Era para a próxima corrida do calendário ser justamente o GP Brasil, dia 15 de novembro, e curiosamente a prova que acabou ficando para o lugar de Interlagos tem uma
Lá nos idos de 2010, eu comecei um blog totalmente independente. Minha ideia era escrever coisas que eu gostaria de encontrar na internet, mas não conseguia. E não é que
Até hoje, todo santo domingo de GP do Brasil fala-se de Rubens Barrichello. Ou pelo menos da família, já que todo mundo quer saber o que a vó de Rubinho
As 11 vitórias em oito temporadas pela Ferrari colocam Felipe Massa dividindo o quarto lugar com Fernando Alonso na lista dos pilotos mais vencedores da história da Scuderia. Porém, como
Nem todo mundo no grid é Felipe Massa, dono de três poles e, não fosse a necessidade de fazer jogo de equipe para garantir os pontinhos que faltavam para Raikkonen
Com Sutil aparentemente fora da equação de acordo com as notícias de processo que chegam da Alemanha pela briga de bar com Eric Lux, um dos dirigentes da dona da
“GP Brasil pode marcar fim da carreira de Rubens Barrichello”. A sensação de déjà vu é inevitável. O ano de 2007 já não fora dos melhores e o piloto brasileiro
Em uma Fórmula 1 em que os grandes pilotos amadurecem cada vez mais cedo – em cinco anos, o recorde de campeão do mundo mais jovem da história foi batido
Posição média de largada 14,6 Posição média de chegada 12,6 Média de classificação em relação a companheiro +0.274 Voltas à frente do companheiro em corrida 331 (63,8%) Porcentagem de pontos
Costumamos dar ênfase à luta entre as primeiras colocações nas análises das estratégias – até porque, neste 2011 cheio de alternativas, já é um trabalho e tanto! – mas há
Ano passado, chegou-se a Valência com a expectativa de que as longas retas e a pouca dependência aerodinâmica deixassem a Red Bull vulnerável aos rivais. No entanto, com um carro
Rubens Barrichello ganhou várias manchetes na semana passada com declarações na mídia inglesa em que deixava em aberto seu futuro na Williams caso o time não reagisse. Problemas de interpretação
As três primeiras etapas do campeonato de Fórmula 1 marcam o pior início da Williams desde 1979. Era apenas o segundo ano de vida do time, que ficou fora dos
Pilotos gordinhos, beberrões, e que acendiam seu cigarro momentos antes de subir no carro. Não faz muito tempo que o automobilismo se profissionalizou e que os pilotos se tornaram verdadeiros
Após 63 grandes prêmios disputados e apenas dois anos e uma corrida na Red Bull, Sebastian Vettel alcançou 11 triunfos, o mesmo número de vitórias que Felipe Massa levou 107
Sebastian Vettel esteve, como dizem os ingleses, on a class of his own, absoluto em Melbourne. E sem usar o Kers! Mas a questão mais importante da classificação foi o
País de 8 títulos mundiais, empatado com a Alemanha e a 1 da Inglaterra, o Brasil começa a temporada 2011 de F1 com apenas 2 representantes como titulares – e
Em 2010 Colocação/pontos: 6º, 69 pontos Melhor resultado: 4º (1 vez, com Barrichello) O que levar para 2011: bom padrão de desenvolvimento O que esquecer: dificuldades financeiras Rubens Barrichello São
“Estou vivendo e treinando de 2.600 a 3.700m de altitude. É tão duro quanto pode ser. Treinei quase todos os dias, até na véspera de Natal.” Essa está sendo a
Ouvir as conversas de rádio de todas as equipes é um luxo que só tivemos nas últimas 2 temporadas e em 2010 elas ajudaram como nunca a entender a dinâmica
Umas são fruto de puro oportunismo, outras são meticulosamente calculadas, mas todas têm sua beleza. Aí está minha lista das melhores ultrapassagens do ano, organizadas por data. Lembram de mais
Retrato de uma geração de estreantes que mal treinam antes de começar o campeonato de F1, Hulkenberg se envolveu em muitas confusões nas voltas iniciais de seus primeiros GPs e
Rubens Barrichello Nico Hulkenberg Posição na classificação 10º 11º Tempo da Classificação (Q2) 1’37.511 (-0.109) 1’37.620 Posição na corrida 7º 10º Tempo médio de volta 2’13.246 (-0.120) 2’13.336 Voltas 55/55 55/55
Rubens Barrichello Nico Hülkenberg Posição na classificação 6º 17 Tempo da Classificação (Q2) 1’47.019 (-0.655) 1’47.674 Posição na corrida 6º 10º Tempo médio de volta 1’56.880 (-1.257) 1’58.137 Voltas 61/61 61/61 Pit
Vettel melhorou muito pouco do Q2 para o Q3 e perdeu uma pole que parecia tranquila depois dos 0.6s que colocou em Alonso no 3º treino livre. Foi o dia
Rubens Barrichello Nico Hulkenberg Posição na classificação 10º 8º Tempo da Classificação (Q3) 1′23.328 (+0.291) 1′23.037 Posição na corrida 10º 7º Tempo médio de volta 1′27.713 (+0.592) 1′27.120 Voltas 53/53 53/53 Pit
Eis que, num final de semana em que, pelo menos por enquanto, não cometeu um errinho sequer, Fernando Alonso consegue uma pole em casa que a Ferrari esperava há muito
Por mais que Hamilton faça um campeonato impecável e Webber finalmente se encontre com a sorte, para a Globo só existe Fernando Alonso, 5º no campeonato. Torcer é o que
Decisões corretas da McLaren e um piloto quem tem sido impecável neste ano deram uma vitória em Spa que Lewis Hamilton já tinha merecido em 2008. Webber saiu no lucro
O mundo caiu em cima de Schumacher depois da manobra em cima de Barrichello no GP da Hungria. Não é a 1ª vez que isso acontece e o sentimento geral é de que não será a última, mas é curioso ver como atitudes semelhantes têm passado despercebidas.
