A primeira prova em que a Marussia pontuou teve uma boa dose de drama e mostrou um ponto falho no novo regulamento esportivo. Afinal, o que é esse stop and go de 5s que pode ser cumprido após a prova?
Trata-se de uma novidade nas regras deste ano. O stop and go de 5s tem duas diferenças importantes em relação ao stop and go de 10s e ao drive through: primeiro, não precisa ser cumprido até 3 voltas depois de sua confirmação; segundo, pode ser pago junto de um pit stop normal.
O procedimento é o seguinte: quando o piloto recebe o stop and go de 5s, pode pagá-lo em seu próximo pit stop. Ele tem que ficar 5s parado sem que ninguém encoste no carro e, depois disso, a troca de pneus pode ser feita normalmente.
Caso o piloto não vá mais fazer pit stops, os 5s serão adicionados ao tempo final.
Mas o caso de Bianchi não foi tão simples. O francês recebera um stop and go de 5s por ter alinhado na posição errada no grid. E sua única parada foi durante o período de Safety Car. Foi isso que causou a confusão, pois a regra proíbe que punições sejam pagas enquanto o Safety Car estiver na pista.
Mas e se a única parada do cidadão coincidir com a entrada do SC? O regulamento não responde isso diretamente, mas a leitura dos comissários foi entender que a punição não fora paga e os tais 5s foram adicionados ao tempo final do francês.
Ainda bem que não foi o suficiente para tirar os dois primeiros pontos da Marussia depois de 83 GPs de existência, somando a época de Virgin. E olha que pontua-se até o 10º colocado desde 2010 justamente por causa deles e da Caterham, que segue zerada apesar de ter igualado seu melhor resultado da história – 11º – também em Mônaco.
Enquanto isso, lá na frente…
Foi uma tarde quase perfeita para Nico Rosberg: saindo da pole pela sexta vez na carreira (mesmo número de Emerson Fittipaldi), vencendo em Mônaco pela segunda vez – algo que só outros 13 pilotos na história conseguiram – igualando o número de conquistas do pai na carreira (5) e de pódios (17), liderando todas as voltas… só não deu para completar o primeiro grand chelem da carreira devido à ‘intrusão’ de Kimi Raikkonen, que fez a volta mais rápida da prova.
Volta rápida, inclusive, que sempre foi uma marca registrada do finlandês, terceiro colocado na história no quesito. Ele soma 40, uma a menos que Alain Prost (detalhe: os dois têm exatamente o mesmo número de largadas). No topo da lista, está Michael Schumacher, com 77. Mas o ano tem sido sofrível até aqui para Kimi: na verdade é o pior desde 2004, quando o melhor resultado até a sétima prova fora um oitavo posto.
Voltando aos vencedores, o resultado significou que a Mercedes é o primeiro carro a liderar todas as voltas das seis primeiras etapas desde a McLaren em 1988 – que perdeu a ponta pela primeira vez só na oitava corrida – e a primeira equipe a conseguir cinco dobradinhas seguidas desde a Ferrari em 2002.
Falando em Ferrari, após um GP de Mônaco marcado por quebras, o time é o único que não abandonou por falhas mecânicas até aqui. Uma das vítimas de Monte Carlo foi Valtteri Bottas, que deixou de pontuar pela primeira vez no ano. Esta lista agora só tem Rosberg, Alonso e Hulkenberg.
Já Daniel Ricciardo – que fez o 100º pódio para a Austrália, uma semana após o país perder Jack Brabham, seu maior expoente no esporte – e Romain Grosjean terminaram um GP de Mônaco pela primeira vez em suas carreiras, depois de três tentativas. Pastor Maldonado, por sua vez, jamais viu a bandeirada, após 4 anos de F-1. Culpa do número 13 escolhido pelo venezuelano, diriam os mais supersticiosos.
32 Comments
Valeu por explicar essa nova punição Ju. Realmente foi confuso, e pegou até o trio da Globo que não entenderam porque o Bianchi não parou para pagar a punição.
