mais de velocidade final?? Você acredita em jeringonzas Juliana?
Bruz,
Alonso foi o vice-campeão dos últimos dois anos e só não alcançou o título maior pelo fato que já conhecemos (domínio da Red Bull).
Portanto, todas as diferenças de desempenho possíveis para que alcançasse ao menos o 2º lugar na tabela, foram fruto em parte de sua competência como piloto e em outra de um trabalho de equipe, inclusos desenvolvimento, estratégias e comando de Domenicali.
Portanto, neste instante, eu acredito sinceramente que Marco esteja apenas dando sequência ao que vinha sendo feito por Domenicali, e dividindo parte de sua liderança com as pessoas que realmente entendem do riscado, uma vez que ele nem sabe ainda ao certo que “peças” mudar ou melhorar no time. Bem como, não conhece nada de corridas.
E fez isso, teve humildade, pois trata-se de comandante em fase de aprendizado.
Valeu!
Ah…só para esclarecer, falo da atuação de Marco neste último GP, uma vez que chegou de súbito para o comando de algo que nem conhecia.
Agora, é claro que o que vira daqui para frente cada vez mais deixará de ter a mão do ex-dirigente para ter a dele.
RenatoS.
O Ico comentou muito bem, dizendo ser essa uma aposta do Montezemolo citando o Briatori como exemplo. Um cara que não é do meio, mas era um líder competente em outra área, pode implementar uma gestão mais eficiênte. O episódio recente do Alonso saindo com compostos diferentes pode ter sido a gota d’agua da gestão Domenicali.
Alex,
eu também acredito que ele possa fazer um bom trabalho. Talvez, melhor até do que Domenicali. É esperar para ver.
E quanto ao erro da Ferrari, nada se compara àquele da mangueira, em 2008. Ali, na minha opinião, foi onde o Massa perdeu o campeonato.
Eu diria que a mangueira nem foi tanto mas sim a cagada do Piquetsinhogate que provocou toda uma inversão na corrida. Ainda que o Domenico tem toda a responsabilidade do ato mangueril, porque ele como chefe de equipe debe ter aprovado o uso daquele pirulito electrónico que foi o instrumento da trapalhada.
Mas há um fato mais emblematico na perda do campeonato de Massa e tem justamente com a responsabilidade dele e só dele. Lembram do ato “Deslizando sob a chuva” de Silverstone?? Quantas vezes rodo sosinho mesmo??.
Por certo, este ano sería a redenção com uma Williams imbativel. Quanta gente não comprou a ideia. Lembram do que eu falei antes da Australia?? Hoje a noite vou fumar um charutão e ver que leio nas cinzas, hehehehe
Bruz, bem lembrado. Aquelas rodadas em Silverstone também colaboraram.
Agora, o lance da mangueira aconteceu em Cingapura, já quase final de campeonato (bem depois de Silverstone); e naquele instante, salvo engano, Massa ainda estava em vantagem em relação ao Hamilton na tabela.
Mas, com certeza, aquele dia estranho em “Silvastone” ajudou.
Hahaha, Bruz, foi a continuação de “Singing in the rain”, o rapaz dançou mais que o Gene Kelly, 5 vezes, e sem parceira, sozinho!!!
Aliás, Massa é talvez o piloto mais desconcertante do grid, pois se foi capaz de “dançar” 5 vezes sozinho em Silverstone, também foi capaz de produzir um duelo antológico, um dos grandes momentos da F 1, com Kubica, no Japão, em 2007, com a pista encharcada! Ah, se esses comissários chatos de hoje estivessem presentes lá! Encontra-se fácil no Youtube esse belíssimo e épico duelo em pista MOLHADA, ora vejam!
Caro Renato, Massa rodou sozinho no seco na Malásia também em 2008, e ainda foi beneficiado com uma vitória em Spa que lhe caiu no colo com a penalização a meu ver absurda a Hamilton, que lhe retirou uma vitória obtida antologicamente em cima de Raikkonen, que está procurando pelo inglês até hoje, após o “drible” que levou dele. A posição foi devolvida por Hamilton, só que Kimi perdeu de vista onde se encontrava Hamilton, que o ultrapassou como um raio. Mas teve gente na época interpretando e querendo que Hamilton devolvesse a ultrapassagem e só fosse tentar de novo “na temporada seguinte”. . . Na minha opinião, por tudo isso, Hamilton mereceu de fato aquele campeonato, Massa errou muito, não foi apenas a Ferrari no episódio da mangueira e no infortúnio do motor estourado na Hungria.