Foi Fernando Alonso quem disse certa vez que é fácil ser simpático andando no fundo do pelotão. E a votação de um site especializado em F1, que teve em 2010 sua 2ª edição, comprova isso.
Parece que a F1 é viciada em polêmicas. E, assim, de jogo de equipe ferrarista para jogo de equipe da Red Bull, o campeonato é o mais apertado e imprevisível da história. Mesmo com um carro imbatível, corridas não são concursos de velocidade, e a Red Bull ficou, de novo, sem uma dobradinha lógica.
E não é que num circuito travado a vantagem da Red Bull foi maior que a do altamente aerodinâmico de Barcelona? A distância já era óbvia desde os treinos, mas se tornou absurda na hora H. A única chance das Ferrari, mesmo que tenham um ritmo de corrida bom, é apostar em mais uma trapalhada de Vettel na largada.
Schumacher liderava o campeonato – ganhara 4 das 5 primeiras provas –, o carro era imbatível, mas mesmo assim Jean Todt achou que os 4 pontos que Michael levaria a mais se ganhasse a prova fariam falta no final e ordenou a troca de posições com Barrichello, que dominara todo o final de semana. Schumacher ganhou o campeonato por 144 a 77 e a Ferrari, por 221 a 92. A Ferrari foi multada em US$ 1 milhão, metade porque Schumi trocou de lugar com Rubens no pódio. Foi o episódio que desencadeou a regra que ninguém cumpre e que obriga a encenações bobas. Impossível comparar com o que aconteceu na Alemanha.
Os alemães esperavam se classificar na 3ª fila, brigando com as McLaren, mas Schumacher acabou ficando no Q2. Rosberg passou por 8 milésimos e só conseguiu largar à frente de Hulkenberg porque nenhum dos Williams melhorou o tempo na última parte da classificação.
E por 2 milésimos a Ferrari não conseguiu chegar a sua 1ª pole em quase 2 anos. Veio-me à cabeça a decisão do campeonato de 1997, quando Schumacher, Villeneuve e Frentzen fizeram o mesmo tempo pela pole. A pista mais curta ajudou, mas é inegável que a Ferrari chegou.
10 Raikkonen: “Don’t talk to me in the middle of the corner!” [youtube=http://www.youtube.com/watch?v=24oTHamdkcY] Talvez esse seja o momento de maior emoção de Kimi Raikkonen no volante de um F1. Primeiro,
São Paulo, dia 2 de novembro de 2008. Na disputa do título, o inglês Lewis Hamilton e o brasileiro Felipe Massa. Na rabeira, pilotando uma sofrível Honda, o inglês Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello. Para os especialistas, Button era um azarado, nunca esteve no lugar certo na hora exata, e Rubinho, um aposentado em atividade.
Essa é para quem ainda menospreza o Rubinho, que não é campeão do mundo por outros fatores - decisões erradas na carreira, algumas oportunidades perdidas -, não por não ser bom piloto.
O chefe da Red Bull, Christian Horner, já havia avisado: colocar os escapes soprando dentro do difusor não é o segredo da Red Bull. Se alguém duvidava, Vettel colocou 8 décimos no concorrente mais próximo, Alonso.
Os ingleses da BBC começam a transmissão do treino classificatório com uma promessa: “Essa pista faz as coisas acontecerem”, diz o narrador Jonathan Legard. E ele nem sabia que teríamos o sábado mais intrigante da temporada.
Encontrei o Todt em Paris. Mas o contrato era tal que, se Michael estivesse em 4º e eu em 3º, teria que deixá-lo passar e, na época, eu era jovem e confiante o bastante para achar que podia andar mais que ele. Só percebi depois que este não seria o caso
Sem querer desanimar, Galvão Bueno já vai falando que “em Mônaco, pole é meio caminho andado.” Barrichello decidiu não colaborar com o marasmo e ganhou 2 posições na largada. “Tá se especializando em largada. Que show de Rubinho!”, Galvão vibra e completa que “papel de Massa é esse mesmo, acompanhar os outros.”
As 3h de transmissão – sim! – na Inglaterra começam com a expectativa de lavada da Red Bull, mas o comentarista Eddie Jordan não perde a oportunidade de colocar um tempero na relação entre Rosberg e Schumacher. “Será que veremos a mesma história de Benetton e Ferrari, com Michael impondo-se com seu jeito de ser e seu esforço no desenvolvimento?”, pergunta Jordan.
Para espanhóis e ingleses, chegou a hora da verdade, em que vamos saber quem trabalhou melhor nas 3 semanas sem corridas. Na BBC, destacam a Mercedes. “Será esse o carro que vai salvar o ano de Schumacher?”, pergunta o repórter Ted Kravitz. Antonio Lobato, da La Sexta, está de olho na Red Bull. “Nos treinos eles estavam 8, 9 décimos na frente. Eles estão em outro planeta.”
Foi o 4º GP seguido em que Massa se classificou atrás de Alonso. A diferença média entre os 2 do Bahrein para cá é de 0,47s nos sábados. Na Williams, o ritmo de Hulk, que estava similar ao companheiro, despencou depois da 1ª parada.