83 Gps para pontuar. Imagina se ainda estivéssemos no tempo que só pontuava até o sexto. Dois pontinhos que vão render milhões a Marussia. Só que ninguém consegue quantificar isso. Ouvi falarem em 10 milhões, 20 milhões…
Realmente o calculo da divisão de rendas é bem confuso.
O problema é que ninguém sabe muito bem como está no momento, pois o Bernie fechou contratos individuais. O Pacto da Concórdia, em si, ao que parece, não está fechado. Lembro de ter havido a assinatura de um “contrato de intenções” entre Bernie e Todt, mas não o contrato final.
Pelo antigo pacto, esses pontos representariam US$17,6mi: http://www.totalrace.com.br/blog/juliannecerasoli/2012/10/23/afinal-o-quanto-vale-uma-posicao-no-mundial-de-construtores/
Atualmente, a diferença de recursos financeiros e técnicos entre as nanicas e as grandes é brutal e injusta. Por isso, Julianne, sou a favor de que pudessem surgir equipes (ou elas mesmas, as nanicas) comprando carros das grandes e competindo com mais chances de obter bons resultados. Poderiam começar comprando carros das grandes, mesmo de uma especificação anterior, ir adquirindo expertise, projeção e, consequentemente, recursos financeiros, e aí sim, havendo interesse, partirem para a fabricação de seus próprios carros. Ou as equipes grandes – Ferrari, McLaren, Red Bull e Mercedes -poderiam competir com mais de dois carros, três, digamos, para não sacrificar a qualidade, dando chance justa e real aos talentos que se destacam nas categorias de acesso. Em outros tempos, a BRM chegou a ter 5 carros competindo e, mesmo caquética, ainda vencia, com Gethin em 71 e Beltoise em 72, por exemplo. Do jeito que a coisa está, é uma situação muito injusta e sem quaisquer esperanças para as nanicas, que queimam qualquer talento das categorias inferiores. Mas, quem sabe não podemos sonhar, como diz o Bruz?
http://www.gptoday.com/full_story/view/489073/Big_team_bosses_support_F1_customer_car_concept/
Jo Siffert venceu o seu primeiro GP (Inglaterra, 1968) com uma Lotus 49 de uma equipe independente, a de Rob Walker, diante de ninguém menos que o ultrarrápido e talentosíssimo Chris Amon, com uma Ferrari de fábrica. Pode-se até objetar que pela sua famosa “sorte” Amon não poderia mesmo ganhar, mas não foi o caso: apesar de toda a sua velocidade, Amon e sua Ferrari não conseguiram se impor a Seppi Siffert. Foi uma vitória surpreendente, que provou o talento de um coadjuvante, mas muitos disseram naquela época que não deveria ser surpresa, tal o nível de excelência dos pilotos. Siffert marcou uma época ao volante dos gigantescos Porsches 917. Quanto a Amon, Brabham costumava dizer que não apostaria um centavo em uma vitória do neozelandês, mesmo que este estivesse a apenas 500 metros da bandeira quadriculada, tal era a sua famosa falta de sorte, sempre acontecia algo que lhe tirava a vitória. Pobre Amon, só venceu uma prova na F 1, extracampeonato, sem marcar pontos, portanto, em Buenos Aires em 1971, já de Matra. Naqueles tempos havia participação dos pilotos da F 1 em outras categorias, como nos grandes Protótipos e na F 2, a coisa não era tão terrivelmente engessada como hoje.
Pois é Aucam, como te comentei no outro post. Gostaria de ver 5 Mercedes, 6 Ferraris, 5 Neweys, 4 McLatas e ver quem mais se atreve. Até o rilipojas com seu proverbial entusiasmo – e com as portas fechadas em todos lados – manda ver com uma Ferralonso Racing, e convida “a su muy amigo” Massa de escudeiro (o pé de chinelo ligaria se oferecendo por ser melhor acertador).
hmmmm, “Soñar, Soñar”
Aucam, com motivo da lista do Alex, estive lembrando de Stirling Moss, um dos grandes sobreviventes do automovilismo.