Grande abraço.
Pois é. A quebra do Motor a 3 voltas do final quando estava liderando na Hungria. Vai sumando na lembrança. E agora me corrija se me equivoco Aucam. Mas não teve um episodio também esse ano da parada para abastecimento onde não entrou combustivel, tendo que Massa parar 2 voltas depois para poder continuar a corrida. Se não me engano custou também pontos valiosos.
Esse lance aí eu não me lembro, Bruz, mas me lembro (só não estou conseguindo encontrar nos meus alfarrábios) que na corrida de abertura em Melbourne em 2008 Massa também rodou quando tentava ultrapassar Kovalainen, se não me engano. Continuou e depois acabou abandonando. Foi uma corrida para ele esquecer. A Ferrari deu as mancadas dela e Massa as dele, no fim das contas. Na minha opinião, ele perdeu o campeonato por essas rodadas na Malásia e em Silverstone. Hamilton teve mais merecimento, a meu ver, só aquela ultrapassagem (punida) que ele fez em Kimi em Spa já diz tudo.
Aucam e Bruz, realmente, foram muitos erros. Tudo teria sido mais fácil não fossem os episódios citados por vocês ao longo do campeonato. Daí a gente tira a conclusão de que não basta ter um bom carro, não mesmo.
Abs, meus Caros.
Do incidente do Pitstop falido de Massa não achei nada, porém sim um do bizarro acidente do Lewis. Não é boa qualidade, mas vale pela xingadeira dos italianis sobre o negão. Aaaaahh CHOCATO $$%#@, KKKKK
https://www.youtube.com/watch?v=efzb1zpY-0I
Eu lembro do Galvão tentando explicar o erro da mangueira e que aquilo não podia acontecer porque era “tecnología de aviação”, kkkkkk. Fui nas bibliotecas virtuais e achei. Foi naquele GP de Monteal, onde Hamilton perdeu mais ainda. Tá lembrado? Se não, já vai lembrar a cena: O Raikkonen tinha feito o Pit e parou na saida do box porque o “semafaro” estava em vermelho, logo chegou Kubitza e ficou em paralelo esperando também. O Hamilton tinha parado e os mecanicos da McLaren o liberaram, sendo que o negão quando perceveu que tava tudo mundo parado, travou os freios e deslizou até embestir o Kimi, mais atrás veio o Rosberg e também bateu. Kimi e Lewis abandonaram, Rosberg ainda andou depois de trocar o bico, mas ele e Hamilton foram penalizados com 10 posições no grid na seguinte corrida. Tudo isso beneficiava o Massa não fosse o treco com a mangueira no seu pitstop. Os mecanicos mandaram ele voltar para pista para ter que entrar duas voltas depois. Saindo em último lugar já bem avanzada a corrida, mas teve uma remontada preciosa chegando ainda em 5° demostrando o potencial dessa Ferari.
Rebuscando sobre a temporada de 2008 achei outras perolas. Na Apertura do campeonato em Albert Park na Australia, saindo de 4° rodou na primeira curva e bateu com o muro, tendo qe passar pelo box e acabando com as possibilidades de pontuação, mas seguiu na pista até na mitade da corrida bater com Coultart, e depois quebrar o motor. Na Malasia foi pole, perdeu a liderança com Kimi depois da primeira bateria de pits e na volta 30 deu um trompo e foi parar na grava.
Com essa Ferrari sobrada, em Monaco fez a terceira pole em 6 corridas, mas sob chuva Hamilton fez um carrerão, e Massa foi chamado pela Ferrari para colocar Slicks no final para tentar alcanzar a Lewis, sendo que terminou perdendo a segunda posição para Kubitza. Mantendose em segundo em Monaco tivesse ganhado o campeonato no final por 1 ponto.
