Será que a Globo chega lá?

A Globo pode se defender dizendo que é muito mais caro para uma emissora brasileira enviar uma equipe do tamanho do que têm La Sexta, Rai, RTL e BBC, até porque a maioria das corridas é realizada na Europa. Ok, mas eles já têm 1 narrador, 2 comentaristas, 1 produtor, 1 repórter e 1 cinegrafista, pelo menos. Será impossível fazer 2 ou 3 matérias especiais por final de semana e, entre uma e outra, colocar Burti e Reginaldo para apresentar e comentar antes da corrida?

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Os próximos 4 rounds da luta pelo título

Com seu duto aerodinâmico, de longe o mais desenvolvido do grid, a McLaren deve voar nos setores 1 e 3 da pista, e ser muito lenta no 2º. Esse é território Red Bull, carro excelente em mudanças de direção e curvas de alta. Resta saber o que prevalecerá. A Ferrari não é nem tão boa de reta quanto a McLaren, nem tão boa de curva de alta como a Red Bull. Por outro lado, não perderá tanto rendimento em nenhuma porção da pista e estará por perto.

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A vida secreta de Hamilton

O que será que o vice-líder do campeonato anda fazendo por aí? Recuperando obras de arte roubadas de seu amigo Thierry Henry, é claro!

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Concorrentes ao título: Fernando Alonso

Já aconteceu de tudo um pouco com Fernando Alonso neste seu 1º ano de Ferrari. Herdou a vitória com uma falha mecânica de Vettel; bateu na 1ª curva e subiu de último para 4º, mesma posição de conseguiu depois de um drive through por queimar a largada; estourou o motor a uma volta do final depois de guiar sem parte da embreagem a corrida toda; lucrou com a quebra de Hamilton para ser 2º em casa; viu seu excesso de confiança acabar nos muros de Mônaco e depois recuperou 18 posições na corrida; perdeu uma chance de vitória em meio a retardatários; esteve na hora errada e no lugar errado quando o Safety Car entrou na pista; ao não devolver uma posição, perdeu 14 nas mãos dos comissários e, para fechar com chave de ouro – faltando ainda 7 corridas! – está, de novo, no meio do escândalo do momento.

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Concorrentes ao título: Jenson Button

Button é o mineirinho do campeonato. Na surdina, vai aproveitando as oportunidades que surgem, especialmente em provas taticamente complexas, e mira nos “big points”. Foi assim no começo da temporada, quando fez a leitura correta em corridas com períodos na chuva e no seco – já havia feito isso na Hungria, em 2006, palco de sua 1ª vitória – e ganhou na Austrália e na China logo de cara. Foi assim na metade da temporada: quando a McLaren foi dominante, fez 3 pódios seguidos.

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Concorrentes ao título: Sebastian Vettel

Vettel seria a aposta certeira ao título de 2010. Sentado no melhor carro, extremamente veloz, fruto do programa de desenvolvimento de pilotos da Red Bull. Mas tem mostrado uma faceta que até esse ano a F1 não tinha visto: sob pressão, erra. E está longe de ser dos mais decididos quando tem que ultrapassar – reputação recuperada, em parte, na Inglaterra.

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Concorrentes ao título: Lewis Hamilton

Há quem diga que seja trauma ou ideia fixa, mas Alonso vem dizendo desde o início da temporada que o homem a ser batido é Lewis Hamilton. Os resultados dão razão ao espanhol. Depois de um começo em que os pontos não vinham por circunstâncias que fugiam um pouco de seu controle – estratégia errada na Austrália, falha da equipe na classificação na Malásia e quebra na Espanha –, Lewis emplacou uma sequência de 4 pódios, sendo 2 vitórias, e tomou a ponta da tabela. Com o mau rendimento do carro nas últimas provas e, principalmente, outra quebra na última corrida, perdeu a liderança do campeonato. A diferença para Webber, no entanto, é de apenas 4 pontos.

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Concorrentes ao título: Mark Webber

Num sistema de pontuação que beneficia o vencedor, Mark Webber, com o dobro de triunfos dos concorrentes, tem apenas 4 pontos de vantagem. Isso, devido a pelo menos 3 erros seus: nas classificações do Bahrein (levou 1.183s de Vettel) e da Alemanha (se perdeu logo na curva 1 e abortou a última volta) e na corrida da Austrália, quando encheu a traseira de Hamilton nas voltas finais. E ainda tem uma parcela de culpa no acidente de Valência com Kovalainen – pra que pegar um vácuo tão longo num carro tão mais lento?