Começou a correr com 19 anos, coisa rara naquela época, e participou da F1 a partir de 51 a idade de 22 anos (Imaginem que na equipe oficial Alfa Romeo de 50, composta por Farina, Fagioli e “El Chueco” Fangio, o argentino era o mais novo com 38), e finalizou sua carrera em 62, participando em 67 GPs válidos para o mundial ganhando 16. Mas como você diz, não era todo esse “Emgessamento” de hoje e Moss correu em tudo quanto foi categoria e GPs com uma diversidade de carangas (HWM, ERA, Connaught, Cooper, Maserati, Mercedes, Vanwall, BRM, Lotus e Fergunson). Ao todo foram 497 carreiras e venceu 194 delas. E eram caras que chegavam dois dias antes dos GPs a dar marretas nos pneus, e se sujar de oleo e gasopa, não essa moleza das bibas atuais que viajam em primeira classe e tem até assessores para o cutis. Nahh Alex, pode tirar o rilipojas e por o Sir Stirling na lista.
Pois é por isso, Bruz, que eu acho IMPOSSÍVEL fazer listas de 10 melhores sem cometer INJUSTIÇAS. Do alto da minha insignificância, hahaha – a minha lista tem 20 nomes, e ainda tenho que aumentá-la para 21, para incluir na marra um certo professor que não gostava de dar aulas debaixo de chuva por ser alérgico à água e ainda assim é considerado “completo”. . .
Aqui estão os 21 superpilotos, por representarem verdadeiramente o melhor dos 64 anos de História da F 1. Estão em ordem ALFABÉTICA, porque é impossível comparar pilotos de épocas diferentes (e também para diminuir o risco de apedrejamento, hahaha) – Tazio Nuvolari entra nessa lista por ser a expressão primeira e máxima do que deve ser a verdadeira essência do Automobilismo e não apenas da F 1 Moderna (que começa em 1950): o arrojo, a coragem, a extrema velocidade, a impetuosidade, a habilidade natural para subjugar a máquina, a superação de todos e dos próprios limites, a doação da própria alma na busca da vitória com V maiúsculo por si mesmo e não por esperar a quebra de adversários; dificilmente haverá outro Tazio, o Mantuano Voador:
. Alain Prost
. Alberto Ascari
. Ayrton Senna
. Emerson Fittipaldi
. Fernando Alonso
. Gilles Villeneuve
. Graham Hill
. Jack Brabham
. Jackie Stewart
. Jim Clark
. Jochen Rindt
. John Surtees
. Juan Manuel Fangio
. Michael Schumacher
. Nelson Piquet
. Nigel Mansell
. Niki Lauda
. Ronnie Peterson
. Sebastian Vettel
. Stirling Moss
. Tazio Nuvolari
No Rally é mais fácil, os 10 melhores, também em ordem alfabética:
. Ari Vatanen
. Carlos Sainz
. Colin McRae
. Hannu Mikkola
. Henri Toivonen
. Juha Kankunen
. Marku Allen
. Sebastien Loeb
. Tommi Makinen
. Walter Rohrl
Menções especiais, pelo pioneirismo PLENAMENTE vitorioso e já lendário:
Michelle Mouton
Jutta Kleinschimidt
Hahahahahahahahaha, reclamei com o Alex e acabei esquecendo o LEWIS HAMILTON, hahahahaha, veja só, fica o reparo. . .
aucam
Viu? Inconscientemente vc percebeu que ainda não é hora do Hamilton figurar na lista. Um dia estará com certeza. E o que dizer de tantos campeões mundiais que não aparecerem entre os 21: Hill filho, Villeneuve filho, Button, Kimi, Mika, Jones, Scheckter, Andretti, Hunt, Hulme, Phil Hill, Hawthorn e Farini…
Hahahaha, sabia que viria uma gozação, mas que nada, Alex, foi na hora da arrumação alfabética, rsrsr, e gostei da sua convicção ao ter escrito ontem “o BIcampeão Hamilton com certeza estará”. Com relação aos demais nomes que você citou, destaco Mika Hakkinen, um grandíssimo campeão, que chegou botando tempo em Ayrton e Mário Andretti, que era muito versátil e ganhava em tudo. Tenho esses dois em alta conta. Os demais foram campeões dentro da normalidade, realmente uma lista de 20 ou 22 não comporta os nomes deles, pois estão aquém dos que citei, na minha opinião. Jacques Villeneuve foi um talento que logo se apagou, pensei que iria voar mais alto, pois foi campeão da Indy e da F 1, além de ter vencido a Indy 500 e dificultado a vida de Schumacher, em seu início.