Mas ainda teve Monza, onde em meio de Chuva só conseguiu ser 5°, nessa corridaça pole e vitoria de Vettel com uma Toro Rosso. Logo teve o incidente relatado de Montreal. O Ballet de Silverstone, danzando na chuva, chegando em 13°. A quebra do Motor na Hungria. A Mangueira Presa na Singapura no meio do Piquetsinhogate. E vc me disculpa amigo Aucam, pela sua citada grande performance Massa-Kubitca no Japão “pelo 5° lugar”. Fera Hamilton, que deu mais uma vez show no temporal ganhando a corrida.
Massa tinha de longe o melhor carro, e as 6 carreiras que ganhou foram o minimo que tinha que fazer. Pelo visto neste somero resumem, ele e a equipe falharam muito e feio. Jogaram fora um campeonato. É bestera querer olhar apenas os últimos 30 seg do GP Brasil para justificar a perda para Hamilton só por ter passado o Glock. O Hamilton foi muito fera sim, e ganhou com um carro inferior.
Só lamento ter feito este levantamento no dia do aniversario do Lassanha.
Feliz cumpleaños Bro!!
(Ya tinha enviado antes, mas parece que foi pego pelo fluxometro da FIA implemetado no TR)
Olha só, Bruz, lendo tudo o que você descreveu, é por isso que eu torço por Hamilton, o garoto é garantia de adrenalina e emoções em doses superlativas! Quanto a Massa, é verdade que aquele duelo com o Kubica só produziu um 5º lugar, mas foi na chuva e ele naquele dia ele não incorporou o Gene Kelly, não se pode negar que foi eletrizante. Pista molhada não é com o Massa, mas aí nesse lance ele se superou.
Ainda sobre a garra de Hamilton, aí vai o link para o vídeo com as voltas finais que lhe deram uma vitória retirada absurda e injustamente no tapetão, em favor de Massa. Foi outro duelo antológico, com muita chuva e pista escorregadia, e não foi contra qualquer um, afinal Raikkonen é cantado em prosa e verso como “especialista em Spa”!. Até hoje ele está procurando Lewis! Kimi lutou desesperadamente, mas ninguém segura Hamilton quando está inspirado. Pior foi ver comentaristas de TV e de jornais, ditos “especializados”, dizendo que Hamilton não devolveu a posição, que não poderia ultrapassar em seguida (quando queriam, só na temporada seguinte, hahaha?). Lewis cortou a chicane, num lance normal de disputa (não se pode entrar com requerimento em papel timbrado e firma reconhecida para tentar uma ultrapassagem), mas DEVOLVEU a posição, ficou ATRÁS de Raikkonen e fez a ultrapassagem pelo outro lado até, num drible em Kimi. Não foi um final de corrida para os fracos de coração!
https://www.youtube.com/watch?v=5K9P9z_Lwa0
Grande abraço.
Muito legal essa categoria “por brasileiros, espanhóis e britânicos”. As diferentes análises e ponto de vista dos personagens da tv nos dá a exata noção de como as pessoas diferem umas das outras, nesse caso, numa simples emissão de opinião.
É uma pena que a forma como o campeonato vem se configurando, não nos trás mais as lamúrias e reclamações em tom choroso do narrador da Antena 3. Eu adorava suas lamentações e frustrações com a performance de Vettel, logo no início das corridas, era muito prazeroso particularmente, do meu ponto de vista mesquinho. Mas é possível que Hamilton ocupe o posto de algoz anti conquista espanhola, que até recentemente pertencia ao Vettel e seus RBs. Ou quem sabe, o próprio volte a ocupar esse lugar, embora seja bem improvável, dadas circunstâncias de absolutismo da fábrica de Brackley, mais especificamente, de Hamilton.