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Economia burra

Todos reclamam se um jogador de futebol falta ao treino. Pois é, na F-1, é proibido treinar. Não falo do preparo físico, que chega a durar oito horas na pré-temporada, mas da pilotagem em si. Visando a economia, os testes são limitados a 15 dias, no início do ano.

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Estreando na F1 na raça

É difícil começar na F1 nos dias de hoje. Não há testes, os carros são nervosos e já não têm tantas ajudas eletrônicas, o formato da classificação põe à prova os nervos de qualquer um e o cenário econômico é complicado, o que aumenta a pressão por resultados e cria problemas com patrocinadores. Os 6 estreantes de 2010 sofreram bastante no início, mas estão melhorando, especialmente os que têm carro para isso.

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Schumi dando uma de cowboy

A repórter da BBC Lee McKenzie enfrentou ninguém menos que Michael Schumacher num concurso beneficente de equitação. O evento foi realizado pela mulher de Michael, Corinna, no rancho do casal, na Suiça. Cavalos à parte, é impressionante o foco do piloto: não posso me contentar em vencer uma corrida, fazer um pódio. O objetivo é ser campeão do mundo.

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É só o começo

A revolta com a Ferrari na Alemanha tem, em parte, a ver com a transmissão. Em 2008, no mesmo circuito, também no meio do campeonato, Kovalainen, então na McLaren, recebeu instrução idêntica de Ron Dennis e abriu para Hamilton. Mas ninguém ouviu qualquer mensagem embaraçosa ou viu o gráfico que evidenciava a falsidade da manobra. Passou batido.

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Hungria – corrida: A versão ‘oficial’ de Galvão

Nunca na história da F1 um campeonato chegou à 12ª etapa com 5 claros concorrentes ao título e, por mais que Galvão Bueno faça campanha na Globo para a exclusão da Ferrari e pela redenção do Felipe ‘chuta o balde’ Massa, era isso que estava em jogo no domingo. Na La Sexta e na BBC, a previsão, com as McLaren atrás, era de que tudo terminasse ainda mais embolado. “A Ferrari tem o piloto, a McLaren tem os pontos e a Red Bull tem a velocidade”, resumiu Martin Brundle, ex-piloto que comenta na BBC.

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Massa x Alonso: a resposta na pista

Felipe Massa passou o final de semana todo dizendo que não era 2º piloto, mas, dentro da pista, pouco fez para mostrá-lo. Mais de 3 décimos atrás do companheiro na classificação, foi ultrapassado por Hamilton nos boxes, mas não chegou perto de pressionar o inglês, mesmo que a Ferrari tenha sido mais rápida que a McLaren todo o final de semana.

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De la Rosa x Kobayashi: o melhor do ano

A Sauber conseguiu colocar seus 2 carros nos pontos pela 1ª vez em 2010. Isso, justamente num circuito de curvas lentas, onde o carro tinha sofrido em etapas anteriores. Para De la Rosa, tudo começou com uma classificação impressionante, em 9º, valendo-se das pequenas diferenças que definiram o Q2 e de sua experiência para ficar longe do tráfego que deixou seu companheiro no Q1. Mantendo-se longe de problemas, se beneficiou dos abandonos de Hamilton, Kubica e Rosberg. Mesmo sendo passado por Hulkenberg na largada, foi o 7º.

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Hungria: curiosidades e estatísticas

Foi um dia de aniversários bem comemorados. Além dos 25 anos da corrida na Hungria, os 100 GPs da Red Bull foram celebrados, se não com a esperada dobradinha, com uma vitória que muito teve a ver com o rendimento do carro. Tirando o drive through de Vettel – que afirmou não ter percebido que o Safety Car entraria nos pits naquela volta, pois estava sem rádio –, dominaram todos os treinos, fecharam a 1ª fila pela 6ª vez no ano e tomaram de volta a liderança em ambos os campeonatos.