Oi Ju,
Até onde eu sei, a Marussia não faz parte deste Pacto da Concórdia. É a única entre as dez equipes que não foi incluida.
Andei dando uma pesquisada e não encontrei nada de novo. Aí a dúvida é: se ela de fato não fazer parte do Pacto, significa que não terá os benefícios caso termine a temporada entre as dez?
Abs
Não só bem confuso estimado Alex, mas também extremadamente ridiculo. Obtendo mais dinheiro, as grandes com mais recursos se mantem na ponta, tendo mais visibilidade que é realmente o grande onus da F1.
Muito boas observações Julianne. Mas eu diria que o “fimde” Nico foi além de perfeito. Não só tirou do serio e colocou em problemas o Hamiltom. Mas já veremos mais na frente se enbolsou a equipe. O Hamiltom tem muito braço para seguir conquistando provas encima do Nico, mas só dois probleminhas mecanicos e Nico terá 50 pontos de lastre na conta.
Lembremos que Nico é filho do Keke, e deixo aqui a perguntinha para os menos avisados. Sabem quantas vitorias teve o primeiro Rosberg para sagrarse campeão?
Por outro lado, me alegro muito por essa “vitoria” da Marussia. Agora esperemos por Caterham (muito dificil). E que cambie essa proporsão com que se reparte o bolo.
Bruz – Off Topic
Se eu fosse fazer uma lista dos 10 melhores pilotos de todos os tempos, acho que seria essa:
http://www.sportsbreak.com/motorsports/formula-1/10-greatest-f1-drivers-to-ever-race/
Sem Clark?
Pois é depois que eu vi a mancada, não dá para fazer uma lista dos melhores sem o Clark. A verdade é que Vettel e Alonso entrando na lista, fica dificil fazer um top 10.
Alex,
E por que Vettel e Alonso tem que entrar na lista? 🙂
Eles ainda estão escrevendo a própria historia, então ainda não sabemos o desfecho. Não concordas? 😀
Ué!. . . Cadê o Hamilton? Tem que ver isso aí, amigo Alex. . .
]Muguello[
Concordo, mas pelo que eles já fizeram, acho que já podem figuram numa lista de melhores, não ?
aucam
O bicampeão Hamilton com certeza estará.
Realmente não dá pra fazer listas sem polêmicas, mas eu achei essa muito boa, só depois que eu vi que não estava o Clark
Fazer uma lista top 10 acho complicado, agora uma lista top 4 acho que é mais fácil: Clark, Senna, Schumi, Fangio
Alex,
Sim, claro que eles (Alonso, Vettel e Hamilton) tem lugar em uma lista de melhores… Mas não sei se eles entrariam numa lista de 10 melhores, antes do fim de suas carreiras.
E sem Brabham também.
Nossa, esteve movido hoje a tarde heim.
Mas elegi comentar atrás de Billy, justamente por achar tamanha injustiça deixar fora “The Big Aussi” a poucos días da sua morte. A saga de Brabham é parecida com a de Fangio. Forjado nos velhos endurance, um dia pegou suas malas, cuias e familia, e partiu para conquistar europa. Foi azedo com a Ferrari e também parou tras a morte de amigos. Construiu suas latas e fez outros serém campeões também. Não meu estimado Alex, sem Brabham não tem top 10, e sem Clark também não da. Considerado virtuoso da F1 dos anos 60, Clark foi campeão em 63 e 65, 25 vitorias e 33 Poles em 73 GPs disputados sempre com Lotus. Sua morte em Hockemheim repercutiu tanto como a morte de Senna. Outro que não podemos olvidar e não tem top 10 sem ele, é Sir Stirling Moss, o maior campeão sem corona (ainda que poderíamos ver como um rouvo o campeonato de 56, quando Fangio quebrou a coluna de direção da sua Ferrari em Monza, e terminou a prova na Ferrari de Collins, para chegar de segundo e evitar que Moss se sagrase Campeão ao ganhar esse ultimo GP do ano). Stirling Moss foi segundo de 55 a 58 e terceiro de 59 a 61, e correu em todas as carroças da sua época (Alta, Connaught, Cooper, Maserati, Mercedes, Vanwall, BRM y Lotus).