“do meu ponto de vista mesquinho”, hahahahaha, ora, estou rindo muito da sua sinceridade, caro Eltontoptec. Nós que gostamos mais do estilo arrojado e da impetuosidade de Hamilton – ainda vamos desfrutar de mais desses momentos prazerosos de ver Lobato se “descabelar” com o infortúnio do “enfant gaté” dele, e logo diante de quem: Lewis. Francamente, acredito mais numa “virada” dos Touros do que dos Cavalos Rampantes, pelo menos este ano. Pobre Alonso, mas eu não o perdoo por ter arrumado todas aquelas confusões na McLaren e nos ter privado de vermos MAIS duelos épicos entre ele e Lewis (aquele de Indianápolis em 2007 foi incrível, nunca vou esquecer, Alonso “escorregava” muito acima de todos os limites, mas Hamilton conseguia encontrar linhas mais que perfeitas dentro do traçado, para se manter à frente). Alonso tinha e (ainda tem muitíssimo) braço, o bom cabrito não berra, poderia ter continuado na McLaren, nunca deveria ter brigado com Dennis, os maiores prejudicados foram nós aficionados, e ele também, com aqueles dois anos perdidos de volta à Renault. Fico sempre tentando encontrar as qualidades que separam Hamilton e Alonso e vice-versa e, nessas divagações, fico pensando que se ambos dividissem a Marussia (hahaha) TALVEZ Alonso ganhasse, mas se ambos dividissem a atual Mercedes TALVEZ Lewis ganhasse (de novo). Creio que é por aí: tenacidade, capacidade de adaptação a qualquer carro, superação de adversidades VERSUS velocidade pura e impetuosidade. Ou então, uma viagem minha na maionese. . .
Grande abraço.
O Lobato é realmente uma figura, ele consegue torcer mais do que os caras da Globo.
Julianne, já pensou em incluir tb as pérolas do pessoal da Sportv, Sergio Mauricio e Lito Cavalcanti? Eles dão umas barrigadas de vez em quando, apesar que o Lito até que consegue entender bem os rádios. Pelas mancadas que eles dão, acredito que eles fazem a corrida ao vivo e nem editam quando ela vai ao ar em horário alternativo.
Caro Alex, digo e repito aqui o meu dream team brasileiro na transmissão: Guto Nejaim (ou alguém como ele) narrando e Julianne Cerasoli e Celso Itiberê comentando.
Abraços.
Alex, o propósito deste post não é pegar “barrigadas” (até por isso não incluí aquele lance do Bottas que você me cobrou na última prova). Fazer TV ao vivo não é fácil e todos estão sujeitos a erros. O que eu quero aqui é mostrar visões diferentes de um mesmo fato.
Entendi, eu esqueço que nós estamos em um blog, que é naturalmente um ambiente mais descontraído, mas vcs jornalistas são até que unidos, e por ética profissional vc não criticaria um colega de profissão. Tipo, amanhã você pode estar lá comentando na TV, e vai estar a mercê das nossas críticas.
Parabéns pela sua postura profissional! Eu da minha parte sigo criticando hehehe
Abraço e obrigado pelo Post, é muito legal sempre
Interessante como todos torcedores comentaristas pilotos donos de equipe etc tem Alonso como o melhor do grid que tira leite de otedra etc, eu sou mosca branca nesses conceitos não acho que Alonso tira leite de pedra, não acho ele o melhor do grid acho vettel melhor que ele em todos os quisitos vejo Hamiltom mais veloz que Alonso se for consistente tambem será melhor, quanto a corrida da china Alonso cumpriu com o que o carro oferece a ferrari nos treino era claramente mais rápida que as outras, peres foi terceiro na corrida anterior e ninguem falou quee ele foi mágico, mas cada um é cada um enquanto todos fala que o espanhol é mágico vem a última corrida de 2010 onde ele ficou a vida toda atras de uma renault guiada por um petrov mediano, quando queria passar saia da pista e não me venha com aquela que não tem ponto de ultrapassagem que ja vi muitas ultrapassagens em monaco hungria etc.
É muito dificil comparar pilotos em carros diferentes. Em épocas diferentes então, nem pensar, comparar Fangio x Clark x Lauda x Senna x Vettel etc
Dos atuais, pode-se comparar Alonso com Hamilotn, e aí virá uma chuva de discussões na linha:” Alonso tomou pau do Hamilton”, “Hamilton era o queridinho da Mclaren”, “Se desse preferencia para o Alonso a Mclaren ganharia fácil o WDC e o WCC” .
Alonso x Vettel não dá para comparar, pois nunca foram companheiros de equipe.
Na verdade são três grandes pilotos: Alonso / Vettel / Hamilton
Todos falam da capacidade do espanhol pelo fato de ter destruído um piloto como o Massa, que vinha de um vice campeonato em 2008 e começava a temporada de 2009 melhor do que o Kimi e tb pelo que ele está fazendo contra o Kimi agora em 2014.