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Pontuação após Hungria

Em 2 corridas, Alonso tirou 17 pontos da liderança e transformou o campeonato, definitivamente, em uma disputa entre 5 pilotos. Com a queda da McLaren, Webber e Vettel começam a colocar ordem na casa, mas ainda sem demonstrar muita firmeza – ninguém duvida que eles podem colocar os pés entre as mãos em breve. Nos prateados, se Button continuar dificultando para si mesmo, a McLaren não vai ter trabalho para decidir seu primeiro piloto. Já a Red Bull não pode dizer o mesmo. Pela pontuação antiga, 9 pontos separariam o 2º do 5º.

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Hungria – treinos livres: Red Bull e… Ferrari na frente

Os pilotos da Red Bull ficaram a 0.5s de Alonso. Alonso, por sua vez, a 0.6s do resto. É bom lembrar que Hungaroring é a pista em que o combustível faz mais diferença no ano – cerca de 0.08s por volta. Como o setor em que o peso mais influi era o 2º, justamente onde a Ferrari perdia, é plausível imaginar que eles estavam mais pesados. Julgando pelo comportamento dos carros, Red Rull e Ferrari estão, sim, muito mais no chão que a McLaren. O tráfego complicou também, principalmente quando os pilotos testaram o pneu macio.

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A aposta da Ferrari

O que aconteceu na Alemanha mostrou o que a maioria já tinha percebido, que a Ferrari aposta todas suas fichas em Alonso, mas tirou o foco da forte reação que a equipe italiana mostrou em Hockenhein. O carro, que já era bom em pistas com curvas de baixa, como Mônaco e Canadá – Alonso era aposta certeira para a pole no principado e foi 3º porque se atrapalhou com retardatários em Montreal –, é o que mais evoluiu nas últimas 3 provas.

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É o chefe quem manda – ordens de equipe que marcaram

Schumacher liderava o campeonato – ganhara 4 das 5 primeiras provas –, o carro era imbatível, mas mesmo assim Jean Todt achou que os 4 pontos que Michael levaria a mais se ganhasse a prova fariam falta no final e ordenou a troca de posições com Barrichello, que dominara todo o final de semana. Schumacher ganhou o campeonato por 144 a 77 e a Ferrari, por 221 a 92. A Ferrari foi multada em US$ 1 milhão, metade porque Schumi trocou de lugar com Rubens no pódio. Foi o episódio que desencadeou a regra que ninguém cumpre e que obriga a encenações bobas. Impossível comparar com o que aconteceu na Alemanha.

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O velho fantasma

Em uma temporada de F-1, disputa-se dois campeonatos: pilotos e construtores. Quem vai para a pista tem que somar pontos para seus patrões e fazer melhor que seu colega de trabalho. Estão nas mãos dos chefes, que querem tudo, menos que ambos tirem pontos do time. Está na cara que uma hora todos esses comprometimentos serão colocados à prova.

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Nada mal para um 2º piloto – parte 2

E mais uma vez vimos uma corrida decidida da maneira que ninguém quer ver, mas da qual ninguém consegue escapar. Pensando no campeonato, a Ferrari não tinha muita escolha, já que todos seus esforços de desenvolvimento estão focados na única possibilidade que a equipe tem de ganhar alguma coisa esse ano: o campeonato de pilotos com Alonso. Eles não podiam nem ter arriscado uma briga que tirasse ambos da pista, nem ver o espanhol fazer 7 pontos a menos. Podiam, sim, ter invertido as posições de maneira menos amadora.

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Luta entre companheiros na classificação

Button 4 x 7 Hamilton
Schumacher 2 x 9 Rosberg
Vettel 6 x 5 Webber
Massa 3 x 8 Alonso
Barrichello 8 x 3 Hulkenberg
Kubica 11 x 0 Petrov
Sutil 9 x 2 Liuzzi
Buemi 9 x 2 Alguersuari
Kovalainen 5 x 6 Trulli
Senna 1 x 0 Yamamoto
De la Rosa 6 x 5 Kobayashi
Glock 10 x 1 Di Grassi
Não fique assim, Schumi. Foi por pouco!

Diferenças hoje

Button x Hamilton: 0.139s

Rosberg x Schumacher: 0.008s

Vettel x Webber: 0.556s

Alonso x Massa: 0.497s

Barrichello x Hulkenberg: 0.230s

Kubica x Petrov: 0.108s

Sutil x Liuzzi*: 2.732s

Alguersuari x Buemi: 0.386s

Trulli x Kovalainen: 0.717s

Senna x Yamamoto: 1.252s

Kobayashi x De la Rosa: 0.466s

Glock x Di Grassi*: –

* Di Grassi (com problema de câmbio) e Liuzzi (que bateu) praticamente não treinaram, portanto o tempo pouco diz.