O seja amigo Alex, ta sobrando muita gente nessa lista e vamos lá. O primeiro lógico pra fora, é o rilipojas das asturias. Só vou falar para suas tietãs: Como podem comparar o cabra com esses treis que ficaram de fora?? Vettel ainda pode esperar, a vaga dele vai depender de vencer este ano as prateadas (rsrsrs). E já que colocamos um escoces, podemos retirar o pacato Stewart. Ainda troco franchute amanerado com seus 4 cachos cerebrais em carros top, por um Leão Ingles archirrival dos nossos brazucas.
Sim amigo Alex, essa é minha lista melhorada. E que ninguem se meta com meu Santo Gilles.
– Fangio
– Moss
– Clark
– Brabham
– Lauda
– Villeneuve
– Piquet
– Mansell
– Senna
– Chumacão
Ô Bruz! Só 10 não dá! Como você ousou deixar fora o John Surtees? Assim vou ter que demitir você da Gerência da campanha “Duas rodas são muito pouco para Marc Márquez”! Hahaha!!! Nem brinque, campeão em duas e quatro rodas! É por isso que digo: listas de melhores com menos de 22 cometem injustiças.
hahahaha, e dale com Surtes grande mestre, hahahaha. Injustiças a parte, TopTen deve ser draconiano mesmo, e seguro cada quem tem suas debilidades.
Essa minha lista não é blindada, e vai por descartes. O próximo a sair dela será Lauda, seguramente a costas de Seb. Villeneuve, Piquet e Mansell, para mi tem lugares cativos e são intocaveis porque senti na pele a furia ao ver eles correr.
Pois eu, como torcedor do Kobayashi, fiquei desapontado. Eu estava acompanhando a posição do japa na corrida, ele se manteve o primeiro dentre as pequenas na primeira parte da corrida, e tava imaginando que se fosse pra uma pequena pontuar, teria que ser em Mônaco mesmo. Mas aí depois da ultrapassagem oportunista (no bom sentido) do Bianchi, ele foi caindo lá pra trás… Segundo o japa, a ultrapassagem forçada resultou em um toque que avacalhou a performance do carro dele. Pena. Seria muito legal se o primeiro ponto de uma nanica fosse conquista do Kobayashi.
Pedro
Eu tava no skype acompanhando a corrida com uns amigos e estávamos comentando exatamente isso. Quando ele ficou em 12º eu comentei que achava que viria os primeiros pontos da Caterham. Depois aconteceu tudo isso que vc falou. Pena, mas o bixo pega entre as nanicas mesmo.
Dirigindo dragas é dificil ganhar em qualquer lugar, porém o “Cachorro louco” já ganhou em Monaco na GP2. E só como curiosidade, o numero 13 é xodo para o esporte veneco. Esse numero foi retirado dos “Cincinnati Reds” e dos “White Sox” e provavelmente também será nos “Mariners”, não justamente por superstição.
Era o numero lógico para Maldoso.