Eu acho o Alonso o melhor, por preferência pessoal, mas saber se ele é melhor do que o Vettel só se corressem juntos na mesma equipe. Vettel leva a vantagem nos números e na idade.
Realmente Alex para comparar teria que ser no mesmo carro mas até no mesmo carro tem piloto que o carro está mais ao seu estilo de pilotagem que seu companheiro isso afeta. mas continuo achando essa é minha opinião que Alonso não é o melhor do grid nada contra quem acha ele o melhor até porque ele é unanimidade no padock,mas essa é minha opinião
Leite de pedra
Desculpe a nota fora do post, Julianne.
Caro motociclista Bruz, quero lembrar-lhe que no próximo domingo temos “uma reunião de trabalho” lá no Blog do Gabriel, para a avaliação de mais uma vitória (deu pra perceber a minha fé?) do fenômeno Marc Márquez, o qual – do alto da minha insignificância – estou querendo “promover” para a Fórmula 1, como bom herege que sou (mil desculpas, amigo). Recomendo a todos os amigos aqui do Blog – e, em especial, a você Julianne, não sei se assiste – que deem uma olhada na Moto GP, onde a adrenalina e as fortes emoções são servidas em doses superlativas. Sem DRS, sem poupanças, sem fluxômetros de combustível. Não se arrependerão.
Caro Redhorse (se estiver lendo) já vi seus competentes comentários por lá, então, se vir a corrida, compareça também, já vi que gosta de motociclismo de velocidade, só que ali na Moto GP é difícil você continuar sendo racional, pois lá as emoções sobram.
Eu reforço seu convite, Aucam, lembrando que o Gabriel está lá na Argentina em sua primeira cobertura da MotoGP in loco! Vamos ter uma cobertura mais extensa que o normal no próprio site também.
Claro que sim amigo Aucam. Vamos prestigiar o trabalho do Gabo que esta merecendo
Vou me intrometer um pouco no assunto, já pedindo perdão a Julianne.
Vi a última corrida do ano passado e ver das câmeras onboard as motos quase se tocando é sensacional.
Alex, a ultima carreira em Austim ha duas semana foi um passeio do Marc, apos a penalização do Mr X por queimar a largada e o problema do pneu do Valentino, mas se vc puder ver o que aconteceu na apertura do campeonato em Catar. Meu, eu perdí o fólego e minha mulher até pensou que estava tendo um treco…
Ola Julianne. Eu sinceramente não acredito que aquela análise feita pelo Fernando Alonso “único (Hamilton) que sem o melhor carro tem capacidade de vencer, mesmo se o carro não é bom”, falando ele sobre a tocada (inexorável) do Lewis Hamilton teve única e exclusivamente a intenção de desestabilizar o Vettel, para mim o príncipe das Astúrias falou um pouco do que tinha no coração. Outrossim Rosberg não foi o primeiro a estudar a telemetria do Inglês.
Outra pérola: “Quando deixei a McLaren ao final de 2007, foi a melhor decisão da minha vida”
Sds.
Ju (permita-me a intimidade, afinal de contas entro aqui todos os dias, mas este post nunca perco.) Que legal que é poder comparar estas narrações, os ingleses parecem não puxar muito o saco do hamilton, aparentemente são mais imparciais, agora os espanhois transmitem a formula alonso.. rsrs A corrida, Rosberg vai precisar de muita sorte para bater o hamilton, e desde que este tenha muito azar ao mesmo tempo, para ele conseguir bater o ingles.. até mais Ju
Oi Ju,
Interessante que ninguém percebeu a bandeirada sendo agitada uma volta antes.
Aliás, outro dia eu lembrei daquela bandeira vermelha de Mônaco/84, você da do Brasil/03, e teve ainda aquela gave do Pelé que deve estar esperando o Schumacher até hoje para dar a bandeirada.
Isso sem falar nas várias cenas de pastelão de pilotos comemorarem a vitória antes da hora e se deram mal como Bjorn Wirdheim entre outros.
Que tal um post com as falhas na hora da bandeirada?
Parabéns por mais este sempre esperado post!