Alemanha – classificação: Vettel e Alonso em outra liga

E por 2 milésimos a Ferrari não conseguiu chegar a sua 1ª pole em quase 2 anos. Veio-me à cabeça a decisão do campeonato de 1997, quando Schumacher, Villeneuve e Frentzen fizeram o mesmo tempo pela pole. A pista mais curta ajudou, mas é inegável que a Ferrari chegou.

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Alguém acha que ele volta?

Kimi corre o Rali da Finlândia

Um grande piloto, um tipo que faz falta. Onde será que ele estaria agora? Teria a vaga de Button? O campeão teria ficado onde estava e não teríamos Schumacher? Seriaa melhor ter Kimi e não esse Schumi que estamos vendo?

Perguntas difíceis. Mais fácil é apostar. Kimi não volta. Tem andado muito bem no rali, uma categoria completamente diferente, o que só mostra o quanto a F1 perdeu por ser tão fresca.

Os melhores momentos do rádio na F1

10 Raikkonen: “Don’t talk to me in the middle of the corner!”

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Talvez esse seja o momento de maior emoção de Kimi Raikkonen no volante de um F1. Primeiro, a transmissão da sessão de livres do GP da Malásia de 2009 mostra o finlandês perdendo o controle de sua Ferrari, depois recupera-se o rádio: “não fale comigo no meio da curva”, diz o campeão de 2007 para o engenheiro Andrea Stella.

9 Alonso: “I don’t want to know”

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Essa foi outra para Stella. GP da Austrália de 2010. São as últimas voltas da prova e Alonso está com os pneus no osso. Atrás dele, Hamilton, com borracha nova, vem tirando a diferença. O engenheiro de pista da Ferrari informa que a distância vem caindo… 3s, 2.5s… até que o espanhol se cansa: “Eu não quero saber!”. Depois da prova, acrescentou: “ele chegaria quando teria que chegar, eu não tinha o que fazer.”

8 Montoya: “Oh dear…”

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Um desentendimento linguístico impagável, que só poderia ter vindo de Montoya. O engenheiro alerta para que ele tenha cuidado com um veado na pista. Um deer, em inglês. O colombiano não entende e responde “oh! Dear”. Logo o engenheiro diz que ele tem que procurar por uma espécie de “cavalo com chifres” na pista e evitar a colisão. Essa foi durante o GP da Áustria de 2001.

7 Schumacher: “Give Corinna a big kiss for me”

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Quem disse que os alemães não têm sentimentos? Schumacher acabara de conquistar seu 1º título com a Ferarri, tirara os italianos de uma fila de 21 anos. Um aliviado Schumi até pede para que dêem um grande beijo em sua esposa por ele.

6 Todt: “Rubens, let Michael pass for the championship”

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Nessa época, Ferrari e McLaren não permitiam que suas comunicações via rádio fossem transmitidas, e aqui temos um claro motivo do porquê. Faltando 1 volta para o final do GP da Áustria de 2001, o então chefe da Scuderia, Jean Todt, pede a Barrichello que deixe Schumacher passar pelo campeonato. Era a ordem para uma das cenas mais tristes da história da categoria. Ainda mais porque era a 6ª corrida de 17 e Schumi liderava a tabela por 42 a 38 sobre Coulthard. No final, o alemão ganharia por 123 a 65 do escocês!

5 Webber: “Not bad for a number 2 driver”

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Essa já entrou para os momentos clássicos do rádio da F1. No último treino livre do GP da Inglaterra de 2010, a asa dianteira estava mal montada e se solta do carro de Vettel. Só há 2 asas novas. A Red Bull decide, então, tirar a asa do carro de Webber e dá-la ao alemão, que faz a pole, mas tem um pneu furado na 1ª volta da corrida. Webber vence e, ao receber a parabenização do próprio chefe que o prejudicou, manda “nada mal para um segundo piloto.”

4 Barrichello: “Don’t make me laugh”

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Guiando uma péssima Honda no GP da Turquia em 2007, Jock Clear, engenheiro de Barrichello, informa que Button, seu companheiro, diz que está tirando 2s por volta, num claro sinal de que o brasileiro deve deixá-lo passar. Rubinho responde: “não me faça rir.”