Por certo Jú, tinha tempo que o Fluxómetro de coments tava na boa comigo. Mas dessa vez passei quase 20 min respondendo para o Alex sobre a lista. Tive a “espertisse” de copiar antes, e republiquei, e me anunciou que já tinha ido, porém deve tar atolado pelos nomes tão pessados. Se puder solta porfa.
o sensor tá com tudo aucam pegando vc na analise , ma só o Ricardo foi pego na 1° corrida de la pra cá mas nada de sensores falhar etc.. rsrsss
Chrystian, essa é quentíssima:
http://www.gptoday.com/full_story/view/489180/Marko_hints_at_Red_Bull_switch_to_Volkswagen_power/
Será que veremos a curtíssimo prazo – já em 2015, digamos (não sei se haveria tempo – uma Red Bull/Volkswagen?
será? seria interessante
Acho que seria uma ótima a troca para a Volks. Eles vieram com força para o Rally e têm a meu ver a melhor dupla de pilotos – Sebastien Ogier e o arrojado Jari-Matti Latvalla – estão liderando o WRC e deverão ser os campeões.
Aucam,
Estou na moita só espiando as listas de vocês.
Está divertido o tema. E é uma brincadeira interessante que a gente sempre acaba lembrando de outro(s) grande(s) piloto(s) que embora não tenha(m) sido campeão(oes) merece(m) estar nas listas dos melhores. Eu incluiria na sua lista mais um, o 22º, François Cevert. Era um baita piloto.
Pois é, Sérgio, o desafio seria fazer uma lista com no máximo os 20 melhores, eu não consigo, pois, apesar de todas as deficiências de Prost, por exemplo, ele foi sim um superpiloto, embora eu não goste de cozinheiros de galo em banho-maria como ele, mas tenho que considera-lo pelo conjunto da obra.
Concordo com você, François Cévert tinha realmente potencial para ser campeão do mundo (eu já tive uma biografia dele escrita de próprio punho e prefaciada por Jackie Stewart, que emprestei e nunca mais voltou, pra variar, já perdi dessa maneira livros raros). Mas antes de Cévert eu teria que listar Mário Andretti, a quem Chapman considerava muito versátil e completo, ele venceu a Indy 500 em 1969 e o Campeonato Mundial de F 1 em 1978 (devido a um contrato que proibia Peterson de ultrapassá-lo, mas mesmo assim foi um grandíssimo e vigoroso piloto), disputou e venceu inclusive na NASCAR. Mario Andretti sempre um piloto rapidíssimo, na F 1 obteve proporcionalmente o triplo das poles position que Emerson Fittipaldi (18 a 6 obteve também muito sucesso e muitas vitórias nas longas provas de endurance quando elas tinham mais charme e glamour do que hoje, por pouco não venceu as 24 Horas de Le Mans, o que lhe daria a tríplice coroa). Ou seja, onde chegava, via e vencia. Sem o pachequismo da minha parte que inclui Emerson e Mário não, é um confronto duríssimo de façanhas com Emerson Fittipaldi, que foi o mais jovem campeão mundial (um recorde que durou 34 anos), venceu 2 vezes a Indy 500 (Andretti uma) e a F 1 duas vezes (Andretti só uma), mas compensada pelas vitórias na NASCAR e nas provas de longa duração e até naqueles amistosos do IROC, mas no fim prefiro Emerson.
Outro piloto magnífico que partiu prematuramente mas eu tenho convicção PLENA de que seria campeão mundial mais do que Cévert foi o extraordinário Stefan Bellof, que apesar de uma curtíssima carreira, deixou uma marca inesquecível, seu dicionário só tinha as palavras “coragem, arrojo e velocidade”. Bellof teria tido duelos incríveis com Ayrton Senna; uma perda muito sentida também, a desse alemão.
Enfim, é duro fazer listas de melhores sem cometer injustiças. E veja, hahaha, eu estava tão preocupado em arrumá-la por ordem ALFABÉTICA que acabei não vendo o nome de Hamilton, que para mim é um dos que mais preenchem aquelas características essenciais do automobilismo, e que são requisitos para a genialidade. É que sofro de “ansiedade enviolítica”, hahaha, cujo principal sintoma é clicar “enviar” e revisar depois, ou só enxergar as falhas depois de enviar, ainda que as revise antes.
Grande abraço, Sérgio.
Boa, Aucam, bem lembrado do Bellof.
Mas tem aí também Wolfgang von Trips, hehehe, a lista terá que ser bem mais extensa, ou então criar critérios para poder fazer parte.
Abs.