3 Hamilton: “Fricking terrible idea!”

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Dá para entender a frustração de Hamilton no GP da Austrália de 2010. Ele tinha largado em 11º e escalado até o 3º posto quando foi chamado para o box. A equipe esperava que os outros fizessem o mesmo, mas Kubica e as Ferrari não o seguiram e o inglês caíra para 5º. Pior, via seu companheiro próximo da 1ª vitória na equipe. Além de imaginar por que ele tinha que ter parado e Button, não – ficou claro que seus pneus estavam piores que os do campeão de 2009 – começou a caçar as bruxas. Pelo rádio. “Quem decidiu isso? Foi uma péssima ideia”.

2 Montoya: “Räikkönen, what a ******* idiot”

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Não foi exatamente o cartão de visitas que seu futuro companheiro de equipe esperava. Montoya, ainda na Williams, vinha em volta rápida até que encontrou a McLaren de Raikkonen mais lenta na chicane da bus stop, em Spa-2002. A reação do colombiano foi imediata: “Que idiota esse Raikkonen.”

1 Rob Smedley: “Felipe baby, stay cool”

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Não deve ter sido fácil guiar naquela tempestade da Malásia, em 2009, e dá para entender o desespero de Massa, que não conseguia ver nada e pedia por um visor transparente. Mas o carinho com que seu engenheiro de pista, o inglês Rob Smedley, o tratou fez desse momento o mais clássico das comunicações via rádio na F1. É difícil imaginar outra combinação piloto-engenheiro tendo essa conversa: “Bebê Felipe, fique calmo. Estamos trazendo seu visor.” A história rendeu até uma música, chamada “Felipe Baby”.

Inglaterra – corrida: simplesmente desproporcional

A transmissão da BBC começa de maneira bem familiar aos brasileiros: “em lugar nenhum do mundo se tem uma torcida como essa”, vibram os ingleses com a manutenção da prova em Silverstone. Em meio à decepção com a performance da McLaren, se voltam para a confusão das asas da Red Bull.

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Sobrevivente, de novo

São Paulo, dia 2 de novembro de 2008. Na disputa do título, o inglês Lewis Hamilton e o brasileiro Felipe Massa. Na rabeira, pilotando uma sofrível Honda, o inglês Jenson Button e o brasileiro Rubens Barrichello. Para os especialistas, Button era um azarado, nunca esteve no lugar certo na hora exata, e Rubinho, um aposentado em atividade.

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FIA x Ferrari: round 2

A punição de Fernando Alonso no GP da Inglaterra ainda dá o que falar. Depois do diretor de prova, Charlie Whiting, dizer que avisou três vezes a Ferrari que o espanhol deveria devolver a posição a Kubica por ter tido vantagem sobre o polonês, dando a entender, ou o piloto, ou a equipe, desafiaram a FIA, os italianos responderam por meio da jornal Gazetta dello Sport.

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Inglaterra – classificação: Ingleses resignados com a McLaren

Ondulações à parte, todos estavam felizes em continuar em Silverstone depois de mais de um ano de incerteza. Com arquibancada lotada e uma parte nova, a “verdinha” para Luis Roberto, na Globo, os ingleses só não esperavam ver a McLaren tão atrás. “A F1 volta à casa do automobilismo britânico. A plateia espera uma ótima performance da McLaren, mas as atualizações que eles trouxeram não funcionaram e eles tiveram que voltar à configuração antiga”, o narrador Jonathan Legard começa a transmissão. “O carro deles é muito baixo e isso não deu certo junto do escapamento que joga os gases no difusor”, explica o comentarista Martin Brundle.

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Show de Red Bull covers

Depois da profusão de dutos de ar, cópias da McLaren que estão longe de dar o mesmo resultado que os dos prateados, a nova moda é reproduzir os escapamentos da Red Bull. Ao invés dos gases saírem no local tradicional, são direcionados para a parte de baixo do carro, juntando-se ao ar que passa pelo difusor. Em inglês, ficou conhecido como blown diffuser, algo como difusor soprado, justamente porque é a união da liberação desses gases quentes do escapamento, que atrapalham a aerodinâmica, com o caminho deliberado pelo difusor.

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